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Coletes Amarelos em Portugal: PSP prevê adesão significativa

16 de Dezembro de 2018, 21:25 , por Bertoni - | No one following this article yet.
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A PSP (Polícia de Segurança Pública) suspendeu as folgas aos polícias a 21 de dezembro, dia de manifestações em Portugal do movimento "coletes amarelos", apoiado pela extrema-direita

Brasão de armas da polícia de segurança pública

A PSP prevê manifestações de "dimensão significativa em muitas cidades do país" promovidas pelo "Movimento Coletes Amarelos Portugal", que está a ser apoiado pelo Partido Nacional Renovador (PNR), de extrema-direita.

Segundo avançou ao DN o porta-voz oficial da PSP na próxima segunda-feira estão agendadas reuniões com o promotores para "garantir que tudo correrá bem, com diálogo e responsabilidade". A direção desta força de segurança informou, entretanto, os comandos, para suspender as folgas de todos os polícias no dia 21, data do protesto.

"Vamos ter manifestações de grande dimensão em todo o país e mandam as regras do bom senso ter pessoal operacional", disse à Lusa o porta-voz, intendente Alexandre Coimbra, adiantando que a preocupação neste momento se prende com a dimensão do evento e não com qualquer informação de possível confrontos, mas que é importante a prevenção.

Alexandre Coimbra, confirma que as folgas e os créditos horários dos efetivos da PSP foram suspensos por uma questão de "bom senso", face à marcação dos protestos inspirados no movimento "coletes amarelos" em França, em que manifestações contra o elevados custo de vida e para exigir diminuição dos impostos e do preço da gasolina, entre outras reivindicações, resultaram em violentos confrontos entre manifestantes e polícias no centro de Paris.

A Direção Nacional da PSP garante que as folgas e créditos horários suspensos serão repostos, depois da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) ter alertado para o facto de a reposição das folgas não ser expressamente mencionada no despacho que as suspende.

Na sua diretiva operacional a PSP sublinha que o seu efetivo terá de ter uma especial atenção à segurança das pessoas e bens, mas também garantir que todos os cidadãos podem exercer todos os seus direitos de manifestação.

Fonte: Diário de Notícias, Portugal


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