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Blog do Bertoni

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
Licenciado sob CC (by)

Recordar é viver: 2 anos depois, os sujeitos são diferentes mas o enredo é igualmente triste e pobre!

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

 

Em 2010, o coletivo de blogueir@s progressistas do Paraná recém se formara e já se posicionava incondicionalmente a favor da Liberdade de Expressão e contra a judicialização da censura.

Dois anos se passaram. Os sujeitos são outros, mas o enredo continua igualmente triste e pobre.

Políticos tentando impedir o acesso a informação de qualidade que permite ao cidadão conscientemente tirar suas conclusões.

O pensamento único impera. O ranço autoritário persiste!

Recordemos o documento resultante de evento convocado pela nascente blogosfera progressista paranaense, tão perseguida pelo poderosos de plantão.

Manifesto em defesa da Liberdade de Expressão

A Liberdade de Expressão no Mundo vem sendo cerceada há décadas e sob as mais variadas formas.

No dia 10 de maio de 1933, montanhas de livros foram criadas nas praças de diversas cidades da Alemanha. O regime nazista queria fazer uma limpeza da literatura e de todos os escritos que desviassem dos padrões impostos. Centenas de milhares queimaram até as cinzas.

Atualmente podemos destacar duas formas de cerceamento à Liberdade de Expressão:

·   a proibição de acesso a informação ou censura.
· disseminação de um volume absurdo de informações sem a devida comprovação factual ou farta divulgação de factóides, boatos e difamações.

Tanto uma forma como outra tem um só objetivo, desorientar a sociedade como um todo, que fica desinformada ao mesmo tempo em que se mantém o status-quo inalterado.

A censura é bastante cruel em qualquer situação, mas em um estado democrático e de direito ela agride de forma especial a ordem jurídica estabelecida e este estado de direito, logo, a todos os cidadãos.

A Constituição Brasileira de 1988 proíbe todo e qualquer tipo de censura, seja ela privada ou pública nos moldes da Lei.

No artigo 220 do Capítulo V, que versa sobre a COMUNICAÇÃO SOCIAL, claro está para todo e qualquer cidadão deste País:

A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

E prossegue mais clara ainda no § 2º do referido artigo:

É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Portanto, ninguém neste País, quer seja ele um governante, um legislador, um juiz, um partido político, um sindicato ou um patrão, NINGUÉM pode censurar ninguém de acordo com nossa Carta Maior.

Infelizmente, não é isso o que vemos em nosso País nos últimos tempos.

Meios de comunicação de massa censuram determinado tipo de notícia ou deixam de noticiar determinado fato em nome de uma linha editorial nem sempre pautada pelo jornalismo investigativo ou pela busca da verdade factual. Jornalistas que não seguem o padrão estabelecido por seus patrões são coagidos e até mesmo demitidos em nome da Liberdade de Imprensa. Ou seja, quem não segue a linha mestra do pensamento único estabelecido sofre censura.

Determinadas famílias abastadas do País perseguem impiedosamente jornalistas e blogueiros que insistem em publicar a verdade factual e mostrar como estas atuam, na política, ou nos negócios.

É recente o caso do garoto da família Sirotsky (proprietária do grupo RBS, detentora das afiliadas da Rede Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina) – que, junto com amigos – violentou uma menina de 13 anos em Florianópolis (SC): os meios de comunicação deste grupo entraram em ação para abafar o caso. Também é recente a perseguição a um jornal regional no Rio Grande do Sul só porque este investigava a família Rigotto, poderosa politicamente naquele estado.

No Pará, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, de Belém (PA), 45 anos de profissão, 23 dos quais dedicados ao Jornal Pessoal é perseguido por fazer um jornalismo comprometido com a verdade. Já tentaram desqualificá-lo, foi ameaçado de morte, espancado. Só os Maiorana, do Grupo Liberal, já o processaram 19 vezes.

Aqui no Paraná, blogs, tuites, revistas, jornais e pesquisas eleitorais são sistematicamente censurados a pedido do governador eleito. A base de toda essa censura é uma espécie de “interdito proibitório”- inventado pelos advogados tucanos e seus aliados no judiciário durante a campanha eleitoral – e se chama “abalo emocional”.

Baixo tal alegação, o blogueiro e jornalista Esmael de Morais foi censurado e multado, tendo seu blog ficado fora do ar por 14 dias após a eleição de 03 de outubro. O publicitário Maurício Betti, que tinha 188 seguidores até 1º de outubro, teve seu tuite embargado pela justiça. Essa mesma justiça proibiu a circulação de uma edição extra do Jornal Hora H e até mesmo panfletos de campanha.

No plano nacional, o candidato tucano à Presidência da República é famoso por seus telefonemas ao chefes de redação. A demissão de vários jornalistas é a ele atribuída.

