Andrei Karlov, embaixador da Rússia na Turquia, foi morto por um atirador enquanto visitava uma galeria de arte em Ancara, capital turca, segundo o Ministério das Relações Exteriores russo.
O responsável pelo ataque gritou "Allahu Akbar" ("Alá é grande"), de acordo com um fotógrafo da agência de notícias AP que estava presente no local.
O atirador foi morto no local por forças de segurança, de acordo com a imprensa turca. Segundo o site britânico Independent, ele foi identificado pelo Ministério das Relações Exteriores da Turquia como Mevlut Mert Altintas. O atirador tinha 22 anos e trabalhava para uma tropa de choque da polícia de Ancara nos últimos dois anos e meio.
O assassinato de Andrei Karlov, nos leva a fazer um paralelo com o fato ocorrido em 28 de junho de 1914, quando o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato daquela que viríamos a conhecer como Primeira Guerra Mundial.
Na época as políticas imperialistas das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália, visavam uma redivisão da riqueza e do poder no mundo, tal qual acontece nestes tristes dias de 2016. A agravante agora é que EUA e Rússia, entre outras potências bélicas, possuem armas nucleares com poder de destruição do planeta em pouquíssimo tempo.
Resta saber se Putin conseguirá reagir corretamente a esta clara provocação das demais potênciais ocidentais e deter os belicistas russos que certamente reivindicarão a vingança ao embaixador morto.
E se conseguir detê-los, por quanto tempo o logrará fazer?
Acaba 2016, acaba, mas não em guerra!
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