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Mensalão e as farsas de um país que tanto disfarça
20 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaSabe quando você quer dizer algo, mas alguém o fez de forma brilhante e irretocável? Pois bem, veja o vídeo abaixo.
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Idosa tenta restaurar pintura do século 19 por conta própria e danifica imagem
20 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Uma mulher de 80 anos tentou restaurar por conta própria uma obra do pintor espanhol do século 19 Elías García Martínez e acabou danificando a pintura.
Há algumas semanas, o Centro de Estudios Borjanos, na Espanha, recebeu uma doação de uma descendente do pintor, do qual o centro conhecia apenas uma obra –”Ecce Homo”, pintura na parede da igreja Santuario de Misericordia.
Quando foram atrás da pintura depois de receber a doação, viram que ela havia sido modificada. Uma mulher vizinha da igreja, localizada na cidade de Borja, ao ver que a obra estava danificada, resolveu restaurá-la “sem pedir permissão”, mas “com boas intenções”. Ela confessou o fato às autoridades.
À esquerda, a imagem original, em foto tirada há dois anos. Ao centro, a imagem em foto de julho; e, à direita, a imagem “restaurada”.
“Rio vive momento macabro” diz diretor do documentário DISTOPIA::021
20 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPopout
Assista ao filme independente que mostra como os preparativos para os megaeventos têm mudado a vida dos cariocas e como a população reage
Publicado por Agência Pública
De um encontro entre dois coletivos “artivistas”– o carioca Rio40Caos e o colombiano Antena Mutante – surgiu o documentário Distopia::21, sobre a transformação do Rio de Janeiro – na definição dos autores – em uma “cidade que vive uma tensão cotidiana, um projeto de apagamento da memória coletiva e o afastamento sistemático dos pobres do mar”. O filme também mostra o processo de resistência das pessoas a essa realidade.
Distopia:: foi apresentado nesta segunda-feira (20), na abertura do Festival Globale Rio 2012, uma mostra não competitiva organizada pelo coletivo Globale Rio, que promete exibir 21 filmes, entre ficções e documentários, sobre globalização e direito à cidadania. A mostra segue até o dia 1 de setembro e a programação completa pode ser vista aqui.
Em entrevista ao Copa Pública, o diretor Victor Ribeiro, falou sobre a produção do filme, totalmente independente, e sobre o momento que o Rio está vivendo: “macabro e singular”.
Abaixo, você pode assistir ao filme na íntegra.
Durante o processo de pesquisa e filmagem, o que mais te chamou a atenção?
A aproximação com comunidades transformadas pelo interesse do capital, com pessoas indignadas pelo pouco caso dos governantes com suas vidas, acompanhar despejos, demolições, manifestações dos movimentos sociais…É um processo bem intenso que nos choca em vários aspectos. Mas o que mais chamou a atenção foi realmente a capacidade de resistência das pessoas. De se reinventar, de ressignificar o espaço onde vivem e de articular com criatividade e força a luta pela garantia dos seus direitos.
Vocês tiveram algum tipo de apoio ou patrocínio? Como bancaram o filme?
O filme foi bancado com recursos próprios dos realizadores envolvidos, que não foram muitos aliás. Por conta da proposta do trabalho, foi fundamental essa independência. Trabalhamos na lógica do cinema de guerrilha: equipamentos próprios ou emprestados, amigos colaboradores nas traduções, divulgação, etc… Um processo colaborativo interessante que deu um resultado bem satisfatório. Ficamos satisfeitos com o que fizemos e como fizemos.
Fale um pouco sobre o trabalho do Rio40Caos e da parceria com o Antena Mutante…
Rio40Caos é um projeto de “artivismo” que utiliza as ferramentas de comunicação na materialização das bandeiras de lutas sociais. Nosso principal papel é estar a serviço dos movimentos sociais e organizações de direitos humanos na construção de estratégias de comunicação e de enfrentamento à injustiça social, e pela luta da democratização da comunicação. Antena Mutante é um coletivo que faz o mesmo trabalho na Colômbia, interconectando coletivos e atores culturais com as lutas políticas… Nossa parceria surgiu em um encontro em setembro de 2011 no Lab de Cartografias Insurgentes aqui no Rio e se desdobrou para outros projetos aos quais daremos continuidade com a ida do Rio40Caos para Medellin e Bogotá neste ano para um evento sobre o Brasil no Instituto Tecnologico de Medellin.
Onde e para quem vocês pretendem apresentar o filme?
