Proposta da Barry Callebaut pode evitar greve em Itabuna e Ilhéus
28 de Outubro de 2015, 18:06Na manhã desta quarta-feira - 28, aconteceu uma audiência de conciliação entre os negociadores da Barry Itabuna e Ilhéus e o Sindicacau, com a participação do advogado Alberto Silva e o vereador Jairo Araujo no MPF. Com o objetivo de evitar a deflagração de greve já aprovada pelos trabalhadores, a empresa apresentou a seguinte proposta que vai ser levada para votação da categoria:
Reajuste: 9%
Ticket: R$ 700,00
Piso salarial Barry Itabuna R$ 1155,00
Piso salarial Barry Ilhéus R$ 1123,00
PPR Barry Itabuna R$ 5700,00
PPR Barry Ilhéus R$ 5250,00
Ticket: R$ 700,00
Piso salarial Barry Itabuna R$ 1155,00
Piso salarial Barry Ilhéus R$ 1123,00
PPR Barry Itabuna R$ 5700,00
PPR Barry Ilhéus R$ 5250,00
Olam assume o setor de cacau da ADM
19 de Outubro de 2015, 20:52Uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, a americana Archer Daniels Midland (ADM) chegou a um acordo com a Olam International Limited para vender seu negócio de processamento de cacau, por US$ 1,3 bilhão. Com base em Cingapura, a Olam é uma das maiores fornecedoras mundiais de cacau.
O negócio abrange as operações brasileiras de cacau em Ilhéus (Joanes) e as demais instalações de processamento da ADM em Mississauga, no Canadá; Koog aan de Zaan e Wormer, na Holanda; Mannheim, na Alemanha; Abidjan, na Costa do Marfim; Kumasi, em Gana; e Cingapura. Estão incluídas as centrais de compra da ADM no Brasil, Camarões, Costa do Marfim e Indonésia, bem como as marcas da empresa deZaan e UNICAO. Os 1,5 mil funcionários da ADM nessa área serão transferidos para a Olam.
O negócio a credenciará como uma das três maiores processadoras de cacau do mundo. "Esta proposta de aquisição representa para a Olam se tornar um líder global integrado em um mercado com perspectivas de crescimento atrativas", disse Sunny Verghese, CEO da companhia. A Olam espera que o acordo traga sinergias de custos e receitas entre US$ 35 milhões e US$ 40 milhões.
Fonte: Fernanda Pressinott e Carine Ferreira; Valor Economico
Conheça as 10 empresas com mais processos trabalhistas em fase de execução
19 de Outubro de 2015, 17:16Empresas falidas, em recuperação judicial e até um município estão na lista do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas
O Tribunal Superior do Trabalho mantém atualizada a lista das 100 empresas que mais têm processos na Justiça do Trabalho em fase de execução. O levantamento é feito com base no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) e vem sendo alimentada desde 2012 pelos Tribunais Regionais do Trabalho de todo o País.
Entre as 10 primeiras, que somam juntas mais de 20 mil processos, estão empresas que já declararam falência, companhias em processo de recuperação judicial e outras que continuam em operação regular.
O caso mais famoso
A Vasp (Viação Aérea São Paulo) deixou de operar em 2005, teve falência decretada pela justiça estadual em 2008, mas ainda lidera a lista de empresas com mais processos trabalhistas em 2015.
No início da década de 1990, a empresa foi privatizada, com o empresário Wagner Canhedo tomando o controle e iniciando uma agressiva expansão internacional, com voos operando em aeroportos de todos os continentes.
Vítima de um crescimento desenfreado, em 2004 a companhia operava apenas 18% dos itinerários programados. O resultado foi a falta de pagamento de obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação.
A partir de 2012, a frota – abandonada e obsoleta – foi desmanchada ou leiloada. No entanto, somente no início de setembro deste ano foi concedido o primeiro alvará, no valor de quase R$ 40 milhões, a autores de 619 processos.
Ponto fora da curva
Terceiro colocado no ranking, Ilhéus é o único município na lista completa dos 100 CNPJs mais devedores da esfera trabalhista do País. Se for levado em conta a população total da cidade baiana, a média de processos trabalhistas contra o município chega a quase 70.
Dos processos listados no TST, a maioria é por conta de falta de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo apurou o iG, o elevado número de processos é devido ao alto número de ações movidas por um único servidor.
A intenção dessa multiplicação, segundo advogados que defendem a maioria dos profissionais, é agilizar o recebimento dos valores. Ainda segundo os advogados, o não recolhimento do FGTS por parte do município é uma prática antiga – algo que vem ocorrendo há cerca de 30 anos.
Em julho do ano passado, a prefeitura de Ilhéus dividiu em 180 vezes a dívida do município com a Caixa Econômica Federal referente ao fundo. Por mês, ficou acordado que seriam depositados R$ 409 mil à instituição, o que soma um montante de quase R$ 71 milhões.
Esse foi o segundo acordo da prefeitura, que já havia dividido na gestão anterior a dívida confessada à Caixa em 150 parcelas mensais. O valor de R$ 105.211,13 deveria ser quitado até o ano de 2017.
Todas as dez empresas da lista foram procuradas pela reportagem do iG. Apesar disso, nove delas não responderam até o momento da publicação.
O Banco do Brasil foi o único a se posicionar, dizendo que realizou ao longo dos últimos anos um esforço concentrado que resultou na melhora de posição na lista do BNDT. Além disso, o banco informou que participa constantemente das semanas de conciliações organizadas pelos tribunais regionais do trabalho.
"Nos últimos três anos, [o banco] registra resultado positivo na sua política de soluções de conflitos, com incremento de acordos judiciais e extrajudiciais que reduziram em 50% a quantidade de processos no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT). No período passamos da segunda para a décima posição", diz trecho da nota.
fonte IG