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Primeira greve geral do Brasil completa 100 anos em 2017
25 de Abril de 2017, 15:49Em 1917, quando mulheres e crianças labutavam até 16 horas diárias, irrompeu em São Paulo a primeira grande luta operária brasileira, dirigida por anarquistas. Como começou. Quais suas conquistas e atualidade
Para o dia 28 de abril de 2017 está marcada uma greve geral em todo o Brasil. A “reforma” da previdência e o projeto de terceirização, propostos pelo governo de Michel Temer e apoiados pela maioria do Congresso Nacional, motivaram a convocação por parte dos sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais. Ainda não se sabe a amplitude que terá a greve, sua necessidade é indiscutível. Há 100 anos, em julho de 1917, eclodiram greves capitaneadas por anarquistas na cidade de São Paulo, que culminaram em uma greve geral que paralisou a capital, espalhando-se depois pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A chamada Greve Anarquista de 1917 foi considerada a primeira greve geral do Brasil. Ao longo de meados do século XIX, até a década de 1910, as primeiras greves se restringiam a categorias isoladas de operários da embrionária indústria brasileira. A partir da abolição da escravatura, em 1888, os pequenos e grandes empresários da época passaram a utilizar mão de obra estrangeira e assalariada para substituir os escravos. Os estrangeiros, na maioria italianos, portugueses e espanhóis, deixavam sua terra natal em busca de oportunidades, para fugir da pobreza e de eventuais perseguições. Traziam consigo as ideias que começaram a dominar o pensamento europeu a partir da Revolução Francesa de 1789, entre elas, as de liberalismo, socialismo, comunismo e anarquismo. Foi nesse contexto de intercâmbio cultural que floresceram, no seio da nascente classe trabalhadora brasileira, os conceitos de sindicato, direitos trabalhistas, luta de classes, livre-mercado, etc.
Nas décadas de 1900 e 1910, o sindicalismo mundial era disputado pelas vertentes socialista, comunista e anarquista. Desta última surgiu o termo “anarcossindicalismo”, que se caracterizava por uma atuação direta dos sindicalistas na organização dos trabalhadores, seja nas fazendas ou nas fábricas, sem um caráter institucional. Então, em 1917, com a difusão dessas ideias pelos imigrantes europeus, os princípios do anarcossindicalismo ganharam visibilidade e força no Brasil, justificando o título de Greve Anarquista.
Nesse período, não havia no país uma legislação que protegesse ou garantisse direitos aos trabalhadores, apenas leis avulsas que tangenciavam a questão trabalhista. Na cidade de São Paulo, por exemplo, trabalhava-se nas fábricas de 11 a 16 horas por dia e a maior parte da mão de obra era composta por mulheres e crianças. A exploração intensiva do trabalho e o emprego de mão de obra feminina e infantil propiciava grande margem de lucro ao empresariado emergente. No entanto, a prosperidade da burguesia industrial não se refletiu em melhorias nas condições de trabalho insalubres enfrentadas pelo operariado. Greves ou reivindicações trabalhistas eram encaradas pelo governo e pelas classes dominantes como “caso de polícia”. Assim, além das jornadas de trabalho extenuantes e das condições precárias de trabalho, operários, mulheres, crianças, imigrantes e ex-escravos que trabalhavam nas fábricas ainda tinham que suportar o alto custo de vida e a miséria que se alastrou pelo Brasil durante a República Velha.
Em escala internacional, as grandes potências se digladiavam na 1ª Guerra Mundial (1914-1918) pelas conquistas territoriais na África e na Ásia . Enquanto isso, o México, em 1910, e a Rússia, em 1917, deram início a revoluções que marcaram profundamente o século XX e repercutem até os dias de hoje, colocando em evidência temas como reforma agrária, reforma urbana, nacionalização, coletivização, justiça social, direitos trabalhistas.
Alguns desses conceitos eram defendidos por Edgard Leuenroth, tipógrafo e jornalista brasileiro que fundou os jornais “Terra Livre”, “A Lanterna” e “A Plebe” para disseminar suas ideias anarquistas e as reivindicações do operariado. Inspiradas nessas ideais, formaram-se as Ligas Operárias em diversos bairros de São Paulo. As ligas consistiam em conselhos de operários que se organizaram em defesa de seus interesses coletivos. Como paradigma desse tipo de organização, sob o influxo da Internacional Socialista, podemos citar os conselhos de bairro surgidos na Comuna de Paris em 1871 e os sovietes russos nas primeiras décadas do século XX.
