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Blog do Bertoni

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
Licenciado sob CC (by)

Eita imprensinha fajuta!

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O que se comete no Brasil não é imprensa nem jornalismo. É crime contra a nação!

Os chamados jornalistas e colunistas do PiG - Partido da Imprensa Golpista - insistem em brigar com a realidade e ideologicamente, no sentido marxista da palavra, criam uma realidade falseada.

Eis que um determinado periódico de São Paulo cria o 1º Ranking das universidades brasileiras.

Sete (7) Universidades Federais e três (3) paulistas estão entre as 10 melhores do país. Todas elas são Públicas, mantidas com o dinheiro dos impostos que pagamos.

Entre as 30 melhores só há 3 privadas. Todas elas pertencentes a Igreja católica: PUC-Rio em 13º, PUC-RS em 16º e PUC-PR em 27º.

A tão badalada e direitista Mackenzie, famosa pela defesa de ideiais conservadores, do Golpe Militar, assim como pela participação de seus estudantes nas famosas batalhas contra os esquerdistas da USP na Rua Maria Antônia nos idos 1968, ficou em 31º lugar!!!

E não é que o portal mantido pelo periódico paulista destaca como manchete: Mercado inclui seis universidades privadas entre as bem avaliadas!!!

O antijornalismo não diz abertamente que o mercado prefere de verdade profissionais formados em universidades públicas e inclui somente 3 privadas entre as 10 melhores fornecedoras de mão-de-obra.

Isso se faz para criar ideologicamente uma versão falseada da realidade de que a privatização do ensino superior promovida por FHC (e ainda não desmantelada por Lula e Dilma) é boa para o país.

Não importa se os dados que eles mesmos coletaram sabe-se lá com que critérios demonstram que as melhores universidades brasileiras são públicas, não importando aqui se são Federais ou estaduais.

O que importa é bater na mesma tecla do pensamento único, no surrado mantra neoliberal de que tudo que é privado é melhor, que só o deus mercado sabe o que é bom.

Ô, mediocridade!



Mino Carta vai ao ponto: o esquema foi montado a partir de 1994

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O retrato do País

Editorial de CartaCapital

Não fosse enredo da vida real, o processo do chamado “mensalão” seria espetáculo ímpar na capacidade de trafegar entre tragédia e comédia com toques exemplares de drama e de farsa. Não cabe desmerecê-lo, contudo, nesta versão próxima do terceiro ato, o do epílogo, ao menos teoricamente, e que me arrisco a encarar como crítico teatral disposto a registrar de saída seu mérito inegável: o mensalão, em todos os seus aspectos, retrata à perfeição os males do Brasil. A inesgotável mazela, a hipocrisia inata dos senhores, o patrimonialismo do sistema. Um conjunto excepcional de prepotência e parvoíce.Raposa-mor. Este está por trás de tudo. A edição é de 10 de setembro de 2008

Padecemos um longo prólogo, longo demais, a partir da denúncia do inconfiável Roberto Jefferson, e ainda assim rico em eventos que se fundem no entrecho central mesmo quando parecem desligados do contexto. Por exemplo, a presença do banqueiro Daniel Dantas. Vibra claramente na própria origem do mensalão como vibrou nos pregressos de marca tucana. E desaguou na Operação Satiagraha, enfim adernada miseravelmente porque DD está por trás de tudo, e muito além do que se imagine.

Marcos Valério serviu a Dantas e dele José Dirceu é bom amigo. Bela figura a ­ocupar a ribalta sete anos atrás, começo do prólogo, foi o ministro Luiz Gushiken, o samurai, como então o batizei, um inocente que pagou caro por sua inocência. Cavaleiro sem mancha, cometeu o pecado de enxergar em Dantas o grande vilão de todas as situações. Pecado imperdoável, tudo indica. A respeito, recomendo nesta edição o texto assinado pelo redator-­chefe Sergio Lirio, a retratar uma personagem de insólita dignidade, sacrificada injustamente ao ser forçada a deixar o governo.

