Entre nove avaliadas, seis possuem cádmio, uma substância química que pode causar disfunções renais e câncer, e outra configura fraude, segundo o CDC, porque está abaixo da classificação.
Nem tudo que reluz é ouro. Quem nunca ouviu falar nesse ditado? É bom se lembrar dele se for comprar uma joia folheada. Foi o que constatamos ao levar nove peças ao laboratório. Em seis delas, encontramos cádmio (elemento químico que pode causar disfunções renais e câncer) e, uma delas (a aliança da Plínio Joias) havia tão pouco ouro, que a peça nem sequer pode ser considerada folheada.
O mais grave não é a pouca quantidade de ouro, mas, sim, a presença de cádmio. De acordo com o Inmetro (portaria n° 43 de 22 de janeiro de 2016), a substância "é sabidamente tóxica, além de possuir elevada persistência ambiental". E não é à toa. O contato da pele com o cádmio pode gerar problemas sérios de saúde.
Vale saber que uma peça folheada é confeccionada por um substrato de latão (liga de cobre e zinco), recoberto por cobre, podendo ser incluída uma fina camada de níquel e, por fim, é colocada a camada de ouro. E, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma joia folheada é definida pelo teor de ouro puro (24 quilates) em relação aos outros elementos que a compõem. A classificação é dividida em: as que têm, no mínimo, 2 milésimos de ouro são classificadas como F1; 5 milésimos, F2; 10 milésimos, F3; 15 milésimos, F4; e 20 milésimos, F5 (sendo esta a melhor classificação).
No entanto, constatamos que a aliança da Plínio Joias não ultrapassou 0,73 no teste de verificação de milésimo de ouro. Ou seja, muito abaixo do exigido para ser chamada de folheada. Ainda assim, é descrita como tal na nota fiscal da compra, o que configura fraude, segundo o Código de Defesa do Consumidor. Apesar de os outros modelos de nossa amostra estarem adequados à norma da ABNT, é preciso destacar que nenhum pode ser classificado como F3, F4 e F5. Isso porque não apresentaram mais de 10 milésimos de ouro em sua cobertura. O melhor resultado foi obtido pelo anel da Romanel, que se enquadra como F2.
É fundamental alertar ainda que o cádmio não deve ser usado nem no substrato, muito menos na liga de ouro (parte externa) que banha a joia e, portanto, fica em contato com a pele. É o caso dos modelos da Naka, Osher, Gaya, Shalon e Romanel. O da My Gloss possui apenas no substrato. É menos perigoso, mas vale ressaltar: quando o acessório descasca e perde a camada de ouro, o material tóxico fica à mostra.
Nem tudo que reluz é ouro. Quem nunca ouviu falar nesse ditado? É bom se lembrar dele se for comprar uma joia folheada. Foi o que constatamos ao levar nove peças ao laboratório. Em seis delas, encontramos cádmio (elemento químico que pode causar disfunções renais e câncer) e, uma delas (a aliança da Plínio Joias) havia tão pouco ouro, que a peça nem sequer pode ser considerada folheada.
O mais grave não é a pouca quantidade de ouro, mas, sim, a presença de cádmio. De acordo com o Inmetro (portaria n° 43 de 22 de janeiro de 2016), a substância "é sabidamente tóxica, além de possuir elevada persistência ambiental". E não é à toa. O contato da pele com o cádmio pode gerar problemas sérios de saúde.
Vale saber que uma peça folheada é confeccionada por um substrato de latão (liga de cobre e zinco), recoberto por cobre, podendo ser incluída uma fina camada de níquel e, por fim, é colocada a camada de ouro. E, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma joia folheada é definida pelo teor de ouro puro (24 quilates) em relação aos outros elementos que a compõem. A classificação é dividida em: as que têm, no mínimo, 2 milésimos de ouro são classificadas como F1; 5 milésimos, F2; 10 milésimos, F3; 15 milésimos, F4; e 20 milésimos, F5 (sendo esta a melhor classificação).
No entanto, constatamos que a aliança da Plínio Joias não ultrapassou 0,73 no teste de verificação de milésimo de ouro. Ou seja, muito abaixo do exigido para ser chamada de folheada. Ainda assim, é descrita como tal na nota fiscal da compra, o que configura fraude, segundo o Código de Defesa do Consumidor. Apesar de os outros modelos de nossa amostra estarem adequados à norma da ABNT, é preciso destacar que nenhum pode ser classificado como F3, F4 e F5. Isso porque não apresentaram mais de 10 milésimos de ouro em sua cobertura. O melhor resultado foi obtido pelo anel da Romanel, que se enquadra como F2.
É fundamental alertar ainda que o cádmio não deve ser usado nem no substrato, muito menos na liga de ouro (parte externa) que banha a joia e, portanto, fica em contato com a pele. É o caso dos modelos da Naka, Osher, Gaya, Shalon e Romanel. O da My Gloss possui apenas no substrato. É menos perigoso, mas vale ressaltar: quando o acessório descasca e perde a camada de ouro, o material tóxico fica à mostra.
(Via Proteste)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..