Por Zuleica Nycz* e Ivo Pugnaloni**
Fernando Pino Solanas, senador argentino e autor do filme “La Guerra del Fracking” ao lado do Papa
Na Argentina, na província de Neuquén, as famosas maçãs daquela região, estão proibidas de entrar na União Europeia.
Também estão proibidos de entrar na Europa os produtos de origem animal contaminados pelos produtos químicos tóxicos que inundaram os lençóis freáticos daquela região, como pode ser visto neste filme de Fernando Pino Solanas que todos os que atuam em atividades agroindustriais de qualquer porte deveriam assistir, antes de festejarem que “tem petróleo no meu quintal e não preciso mais trabalhar”, como pensaram alguns “red necks” americanos que agora se arrependem até o fundo da alma, vendo o valor de suas terras caindo em até 90% depois da contaminação de seus rios e poços pelo uso do “fracking”, que é uma forma de extrair depósitos residuais, de pouco volume e de pequena vida útil de óleo e gás.
Prepare-se o leitor para um artigo relativamente longo, para os padrões da internet. E fique alerta, pois depois de lê-lo, sua postura sobre a questão ambiental pode não mais ser mais a mesma.
É muita coisa que precisa ser clareada, pois está escondida, principalmente dos agricultores familiares e de todos os que atuam na cadeia agroindustrial, que podem ser muito prejudicados com essa verdadeira “conversa para boi dormir” que vem sendo armada há anos dentro da Agencia Nacional do Petróleo: o “fracking”, produção de energia elétrica a partir de depósitos residuais de óleo e gás em poços de curta vida útil, extraídos por um método devastador para o solo, ar, as aguas superficiais, subterrâneas, e que afetará a segurança dos grupos indígenas e das unidades de conservação, ameaçando igualmente e de forma devastadora toda a nossa economia baseada nas atividades agroindustriais no Estado do Paraná.
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22 comentários
Comentários de Ivo Pugnaloni recebidos via e-mail
E o Aquífero Guarani?
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