É de emocionar a solidariedade de casta da Casagrande. De fazer inveja à Senzala, que fala, fala, fala em Solidariedade, mas a pratica de forma sui generis, principalmente na parcela senzalenta chamada classe média, os famosos capitães do mato.
Editorial do Grupo Bandeirantes, intitulado "Não à Insegurança Jurídica" publicado no Jornal Metro Curitiba é uma exemplar confissão de que a única regra que a Casagrande respeita é a máxima "Aos amigos tudo, aos inimigos a lei".
Confira:
Aqui a versão comentada do editorial (entre parenteses o não dito na versão impressa)
Editorial
NÃO À INSEGURANÇA JURÍDICA (para os membros de nossa Casagrande)
A luta contra a corrupção empolga a sociedade (rica, bem nascida na massa cheirosa e limpinha), demonstrando, em momentos históricos como o que estamos vivendo, que ninguém (da Senzala, pobres, classe média, midiotas e serviçais) deve estar acima da lei. São avanços que vão jogando por terra nossa vergonhosa tradição de “país da impunidade”. (Pobre impune, nunca mais!)
Mas nesse quadro – em que se comemora a aplicação da lei para todos (da Senzala, pobres, classe média, midiotas e serviçais) – tomam corpo episódios que, num ritmo crescente, vêm produzindo o intolerável ambiente da insegurança jurídica (para os membros de nossa Casagrande). Moralizar a política é uma necessidade exigida por qualquer brasileiro consciente (de sua superioridade social e riqueza economica) e já aplaudida (pelos convivas dos salões da Casagrande) pelo país afora.
Mas, quando em seu nome, os protagonistas da Corte Suprema partem para extremos (julgando presidentes e políticos de sangue azul, 100% Casagrande) – quebrando a própria Constituição que devem defender (os membros da Casagrande) – o que fazem é atentar contra o que há de mais precioso na (nossa, exclusivamente nossa) democracia (sem a patuléia), que é o regime de garantias constitucionais (dos brancos ricos).
Fazer retroagir os efeitos de uma lei, agredindo o artigo 5o da Carta Magna, ou afastar um parlamentar (tucano, filiado ao PSDB, herdeiro legítimo de nossa UDN dos donos de escravos) sem um dispositivo constitucional que o fundamente, são exemplos perigosos, que colocam em sobressalto a própria (nossa, exclusivamente nossa) democracia (sem a patuléia).
O país (dos brancos ricos) exige que os corruptos (provenientes da Senzala, que ousaram entrar em nossos palácios e até mesmo governar o país que é nosso e não deles) se curvem ao peso rigoroso da lei (feita apenas para ser aplicada aos inimigos), mas sem jamais agredir a Constituição (de nossas riquezas, laços familiares e senhoriais que tanto caracterizam a nossa Casagrande). E isso vem acontecendo. (Assim não pode! Assin não dá! O que estão pensando? Que este é um país para todos? Que absurdo! Onde já se viu? ) Quando Ruy Barbosa disse que é privilégio do Supremo errar por último, ele certamente não estava sugerindo que nossos ministros errassem tanto.
Grupo Bandeirantes de Comunicação
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