Não escapa ninguém. Heródoto Barbeiro perdeu o comando do programa “Roda Viva” por questionar Serra sobre os pedágios. Foi acusado por Serra de fazer, perdão, “trololó petista”. Em 10 de maio de 2010, Serra manteve uma ríspida conversa com Miriam Leitão porque esta lhe perguntou sobre a autonomia do Banco Central. Em 15 de setembro Serra irritou-se com Marcia Peltier durante as gravações do programa “Jogo do Poder”. Em 28 de setembro, na Bahia, acusou a um jornalista da Folha de escrever artigos mentirosos. Na semana passada, no dia 13, criticou o jornal Valor Econômico por este produzir manchetes para o PT colocar no horário eleitoral.

Os ataques não são apenas aos alternativos e independentes, mas a todos aqueles que, mesmo empregados no órgãos de imprensa aliados à candidatura Serra, ousam em fazer jornalismo e buscar a verdade factual.

Maria Rita Kehl foi sumariamente demitida pelo Estadão, porque seu artigo “Dois Pesos” foi pesado demais para os donos do diário paulista.

“A verdade factual às favas”, escreve Sérgio Lirio em artigo publicado no site de Carta Capital, onde observa que a mídia torna secundárias as principais conclusões do caso da quebra de sigilo fiscal de tucanos.

Isso tudo é uma afronta a Liberdade de Expressão e conta em muitos casos com a conivência do poder Judiciário, que existe exatamente para fazer justiça e fazer valer as regras estabelecidas por nossa Carta Maior.

Coloca-se em perigo, assim, não só a Liberdade de Imprensa, mas também todas a demais Liberdades Garantidas pela Constituição.

Sem Liberdade de Expressão, sem o Livre Pensamento não há uma Nação Livre e Soberana.

Por isso estamos aqui reunidos hoje, para dizer ao Paraná e ao Brasil que nossa Democracia corre perigo e que devemos atentar para o fato que, assim como na Alemanha nazista ou na Itália fascista, os ataques dos poderosos contra a Liberdade de Expressão e o Direito à Livre Organização, são apenas a ponta de um iceberg ditatorial que mais tarde inunda o País com seus crimes e atrocidades contra a Humanidade e os Direitos Humanos.

Defendamos, pois os nossos direitos fundamentais!

Defendamos a Liberdade de Expressão!

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Voltaire

Abalados emocionalmente”, eles censuram e perseguem

Primeiro eles disseram estar abalados emocionalmente,
e eu não acreditei,
porque eles tinham nervos de aço.

Então, processaram e censuraram o Blogueiro,
e eu não disse nada,
porque eu não era Blogueiro.

Então, censuram as pesquisas no Paraná,
e eu não disse nada,
porque eu não era Paranaense.

Então, censuram a revista e seu site,
e eu não disse nada,
porque não editava revistas, nem sites.

Então, censuraram o servidor
e eu não disse nada,
porque não era servidor.

Então, pediram a prisão daqueles que os criticavam
e eu não fiz nada,
porque não criticava ninguém.

Então vieram buscar-me,
e nessa altura,
já não havia ninguém para falar por mim.

Baseado no poema atribuído ao pastor luterano Martin Niemoller, perseguido, preso e condenado pelo regime nazista alemão.

Há de se preparar, pois “abalados emocionalmente” e capazes de praticar toda espécie de barbárie, eles ainda virão atrás dos sindicalistas, dos social-democratas, dos comunistas, dos judeus, dos islâmicos, dos católicos, dos evangélicos, dos ateus e de todos os que ousarem falar a verdade…

Manifesto aprovado no Ato Pela Liberdade de Expressão,
realizado em Curitiba, no Sindicato do Jornalistas do Paraná,
aos 21 de outubro de 2010.



Eita imprensinha fajuta!

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O que se comete no Brasil não é imprensa nem jornalismo. É crime contra a nação!

Os chamados jornalistas e colunistas do PiG - Partido da Imprensa Golpista - insistem em brigar com a realidade e ideologicamente, no sentido marxista da palavra, criam uma realidade falseada.

Eis que um determinado periódico de São Paulo cria o 1º Ranking das universidades brasileiras.

Sete (7) Universidades Federais e três (3) paulistas estão entre as 10 melhores do país. Todas elas são Públicas, mantidas com o dinheiro dos impostos que pagamos.

Entre as 30 melhores só há 3 privadas. Todas elas pertencentes a Igreja católica: PUC-Rio em 13º, PUC-RS em 16º e PUC-PR em 27º.

A tão badalada e direitista Mackenzie, famosa pela defesa de ideiais conservadores, do Golpe Militar, assim como pela participação de seus estudantes nas famosas batalhas contra os esquerdistas da USP na Rua Maria Antônia nos idos 1968, ficou em 31º lugar!!!

