O Brasil fez propostas para um acordo global em comunicações que visa cortar significativamente os custos de "roaming internacional", as chamadas pelo celular feitas no exterior.
O Brasil propõe que a tarificação usada para as chamadas feitas pelo cliente com seu celular no exterior seja aquela do plano mais popular do país em que ele tenha feito a chamada. Assim, um brasileiro usando seu celular nos EUA pagaria a taxa local de um operador americano, como AT&T ou Verizon, sem nenhuma cobrança adicional.
A União Europeia, que possui mecanismo parecido em seus 27 paises-membros, inicialmente mostrou simpatia pela ideia brasileira, mas agora hesita. Os governos do velho continente temem que ficará mais caro para um europeu usar seu celular no Brasil, esquecendo-se que duas das maiores operadoras que atuam no Brasil são europeias (Vivo e Tim) e que a Oi é associada à Portugal Telecom, também europeia.
O Brasil propõe ainda a criação de "roaming fronteiriço", onde a chamada deve ter a taxa local nos 25 quilômetros de cada lado da fronteira. Assim, um brasileiro usando o celular na fronteira argentina normalmente deveria pagar chamada local, sem taxação adicional como atualmente.
Os EUA se opõem a qualquer iniciativa limitando os custos de "roaming". As teles também começam a se mobilizar para opor-se à proposta.
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