Ir para o conteúdo

Sindicacau

Tela cheia

Blog do Sindicacau

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Como Aliviar Dores Musculares Causadas pela Chikungunya

26 de Fevereiro de 2016, 12:02, por SINDICACAU


Como Aliviar Dores Musculares Causadas pela Chikungunya

A chikungunya é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido através da picada de um mosquito. Ela é comum na África, na Índia e no sudeste asiático, mas também surgiu no Brasil – em 2015, já foram registrados mais de 14 mil casos, predominantemente nos estados da Bahia e do Amapá. Essa doença é caracterizada pelo aparecimento repentino de febre alta (acima de 38.9 °C). Ela também causa forte poliartralgia (dores em várias articulações) ou dor simétrica em articulações. As articulações distais – como as mãos, punhos, tornozelos e joelhos – são afetadas, enquanto as articulações proximais – ombros e quadril – não são atacadas. A chikungunya também causa alergias e forte mialgia (dores musculares). A dor nas articulações deixa o indivíduo debilitado por períodos prolongado e influencia a maneira de andar da vítima. Na verdade, a palavra “chikungunya” significa “aqueles que se dobram” no dialeto de alguns povos do leste africano.[1] Apesar de não existir cura para essa doença, a vítima pode adotar certos procedimentos para diminuir a dor e o desconforto durante a recuperação.
Anúncio

EditarMétodo 1 de 4:
Diagnosticando a chikungunya

  1. Imagem intitulada Ease Muscle Pain from Chikungunya Step 8
    1
    Determine se há dores musculares. O vírus da chikungunya é transmitido através da picada do mosquito Aedes Aegypti; quando os microrganismos adentram o corpo, ele é transportado através dos vasos sanguíneos, afetando principalmente as células epiteliais e endoteliais, conhecidas como fibroblastos, que compõem o tecido muscular. Com a evolução da infecção, os fibroblastos são danificados e causam a morte das células epiteliais e endoteliais, resultando em dores muscular.
  2. Imagem intitulada Ease Muscle Pain from Chikungunya Step 9
    2
    Reconheça outros sintomas da chikungunya. As pessoas podem sofrer com vários sintomas em adição aos desconfortos em músculos e articulações. Alguns deles são:
    • Febre alta (38.9 °C ou mais).
    • Muita letargia.
    • Incapacidade de levantar e andar ou apresentar um andar prejudicado, com postura corcunda, devido ao inchaço das articulações e dores fortes.
    • Erupção cutânea levemente inchada e avermelhada que não coça. Ela aparece nas extremidades e no torso.
    • Bolhas nas palmas das mãos e solas dos pés, fazendo com que a pele descasque.
    • Outros sintomas, geralmente mais raros, como dores de cabeça, vômitos, náuseas e dor de garganta.
  3. 3
    Saiba quais as diferenças entre a chikungunya e a dengue. Muitos dos sintomas da chikungunya se confundem com os da dengue, além de afetarem as mesmas regiões geográficas. Às vezes, pode haver confusão na hora do diagnóstico, dificultando até mesmo a tarefa dos médicos em determinar qual é a doença em questão. No entanto, as dores em articulações são características da chikungunya, deixando o diagnóstico mais claro.
    • A dengue se caracteriza mais pelas dores musculares (mialgias), raramente afetando as articulações.
  4. Imagem intitulada Ease Muscle Pain from Chikungunya Step 10
    4
    Vá ao médico. O diagnóstico se baseia nos sinais e sintomas da doença; geralmente, para confirmar tal diagnóstico, o médico pedirá um exame de sangue. Ele detectará se há a presença de anticorpos da chikungunya na corrente sanguínea, indicando a exposição do paciente ao vírus.
    • O sangue será coletado das veias do paciente e colocado em um recipiente estéril para ser examinado em laboratório.
    • Existem muitos exames laboratoriais que podem confirmar a presença da chikungunya. O mais conhecido é o RT-PCR (reação em cadeia da polimerase), que verifica se o vírus está no organismo. Essa doença deixa uma grande carga viral, permitindo que seja rapidamente detectada. A grande quantidade viral é a responsável pelo mal-estar nas vítimas.
  5. 5
    Saiba quanto tempo a infecção pode durar. A fase aguda dura de dois dias a duas semanas. Durante esse período, o indivíduo contaminado se sentirá extremamente cansado, com febre alta e muitas dores nas articulações e músculos, quase incapacitando o andar normal.
    • Depois vem a fase subaguda, que pode continuar de meses a anos. 64% dos pacientes ainda sofrem com dores nas articulações e inchaços um ano após a infecção inicial.[2] Em longo prazo, o paciente pode experimentar uma forma de artrite reumática soropositiva ou reumatismo com o anticorpo HLA B27. Esse sintoma é semelhante a uma artrite pós-infecciosa comum, conhecida como Síndrome de Reiter.[3], [4]
  6. 6
    Saiba que essa doença não é fatal, mas não há tratamento. Apesar dos sintomas desagradabilíssimos, a chikungunya raramente causa a morte. No entanto, não há nenhum tipo de tratamento com exceção dos de apoio, como em outras doenças virais. Testes com certas drogas e medicamentos foram realizados, mas a eficácia das mesmas foi pouca.
    Anúncio

