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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | 1 person following this article.
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Faleceu o filósofo Leandro Konder, um dos principais divulgadores do Marxismo no Brasil

noviembre 12, 2014 19:13, por Bertoni - 0no comments yet

Faleceu hoje, 12/11/2014, na cidade do Rio de Janeiro, aos 78 anos, o filósofo Leandro Konder, um dos maiores divulgadores do Marxismo no Brasil, tendo especial papel na introdução da obra de Lukács.

Leandro atuou como advogado criminalista e, depois, trabalhista, até ser demitido dos sindicatos em que trabalhava, em função do golpe militar de 1964.

Em 1972, forçado a sair do Brasil, foi para a Alemanha, onde trabalhou na Universidade de Bonn, e para a França. Retornou ao país em 1978.

Desde de 1985 lecionou no Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).  Foi também professor da Universidade Federal Fluminense.

Atuante pensador, foi autor de inúmeras obras em diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Sociologia, História e Educação.

Deixa 21 livros publicados, e os que mais se destacam são A derrota da dialética, Flora Tristan – Uma vida de mulher, uma paixão socialista, Walter Benjamin – O marxismo da melancolia, Fourier – O socialismo do prazer – Vida e obra, O que é dialética, O futuro da filosofia da práxis. Publicou também os romances A morte de Rimbaud e Bartolomeu.

 



Bons Filmes!

noviembre 10, 2014 18:02, por Bertoni - 0no comments yet

Por Clemente Ganz Lúcio1

Um bom filme, espetáculo de teatro ou livro são capazes de garantir não apenas diversão, mas também grandes aprendizados. Cada situação, enredo e argumento pode propiciar oportunidades para refletir e desenvolver o conhecimento sobre a complexidade do mundo e das relações sociais.

Entre filmes que valem a pena ser vistos e revistos, há muitos, entre os quais os listados abaixo. São obras que nos recolocam diante de contextos e desafios muito atuais, com bons enredos, ótimas interpretações e pesquisas cuidadosas.

Grande Demais para Quebrar (Too Big to Fail, de Curtis Hanson, 2011, EUA) - retrata os bastidores que desencadearam a grande crise econômica de 2008.

Um Sonho Intenso (de José Mariani, 2013, Brasil) - documentário que trata da trajetória do desenvolvimento econômico e social brasileiro.

O Capital (Le Capital, de Costa-Gravas, 2012, França) - como o capital cria os escravos do sistema.

O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, de Martin Scorsese, 2013, EUA) – trata de rentismo, hipotecas e sistema financeiro.

O Exercício do Poder (L'Exercice de L'Etat, de Pierre Schoeller, 2011, França/Bélgica) - a vida de um político e a luta pelo poder.

Dossiê Jango (de Paulo Henrique Fontenelle, 2012, Brasil) - documentário que resgata fatos da política no Brasil nos anos 1950 e 1960.

Jango (de Silvio Tendler, 1984, Brasil) - documentário sobre Jango Goulart e o golpe de 64.

Getúlio (de João Jardim, 2013, Brasil) - os últimos 20 dias de Getúlio na presidência e as causas do suicídio.

No (de Pablo Larraín, 2012, Chile) - a luta política e a mídia no plebiscito no Chile pelo fim da ditadura de Pinochet.

Trabalho Interno (Inside Job, de Charles H. Ferguson, 2010, EUA) - documentário sobre a crise de 2008.

Tudo pelo Poder (The Ides of March, de George Clooney, 2011, EUA) - uma campanha presidencial nos Estados Unidos.

O Dia que Durou 21 anos (de Camilo Tavares, 2012, Brasil) - documentário que mostra a influência dos Estados Unidos no golpe civil-militar de 1964 no Brasil.

O Palácio Francês (Quai d’Orsay, de Bertrand Tavernier, 2012, França) - a burocracia e os jogos de poder.

A Questão Humana (La question humaine, de Nicolas Klotz, 2007, França) - o psicólogo do departamento de recursos humanos de uma grande empresa é chamado para uma tarefa adicional: monitorar um diretor, cujo comportamento parece suspeito.