O filme tem sido exibido livremente pelas pessoas, nas ocupações do Rio, nas reuniões dos movimentos sociais, nas universidades, já exibimos em festivais universitários da Espanha, okupas anarquistas em Portugal, estamos com agendas para setembro na Colômbia…Mas a ideia é que ele esteja sempre disponivel na internet para visualização e download. Queremos que ele provoque o debate, a reflexão sobre a cidade e o que está sendo feito dela. Não temos um planejamento a longo prazo, tampouco um público alvo…Nos interessa o debate e sempre que possível tentamos estar presentes nos debates.
Como os preparativos para os megaeventos estão interferindo na vida das pessoas?
Os megaeventos integram uma agenda de cidade que não é para as pessoas. É para as commodities, para a especulação imobiliária, para o tal do capital estrangeiro, para o turismo de bolha predatório. Eu ouvi das pessoas com quem conversei que elas foram para a rua comemorar a eleição do Rio como cidade olímpica, se emocionaram com o choro dos governantes na TV e depois receberam a visita da prefeitura e ganharam um SMH (marca da Secretaria Municipal de Habitação nas casas que serão derrubadas) e um número na porta de suas casas, aí passaram a lutar contra a remoção. Esses eventos não são para essas pessoas e a ficha já caiu na cidade…Vivemos uma total Distopia, como o proprio filme discute. Está tudo muito claro: a quem interessa, quem se beneficia.
Vocês pretendem continuar a desenvolver este tema?
Com certeza. Estamos implicados com isso, não por acaso. Não estamos falando dos outros como cineastas carniceiros atrás de assuntos quentes, estamos falando de nós, de nossa luta pela sobrivência, pelo direito à cidade, pelo direito a vida, pelo direito à gestão participativa da cidade, pela construção e garantia de bens comuns, pela distribuição cultural livre, pelo acesso, pela mobilidade. Isso que nos motiva. Estamos agora envolvidos em um projeto sobre crianças e adolescentes em situação de rua e o recolhimento compulsório do choque de ordem, pesquisando sobre os abrigos para onde são levados e tudo que sofrem nesse processo. E infelizmente o tema não se esgota.o Rio de Janeiro vive um momento macabro e singular.
Criança Esperança e a dívida da Globo
19 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do MundoImposto é um dos temas mais quentes do mundo moderno. O Diário tem coberto o assunto intensamente.
Nos Estados Unidos, por exemplo. Barack Obama tem usado isso como uma arma para atacar seu adversário republicano Mitt Romney. Romney é um homem rico, mas tem pagado bem menos imposto, proporcionalmente, do que um assalariado comum.
Obama o desafiou a publicar o quanto ele pagou nos últimos cinco anos. Se ele fizer isso, Obama jurou que não toca mais no assunto.
No mundo, agora. Um levantamento de um instituto independente chamado TJN mostrou, há poucas semanas, que mais de 30 trilhões de dólares estão escondidos em paraísos fiscais, longe de tributação. Se aquela cifra descomunal fosse declarada, ela geraria impostos de mais de 3 trilhões, considerada uma taxa (modesta) de 10%.
Lembremos. Imposto é chato e ninguém gosta, nem você e nem eu. Mas é com ele que governos constroem escolas, estradas, hospitais etc. Logo, eles são do mais absoluto interesse público.
Agora, o Brasil.
Uma notícia espetacular, a despeito do número esquálido de linhas, foi publicada na seção Radar, de Lauro Jardim, da Veja: a Globo está sendo cobrada em 2,1 bilhões de reais pela Receita Federal por impostos que alegadamente deveria recolher e não recolheu.
Segundo o Radar, outras 69 empresas foram objeto do mesmo questionamento fiscal. Todas acabaram se livrando dos problemas na justiça, exceto a Globo. Chega a ser engraçado imaginar a Globo no papel de vítima solitária, mas enfim.
Em nome do interesse público, a Receita Federal tem que esclarecer este caso. É mais do que hora de dar um choque de transparência na Receita – algo que infelizmente o governo Lula não fez, e nem o de Dilma, pelo menos até aqui.
Se o mundo fosse perfeito, a mídia brasileira cobriria a falta de transparência fiscal para o público. Mas não é. Durante anos, a mídia se ocupou em falar do mercado paralelo.
Pessoalmente, editei dezenas de reportagens sobre empresas sonegadoras. A sonegação mina um dos pilares sagrados do capitalismo: a igualdade entre os competidores do mercado. Há uma vantagem competitiva indefensável para empresas que não pagam impostos. Elas podem investir mais, cobrar menos pelos seus produtos etc.
Nos últimos anos, o assunto foi saindo da pauta. Ao mesmo tempo, as grandes corporações foram se aperfeiçoando no chamado “planejamento fiscal”. No Brasil e no mundo. O NY Times, há pouco tempo, numa reportagem, afirmou que o departamento contábil da Apple é tão engenhoso quanto a área de criação de produtos. A Apple tem uma sede de fachada em Nevada, onde o imposto corporativo é zero. Com isso, ela deixa de recolher uma quantia calculada entre 3 e 5 bilhões de dólares por ano.
