Onde estará o PT que ajudei a criar?
enero 25, 2017 19:27 - no comments yetO PT de hoje, infelizmente, mais se parece com o PMDB de sempre que com aquele partido fundado em 1980, onde as massas se organizavam nos seus locais de trabalho, nos bairros, nas escolas, nas vilas e favelas.
Erramos, sim, filiados, militantes, simpatizantes não filiados, erramos ao permitir que burocratas, oportunistas, carreiristas, politiqueiros, aproveitadores, espertinhos, "profissionais", "técnicos", "especilaistas" e individualistas de toda espécie crescessem dentro do partido às custas da massa trabalhadora.
Longe se vai aquele partido que brigava pelos Direitos Sociais e Econômicos dos Brasileiros e Brasileiras e dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Mundo.
O PT de hoje é um aparelho de alguns mandatos que buscam tão somente manter seus próprios rendimentos.
Uma triste constatação para todos aqueles anônimos que carregaram este partido nas costas, que o fizeram crescer com sua apaixonada e esperançosa militância.
Triste sina para um Partido que foi sinônimo da esperança de milhões de jovens, trabalhadoras e trabalhadores do Brasil e do Mundo.
Dá medo o que fizeram com a esperança!
Mas Justiça seja feita! Não se pode condenar o PT como um todo e dizer que o partido é o grande mal do país como fazem os coxinhas, reacionários de toda espécie e certos esquerdistas bolsistas do neoliberalismo globalista.
Há milhões de petistas de base que não concordam com as negociatas que a cúpula do partido faz e estão revoltados com tudo isso.
Pena que não consigam se organizar para tomar o controle do PT e colocá-lo outra vez no lado do qual nunca deveria ter saído: o da luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras deste Brasil tão golpeado pela Casagrande, entreguista e anti-nacional.
Neoliberalismo progressista
enero 25, 2017 12:15 - no comments yetO hino dos "progressistas" que aceitam financiamento dos neoliberais...
Me Dá Um Dinheiro Aí
Marchinhas de Carnaval
Ei, você aí
Me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá, me dá, me dá, oi!
Me dá um dinheiro aí!
Ei, você aí
Me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá, me dá, me dá, oi!
Me dá um dinheiro aí!
Bateu panela e ganhou uma recessão de brinde
enero 24, 2017 19:58 - no comments yetQue coisa é essa tal classe média brasileira.
Vestiu a camiseta da CBF, saiu as ruas vociferenando contra a corrupção, bateu panelas e o que ganhou com isso?
Um governo de coruptos e cleptomaníacos, uma recessão nunca dantes vista e de quebra não pode mais viajar para o exterior.
E se viaja tem que contar o dinheiro, pois a grana está curta.
Como explicar isso?
Fizeram um tremendo fuzuê para colocar a Casagrande de volta no Planalto e se ferrar?
Autodestruição de classe?
Mas... será qaue a classe média entende que é uma classe?
ONG patrocinada por petroleiras deu prêmio a promotores da Lava-Jato
enero 22, 2017 12:18 - no comments yetNo dia 03 de dezembro de 2016, a ONG Transparência Internacional deu um Prêmio contra a corrupção à força-tarefa da Operação Lava Jato, responsável por investigar o escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras.
Não haveria problema algum na premiação, não fosse o fato de ser a Transparência Internacional financiada por petroleiras internacionais e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, parte interessadíssimas no petróleo do pré-sal brasileiro.
A Transparência Internacional montou a XVII Conferência Internacional contra a Corrupção, no Paraná, e anunciou o prêmio aos promotores brasileiros que “revelaram a maior trama de corrupção de colarinho branco da história do país”.
Opa! Peraí!
- Premiaram aqueles que ajudam a destruir uma petroleira estatal concorrente das empresas que financiam a ONG outorgante do prêmio?
- Premiaram aqueles que não indiciam empresas estrangeiras?
- Maior escândalo de colarinho branco?
- E as privatizações que "beiravam o limite da irresponsabilidade" segundo conversa gravada entre FHC e um de seus ministros?
Como você poderá comprovar neste documento que disponibilizamos para download, TIS_2015FinancialStatements_rev2.pdf, retirado do site da própria Transparência Internacional, entre os financiadores da ONG estão o mega especulador financeiro e propagador do neoliberalismo George Soros e sua Open Society Foundation, o Departamento de Estado dos EUA e petroleiras como Shell e British Petroleum.
Mas ninguém é obrigado a acreditar em nós, nem nos acusar de fomentar teorias das conspiração.