EditarMétodo 2 de 4:
Aliviando as dores musculares durante o estágio agudo da doença

  1. 1
    Repouse o máximo possível. Pessoas com chikungunya provavelmente não conseguirão fazer muita coisa. Porém, é importante reservar toda a energia para combater a infecção, ficando deitado na cama e dormindo, já que o sono permite que o corpo se “conserte”, aliviando o desconforto.
    • Descanse por cerca de duas semanas ou mais.
  2. 2
    Mantenha-se hidratado. O tecido muscular tem 75% de água em sua composição.[5] Quando os níveis de hidratação do organismo forem baixos, os músculos ficam mais suscetíveis às cãibras, contraturas e outros tipos de desconforto.[6] A chikungunya causa febre alta, o que contribui significantemente para a desidratação, deixando os músculos ainda mais suscetíveis às dores.
    • Beba muita água e outros líquidos para manter-se hidratado.
    • Se houver náuseas, tome golinhos de água, isotônicos ou bebidas com eletrólitos. Criar uma bebida de eletrólitos é bem fácil; basta misturar seis copos d’água, uma xícara de açúcar, duas colheres de chá com sal e mexer.
    • Sempre verifique se o paciente está desidratado. Indivíduos com essa doença estão muito suscetíveis à desidratação e será muito provável que tenham que ser alimentados – sem esquecer os líquidos – devido à letargia, à fraqueza e à incapacidade de cuidar de si próprios. Diarreia e vômitos não são tão predominantes na chikungunya, logo, não são as maiores causas da falta de líquidos no corpo.
    • Em alguns casos, a reidratação é feita através de fluidos intravenosos.
  3. 3
    Pergunte ao médico sobre o consumo de narcóticos analgésicos. Ele poderá prescrever medicamentos com codeína, metadona, paracetamol e outros para tratar dores intensas. É comum que essa doença seja medicada com narcóticos analgésicos, já que a vítima fica muito debilitada.
    • A dosagem recomendada de cada narcótico analgésico varia de acordo com sua composição. Geralmente, ele é consumido via oral em formato de cápsulas.
    • Não tome esse medicamento com Tylenol ou qualquer outro medicamento que contenha paracetamol.
  4. 4
    Tome um remédio para reduzir a febre. Antipiréticos podem ajudar a diminuir a intensidade da febre, além de combaterem a dor.
    • Tente consumir 500 mg de Tylenol via oral a cada quatro horas. Não ingira mais do que 3.500 mg em um só dia. Alterne-o com 800 mg de Motrin via oral, durante as refeições a cada oito horas para manter a febre sob 38 °C.
  5. 5
    Experimente aplicar uma almofada ou compressa quente. Quando o calor entra em contato com as articulações e outras áreas dolorosas, trazendo um pouco de alívio.
    • Uma garrafa com água quente também servirá.
  6. 6
    Aumente o consumo de vitamina C. Melhore a capacidade do corpo combater dores musculares ingerindo 1000 mg de vitamina C duas vezes por dia.[7] Isso também ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Pode ser complicado obter tudo apenas através da alimentação, mas as frutas frescas e os legumes serão sempre as melhores fontes de vitaminas. Outra opção é consumir suplementos; alguns dos alimentos mais ricos em vitamina C são:
    • Laranjas: 69 mg de vitamina C (porção).
    • Pimentas: 107 mg de vitamina C (porção).
    • Pimentão vermelho: 190 mg de vitamina C (porção).
  7. 7
    Consuma vitamina D para ajudar a tratar as dores crônicas. Os níveis baixos de vitamina D já foram ligados às dores crônicas.[8] Além disso, a vitamina D combate o cansaço muscular e o tempo de recuperação.[9]
    • Consuma 200 ui (duas cápsulas) de vitamina D3 por dia. Apesar de poder obter o nutriente através dos raios solares, o paciente não estará exposto a eles, precisando do consumo de cápsulas.
  8. 8
    Ingira alimentos de fácil tolerância. Sopas e caldos são boas opções para aumentar a energia; se conseguir deglutir alimentos sólidos, consuma-os.
    • Ao lutar contra a febre e a infecção, o corpo gastará muitas calorias com a taxa metabólica alta. É bastante importante consumir calorias para que ele tenha essa capacidade.
  9. 9
    Obtenha ajuda. Peça para que alguém o auxilie, principalmente ao apresentar os primeiros sintomas da chikungunya. Pode ser dolorido e difícil de se andar, influindo na marcha do paciente. Evite movimentar-se sempre que for possível, já que o enfermo se sentirá muito fraco e poderá sofrer uma queda.
    Anúncio