Grandes empresas de mídia, no Brasil e fora, foram encontrando jeitos discutíveis de recolher menos. Na Inglaterra, soube-se que a BBC registrou alguns de seus jornalistas mais caros, como Jeremy Paxton, como o equivalente ao que no Brasil se chama de “PJ”. No Brasil, muitos jornalistas que escrevem catilinárias incessantes contra a corrupção são “PJs” e, aparentemente, não vêem nenhum problema moral nisso. Não espere encontrar nenhuma reportagem sobre os “PJs”.
O dinheiro cobrado da Globo – a empresa ainda pode e vai recorrer, afirma o Radar – é grande demais para que o assunto fique longe do público. A Globo costuma arrecadar 10 milhões de reais com seu programa “Criança Esperança”. Isso é cerca de 5% do que lhe está sendo cobrado. Que o caso saia das sombras para a luz, em nome do interesse público – quer a cobrança seja devida ou indevida.
De resto, a melhor filantropia que corporações e milionários podem fazer é pagar o imposto devido. O resto, para usar a grande frase shakesperiana, é silêncio.
Assange acusa EUA de caça às bruxas contra Wikileaks
19 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaEm sua primeira aparição pública em dois meses, falando da sacada da embaixada do Equador em Londres, Julian Assange acusou os Estados Unidos de levar adiante uma “caça às bruxas contra Wikileaks” e a liberdade de imprensa. Assange também pediu a libertação do soldado Bradley Manning, suspeito de ser a fonte dos documentos secretos estadunidenses que Wikileaks difundiu em 2010, alguns meses antes de ser iniciada uma investigação contra Assange na Suécia por supostos delitos sexuais contra duas mulheres. O artigo é de Marcelo Justo, direto de Londres.
Por Marcelo Justo - Londres
Londres - Em sua primeira aparição pública em dois meses, falando desde a sacada da embaixada do Equador em Londres, Julian Assange acusou os Estados Unidos de levar adiante uma “caça às bruxas contra Wikileaks” e a liberdade de imprensa. Assange agradeceu ao Equador e a cada um dos governos da América Latina pelo apoio recebido, ao mesmo tempo em que pediu a libertação do soldado Bradley Manning, suspeito de ser a fonte dos documentos secretos estadunidenses que Wikileaks difundiu em 2010, alguns meses antes de ser iniciada uma investigação contra Assange na Suécia por supostos delitos sexuais contra duas mulheres.
Assange não colocou o pé para fora da embaixada como havia insinuado a organização Wikileaks, pelo twitter, depois que o Equador concedeu-lhe o asilo diplomático: isso teria sido brincar com fogo. O Reino Unido está esperando um passo em falso para poder prendê-lo sem ter que violar a imunidade diplomática. A estratégia para poder falar a seus seguidores e apresentar um rosto desafiador à opinião pública mundial foi usar a sacada da embaixada. Alguns operários foram vistos trabalhando pela manhã em uma janela que se comunicava com uma sacada da embaixada, na qual Assange apareceu de gravata, formal e tenso, em um pouco usual domingo caloroso em Londres.
Lendo um papel, Assange disse que o Reino Unido estava pronto quarta-feira à noite para invadir a embaixada equatoriana e que a presença de seus seguidores evitou isso. “Na quarta-feira à noite, depois da ameaça enviada a esta embaixada e de a polícia ter cercado o edifício, vocês saíram no meio da noite e trouxeram com vocês os olhos do mundo. Dentro da embaixada, à noite, eu podia escutar as equipes da polícia subindo as escadas da saída de emergência. Se o Reino Unido decidiu não violar a Convenção de Viena foi porque o mundo estava olhando”, disse Assange.
A Convenção de Viena de 1961 especifica o conceito de imunidade diplomática, pelo qual a embaixada de um país é considerada parte inviolável de seu território. Na já famosa nota que a embaixada britânica passou para a chancelaria equatoriana na quarta, o Reino Unido lembrava o governo de Rafael Correa que uma lei de 1987 – o Diplomatic and Consular Premises Act – permitia-lhe revogar o status diplomático de uma missão estrangeira se esta “não fosse usada para seu propósito específico”.
Na quinta, o chanceler britânico William Hague esclareceu que não estavam ameaçando invadir a embaixada do Equador, mas sim simplesmente informando esse país sobre a legislação britânica. Não foi isso que entendeu o Equador nem o resto da América Latina. O governo de Rafael Correa pediu uma reunião da Organização de Estados Americanos para debater o tema da imunidade diplomática e neste fim de semana obteve o apoio da Unasul e da Alba.
