Extremamente autoritária a posição do senador golpista Cristovam Buarque ao encerrar a sessão da comissão que presidia no senado federal, agora também conhecido como Tribunal da Santa Inquisição Capitalista.
Senador Cristovam Buarque é chamado de golpista por manifestantes em audiência na comissão de Educação no Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Cristovam quis dar um ar de hombridade e coragem ao seu exílio durante a Ditadura Militar.
Não, senador golpista, há muita diferença entre fugir do Brasil e ser expulso do Brasil.
Muitos fugiram do Brasil não por hombridade, mas por covardia. Muitos fugiram do Brasil por apadrinhamento, porque eram revoltadinhos da Casagrande, cujas famílias possuíam ligações nos quartéis e nos meios golpistas de então. Isso é muito diferente da situação daqueles que lutaram contra os ditadores, que foram presos e torturados e, depois, obrigados a deixar o país ou trocados por embaixadores.
Pelo que consta, senador golpista, o senhor não está no rol daqueles que lutaram e foram obrigados a deixar o país. O senhor cometeu auto-exílio ou, como se diz aqui na Senzala, "passou sebo nas canelas e picou a mula", um forte indicativo de que ou dispunha de informação privilegiada ou não tinha coragem e/ou capacidade para organizar os Trabalhadores brasileiros e lutar pela Democracia.
Sua posição hoje no Tribunal da Santa Inquisição Capitalista (ex-senado federal) só mostra quão autoritário é.
Não adianta disfarçar. Soou falso o seu marketing de democrata.
O senhor votou a favor de um impedimento sabedor da ilegalidade do mesmo.
O sonhor votou com o fígado, com ódio no coração porque Lula, por telefone, o demitiu do Ministério da Educação. Temos um amigo em comum que à época também ficou revoltado com a atitude do metalúrgico presidente. Óbvio, jamais intelectuais de vosso quilate aceitarão ser demitidos por um operário.
Assuma-se, senador golpista. Siga o exemplo de seu companheiro de AP (Ação Popular) que abertamente se assume como entreguista e pró-americano.
Ou será que o senhor tem algo mais a esconder?
Veja no link a encenação tragicômica de quem não assume seus atos contra a Democracia.
Nem todos da geração de 1968 foram santos, heróis, mártires e lutadores. Muito foram verdadeiros traidores do Brasil, de seu povo e dos movimentos em que participaram. Pena que demoramos tanto para entender!
Leia também:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristovam_Buarque