No Centro Cívico de Curitiba, onde estão instalados os 3 poderes paranaenses, a intervenção militar já começou. Desde a noite de domingo, 26/04, mais de 1000 PMs cercam a Assemblélia Legislativa e o Palácio Iguaçu.
Se Collor meteu a mão na poupança da velhinhas, os tucanos Carlos Alberto Richa e Ademar Traiano chamaram a PM para proteger os deputados que andam de camburão para que estes votem "tranquilamente" a lei que permite ao falido governo paranaense meter a mão em R$ 8 bi da Paraná Previdência e assim acabar com o futuro das aposentadorias estaduais. Carlos Alberto vai acabar com o futuro de jovens e velhos do Paraná.
Ao declarar que precisa dos R$ 8 bi da Paraná Previdência, o tucano Carlos Alberto admitiu em seu primeiro ato do segundo mandato que faliu o estado do Paraná em seu primeiro mandato e que, portanto, cometeu improbidade administrativa.
A Assembléia Legislativa do Paraná deveria estar votando o impedimento de Carlos Alberto e não um pacotaço que permite ao desgoverno tucano do Paraná se apossar inconstitucionalmente de R$ 8 bi das aposentadorias dos funcionários públicos paranaenses.
A desgraça é que tanto o legislativo quanto o justiciário paranaense tem lado, o do governador. Uns porque recebem benesses imorais do governo. Outro porque o povo paranaense, infelizmente, elegeu uma maioria de deputados que defendem os interesses da elite, muitos deles envolvidos em diversas denúncias de práticas contra o interesse público. Tanto é que estes deputados, para defender os interesses tucanos de Carlos Alberto, não tem o menor problema em serem transportados por camburão, que, como sabemos, não é exatamente o meio de transporte para representantes do povo, mas sim para aqueles que atentam contra o patrimônio.
Também é triste constatar que os PM que hoje defendem os deputados e o governo tucano também serão prejudicados, pois a aposentadoria deles também depende da Paraná Previdência. Em outras palavras, PMs defenderão hoje aqueles que votarão contra o povo paranaense e contra a aposentadoria de todos os servidores públicos do Paraná, incluindo os PMs. Tudo para salvar a cara de um playboy que não governa.
E enquanto isso, os indignados da massa cheirosa paranaense desfilam orgulhosamente com seus carrões importados adesivados com "O Sul é o meu país" e "Fora Dillma", mas se calam diante do estado de sítio no centro administrativo do estado do Paraná.
Certamente, a corrupção local não incomoda, o que nos leva a crer que o Sul independente seria o paraíso da ditadura da corrupção para alegria da CasaGrande corrupta e excludente.