Em sua mensagem neste domingo, Assange agradeceu especificamente ao presidente equatoriano e ao seu povo. “Agradeço ao presidente Correa pela coragem que mostrou ao conceder-me o asilo político. Agradeço também ao governo e ao chanceler Ricardo Patiño que respeitou a Constituição e sua noção de direitos universais”, disse Assange. O fundador de Wikileaks pediu ao presidente Barack Obama que renunciasse à caça às bruxas” empreendida contra sua organização, que terminasse com a investigação levado a cabo pelo FBI e se comprometesse a não perseguir judicialmente os trabalhadores e simpatizantes do Wikileaks.
O pedido de asilo político ao Equador se fundamenta em que, por detrás da investigação policial sueco e o pedido da justiça desse país para interroga-lo, está a possibilidade de que Assange seja extraditado para os Estados Unidos, onde poderia ser condenado a morte. O Equador informou que solicitou garantias aos Estados Unidos, Suécia e Reino Unido de que isso não ocorreria, mas não recebeu tais garantias de nenhum destes países.
Se é verdade que os EUA não pediram ao Reino Unido a extradição de Assange, nem o acusaram formalmente, seu desejo ficou claro tanto em nível do Executivo – o vice-presidente Joe Biden chamou Assange de “terrorista high-tech” – como do Congresso – foi acusado por congressistas de ambos partidos – e da Justiça – em abril de 2011 se constituiu um grande júri na Virgínia para decidir sobre o início de ações legais.
O advogado de Assange, Baltasar Garzón, assinalou ontem que o fundador do Wikileaks autorizou-o a iniciar todas as ações legais correspondentes para reclamar “seus direitos e os de Wikileaks que estão sendo violentados tantos nos aspectos legais como nos financeiros”. Garzón solicitou ao Reino Unido que lhe outorguem um salvo conduto para abandonar o país e assinalou que Assange está disposto a “responder ante a Justiça, mas com garantias mínimas que têm qualquer cidadão”.
Quanto ao salvo conduto, o Reino Unido foi explícito que não vai concedê-lo
porque tem que cumprir com suas obrigações legais e internacionais: a justiça britânica decidiu em todas as suas instâncias, incluindo a corte suprema, a favor da sua extradição para a Suécia.
A outra possibilidade cogitada pelos advogados de Assange é que a Suécia o interrogue pessoalmente na embaixada do Equador ou por vídeo, via internet. A Suécia se negou expressamente no passado a ceder sobre esse ponto. O governo considerou ofensivo que o Equador duvide sobre a transparência e equanimidade de sua justiça. No momento, tudo leva a pensar que Julian Assange passará bastante tempo no pequeno escritório que ocupa na embaixada equatoriana.
O caso judicial
Em agosto de 2010, Assange era uma das pessoas mais odiadas pelos Estados Unidos por causa da publicação dos “diários afegãos” e de outros materiais secretos. No centro da atenção global, Assange viajou a Suécia para participar de várias conferências, convidados por seus seguidores. Em Estocolmo, teve relações sexuais com duas mulheres suecas, Anna Ardin e Sofía Wilen. Isso não é negado nem por Assange nem pelas duas mulheres, mas é o único consenso. As duas mulheres foram a uma delegacia para informar-se sobre o perigo de contrair uma enfermidade sexual por terem praticado sexo sem preservativo. Com base nisso, a promotoria iniciou uma investigação pelos delitos de assédio sexual e coação física no caso de Ardin e de violação no de Wilen.
Um problema linguístico: na Suécia a tradução literal da acusação é “sexo com surpresa”. Em um caso a mulher disse que Assange começou e continuou a relação apesar de o preservativo ter se rompido; no outro, ele teria se negado a usar preservativo. Segundo Wilen, a relação, no seu caso, havia começado quando ela estava adormecida, sem preservativo, apesar dela ter dito anteriormente que não aceitaria uma relação assim, mas depois ela concordou em ter a relação. No segundo caso, “ele estava em cima dela e ela sentiu que ele queria inserir seu pênis em sua vagina sem preservativo e ela tentou fechar as pernas e quis várias vezes agarrar um preservativo, mas Assange impediu segurando seus braços”.
Em uma primeira instância da investigação, a justiça sueca desconsiderou o caso que foi retomado por uma nova promotora que conseguiu que as autoridades suecas solicitassem em novembro de 2010 o pedido de extradição ao Reino Unido. A tormenta não parou e tem uma curiosidade. Assange não foi acusado de nada. No momento, a polícia só quer interrogá-lo.
Tradução: Katarina Peixoto
Fotos: The Guardian