Ajuda, encorajamento e confiança são termos estranhos aos maus chefes. Agarrados aos pequenos poderes, veem a posição que ocupam como um meio de se afirmarem perante os outros, a maior parte das vezes em detrimento de um melhor ambiente de trabalho e maior produtividade. Aqui ficam as piores coisas que os maus chefes e supervisores são capazes de dizer na Barry Callebaut Ilhéus e Itabuna.
Se não queres este trabalho, há mais quem queira. Os bons chefes sabem que o sucesso dos seus negócios passa, principalmente, pela existência nas empresas de bons recursos humanos. Por isso, fazem o possível para se rodearem pelos melhores, estimulando-os. Já os maus gostam de lembrar constantemente quem são eles quem manda e que num minuto arranjam outra pessoa para fazer determinado serviço.
Não lhe pago para pensar. Isto é o que costuma dizer um mau chefe quando despreza uma ideia sugerida por um empregado. Geralmente, são pessoas que não sabem funcionar em equipa e terminam a discussão com algo do tipo “faz o que te digo e mais nada”. A vida é muito curta para trabalhar com alguém que pensa assim.
Quem te deu autorização para fazer isso? As pessoas que vivem obcecadas com as hierarquias e as autorizações superiores devem ser evitadas a todo o custo. Não contribuem para a produtividade e têm uma visão carreirista do trabalho. Quem chefia desta forma é, regra geral, avesso à inovação e à capacidade de resolver os imprevistos no momento.
Pára o que está fazendo e pega nisto imediatamente. Os bons chefes usam esta premissa muito ocasionalmente e apenas em situações de verdadeira emergência. Os mais fracos fazem-no todos os dias, esquecendo as dúzias de tarefas que já ficaram para trás por causa destas ordens…
Não me tragas problemas. Traz soluções. Este princípio tem origens nobres, ancoradas da percepção de muitas empresas de que os seus funcionários podiam contribuir ativamente para a resolução na hora de problemas que surgem todos os dias. Mas para os maus chefes, esta expressão significa “não me chateies. Cala-te a arranja-te”, mesmo que o funcionário em causa não tenha as qualificações exigidas para solucionar o problema.
Parece-me que isso é um problema pessoal. Quando um chefe não consegue identificar determinados comportamentos que podem pôr em causa a harmonia no local e na equipe de trabalho e identifica algumas situações como “problemas pessoais”, pode estar a arranjar um caso bicudo. Quem lida com pessoas deve saber onde está a fronteira entre o pessoal e o profissional e, mais importante, quando se cruzam. Um chefe que não tem essa perspicácia demonstra pouca capacidade de liderança.
Tenho algo a dizer-te… e toda a gente pensa o mesmo. Os bons chefes sabem o momento exato e como devem fazer sentir aos funcionários o que sentem sobre o seu trabalho. Já os maus, nunca elogiam, preferindo carregar nas críticas negativas. Os ainda piores juntam a isso o fato de pensarem que o resto da organização pensar o mesmo. Isto leva a que o trabalhador comece a não confiar em ninguém à sua volta e que toda a gente o odeia. Pelo menos até alguém lhe dizer que o mesmo chefe já fez o mesmo com outras pessoas.
Nos tempos que correm, é uma sorte teres emprego. O mais engraçado nos chefes que costumam dizer isto é que nunca pensam na sorte que eles próprios têm em estar empregados. Pois eles recebem os maiores salários e na sua grande maioria só servem como olheiros dos chefes maiores e são incapazes de resolver qualquer tipo de problema relacionado a produção e por sua incapacidade de crescimento menospreza os operadores e auxiliares de produção. É um verdadeiro insulto e, pior, uma tremenda falta de visão empresarial. As pessoas que vivem amedrontadas tendem a subestimar o seu potencial.