5 maneiras de combater o fascismo — e a pouca liberdade de compartilhar ideias
August 15, 2025 8:24Hoje quero compartilhar com vocês um pouco da minha experiência, que acabou revelando um problema grave que enfrentamos na luta contra o fascismo e pela liberdade de expressão. Ontem, publiquei no meu perfil do Threads um compartilhamento de um post muito importante, chamado “5 MANEIRAS DE COMBATER O FASCISMO”, vindo de um blog que conheço bem (ESTE BLOG), que criei ainda em 2008 e que tem sido uma fonte constante de reflexões e conteúdos relevantes desde então. Já compartilhei inúmeras vezes textos e links desse blog em várias redes e nunca tive problemas, inclusive no citado Threads.
- Facebook — a maior rede social do mundo, com bilhões de usuários ativos.
- Instagram — rede social focada em fotos, vídeos e Reels, muito popular globalmente.
- WhatsApp — aplicativo de mensagens instantâneas líder mundial.
- Threads — rede social de textos e microblogging integrada ao Instagram, para competir com o Twitter.
- Reality Labs — divisão responsável por tecnologias de realidade virtual (VR) e aumentada (AR), com produtos como Meta Quest (óculos VR) e desenvolvimento do metaverso.
- Meta AI — inteligência artificial própria da Meta, que está sendo aplicada em diversos produtos da empresa, incluindo sistemas de recomendação e automação publicitária.
Dessa vez, para minha surpresa, meu compartilhamento foi rapidamente removido — algo que NUNCA havia acontecido antes, especialmente com links para este blog. Não sei se é algum erro automático dos sistemas ou censura disfarçada, mas o fato é que, mesmo pequeno, sigo firme na luta contra o fascismo e pela democracia.
A batalha pela liberdade de opinião e contra o fascismo não é fácil, mas ela deve ser travada com coragem e persistência, não importa o tamanho da voz que levamos para essa causa.
Convido você a assistir ao vídeo que inspirou o post “5 Maneiras de Combater o Fascismo” (link abaixo) e refletir sobre o papel de cada um na resistência a esse mal que ainda assombra o mundo.
5 Maneiras de Combater o Fascismo Hoje, Segundo Paul Mason
August 14, 2025 14:46O fascismo é um fenômeno que, infelizmente, presenciamos ressurgir em várias partes do mundo nos últimos anos. Mas o que podemos fazer para frear essa ameaça crescente que fere direitos, a democracia e a diversidade? No vídeo que trazemos hoje, o jornalista e autor Paul Mason apresenta cinco caminhos fundamentais para resistirmos ao avanço do fascismo e construirmos uma sociedade mais justa e igualitária.
O vídeo traz uma análise histórica e atual, partindo da experiência amarga das décadas de 1920 e 1930 — quando o fascismo tomou a Europa e desencadeou uma das maiores tragédias da humanidade — até os desafios contemporâneos. Mason enfatiza que o fascismo não surge do nada, mas em contextos de crise econômica, colapsos sociais e o medo do outro, e que só será derrotado com ação consciente, muita luta coletiva e alianças políticas amplas.
Entre os pontos-chaves abordados, destacam-se:
- A importância de aprender com a história e reconhecer os sinais rápidos de crescimento do fascismo.
- A necessidade de aceitar que as sociedades modernas enfrentam uma grave crise de desorientação e desigualdade que alimenta a extrema-direita.
- A criação de um movimento antifascista massivo, que não dependa apenas de pequenos grupos de ativistas.
- A urgência de alianças políticas entre centros e esquerdas para barrar o avanço fascista, lembrando os acordos que frearam o nazismo na década de 1930.
- Propostas de novas leis e regulações, como a criminalização efetiva do discurso de ódio e a restrição dos desfiles uniformizados que simbolizam o fascismo.
Assista ao vídeo abaixo e reflita sobre como você pode contribuir para essa luta urgente:
36 Lições para Construir uma Carreira Musical de Sucesso
August 14, 2025 7:47
Se você é músico e já lançou suas faixas sem muito retorno, sabe como é frustrante. Mas o segredo não está na sorte — está nos sistemas e hábitos que você cria. Baseado em experiências com a própria música, preparei 36 lições valiosas que vão economizar anos de tentativa e erro na sua jornada.
1. Ninguém liga no começo
No começo, as pessoas próximas dificilmente vão apoiar ou comentar seu trabalho. Isso é normal. Crie um grupo de artistas para trocarem apoio e foque em aprimorar suas habilidades.
2. Nem toda música vai estourar
Às vezes, a música não conecta. Não culpe o algoritmo nem se apegue demais a uma única faixa. Suas obras podem estourar anos depois. Continue criando.
3. Inspire-se fazendo
Não espere inspiração cair do céu. A inspiração vem ao trabalhar consistentemente. Mostre-se presente.
4. Você precisa querer de verdade
Desejar ser músico mas não lançar nada é como querer um corpo sarado e comer besteira. Consistência é tudo.
5. Ignore os haters
Comentários negativos são reflexo do que os outros sentem sobre si mesmos. Responda com mais trabalho, não com raiva.
6. Ego atrasa seu progresso
Esteja aberto a aprender, experimentar, aceitar críticas, fazer marketing e seguir tendências, mesmo que pareçam desconfortáveis.
7. Número de streams ≠ sucesso
Ter milhões de ouvintes não garante renda. Busque múltiplas fontes, como coaching, licenciamento e venda de produtos.
