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Queda superior a 80% nos resultados da TV Globo em 2016
5 de Abril de 2017, 11:44A receita líquida da controladora (que reflete o resultado da TV aberta e do segmento de Internet) caiu de R$ 11,16 bilhões em 2015 para R$ 10,25 bilhões em 2016, uma queda de 8%, contra uma queda de 6% que já havia sido registrada de 2014 para 2015. Com isso, a controladora do Grupo Globo voltou ao patamar de receitas de 2012, sem levar em conta a correção de inflação. Houve, ao mesmo tempo, um aumento expressivo no que a empresa classifica de custos de vendas, publicidades e serviços, que foi de R$ 7 bilhões em 2015 para R$ 7,9 bilhões em 2016 (aumento de 13%). Com isso, o resultado operacional líquido da controladora despencou de R$ 1,45 bilhão em 2015 para R$ 191 milhões em 2016, uma queda de quase 84%. Este indicador já havia registrado uma queda de 66% entre 2014 e 2015. Entre 2011 e 2014, para se ter uma ideia, a média do resultado operacional líquido foi de R$ 1,9 bilhão por ano.
Os números pioraram menos quando se olha o resultado consolidado, que inclui sobretudo as receitas da Globosat. Neste caso, houve também uma queda de receitas, ainda que menor, mas as margens maiores asseguraram o lucro da empresa. De forma consolidada, a Globo Comunicações e Participações teve receita líquida de R$ 15,33 bilhões em 2016 (queda de 4,5% em relação a 2015), custos de R$ 10 bilhões (aumento de 14%) e resultado operacional líquido de R$ 2,07 bilhões (queda de 40%). Esses dados não incluem as rádios e jornais do grupo.
Interessante notar que subtraindo-se da receita líquida consolidada o resultado da controladora (que só inclui a TV Globo e as operações de Internet), chega-se a uma receita de R$ 5,08 bilhões em 2016. Esse número representa um aumento em relação a 2015, quando as empresas de TV paga, revistas e música do Grupo Globo acrescentaram R$ 4,88 bilhões às receitas da controladora. Ou seja, mesmo com a queda no mercado de TV por assinatura nos últimos dois anos, ainda assim houve aumento de receita conjunta das empresas controladas, onde sobressai a Globosat.
Com isso, a Globo Comunicações e Participações conseguiu ter um lucro consolidado de R$ 1,95 bilhão em 2016. É um resultado relevante se comparado às outras empresas de mídia brasileiras, mas 36% inferior ao próprio lucro recorde de mais de R$ 3,06 bilhões em 2015. Ao final, os dividendos pagos pela Globo aos acionistas foram de R$ 2,5 bilhões em 2016, superior ao lucro, pois a empresa começou 2016 com mais de R$ 4,6 bilhões em caixa.
Samuel Possebon, Tela Viva News, 31 de março de 2017.
(Via Instituto Telecom)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
Qual o papel da imprensa na indústria do fake news?
5 de Abril de 2017, 11:31Foi para falar sobre isso que jornalistas, diretores de redação e executivos do mercado da comunicação se reuniram nesta terça-feira, 4, em São Paulo, em evento promovido pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Ao longo da manhã, nomes conhecidos expressaram suas preocupações com o espaço conquistado pelo fake news e apontaram qual o papel da imprensa diante do cenário.
Pós-verdade, pós-fato e o papel da imprensa
Após a abertura do presidente da Aner, Fábio Petrossi Gallo, que chamou a atenção para “catástrofe” já causada pela chamada pós-verdade e a necessidade de reflexão sobre o tema, o jornalista e acadêmico Carlos Eduardo Lins da Silva falou sobre a diferença da palavra do ano e do pós-fato, termo que ele julga mais apropriado nas discussões que envolvem o jornalismo. Para ele, a verdade é grandiosa demais e carrega implicações filosóficas complexas, que estão acima da capacidade jornalística de lidar com as coisas. “Prefiro falar em pós-fato. É menos pretencioso diferenciar o fato da ficção do que a verdade da mentira. E isso não é novo, é uma discussão antiga”, sinalizou.