O ponto de partida para a Greve Geral foram as greves parciais por aumento salarial e melhores condições de trabalho, que se espalharam por São Paulo nos meses de maio e junho de 1917, tendo apoio de parte da grande imprensa e sobretudo da imprensa anarquista. Na paralisação de 9 de julho do mesmo ano, na Fábrica Mariângela, a intervenção da polícia resultou na morte do sapateiro espanhol José Martinez, membro da Federação Operária de São Paulo (FOSP) e da Confederação Operária Brasileira (COB). O incidente foi o estopim para a greve geral que se seguiu a 10 de julho, data do cortejo fúnebre de José Martinez, contando com a adesão gradual de várias categorias de operários, a começar pelos trabalhadores da tecelagem Cotonifício Crespi.
A fim de manter a unidade do movimento grevista, formou-se o Comitê de Defesa Proletária (CDP), tendo como um dos líderes Edgard Leuenroth. Diante do aumento da repressão policial e da falta de um acordo entre operariado, patronato e governo, uma comissão composta por membros da imprensa tomou a frente das negociações, com a participação do CDP. Em 16 de julho, foram firmados acordos que atendiam parcialmente às reivindicações dos operários, entre elas, um incremento salarial de 20%, a liberdade de associação sindical e a não demissão dos grevistas.
Embora os acordos não tenham sido totalmente cumpridos e muitos dos militantes anarquistas fossem presos e expulsos do país de modo arbitrário, a Greve Geral de 1917 despertou nos operários a consciência de pertencimento a uma classe, a classe trabalhadora. A organização dos trabalhadores em sindicatos, federações e confederações sindicais, desde então, foram cruciais para as conquistas políticas, sociais e trabalhistas nas décadas subsequentes.
Como fruto dessas lutas e da pressão popular, Getúlio Vargas sancionou em 1943 a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre os objetivos de Vargas, estava uma política de conciliação de classes, visando atender em partes à demanda dos trabalhadores, sem que isto prejudicasse demasiadamente os interesses dos empresários. Outro objetivo era manter sob controle estatal a atividade dos sindicatos, submetendo-os financeiramente à tutela do Estado e às normas restritivas do Ministério do Trabalho. Tais medidas, somadas à intensa vigilância e à repressão das polícias políticas, foram minando aos poucos, nesse período, o movimento sindical — que só retornaria com força durante o governo de João Goulart (1961-1964), apresentando novas configurações.
A ditadura civil-militar, instaurada a partir de 1964, fortaleceu e ampliou os mecanismos de controle e repressão concebidos na Era Vargas. Assim, as grandes greves de Contagem e Osasco em 1968 foram sufocadas pelos militares e serviram, junto com outras motivações, para decretar o Ato Institucional nº5 (AI-5). Somente a partir de 1978, com as greves dos metalúrgicos do ABC paulista, o movimento sindical voltou a influir de modo decisivo nos avanços da classe trabalhadora e nos rumos da política nacional.
De 1917 até os dias atuais, existiram e ainda existem inúmeras disputas dentro dos grupos da esquerda e entre os governantes para domesticar os sindicatos ou monopolizar a organização dos trabalhadores, de forma oficial e legalista. No entanto, a história tem mostrado que o viés institucional dos sindicatos oficiais, reconhecidos por governos e liderados muitas vezes por “pelegos”, não trazem reais benefícios à classe trabalhadora.
Por outro lado, as ligas de bairro, as comissões internas de fábrica, as organizações por local de trabalho (OLTs), a participação expressiva das mulheres nas paralisações e a atuação dos sindicatos em sintonia com os trabalhadores do “chão de fábrica”, sem o domínio absoluto de uma cúpula sindical, demonstram que a Greve Geral Anarquista de 1917 tem muito a ensinar sobre a realidade atual. Foi essa modalidade de trabalho orgânico, subterrâneo, que tornou possível as greves de Contagem e Osasco, em 1968, no auge da repressão do regime militar. Foi o trabalho orgânico, de resistência, com lideranças na clandestinidade, que permitiu aos metalúrgicos do ABC paulista se manifestarem por seus direitos e abrirem caminho para a redemocratização do país nos anos 1980.