E não é que o portal mantido pelo periódico paulista destaca como manchete: Mercado inclui seis universidades privadas entre as bem avaliadas!!!

O antijornalismo não diz abertamente que o mercado prefere de verdade profissionais formados em universidades públicas e inclui somente 3 privadas entre as 10 melhores fornecedoras de mão-de-obra.

Isso se faz para criar ideologicamente uma versão falseada da realidade de que a privatização do ensino superior promovida por FHC (e ainda não desmantelada por Lula e Dilma) é boa para o país.

Não importa se os dados que eles mesmos coletaram sabe-se lá com que critérios demonstram que as melhores universidades brasileiras são públicas, não importando aqui se são Federais ou estaduais.

O que importa é bater na mesma tecla do pensamento único, no surrado mantra neoliberal de que tudo que é privado é melhor, que só o deus mercado sabe o que é bom.

Ô, mediocridade!



Mino Carta vai ao ponto: o esquema foi montado a partir de 1994

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O retrato do País

Editorial de CartaCapital

Não fosse enredo da vida real, o processo do chamado “mensalão” seria espetáculo ímpar na capacidade de trafegar entre tragédia e comédia com toques exemplares de drama e de farsa. Não cabe desmerecê-lo, contudo, nesta versão próxima do terceiro ato, o do epílogo, ao menos teoricamente, e que me arrisco a encarar como crítico teatral disposto a registrar de saída seu mérito inegável: o mensalão, em todos os seus aspectos, retrata à perfeição os males do Brasil. A inesgotável mazela, a hipocrisia inata dos senhores, o patrimonialismo do sistema. Um conjunto excepcional de prepotência e parvoíce.Raposa-mor. Este está por trás de tudo. A edição é de 10 de setembro de 2008

Padecemos um longo prólogo, longo demais, a partir da denúncia do inconfiável Roberto Jefferson, e ainda assim rico em eventos que se fundem no entrecho central mesmo quando parecem desligados do contexto. Por exemplo, a presença do banqueiro Daniel Dantas. Vibra claramente na própria origem do mensalão como vibrou nos pregressos de marca tucana. E desaguou na Operação Satiagraha, enfim adernada miseravelmente porque DD está por trás de tudo, e muito além do que se imagine.

Marcos Valério serviu a Dantas e dele José Dirceu é bom amigo. Bela figura a ­ocupar a ribalta sete anos atrás, começo do prólogo, foi o ministro Luiz Gushiken, o samurai, como então o batizei, um inocente que pagou caro por sua inocência. Cavaleiro sem mancha, cometeu o pecado de enxergar em Dantas o grande vilão de todas as situações. Pecado imperdoável, tudo indica. A respeito, recomendo nesta edição o texto assinado pelo redator-­chefe Sergio Lirio, a retratar uma personagem de insólita dignidade, sacrificada injustamente ao ser forçada a deixar o governo.

O início do primeiro ato propõe Roberto Gurgel, o procurador-geral, Gogol se deliciaria com ele, fâmulo da treva e da reação, escalado para definir o mensalão como “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”. Não lhe são inferiores, talvez mais daninhos, a bem da verdade factual, os anteriores urdidos pelo tucanato, a partir da compra de votos no Congresso para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Decerto mais imponente, o maior de todos, o episódio das privatizações, promovidas pelo mesmo FHC e protagonizado, entre outros, olhem só, por Daniel Dantas.

Não é que nossos juristas façam jus ao respeito unânime da audiência, sobretudo aquela que se apinha no balcão. Alguns produzem argumentações destinadas a suscitar pena em uma plateia mais atilada e menos comprometida do que a da ­casa-grande, esta escorada pelos barões da mídia e seus sabujos, unidos na ameaça aos próprios ministros do Supremo inclinados a um julgamento imparcial. O ministro Luiz Fux, no seu realismo exasperado, pretendeu condenar por peculato um réu chamado a responder por outros crimes, conforme teve de ser bondosamente avisado ao cabo de sua diatribe. Enquanto isso, Ricardo Lewandowski se abala a telefonar para um crítico global, Merval Pereira, que contestava duramente seus argumentos a favor de João Paulo Cunha. Contribuição inefável à imortalidade de um jornalista acadêmico, a seguir as pegadas culturais do seu falecido patrão. Donde, largo à cultura. Leiam, a propósito, Mauricio Dias na sua Rosa dos Ventos.

O primeiro ato do espetáculo presta-se a demonstrar a inadequação do título “mensalão”. Como sempre sustentou Carta­Capital. Provas certamente haverá de outros delitos, igualmente condenáveis, peculato, corrupção, lavagem de dinheiro. Quanto ao uso de caixa 2, a lei brasileira prontifica-se a uma lamentável leniência na punição do crime eleitoral. O segundo ato inaugura-se em proveito de outra constatação, caso não tivesse já dado o ar da sua desgraça: um grupo de petistas, que não seria o caso de chamar de aloprados, decidiu imitar a estratégia tucana desenhada e comandada por Serjão Motta a partir de 1994 com o propósito de manter no poder ad aeternitatem o pássaro incapaz de voar.