De acordo com Silva, a novidade é a velocidade, simplicidade e baixo custo com que o “não-fato” se espalha e a criação da indústria do fake news, que é comtemplada nas redes sociais com espaço de publicidade com suas histórias. “Houve a industrialização da falsa notícia, que são remuneradas por seus resultados”.
Ainda que a situação seja vista como delicada, o acadêmico sinaliza que a imprensa não pode se colocar em papel de vítima ao perder audiência e engajamento para fake news. “A pós-verdade vem da descrença da imprensa. Sofremos processo de perda de credibilidade e temos que assumir nossa parcela de responsabilidade nesse cenário. A maior parte das instituições sofre com credibilidade, não é só a imprensa. O grande problema é que demoramos a perceber isso”, comenta.
O jornalista acredita que as bolhas de informação atingem a imprensa e que, agora, o desafio é enorme e não há muitos estudos e pesquisas que expliquem o motivo de as pessoas acreditarem em notícias falsas. Para ele, a saída continua sendo o investimento nas práticas jornalísticas, na checagem de informações e ética para ajudar a sociedade a distinguir o que é ou não fato. Além disso, ele ressalta: as empresas de comunicação precisam ajudar a pesquisa.
“Mesmo nos melhores momentos financeiros, as empresas brasileiras de jornalismo dedicaram recursos para a pesquisa sobre a área. Pedir isso agora é utópico já que as redações mal conseguem sobreviver, mas alerto: é preciso investir em pesquisa e fazer com que a sociedade seja mais bem treinada para saber o que é falso. É importante que se faça esse investimento, ainda que seja difícil dispensar recursos neste momento”.
Caso Trump: uma lição à imprensa
Luiz Felipe Pondé participou do evento e contribuiu com o debate ao apontar sua visão filosófica. Ainda que existam poucos estudos, ele citou o também filósofo Fiódor Dostoiévski e ao falar que o conceito de verdade está diretamente ligado ao poder. “A verdade não existe. O que existe é uma articulação de força. Se verdade é igual a poder, vou divulgar aquilo que é importante para determinado grupo”. Para ele, as pessoas consomem tranquilamente “notícias” e comentários que vão de encontro com sua visão de mundo. Um exemplo claro pode ser visto nas eleições que deram à vitória a Donald Trump, que para Pondé é uma lição para a imprensa.
“Para o jornalismo, a melhor coisa foi Trump ter ganhado as eleições (em 2016, quando venceu a candidata Hillary Clinton). Nos ajuda a pensar como ‘tanto faz’ o que a mídia americana diz. Há anos, essa mídia está de costas para grande parte da população, e Trump percebeu isso e conversou diretamente por meio das redes sociais com a camada que não se sente representada, que vê o jornal The New York Times como elite”, comenta o filósofo, que é colunista do jornal Folha de S. Paulo.
Pondé ressalta que a mesma coisa acontece com a academia e as faculdades, que são palco de intolerância, onde os alunos não podem ler o que querem, pois não é permitido. O filósofo ainda afirma que nada pode se esperar das faculdades, pois elas fazem parte do problema e não da solução. “Grande parte das pessoas que trabalham com conteúdo, sejam acadêmicos ou jornalistas, acreditam que fazem parte de um clero que vai salvar o mundo”, criticou.
É neste ambiente que o palestrante afirmou que, mesmo as pessoas mais inteligentes acabam consumindo fake news, já que aquele conteúdo concorda com seu modo de pensar. “As pessoas não estão preocupadas com o que é verdade. Elas querem vencer a discussão e ponto. A verdade é necessariamente aquilo que concorde com a minha visão de mundo e foi aí que o exército de Trump trabalhou. O que o New York Times publicou no intuito de desmentir Trump não teve influência nos seguidores do político porque essas pessoas não o leem. O jornal é elite, e o Trump conversa com outro público”.