A meu ver, a abrangência e a legitimidade da greve geral programada para 28 de abril de 2017 dependem essencialmente dessa forma de organização autêntica, por local de trabalho, através do convencimento e da conscientização de que trabalhadores rurais, urbanos, servidores públicos, prestadores de serviços e todos os outros fazem parte de uma mesma classe trabalhadora, detentora de direitos e deveres que precisam ser respeitados por empregados, empregadores e governos. Portanto, abril de 2017 deveria prestar homenagem aos ensinamentos de julho de 1917. Deveria mostrar que as decisões arbitrárias da oligarquia política e econômica que tomou o poder, na figura de Michel Temer e seus asseclas, não serão toleradas pela maioria da população, formada por trabalhadores, e não por patrões.
(Via Outras Palavras)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
10 dicas do Facebook para identificar notícias falsas
19 de Abril de 2017, 10:51O combate ao chamado fake news parece ter conquistado mais espaço no Facebook. Nesta semana, a rede começou a distribuir para seus usuários uma espécie de “manual” para identificar as notícias falsas. “Queremos impedir a divulgação de notícias falsas no Facebook. Enquanto trabalhamos para conter a disseminação, eis algumas dicas”, explicou.
No total, o Facebook dá 10 dicas e informa que o conteúdo tem apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio. A lista apresenta itens como seja cético com as manchetes, olhe atentamente para a URL, investigue a fonte que passou a informação e busque outras fontes.
Algo muito importante que o Facebook sinalizou neste conteúdo tem relação com notícias notadamente humorísticas, como por exemplo, os conteúdos distribuídos por páginas como o Sensacionalista. “Algumas vezes, as notícias falsas podem ser difíceis de distinguir de um conteúdo de humor ou sátira. Verifique se a fonte é conhecida por paródias e se os detalhes da história e o tom sugerem que pode ser apenas uma brincadeira”, aconselhou a rede de Mark Zuckerberg.
Veja, abaixo, a íntegra do conteúdo:
- Seja cético com as manchetes. Notícias falsas frequentemente trazem manchetes apelativas em letras maiúsculas e com pontos de exclamação. Se alegações chocantes na manchete parecerem inacreditáveis, desconfie.
- Olhe atentamente para a URL. Uma URL semelhante à de outro site pode ser um sinal de alerta para notícias falsas. Muitos sites de notícias falsas imitam veículos de imprensa autênticos fazendo pequenas mudanças na URL. Você pode ir até o site para verificar e comparar a URL de veículos de imprensa estabelecidos.
- Investigue a fonte. Certifique-se de que a reportagem tenha sido escrita por uma fonte confiável e de boa reputação. Se a história for contada por uma organização não conhecida, verifique a seção “Sobre” do site para saber mais sobre ela.
- Fique atento a formatações incomuns. Muitos sites de notícias falsas contêm erros ortográficos ou apresentam layouts estranhos. Redobre a atenção na leitura se perceber esses sinais.
- Considere as fotos. Notícias falsas frequentemente contêm imagens ou vídeos manipulados. Algumas vezes, a foto pode ser autêntica, mas ter sido retirada do contexto. Você pode procurar a foto ou imagem para verificar de onde ela veio.
- Confira as datas. Notícias falsas podem conter datas que não fazem sentido ou até mesmo datas que tenham sido alteradas.
- Verifique as evidências. Verifique as fontes do autor da reportagem para confirmar que são confiáveis. Falta de evidências sobre os fatos ou menção a especialistas desconhecidos pode ser uma indicação de notícias falsas.
- Busque outras reportagens. Se nenhum outro veículo na imprensa tiver publicado uma reportagem sobre o mesmo assunto, isso pode ser um indicativo de que a história é falsa. Se a história for publicada por vários veículos confiáveis na imprensa, é mais provável que seja verdadeira.
- A história é uma farsa ou uma brincadeira? Algumas vezes, as notícias falsas podem ser difíceis de distinguir de um conteúdo de humor ou sátira. Verifique se a fonte é conhecida por paródias e se os detalhes da história e o tom sugerem que pode ser apenas uma brincadeira.
- Algumas histórias são intencionalmente falsas. Pense de forma crítica sobre as histórias lidas e compartilhe apenas as notícias que você sabe que são verossímeis.
(Via Comunique-se)
(Via Comunique-se)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
Um em cada dez estudantes no #Brasil é #vítima frequente de #bullying Acesse @blogcomunica clique no link e leia mais em nossa página [Flickr]
19 de Abril de 2017, 9:28marcelodamico posted a photo:
Um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullying
19 de Abril de 2017, 9:18No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes.
O relatório é baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying "algumas vezes por mês"; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.
