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São graves os valores da "sociedade" em que vivemos

7 de Abril de 2014, 20:12 , por Bertoni - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Katarina Peixoto coloca dedo na ferida em um dos aspectos fundamentais da democracia.

Embora, na minha opinião, o texto poderia tocar um pouco mais nos aspectos subliminares do machismo cotidiano das nossas relações, pois o assédio moral não acontecem só nas relações capital e trabalho, acontecem também e muito nas outras relações humanas, no machismo é classico sufocam nossas companheiras. 

O machismo não usa só a força bruta, conta com um arcabouço enorme, que vai dos dogmas religiosos, leis, costumes e principalmente a cultura tradicional que tratam da vocação, dos dons e da "natureza" feminina, que as limitam a um gueto.

A cultura da vocação feminina é inculcada cotidianamente nas mentes e corações de homens e mulheres e assim limitam a fêmea a sua libertação. É de uma perversão enorme, pois é um instrumento muito utilizado pelos machistas e além disso acaba sendo reproduzido pelas próprias mulheres que de tanto ouvir e ver esta prática, acabam incorporando como um valor e reproduzindo-a como se verdadeiras fossem.

Como o texto responde a pesquisa do IPEA, compreendo sua limitação, mas não custa a gente dar um palpite sobre e lembrar que o tema é mais abrangente.

Superar o machismo não é uma tarefa fácil, reflito muito sobre o tema e muitas vezes me surpreendo com pensamentos e atitudes machistas, coisas que parecem ser normais, mas que incorporamos em nossas práticas consideradas normais, contudo condenáveis porque reproduzem padrões machistas. Acho importante esta luta na sociedade, mas também precisamos fazer auto críticas as nossas práticas e pensamentos em nossas lutas de superação, nós homens e as companheiras que inconscientemente reproduzem os valores machistas.

Não tenho fôlego para escrever e nem sei se tenho a competência para tal, mas quem quiser aprofundar sobre o tema da sociedade patriarcal e machista, primeiro precisa superar dogmas para o livre pensar, pois os dogmas geralmente existem para nos proibirem de se libertar, ou seja, servem para nos auto reprimir, superando os dogmas, pesquisem sobre a relação casamento, herança e estado. Um dos textos que li há muitos anos foi do Engels, que pesquisou sobre o tema.

Sem mais delongas, vamos ao texto da Katarina:

http://www.viomundo.com.br/denuncias/katarina-peixoto.html

Fraternais saudações

Luizinho


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