A imprensa na luta contra o crescimento da pós-verdade
O jornalista e acadêmico Eugênio Bucci participou do evento da Aner e apontou como a imprensa pode lutar contra o crescimento da pós-verdade. O painel por ele apresentado ainda falou sobre o impacto da situação na democracia, no que Bucci afirmou que o mundo está em realidade desafiadora. “Não é garantido que a democracia exista”, disse logo ao abrir a conversa.
“O mercado se articula de acordo com o desejo e não com a necessidade. Por isso o Pondé afirma que as pessoas leem o que gostam. Isso acontece porque a lógica do desejo passa a orientar o chamado consumo de notícias, que consumimos assim como um filme, música, game ou item de entretenimento. Consumimos notícias pelo coração, emoção, prazer e cada vez menos pela razão. O desejo orienta o consumo e se o conteúdo é verdadeiro é só um detalhe”, alertou.
A pós-verdade vem se consolidando nos Estados Unidos há anos, principalmente com relação aos temas políticos. Mentir dá lucro e não é nenhuma ofensa dizer que os candidatos aos cargos públicos usam do artifício para ganhar espaço, segundo a visão de Bucci. “(A imprensa) pode e deve ter base confiável de fatos, que todos sabem que são verificáveis e prováveis. Há informações com as quais podemos cobrir o poder e que são comprováveis. A imprensa pode representar uma barreira indispensável contra o crescimento de uma era da pós-verdade”, prevê.
Bucci não acha que o jornalismo, ainda que de qualidade e ético, pode desmontar a indústria da mentira, já que, voluntariamente ou não, os veículos publicam inverdades todos os dias. “Se tivermos o cuidado de demarcar dentro do assunto verdade o é fato possível de verificação, já ajuda. Não dá para garantir que jornalistas individualmente ou redações individuais sejam a garantia de que a verdade prevaleça, mas se nos atentarmos aos fatos teremos avanço contra a pós-verdade”.
O papel do editor de revistas na pós-verdade
O encerramento do evento da Aner foi feito pelo diretor de redação da Revista Época, João Gabriel de Lima. Em breve depoimento, o jornalista afirmou que o papel dos editores de revistas na pós-verdade é continuar promovendo grandes debates. “Atualmente, as redes sociais fazem parte da democracia e, no início, era espaço onde meus amigos colocavam suas opiniões. Além da expressão pessoal, também é usada profissionalmente para luta política e fake news. O que acontece nas redes não é debate”, ressaltou.
Lima afirma que o debate só é possível com fatos, que são oferecidos pela imprensa para que as pessoas possam se posicionar, independentemente de sua opinião. “O papel do editor em um momento de tantas mentiras é oferecer grandes e aprofundadas histórias, personagens e perfis. Vamos trazer os fatos”, encerrou.
O encontro da Aner reuniu, além das fontes citadas, a jornalista Mônica Waldvogel, Marcelo Rech (presidente da Associação Nacional de Jornais), Paulo Tonet (presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e Chico Mendonça (jornalista e secretário executivo da Secretaria de Comunicação da Presidência da República).
(Via FNDC)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
Björk — do lado do virtual (Novo Clipe)
5 de Abril de 2017, 10:19Será que o envolvimento de Björk com a realidade virtual — e a experimentação musical a ela associada — nos fez perder a cantora cuja enigmática energia poética habitava álbuns como Post (1995) ou Homogenic (1997)?
Enfim, evitemos moralismos apressados e lembremos que, mesmo que Björk pareça numa encruzilhada por definir, nunca lhe faltou a força da convicção. Assim, por exemplo, com o tema Notget, do álbum Vulnicura (2015) — aí está o seu vertiginoso teledisco, celebrando um modelo de performance que, de facto, passou por inteiro, para o domínio do virtual.