O início do primeiro ato propõe Roberto Gurgel, o procurador-geral, Gogol se deliciaria com ele, fâmulo da treva e da reação, escalado para definir o mensalão como “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”. Não lhe são inferiores, talvez mais daninhos, a bem da verdade factual, os anteriores urdidos pelo tucanato, a partir da compra de votos no Congresso para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Decerto mais imponente, o maior de todos, o episódio das privatizações, promovidas pelo mesmo FHC e protagonizado, entre outros, olhem só, por Daniel Dantas.

Não é que nossos juristas façam jus ao respeito unânime da audiência, sobretudo aquela que se apinha no balcão. Alguns produzem argumentações destinadas a suscitar pena em uma plateia mais atilada e menos comprometida do que a da ­casa-grande, esta escorada pelos barões da mídia e seus sabujos, unidos na ameaça aos próprios ministros do Supremo inclinados a um julgamento imparcial. O ministro Luiz Fux, no seu realismo exasperado, pretendeu condenar por peculato um réu chamado a responder por outros crimes, conforme teve de ser bondosamente avisado ao cabo de sua diatribe. Enquanto isso, Ricardo Lewandowski se abala a telefonar para um crítico global, Merval Pereira, que contestava duramente seus argumentos a favor de João Paulo Cunha. Contribuição inefável à imortalidade de um jornalista acadêmico, a seguir as pegadas culturais do seu falecido patrão. Donde, largo à cultura. Leiam, a propósito, Mauricio Dias na sua Rosa dos Ventos.

O primeiro ato do espetáculo presta-se a demonstrar a inadequação do título “mensalão”. Como sempre sustentou Carta­Capital. Provas certamente haverá de outros delitos, igualmente condenáveis, peculato, corrupção, lavagem de dinheiro. Quanto ao uso de caixa 2, a lei brasileira prontifica-se a uma lamentável leniência na punição do crime eleitoral. O segundo ato inaugura-se em proveito de outra constatação, caso não tivesse já dado o ar da sua desgraça: um grupo de petistas, que não seria o caso de chamar de aloprados, decidiu imitar a estratégia tucana desenhada e comandada por Serjão Motta a partir de 1994 com o propósito de manter no poder ad aeternitatem o pássaro incapaz de voar.

Não deu, José Serra lá estava para atrapalhar desde 2002, a despeito do maciço apoio midiático. A diferença entre uns e outros está no fato de que o Partido dos Trabalhadores nasceu em odor de subversão e de nada lhe adiantou abjurar pelo caminho a fé primeva. Além disso, no caso do ex-metalúrgico Lula pesa, em primeiro lugar, o ódio de classe, sentimento tão natural na casa-grande. Em contrapartida, a trajetória da esquerda nativa, oportuno é sublinhar, é tão deplorável quanto tudo o mais, e cabe neste enredo de traições aos ideais propalados em vão, de promessas bombásticas e falsos propósitos inexoravelmente descumpridos em nome do oportunismo aconselhado pelo momento fugidio.

Estamos na iminência do terceiro ato, mas o que se viu até agora estimula depressões monumentais. E aonde quer que o espectador se volte não encontrará razões de alívio.



Serra afunda!!!

1 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Sugestão de Ricardo Rocha

Dizem que brasileiro não tem memória, mas não parece ser esse o caso dos eleitores paulistanos. É justamente por não ter esquecido a falta de palavra de José Serra, ao abandonar o cargo de prefeito para o qual foi eleito em 2004, apenas 15 meses depois da posse, deixando Gilberto Kassab em seu lugar, que a cada pesquisa o candidato tucano mais se afunda nas pesquisas e vê subir o
s seus índices de rejeição.

Sempre sonhando com postos mais altos, Serra achou muito pouco ser prefeito de São Paulo e agora colhe os resultados do seu desprezo pela cidade. Só isso pode explicar os números da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira, que foi arrasadora para o eterno candidato do PSDB e da mídia grande.

Na primeira semana de programas eleitorais na televisão, Serra caiu mais 5 pontos, batendo em 22%, agora 9 pontos atrás do líder Celso Russomanno, do PRB, que manteve os mesmos 31% da pesquisa anterior, e apenas 5 pontos na frente de Haddad.

Pior do que isso, o tucano viu subir mais 5 pontos o índice de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, chegando a 43% de rejeição, um recorde que só Paulo Maluf superou até hoje.

