Tu entendes que perdeu uma batalha quando os soldados do teu exército preferem ficar do lado do inimigo, não porque ele seja mais forte, esteja ganhando a guerra ou defenda causas justas, mas porque teus soldados acreditam que o exército inimigo é mais popular e lhes dará mais visibilidade.
Tu entendes que perdeu uma batalha quando os soldados do teu exército, por um acidente de percurso, provocado por um inesperado e momentaneo aliado, correm de volta para as barracas onde armastes teu acampamento, mas ao menor sinal de retomada do inimigo se debandam rapidamente para os braços dele.
Tu entendes que perdeu uma batalha quando teus soldados se negam a usar as táticas de teu próprio exército e preferem repetir as do inimigo, mesmo quando alguns as criticam e dizem ser contra elas.
Tu entendes que perdeu uma batalha quando teu exército se recusa a entender que as armas produzidas pelos inimigos não os ferem, mas teus soldados seguem usando-as porque convencidos estão de que elas são melhores que as produzidas pelo teu próprio exército.
Tu entendes que perdeu a guerra quando constata que teus soldados não conheciam seu próprio exército, não conheciam o exército inimigo e também não conheciam o campo onde se dava a batalha.
Não, este último parágrafo não é meu, não, mas um ensinamento milenar registrado em A Arte da Guerra...
Não, também não estou falando de confronto bélico, mas sim de tecnologia...
Também de política e de soberania...
Agora, se queres ler sobre guerra, acesse o artigo 100 anos da Primeira Guerra Mundial, de onde aliás retirei a bela foto que ilustra o presente texto.
Já sobre tecnologia, podes ler mais em Brasil: Universidade sem Tecnologia?
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