Fica a pergunta: o corpo é ainda um objecto de expressão física ou uma tela de transfigurações virtuais? Seja qual for a resposta, podemos ter uma certeza: Björk quer que nós formulemos a pergunta.
Enfim, evitemos moralismos apressados e lembremos que, mesmo que Björk pareça numa encruzilhada por definir, nunca lhe faltou a força da convicção. Assim, por exemplo, com o tema Notget, do álbum Vulnicura (2015) — aí está o seu vertiginoso teledisco, celebrando um modelo de performance que, de facto, passou por inteiro, para o domínio do virtual.
Fica a pergunta: o corpo é ainda um objecto de expressão física ou uma tela de transfigurações virtuais? Seja qual for a resposta, podemos ter uma certeza: Björk quer que nós formulemos a pergunta.
Once you fell out of love
Our love couldn’t carry you
And I didn’t even notice
For our love kept me safe from
Death
You doubted the lights
And the shelter it can give
For in love we are immortal
Eternal and safe from death
If I regret us
I’m denying my soul to grow
Don’t remove my pain
It is my chance to heal
We carry the same wound
But have different cures
Similar injuries
But opposite remedies
After our love ended
Your arms don’t carry me
Without love I feel the abyss
Understand your fear of death
I will not forget
This not get
Will you not regret
Having love let go
After our love ended
Your spirit entered me
Now we are the guardians
We keep her safe from death
Love will keep all of us safe from death
Love will keep us same from death
(Safe! From!)
Love will keep all of us safe from death
Death
Love will keep us safe from (from) death
(Safe safe from from death death)
Death!
(Via SoundVision)
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Primeira chimpanzé libertada por habeas corpus chega ao Brasil
5 de Abril de 2017, 9:58Cecília é a única sobrevivente de um grupo de chimpanzés que morava no zoológico argentino Foto: Projeto GAP |
A organização não governamental (ONG) argentina Associação de Funcionários e Advogados pelos Direitos dos Animais (Afada) conseguiu o habeas corpus, alegando que as condições em cativeiro eram inadequadas. De acordo com a entidade, esse é um instrumento jurídico, até então exclusivamente humano.
Cecília é a única sobrevivente de um grupo de chimpanzés que morava no zoológico argentino. Após a morte de dois companheiros, ela ficou depressiva, informou a associação. No santuário de Sorocaba, ela passará por um período de quarentena e depois será introduzida em um dos grupos de mais de 50 chimpanzés que vivem no local.
A decisão judicial, proferida em novembro de 2016, cita os argumentos de Pablo Buompadre, presidente da Afada. “A chimpanzé está vivendo em condições deploráveis, em uma jaula com chão e paredes de cimento, extremamente pequena para um animal dessa espécie”, descreve. Ele cita ainda a ausência de palha e cobertores para proteção.
A juíza Maria Alejandra Maurício destaca, no despacho, o reconhecimento de Cecília “como um sujeito de direito não humano”. “Não se trata de outorgar aos animais os direitos dos seres humanos, mas de aceitar e entender de uma vez que eles são seres sencientes [com capacidade de sentir algo de forma consciente]. Não são os animais, nem os grandes primatas objeto de exposição como obra de arte criada pelo homem”, afirmou.
O santuário de Sorocaba foi criado no ano 2000. É o primeiro e o maior dos quatro santuários filiados ao Projeto Grandes Primatas (GAP) no Brasil, iniciado por Pedro Ynterian. O GAP é uma iniciativa internacional que defende o direito de os grandes primatas viverem em liberdade no habitat deles. A equipe do santuário tem duas veterinárias e 20 tratadores. Além de mais de 50 chimpanzés, outros 250 animais, entre felinos, ursos e aves, vivem no local.