Não deu, José Serra lá estava para atrapalhar desde 2002, a despeito do maciço apoio midiático. A diferença entre uns e outros está no fato de que o Partido dos Trabalhadores nasceu em odor de subversão e de nada lhe adiantou abjurar pelo caminho a fé primeva. Além disso, no caso do ex-metalúrgico Lula pesa, em primeiro lugar, o ódio de classe, sentimento tão natural na casa-grande. Em contrapartida, a trajetória da esquerda nativa, oportuno é sublinhar, é tão deplorável quanto tudo o mais, e cabe neste enredo de traições aos ideais propalados em vão, de promessas bombásticas e falsos propósitos inexoravelmente descumpridos em nome do oportunismo aconselhado pelo momento fugidio.

Estamos na iminência do terceiro ato, mas o que se viu até agora estimula depressões monumentais. E aonde quer que o espectador se volte não encontrará razões de alívio.



Serra afunda!!!

1 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Sugestão de Ricardo Rocha

Dizem que brasileiro não tem memória, mas não parece ser esse o caso dos eleitores paulistanos. É justamente por não ter esquecido a falta de palavra de José Serra, ao abandonar o cargo de prefeito para o qual foi eleito em 2004, apenas 15 meses depois da posse, deixando Gilberto Kassab em seu lugar, que a cada pesquisa o candidato tucano mais se afunda nas pesquisas e vê subir o
s seus índices de rejeição.

Sempre sonhando com postos mais altos, Serra achou muito pouco ser prefeito de São Paulo e agora colhe os resultados do seu desprezo pela cidade. Só isso pode explicar os números da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira, que foi arrasadora para o eterno candidato do PSDB e da mídia grande.

Na primeira semana de programas eleitorais na televisão, Serra caiu mais 5 pontos, batendo em 22%, agora 9 pontos atrás do líder Celso Russomanno, do PRB, que manteve os mesmos 31% da pesquisa anterior, e apenas 5 pontos na frente de Haddad.

Pior do que isso, o tucano viu subir mais 5 pontos o índice de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, chegando a 43% de rejeição, um recorde que só Paulo Maluf superou até hoje.

Um segundo turno entre o petista e o candidato do PRB, deixando Serra de fora, era impensável no início da campanha. Basta lembrar que na última eleição presidencial o tucano teve 40% dos votos no primeiro turno em São Paulo.

Para completar, Serra ainda teima em se apresentar ao lado do seu parceiro Gilberto Kassab, aprovado por apenas 24% da população paulistana e último colocado no ranking dos prefeitos.


Brasil deve incentivar empresas para produzir software livre, diz Associação Software Livre.Org

30 de Agosto de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Sugestão do Sérgio Telles

Leia mais sobre Pesquisa e Inovação

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O software (programa) livre, cujo uso e modificação não depende de permissão do fabricante, está presente no cotidiano dos brasileiros, como em caixas de autoatendimento dos bancos, celulares, nos computadores e até nas urnas eletrônicas usadas nas eleições.

Entretanto, o país ainda paga caro por royalties de outros países usados em softwares proprietários (com utilização cobrada dos usuários e distribuição proibida). Por isso o coordenador da Associação Software Livre.Org (ASL), Ricardo Fritsch, defende o estímulo a empresas nacionais para que possam produzir os softwares livres.

“Atualmente, o Brasil paga para outros países royalties de forma desnecessária”, disse Fritsch, integrante do comitê organizador do Fórum Internacional Software Livre, realizado do último dia 25 até hoje (28), em Porto Alegre.

Para estimular as empresas locais, Fritsch defende a criação de políticas de financiamentos a pequenas e médias empresas de tecnologia da informação. Além disso, na avaliação dele, leis e propostas públicas também podem incentivar o uso do software livre. Fritsch citou o exemplo de estados como o Paraná, que estabelecem em lei o uso desses tipos de programas pelo governo.

Segundo Fritsch, as empresas que colocam o software à disposição da sociedade conseguem ampliar a visibilidade e os negócios. Fritsch citou o Portal do Software Público Brasileiro, criado em 2007, como ferramenta para compartilhar programas de interesse público. “Há empresas que passaram a prestar serviços para todo o Brasil e fizeram novos sócios”, diz.

O Fórum Internacional Software Livre está na 13ª edição e conta com a participação de cerca de 8 mil pessoas, segundo estimativa de Fritsch.

Edição: Fábio Massalli



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