Margin Call - O dia antes do fim (Margin Call, de J.C. Chandor, 2011, EUA) - o começo do efeito dominó da crise de 2008.

O Corte (Le Couperet, de Costa- Gravas, 2005, Bélgica/França/Espanha) - o drama de um executivo desempregado.

Boa Noite, Boa Sorte (Good Night, and Good Luck, de George Clooney, 2005, EUA) - um âncora de TV que tenta mostrar dos dois lados da história, em plena era do macarthismo, compra briga com o senador Joseph McCarthy e pela liberdade de expressão.

A Corporação (The Corporation, de Jennifer Abbott e Mark Achbar, 2003, Canadá) - documentário sobre as grandes corporações multinacionais.

Também há muito boas animações, como O Menino e o Mundo (de Alê Abreu, 2008, Brasil), sobre um garoto que, em busca do pai, se depara com a pobreza, exploração e falta de perspectivas.

Bom filme!

1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.



Mulher, Mercado de Trabalho e Desigualdade

noviembre 10, 2014 18:00, por Bertoni - 0no comments yet

Por Clemente Ganz Lúcio1

As lutas que as mulheres enfrentam cotidianamente para superar as desigualdades de gênero envolvem, em diferentes momentos da história e contextos sociais, dramas, tragédias e resistências na família, na escola, no trabalho, na comunidade, no partido, no sindicato. Em meio a tantas adversidades, no entanto, houve avanços em diversas questões, apesar de ainda estarmos muito, muito distantes da situação ideal. A luta pela equidade de gênero precisa ocupar os diferentes espaços e dimensões da vida. É tarefa de todos e essencial na busca por uma sociedade em que haja liberdade, igualdade e justiça na sociedade. Diversas pesquisas mostram como o caminho a ser percorrido é longo.

De acordo com recente trabalho do IBGE, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, usando dados do Censo de 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade ativa (16 anos ou mais) no mercado de trabalho cresceu de 50% (2000) para 55% (2010), enquanto a participação dos homens caiu de 80% para 76%. Essa diferença de participação entre homens (76%) e mulheres (55%) indica que há um contingente potencial de mulheres que pode ingressar no mercado de trabalho e continuar responsável pelo vigor futuro da formação da força de trabalho do país. O crescimento da participação é maior para aquelas com mais de 30 anos, assim como a participação das que vivem nas cidades (56%) é superior à das que vivem no meio rural (46%). O ingresso da mulher no mercado de trabalho é uma transformação estrutural na composição da força de trabalho e é responsável por criar ambiente favorável para outras mudanças na situação de desigualdade de oportunidades.

A formalidade cresceu no mercado de trabalho brasileiro. Para as mulheres o nível de formalização passou de 51% para 58% e a dos homens de 50% para 59%. É provável que o emprego doméstico explique parte desse movimento menos intenso de formalização entre as mulheres, pois as trabalhadoras domésticas correspondiam a 15% das mulheres que trabalhavam (em 2000 eram 19%). O registro em carteira de trabalho cresceu de 37% para 47% da força de trabalho masculina e para a feminina, foi 33% a 40%.

As mulheres estudam mais e têm maior nível de instrução, mas possuem formação em áreas que pagam menores salários e ocupam postos de trabalho com menor remuneração. É recorrente ainda observar salários menores para mulheres que ocupam funções idênticas às dos homens. Em 2010, o rendimento médio era de R$ 1.587 para eles e de R$ 1.074 para elas, o que corresponde a 68% da remuneração masculina. As diferenças diminuem nas maiores cidades e na maioria das capitais brasileiras. A remuneração média do Nordeste é 43% menor que a do Sudeste (R$ 881 contra R$ 1575). O rendimento médio das negras ou pardas (R$ 727) representa 35% do rendimento médio do homem branco (R$ R$ 2.086). O rendimento médio das mulheres rurais é de R$ 480, inferior ao salário mínimo da época, de R$ 510.

