Há uma mania em parte da sociedade brasileira em super valorizar o papel exercido pelas velhas mídias nos processos eleitorais e políticos do Brasil.
Os dados do DataFolha, cuidadosamente elaborados pelo Valor Econômico no gráfico abaixo, nos mostram que esta supervalorização é, no mínimo, equivocada.
Durante os 2 mandados de FHC, as velhas mídias em uníssono elogiavam o governo e seus feitos privatizantes. Glórias, Glórias, Aleluias ao príncipe dos sociólogos eram repetidas assim como os mantras sobre a eficiência do mercado e a falência do estado.
Ao olharmos o gráfico acima, percebemos que o povão, de fato, os engoliu seco e os empurrou com a barriga. FHC alcançou no máximo 42% de popularidade apenas no 9º trimestre (início do 3º ano) de seu primeiro mandato.
Já Lula iniciou seu 1º mandato com 43% e o encerrou com 51% de popularidade. Experimentaria uma queda em sua popularidade para 48% no início de seu segundo mandato para encerrá-lo com a recorde aprovação de 83%, nunca dantes registrada neste país.
Dilma parece seguir o mesmo caminho, surfando em seu primeiro mandato em uma popularidade superior a de Lula em seu respectivo primeiro mandato.
A diferença fundamental é que, se nos governos FHC as velhas mídias viviam a prestigiar e elogiar o mandatário de plantão, não fariam o mesmo nos 10 anos de governos petistas. Ao contrário, as velhas mídias vivem a brigar com os fatos e a atacar os governos petistas de todas as formas, com argumentos e sem argumentos, com fatos e sem fatos. E quando a realidade não se ajusta aos desejos dos redatores, eles inventam fatos e situações.
E quanto mais eles o fazem, mais provam a tod@s que quiserem ver que as velhas mídias já não mais influenciam nem os processos eleitorais nem políticos no Brasil.
O povo toma suas decisões de acordo com critérios que nem as velhas mídias nem a intelectualidade conseguem medir ou entender.
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