Money, money. Zuckerberg busca maneiras de aumentar as receitas de seu negócio. Foto: David Paul Morris/ Bloomberg/ Getty Images e Minimorgan |
Espaço privado travestido de público, o Facebook acaba de redesenhar a sua estratégia de marketing – e muitos usuários talvez não apreciem as novidades nascidas da intenção, legítima, de faturar mais. Com 10,4 milhões de amigos, o escritor Paulo Coelho não curtiu o novo modus operandi, parou de atualizar a sua página e tuitou as razões do desconforto: “Por que o Facebook pede que eu pague 10 mil dólares para que você me veja?”
Ao contrário do que muitos supõem, não é possível saber exatamente quantos “amigos” enxergam o que é publicado na rede. Um programa chamado EdgeRank filtra o material de forma a levar ao usuário o “mais relevante”, a partir de variáveis como a afinidade e o momento da postagem (as mais novas sobrepõem-se às antigas). Estudos recentes sugerem um índice de visibilidade de 30%, em média, ou de 16% para quem tem de mil a 5 mil fãs. No caso de um Paulo Coelho, cai a até 5%. Os milhares de dólares serviriam para elevar o alcance a 80%.
A nova forma de negócio correu o mundo após um colunista do New York Times, Nick Bilton, perceber que os seus posts não faziam o mesmo barulho de outros tempos, a despeito de sua base de amigos ter crescido. Assim que investiu 7 dólares, segundo o jornalista, quintuplicou o número de indivíduos que visualizaram o post, de acordo com o próprio site. “Parece que o FB não está apenas promovendo meus links quando pago por eles, mas, possivelmente, suprime aqueles pelos quais não paguei.”
*Leia matéria completa na Edição 740 de CartaCapital, já nas bancas
Ao contrário do que muitos supõem, não é possível saber exatamente quantos “amigos” enxergam o que é publicado na rede. Um programa chamado EdgeRank filtra o material de forma a levar ao usuário o “mais relevante”, a partir de variáveis como a afinidade e o momento da postagem (as mais novas sobrepõem-se às antigas). Estudos recentes sugerem um índice de visibilidade de 30%, em média, ou de 16% para quem tem de mil a 5 mil fãs. No caso de um Paulo Coelho, cai a até 5%. Os milhares de dólares serviriam para elevar o alcance a 80%.
A nova forma de negócio correu o mundo após um colunista do New York Times, Nick Bilton, perceber que os seus posts não faziam o mesmo barulho de outros tempos, a despeito de sua base de amigos ter crescido. Assim que investiu 7 dólares, segundo o jornalista, quintuplicou o número de indivíduos que visualizaram o post, de acordo com o próprio site. “Parece que o FB não está apenas promovendo meus links quando pago por eles, mas, possivelmente, suprime aqueles pelos quais não paguei.”
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