(Via Agência Brasil)
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Câmara aprova projeto que cria regras para aplicativos como Uber
5 de Abril de 2017, 9:34Taxistas comemoram aprovação do projeto de lei que trata da regulamentação de serviços de transporte individual privado por meio de aplicativos, como o Uber (Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil) |
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 4, o Projeto de Lei 5587/16, que trata da regulamentação de serviços de transporte remunerado individual por meio de aplicativos, como o Uber e o Cabify. O texto, que agora segue para o Senado, determina uma série de exigências para que esse tipo de serviço possa funcionar, incluindo uma autorização prévia das prefeituras.
O parecer, aprovado em votação simbólica, alterou o texto do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Em seu lugar, os deputados aprovaram o substitutivo do deputado Daniel Coelho (PSDB-PE). “Sabemos que algumas cidades brasileiras já criaram legislação local que conseguiu dar uma convivência pacífica entre serviço de táxis e aplicativos, caso de Brasília. O debate precisa focar no usuário e na possibilidade de escolha, e na geração de emprego”, disse Daniel Coelho.
Entretanto, os deputados aprovaram por 276 votos favoráveis, 182 contra e cinco abstenções, um destaque que retirou do texto apresentado a expressão “privado”, logo após “transporte remunerado individual”. Com isso, os serviços só serão legalizados se receberem uma autorização das prefeituras, como já acontece com os táxis. A mudança foi festejada por taxistas que acompanharam a votação das galerias na Casa. “O intuito de quem fez a emenda é acabar com o transporte privado. O texto passa a ser um ‘frankenstein’, por que ele foi construído para ser um transporte privado”, disse Coelho.
De acordo com o relator do substitutivo em plenário, na prática, a emenda determina que o serviço por aplicativos não poderá funcionar enquanto não houver regulamentação municipal. “A atividade de natureza privada foi suprimida e aí fica público. Você inverte e coloca a responsabilidade de o poder público autorizar. O serviço público é inerente à regulamentação”, apontou Coelho.
Zarattini criticou as alterações do substitutivo de Coelho e disse que a modalidade ficará sem uma regulamentação adequada. Um dos principais pontos defendidos pelo petista era a limitação da quantidade de veículos. Ele ainda tentou apresentar uma emenda com esse teor, mas o destaque não foi aceito pela Mesa Diretora por ter sido apresentado fora do prazo. Segundo Zarattini, a não limitação geraria uma sobrecarga de motoristas e uma precarização da renda. “O nosso objetivo com este projeto é garantir que uma modalidade de transporte que já se disseminou pelo país tenha algum tipo de regulamentação. Não é possível que se tenha um serviço de tal amplitude sendo que a autoridade municipal não pode fazer essa regulamentação”, disse.
De acordo com a proposta, passa a ser responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal a regulamentação desse tipo de serviço. Eles também ficarão responsáveis pela fiscalização, a cobrança dos tributos e a emissão de Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) de prestação do serviço. Será exercida contratação de seguro de acidentes pessoais de passageiros e do DPVAT para o veículo.
Pelo texto, o motorista terá que se inscrever no INSS como contribuinte individual. A proposta exige que o serviço deverá ser prestado por motoristas com habilitação tipo “B” ou superior “que contenha a informação de que exerce atividade remunerada exercido”. Os profissionais também deverão estar cadastrados nas empresas de aplicativos ou na plataforma de comunicação.
O deputado Zarattini propôs uma emenda, aprovada por 215 votos a favor, 163 contra e quatro abstenções, que limita a idade máxima para os veículos e determina a necessidade de autorização específica emitida pelo poder público municipal quanto ao local da prestação do serviço, além de certificado de registro de veículo em seu nome e placa vermelha.
Uber
Em nota, a Uber defendeu que o projeto de lei “propõe uma lei retrógrada que não regula a Uber no Brasil, mas tenta transformá-la em táxi, proibindo então este modelo de mobilidade”. A empresa disse que aposta na continuidade do debate, agora no Senado. “O PL segue agora para o Senado Federal, onde o debate sobre a tecnologia deve continuar, garantindo que seja ouvida a voz de milhões de pessoas no Brasil que desejam ter seu direito de escolha assegurado”.
(Via Comunique-se)
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