Por Emiliano José
Tá legal, eu aceito o argumento: seleção brasileira não tem esse time todo, falta meio de campo, depende muito de Neymar, essa coisa toda. Agora, pretender que a rapaziada, tão jovem, não tenha nem direito a chorar, se emocionar, tenha dó. Foi um momento de humanização do futebol, um dos negócios mais rentáveis do mundo, submetido a uma entidade despótica e envolvida em homéricos casos de corrupção, onde os jogadores são utilizados como mercadoria.
Esses meninos, dos poucos que ganham o estrelato, sofrem com a carga que lhes foi jogada nas costas. Antes, não ia ter Copa. Agora, não vai ter hexa. Choravam por ter chegado até aqui.
Nossa torcida tinha mais é que apoiar o time, fazer, me desculpem, como a torcida argentina.
Não sei, quem sabe?, se ganha o hexa ou não. E se não ganhar, o mundo não acaba. Já ganhamos cinco copas - quem até agora o fez?
Sei é que a meninada precisa de apoio, uma torcida entusiasmada, que vibre com o time, que cante nosso hino e respeite o dos outros.
Nada de viralatismo.
Podemos ganhar ou perder.
Não podemos é deixar a rapaziada sem amparo.
E que chore à vontade quando o coração mandar.
O humano ri.
Fica alegre.
Sofre.
Se emociona.
E chora.
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