No período analisado, dobrou o número de domicílios que tinham as mulheres como responsáveis. Em 2000, eram 11 milhões (24,9%), em 2010, eram 22 milhões, o que corresponde a 38,7% dos domicílios comandados por mulheres. Nas famílias de casal com um filho, as mulheres são chefes em 24% dos casos (e 23% nos casos de famílias sem filhos). Elas são ainda responsáveis por 87% das famílias formadas por responsável sem cônjuge e com filho.

O emprego e a renda são dois componentes que criam condições para que as mulheres se libertem das incontáveis situações de opressão e humilhação que vivem na relação com os homens, o que lhes têm acarretado o ônus do cuidado dos filhos e, na maior parte das vezes, dos idosos. O rendimento das mulheres tem crescente participação na renda familiar.

Por essa situação relacionada ao cuidado dos filhos e para promover a igualdade de condições de inserção da mulher no mercado de trabalho, é fundamental que as políticas públicas universalizem o direito de acesso às creches, à educação infantil, básica e média, todas em tempo integral.

1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.



Trolando nas ruas!!!

noviembre 5, 2014 13:37, por Bertoni - 0no comments yet

Do perfil de Cláudio Ribeiro

Desabafo...

Fui a uma loja no centro hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos. Quando eu saí, vi uma (Guarda Municipal de Trânsito), com sua caneta toda prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa. Corri até ela e soltei o famoso:

- Peraí, amigona , não faz isso não, dá uma chance!

Ela me ignorou e continuou escrevendo a multa.

Então eu o chamei de babaca metida a polícial!

Ela me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa. Então eu falei:

- Que merdinha de profissão a sua, hein?

Ela começou a escrever uma terceira multa!

Foram mais uns 5 minutos ali fora, discutindo ou tentando discutir.

E quanto mais eu xingava, mais multas ela preenchia. Depois que eu vi que aquilo não iria resolver nada, saí dali e fui pegar o meu carro no estacionamento, na outra quadra.

Mas tudo bem o importante mesmo é ter tentado ajudar o outro coitado dono do carro que eu nem sei quem é!

Sempre que possível, devemos tentar ajudar alguém que tem adesivos do AÉCIO e do PSDB no carro!

A gente se sente com a alma lavada!

Vou sempre tentar ajudar vocês parceiros!!



Oficina Blogoosfero: Comunicação e Hegemonia Popular na Era Digital

noviembre 5, 2014 11:47, por Bertoni - 0no comments yet

Durante o 20º Curso Anual do NPC será realizada a oficina Blogoosfero: Comunicação e Hegemonia Popular na Era Digital

A Plataforma de Comunicação Livre Blogoosfero.cc, baseada no software livre nacional noosfero, é resultado da luta dos blogueiros progressistas por garantias de privacidade no armazenamento dos dados, autonomia na gestão da política de conteúdos e liberdade de expressão.

O Blogoosfero é usado por blogueir@s, movimentos sociais e sindical, organizações educativas, telecentros, TVs Comunitárias, ONGs, candidatos, parlamentares, ativistas digitais, etc, que se preocupam com a segurança de seus dados pessoais e coletivos, defendem a Liberdade de Expressão e lutam pela Soberania Tecnológica de nosso país.

Neste início da era do capitalismo informacional, um dos desafios que está colocado para nós, brasileiros, é  aceitar a condição de consumidores de tecnologias e informações alheias ou nos transformarmos em produtores autônomos e soberanos das mesmas.

Mas como fazer isso? Eu não entendo nada de computadores!!!

Participe da oficina, conheça as funcionalidades do Blogoosfero e descubra a tecnologia da informação e comunicação a serviço dos movimentos populares.

Faça parte de nossa plataforma de comunicação livre e colaborativa desenvolvida em Software Livre Brasileiro e se torne um produtor de tecnologias, mesmo não sendo um programador de computadores.

Venha construir conosco a hegemonia dos trabalhadores também na área tecnológica.

Serviço:

OFICINA 1Blogoosfero (com Sergio Bertoni-TIE-Brasil)

LOCAL: Sindipetro (Av. Passos, 34, Centro – perto da Praça Tiradentes) – sala 314

 

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