Quem de nós duvidar, pode acessar o link http://www.transparency.org/files/content/ouraccountability/TIS_2015FinancialStatements_rev2.pdf e baixar o relatório diretodo site da própria ONG em questão.
O relatório de 2016 ainda não está disponível para download no site http://www.transparency.org da Transparência Internacional.
Com informações de MidiaCrucis, Carta Campinas e Transparência Internacional.
A academia e a fábrica de carburadores
enero 16, 2017 10:17 - no comments yet
Chegou de um reino distante a ideia de construir uma fábrica de carburadores, prova cabal de avanço e sofisticação
Era uma vez um reino distante. Seus habitantes viviam da exploração das coisas da terra e da dilapidação dos recursos do Estado. Vez por outra, lançavam-se em aventuras modernizantes, emulando, entusiasmados, os esforços civilizatórios de reinos de além-mar.
Caracterizava as altas castas locais o deslumbramento com o estrangeiro. Conceitos débeis e práticas esdrúxulas aportavam com frequência no reino distante: das modas de vestir às modas de ouvir, dos modos de pregar aos modos de orar, das coisas do comércio às coisas do prazer.
Assim chegou ao reino distante a ideia de construir uma fábrica de carburadores, tida como prova cabal de avanço e sofisticação. Tratadas como de interesse nacional pela corte e seus séquitos, as obras avançaram celeremente. Recursos foram alocados, gestores contratados e operários treinados.
Inaugurada com pompa e circunstância, a incrível fábrica iniciou a produção, gerou empregos e muito mais. A corte local logo percebeu que não bastava fabricar carburadores. Um reino moderno, verdadeira sociedade do conhecimento, deveria ir além dos modos e costumes do mundo da manufatura. Foram criados centros de pesquisa, colóquios e revistas científicas. A missão era inovar e ser referência mundial em carburadores.
Todos os anos, os grandes estudiosos dos carburadores reuniam-se por uma semana nos melhores hotéis de praia ou montanha. Ali discutiam seus mais recentes avanços, cumprimentavam-se por descobertas e agraciavam-se com prêmios e honrarias.
As revistas científicas cresceram e se multiplicaram, especializando-se em materiais, tecnologia e processos produtivos. Números especiais de grande repercussão foram dedicados à influência da cultura organizacional sobre a eficiência do filtro de ar e ao impacto da intersubjetividade de gênero sobre o circuito de água no coletor. Um texto tratando da apreciação crítica da política de horas extras à luz de Habermas e Foucault foi alvo de polêmicas e originou dois simpósios específicos.
Os primeiros anos foram de regozijo e autocongratulações. Afinal, o reino agora se igualava às grandes potências mundiais. A tranquilidade e a felicidade aos poucos deram lugar, entretanto, a turbulências e preocupações. Um grupo de oposição logo se articulou, o MSC, Movimento dos Sem Carburadores. Seus aguerridos membros pintaram faixas, criaram slogans, fizeram piquetes e ameaçaram invadir a incrível fábrica. Seu líder, carismático e combativo, argumentava que a maior parte da população do reino não podia sequer sonhar em comprar um carburador.
Mais vozes críticas surgiram, ocuparam mídias sociais e blogs a denunciar a má qualidade dos carburadores e a baixa produtividade da incrível fábrica. Acuada, a alta gestão da fábrica mobilizou-se, consultou renomados gurus internacionais e implantou um choque de gestão: estabeleceu metas, criou indicadores e implantou modernos métodos de avaliação de desempenho. Para incentivar os funcionários, foram estabelecidos prêmios de produtividade.
A reação inicial foi adversa. Gestores advertiram que boicotariam o novo sistema. Operários ameaçaram entrar em greve e parar a produção. Em pouco tempo, porém, venceu o secular conformismo, tão característico daquele reino distante. E todos se adaptaram às novas práticas. A produtividade aumentou e a incrível fábrica passou a bater recordes de produção. Nunca naquele país foram produzidos tantos carburadores.
No entanto, um detalhe passou despercebido, não havia por ali veículos que usassem carburadores. Por isso, toda a produção da incrível fábrica passou a ser transportada para imensos armazéns erguidos com urgência para guardar os estoques.
Como não havia receita de vendas e funcionários e fornecedores precisavam ser pagos, a alta gestão da incrível fábrica começou a tomar empréstimos com os agiotas do reino distante, tipo que lá havia em profusão. Nesse momento, um vice-rei, movido pelos mais altos interesses, decidiu intervir.
Plenamente amparado pelos poderes constituídos, criou um imposto especial para garantir a perenidade da incrível fábrica, que continuou a operar e produzir carburadores.
E assim, cientistas e operários, agiotas e gerentes viveram todos felizes para sempre.