Um segundo turno entre o petista e o candidato do PRB, deixando Serra de fora, era impensável no início da campanha. Basta lembrar que na última eleição presidencial o tucano teve 40% dos votos no primeiro turno em São Paulo.

Para completar, Serra ainda teima em se apresentar ao lado do seu parceiro Gilberto Kassab, aprovado por apenas 24% da população paulistana e último colocado no ranking dos prefeitos.


Brasil deve incentivar empresas para produzir software livre, diz Associação Software Livre.Org

30 de Agosto de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Sugestão do Sérgio Telles

Leia mais sobre Pesquisa e Inovação

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O software (programa) livre, cujo uso e modificação não depende de permissão do fabricante, está presente no cotidiano dos brasileiros, como em caixas de autoatendimento dos bancos, celulares, nos computadores e até nas urnas eletrônicas usadas nas eleições.

Entretanto, o país ainda paga caro por royalties de outros países usados em softwares proprietários (com utilização cobrada dos usuários e distribuição proibida). Por isso o coordenador da Associação Software Livre.Org (ASL), Ricardo Fritsch, defende o estímulo a empresas nacionais para que possam produzir os softwares livres.

“Atualmente, o Brasil paga para outros países royalties de forma desnecessária”, disse Fritsch, integrante do comitê organizador do Fórum Internacional Software Livre, realizado do último dia 25 até hoje (28), em Porto Alegre.

Para estimular as empresas locais, Fritsch defende a criação de políticas de financiamentos a pequenas e médias empresas de tecnologia da informação. Além disso, na avaliação dele, leis e propostas públicas também podem incentivar o uso do software livre. Fritsch citou o exemplo de estados como o Paraná, que estabelecem em lei o uso desses tipos de programas pelo governo.

Segundo Fritsch, as empresas que colocam o software à disposição da sociedade conseguem ampliar a visibilidade e os negócios. Fritsch citou o Portal do Software Público Brasileiro, criado em 2007, como ferramenta para compartilhar programas de interesse público. “Há empresas que passaram a prestar serviços para todo o Brasil e fizeram novos sócios”, diz.

O Fórum Internacional Software Livre está na 13ª edição e conta com a participação de cerca de 8 mil pessoas, segundo estimativa de Fritsch.

Edição: Fábio Massalli



Incrível! Já são 83 mil os inscritos para trabalhar de graça para a Fifa

28 de Agosto de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Antes de mais nada, gostaria de lembrar que Copa do Mundo e Jogos Olímpicos são eventos comerciais que dão altos lucros para seus organizadores e que apenas usam o esporte como pano de fundo para gerar lucros.

Como em todo bom negócio, nos mega-eventos "esportivos" o Estado entra com a grana, o Capital Privado fica com o lucro e o povo trabalha de graça. E o mais impressionante: Todos ficam felizes da vida!

Mesmo assim, não é sem espanto que leio nos jornais que já são 83 mil os inscritos para trabalhar de graça para a Fifa em 2013-14. A Fifa os chama de voluntários. Eu, de voluotários.

Sim! Porque nenhum dos burocratas da Fifa ficarão sem receber seus polpudos salários para trabalhar na Copa das Confederações de 2013 e no Mundial de 2014. Nenhum deles ficará hospedado coletivamente. Eles só querem primeira classe e cinco estrelas ou mais! Querem ser recebidos nos palácios como verdadeiros reis. Se acham no direito de ditar aos países regras e leis. Já aos voluotários, que se virem. Dão um lanchinho, um crachá e o cara fica feliz.

O triste é saber que muitos destes voluotários dizem não ter tempo para ir a uma reunião do sindicato, participar de uma atividade da igreja, ajudar num mutirão do bairro. Muitas vezes, eles estão tão ocupados que não podem nem ajudar um idoso ou um cego a atravessar uma rua. Mas estão cheios de tempo para TRABALHAR DE GRAÇA para a Fifa.

Serão 20 dias de trabalho seguidos por pelo menos 10 horas diárias. Blater e Valcke devem estar a se cagar de rir. O último então, nem se fala. Depois de dizer que o país precisava de um pé no traseiro, ainda encontra 83 mil voluotários que trabalharão de graça para a Fifa.

Maravilha!



Bertoni