8. Conteúdo é o que conta
Se ninguém vê sua música, ela não existe. Crie vídeos, postagens e esteja na plataforma. Seja o seu próprio selo.
9. Acredite nos seus sonhos
Um pouco de delírio saudável é combustível para a caminhada. Visualize seu sucesso em detalhes para transformá-lo em realidade.
10. Entenda o lado negócio
Saiba ler contratos, faça sua mixagem, publique com consciência. Conhecimento protege seu trabalho e dinheiro.
De 11 em diante - Resumo rápido:
- Foque em uma plataforma por vez
- Construa histórias ao redor das suas músicas para chamar atenção
- Mixagem é mais sobre equilíbrio do que plugins sofisticados
- Deixe o público escolher seus hits
- Reforce seu catálogo antigo — nunca está obsoleto para novos fãs
- Use músicas de referência para calibrar sua produção
- Crie expectativa antes do lançamento, não apenas no dia
- Aprenda com gêneros e estilos diversos
- Agrupe tarefas para aumentar produtividade
- Celebre que grandes faixas podem surgir de falhas antigas
- Invista em embalagem visual e storytelling para gerar confiança
- Descubra seu “porquê” para sustentar motivação
- Seja consistente para construir confiança com o público
- Aproveite tendências, mas crie música atemporal
- Repetir o que funciona é chave para crescer
- Crie ganchos marcantes e conte histórias reais nos seus posts
- Termine suas músicas, não acumule inacabadas
- Planeje seus lançamentos com estratégia, não só com hype
- Use elementos de outros artistas para reinventar seu som
- Teste diferentes versões para descobrir o que funciona melhor
- Delegue mixagem e edição se travar nesses processos
- Faça objetivos com prazo para forçar progresso
- Afaste-se do projeto antes do lançamento para revisões mais claras
- Foque em métricas reais como engajamento, não só seguidores
- Crie um plano consistente de conteúdo para não desaparecer
- Melhore 1% todos os dias e multiplique resultados no ano
Conclusão
Construir uma carreira musical sustentável exige disciplina, aprendizado constante, paciência e estratégia. As lições apresentadas mostram que o sucesso não é sorte, mas a soma de uma sistemática feita de pequenas ações diárias. Se você quer sair do círculo de lançamentos ignorados, reaplique essas ideias no seu caminho e veja sua música alcançar mais espaço e resultado.
Entenda a concentração de riqueza e poder nos EUA
August 13, 2025 8:04Requiem for the American Dream: Entenda a concentração de riqueza e poder nos EUA, segundo Noam Chomsky
Chomsky revela que essa concentração não é um acidente, mas um resultado intencional de ações coordenadas que minam a democracia e o sonho americano tradicional. Ele destaca como o sistema político foi moldado para proteger os interesses dos mais ricos, restringindo a mobilidade social e reduzindo direitos, enquanto fragiliza o poder do cidadão comum.
O documentário aborda temas como a captura regulatória, o papel dos grandes bancos e corporações, o enfraquecimento dos sindicatos e a manipulação da opinião pública para manter esse status quo desigual. Chomsky também lembra momentos históricos de avanços sociais, como os anos 1960, e alerta para o retrocesso atual causado pela reação das elites econômicas.
Esta obra é um convite urgente para refletirmos sobre a necessidade de uma mobilização popular que reforce a democracia e promova justiça social, desfazendo os mecanismos que alimentam a concentração de poder e riqueza.
Assista ao vídeo e entenda as principais ideias que podem transformar a visão sobre a economia, política e sociedade contemporânea nos EUA e no mundo.
A tatuagem como expressão identitária
August 7, 2025 13:51Num mundo saturado de discursos, imagens e símbolos, a tatuagem desponta como uma forma silenciosa, mas poderosa, de dizer quem somos. Para além do modismo ou da estética corporal, tatuar-se é também comunicar, significar, afirmar — com tinta, pele e memória — uma identidade única.
Desde as civilizações antigas até os corpos urbanos da contemporaneidade, a tatuagem carrega marcas de ritos, filiações, pertencimentos e resistências. No Brasil, o corpo tatuado já foi associado à marginalidade, à contracultura ou ao subversivo; hoje, atravessa fronteiras sociais, gêneros e faixas etárias, convertendo-se em linguagem híbrida e multifacetada.
Mas o que essa linguagem comunica?
A escolha de uma tatuagem pode revelar raízes culturais (como símbolos afro-indígenas ou orientais), experiências subjetivas (como homenagens, datas e retratos), valores (palavras, versos, conceitos) ou mesmo críticas sociais (como slogans políticos, frases feministas ou símbolos de luta LGBTQIA+). Cada traço, cor e forma carrega uma história que, muitas vezes, é indizível por palavras — mas visível em carne.
Em tempos de redes sociais e exposições contínuas do eu, tatuar-se é também um ato de curadoria do corpo: um modo de escrever sobre si mesmo, em si mesmo. É linguagem sem gramática, sem normas fixas, mas com sentidos vivos, pessoais e coletivos.
Ao olharmos para a tatuagem como linguagem, compreendemos que ela fala de pertencimento e singularidade ao mesmo tempo. É o corpo que se escreve, se afirma e se transforma — como um texto em movimento, aberto às leituras do mundo e da própria vida.
No final das contas, cada tatuagem é uma frase que não se diz — mas se sente.