A publicação faz parte das divulgações do último Pisa, de 2015, avaliação aplicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Participaram dessa edição 540 mil estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros da OCDE e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil.
Em comparação com os demais países avaliados, o Brasil aparece com um dos menores "índices de exposição ao bullying". Em um ranking de 53 países com os dados disponíveis, o Brasil está em 43º. Em média, nos países da OCDE, 18,7% dos estudantes relataram ser vítimas de algum tipo de bullying mais de uma vez por mês e 8,9% foram classificados como vítimas frequentes.
"O bullying tem sérias consequências tanto para o agressor quanto para a vítima. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas", diz o estudo, que acrescenta que nesses adolescentes estão também mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por qualquer atividade.
Satisfação e pertencimento
O levantamento mostra que os estudantes brasileiros estão acima da média no quesito satisfação com a vida: 44,6% dizem que estão muito satisfeitos, enquanto a média dos países da OCDE é 34,1%. Na outra ponta, tanto no Brasil quanto na média dos países da OCDE, 11,8% dizem que não estão satisfeitos com a vida.
No Brasil, 76,1% sentem que pertencem à escola. Entre os países da OCDE, 73% dos adolescentes dizem ter esse sentimento de pertencimento.
Quase todos os estudantes brasileiros (96,7%) querem ser escolhidos para as melhores oportunidades disponíveis quando graduarem e 63,9% querem estar entre os melhores estudantes da classe. Entre os países da OCDE, esses percentuais são, respectivamente, 92,7% e 59,2%.
O Brasil, no entanto, aparece quase no topo entre os países com estudantes mais ansiosos - 80,8% ficam muito ansiosos mesmo quando estão bem preparados para provas. A média da OCDE é 55,5%. O país é superado apenas pela Costa Rica, onde 81,2% dos estudantes relataram ansiedade nesses casos. Mais da metade dos brasileiros, 56%, disseram que ficam tensos ao estudar. A média da OCDE é 36,6%.
"Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio de que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos", diz o relatório.
Pais e professores
O levantamento mostrou que pais e professores têm papel importante no bem-estar dos estudantes. Estudantes que têm pais interessados nas atividades escolares são 2,5 vezes mais propensos a estar entre as notas mais altas da escola e 1,9 vezes a estar muito satisfeitos com a vida. Com o apoio dos pais e responsáveis, os estudantes também têm duas vezes menos chance de se sentir sozinhos na escola e são 3,4 vezes menos propensos a estar insatisfeitos com a vida.
A participação dos professores também é importante. Estudantes que recebem apoio e suporte dos professores em sala de aula são 1,9 vezes mais propensos a sentir que pertencem à escola do que aqueles que não têm esse apoio. Aqueles que percebem que os professores são injustos com eles têm 1,8 vezes mais chance de se sentir excluídos na escola.
De acordo com o relatório, grande parte dos estudantes tem a sensação de que é injustiçada pelos professores. Em média, nos países da OCDE, 35% dos alunos relataram que sentem, pelo menos algumas vezes por mês, que seus professores pedem menos deles que dos outros estudantes; 21% acham que seus professores os julgam menos inteligentes do que são; 10% relataram que os professores os ridicularizam na frente dos outros; e 9%, que seus professores chegaram a insultá-los na frente dos demais.
Bem-estar dos estudantes
Esta é a primeira vez que o Pisa divulga dados da performance dos estudantes que dizem respeito à relação deles com os professores, à vida em casa e a como gastam o tempo fora da escola. O relatório que trata do bem-estar dos estudantes faz parte dos resultados do Pisa 2015. Ao todo, participaram 540 mil estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil.
Aplicado pela OCDE, o Pisa testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.
(Via Agência Brasil)
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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
Entenda as diferenças entre Assessoria de Imprensa e Inbound Marketing
19 de Abril de 2017, 8:55
Em tempos de transformação digital e com o surgimento de novas formas de se comunicar, muitas empresas passam a buscar soluções para promover a marca, produtos ou serviços. Algumas companhias não conseguem tirar o máximo proveito da Assessoria de Imprensa e do Inbound Marketing, por não compreenderem os reais papéis dessas ferramentas.
