Nos chegam notícias de que a Polícia Militar do Paraná não teve dúvidas em abrir fogo contra manifestantes que protestavam contra o abusivo aumento de 14,87% nas tarifas de ônibus promovido pela administração de Rafael Richa aliado de Beto Grega, ooops, Rafael Grega aliado de Beto Richa.
O tratamento dado pela PM aos manifestantes que protestavam contra os R$ 0,55 centavos de aumento na tarifa, que passou de R$ 3,70 para R$ 4,25 hoje, fala alto sobre os verdadeiros objetivos das manifestações de julho de 2013 na capital paranaense. A PM então quase não aparecia naqueles protestos e quando presente acabava fazendo as vezes de segurança do evento.
Este blogueiro acompanhou várias manifestações de 2013 e viu que ali tinha algo mais que um simples protesto de estudantes e usuários revoltados com o aumento das tarifas do transporte público. Muitos que ali estavam realmente protestavam contra os absurdos neoliberais, mas havia também aqueles que depois instrumentalizariam o movimento e criariam o caldo para o golpe de estado de 2016.
Foram naquelas manifestações de junho-julho que surgiram as primeiras palavras de ordem fascistas, que viriam a tomar conta das manifestações verdeamarelas que pediram a derrubada de Dilma e apoiaram o Golpe de Estado de 2016 desferido pelos cleptomaníacos.
Dado o Golpe, retirado o Partido do Trabalhadores do governo federal e desmoralizado o povo e os movimentos que o defendem, a tigrada da tortura e do retrocesso político, econômico e social se acha a vontade para reprimir quem protestar contra seus amiguinhos e protegidos.
A PM faz o papel de capitão do mato, escravos libertos que perseguem seus irmãos escravizados para poroteger o patrão da Casagrande que os escravizou a vida toda.
E enquanto as PMs, a serviço do golpe da Casagrande em todos os estados do país, gastam suas energias, bombas e balas reprimindo manifestações pacíficas, a bandidagem do PCC faz a festa em todas as esferas de governo e aterrorizam as cidades onde tudo já está dominado.
Na foto vemos soldados da RONE disparando contra manifestantes que se encontravam na Av. Visconde de Guarapuava no centro da capital dos paranaenses
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