Veja abaixo como funciona cada um desses serviços e saiba como usá-los para fortalecer sua marca:
Assessoria de Imprensa
Geralmente comandada por um jornalista ou um profissional de Relações Públicas, a Assessoria tem como missão expor a sua marca nos meios de comunicação, como televisão, jornal, rádio, portais de notícia e blogs. A fim de gerar awareness entre o público potencial de uma empresa. Junto ao cliente, o assessor deve identificar pontos relevantes a serem abordados pela imprensa, agendar encontros de relacionamento, preparar os porta-vozes, criar o clipping de mídia e relatórios com todas as ações realizadas e citações que a empresa obteve. Eventuais crises que a marca possa sofrer também no escopo de trabalho. A partir da produção de press releases, artigos, ou outro material que possa servir como base de notícias, citações e entrevistas, a Assessoria de Imprensa tem como função entregar informações precisas e interessantes aos jornalistas.
Inbound Marketing
O Inbound marketing é focado na conquista de clientes e não na venda de produtos e serviços. Sua estratégia baseia-se na produção de conteúdo de qualidade para ser compartilhado com o público potencial, por meio de técnicas do marketing online. A prática possibilita alcançar um público mais engajado e propenso a consumir um determinado produto ou serviço e, consequentemente, fidelizá-lo. Não ter uma estratégia desse tipo dentro de uma empresa pode deixá-la atrás de seus concorrentes. A metodologia do Inbound Marketing segue uma sequência lógica de etapas que se complementam de forma inteligente: Atração, Conversão, Fechamento e Encantamento.
Uma das estratégias de Inbound mais eficientes para a divulgação de uma marca ou produto, é o Marketing de Conteúdo. A prática consiste em desenvolver conteúdo relevante sem fins comerciais, que são publicados em sites, blog e redes sociais de uma empresa, com o objetivo de apresentar as soluções oferecidas, sem fazer citação à produto, preço ou condições de pagamento. Compartilhando informações interessantes com seu público, a marca se torna referência, conquistando novos clientes e fidelizando os antigos. Ao oferecer e-books, gravar vídeos, escrever posts no blog e redes sociais, desenvolver artigos, divulgar infográficos, enviar e-mail marketing e disponibilizar outros materiais qualitativos que mostrem a capacidade das soluções da marca, a empresa se consolida como o canal de comunicação direto com o cliente.
Veja abaixo como funciona cada um desses serviços e saiba como usá-los para fortalecer sua marca:
Assessoria de Imprensa
Geralmente comandada por um jornalista ou um profissional de Relações Públicas, a Assessoria tem como missão expor a sua marca nos meios de comunicação, como televisão, jornal, rádio, portais de notícia e blogs. A fim de gerar awareness entre o público potencial de uma empresa. Junto ao cliente, o assessor deve identificar pontos relevantes a serem abordados pela imprensa, agendar encontros de relacionamento, preparar os porta-vozes, criar o clipping de mídia e relatórios com todas as ações realizadas e citações que a empresa obteve. Eventuais crises que a marca possa sofrer também no escopo de trabalho. A partir da produção de press releases, artigos, ou outro material que possa servir como base de notícias, citações e entrevistas, a Assessoria de Imprensa tem como função entregar informações precisas e interessantes aos jornalistas.
Inbound Marketing
O Inbound marketing é focado na conquista de clientes e não na venda de produtos e serviços. Sua estratégia baseia-se na produção de conteúdo de qualidade para ser compartilhado com o público potencial, por meio de técnicas do marketing online. A prática possibilita alcançar um público mais engajado e propenso a consumir um determinado produto ou serviço e, consequentemente, fidelizá-lo. Não ter uma estratégia desse tipo dentro de uma empresa pode deixá-la atrás de seus concorrentes. A metodologia do Inbound Marketing segue uma sequência lógica de etapas que se complementam de forma inteligente: Atração, Conversão, Fechamento e Encantamento.
Uma das estratégias de Inbound mais eficientes para a divulgação de uma marca ou produto, é o Marketing de Conteúdo. A prática consiste em desenvolver conteúdo relevante sem fins comerciais, que são publicados em sites, blog e redes sociais de uma empresa, com o objetivo de apresentar as soluções oferecidas, sem fazer citação à produto, preço ou condições de pagamento. Compartilhando informações interessantes com seu público, a marca se torna referência, conquistando novos clientes e fidelizando os antigos. Ao oferecer e-books, gravar vídeos, escrever posts no blog e redes sociais, desenvolver artigos, divulgar infográficos, enviar e-mail marketing e disponibilizar outros materiais qualitativos que mostrem a capacidade das soluções da marca, a empresa se consolida como o canal de comunicação direto com o cliente.
(Via Pílula Criativa)
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