EditarMétodo 3 de 4:
Experimentando remédios naturais

  1. 1
    Beba chá verde. As dores musculares podem ser causadas, em parte, devido às inflamações. O chá verde é considerado um tratamento anti-inflamatório que contribui para o tratamento desses incômodos.[10] O chá verde também promove a hiper-regulação das células exterminadoras naturais, que combatem agentes infecciosos. Logo, o chá verde pode ajudar a evitar doenças e aumentar a imunidade.
    • Beba ao menos um copo por dia.[11]
  2. 2
    Consuma extrato de ginseng. De acordo com especialistas, o extrato de ginseng pode facilitar a resposta imune do corpo, além de aliviar a exaustão e a dor muscular, que pode surgir em doenças como a chikungunya, que despendem muita energia do organismo.[12]
    • Não há consenso médico em relação à dosagem. Siga as instruções na bula do produto para maiores informações.[13]
  3. 3
    Experimente alho envelhecido. Suplementos de alho envelhecido podem auxiliar a diminuir o incômodo e as dores musculares. A alicina presente no alho é o componente que mais ajuda nessa redução.[14] O alho envelhecido também faz com que as células exterminadoras naturais “ativem” a imunidade.[15] Os suplementos de alho envelhecido são as melhores opções para combater a infecção.
    Anúncio

EditarMétodo 4 de 4:
Evitando a chikungunya

  1. 1
    Use redes contra mosquitos. Ao viajar ou viver em um local em que os surtos de chikungunya são comuns, é necessário adotar algumas medidas para minimizar o risco de infecção. Proteja o local de dormir com uma rede contra mosquitos tratada com inseticida.[16]
    • Caso durma com qualquer parte do corpo contra a rede, ainda pode haver uma chance de ser picado através dela.[17]
  2. 2
    Use spray repelente de insetos. Use produtos com DEET, picaridina ou IR3535 para proteção contra mosquitos. Como alternativa, experimente os repelentes com óleo de eucalipto citriodora ou p-metano 3, 8-diol. Reaplique-os de acordo com as instruções do fabricante.[18]
    • Verifique se o repelente possui uma quantidade suficiente de inseticida para matar os mosquitos.[19]
    • Caso use repelentes e protetores solares, aplique o protetor primeiro.[20]
  3. 3
    Use camisetas de manga comprida e calças. Cubra o corpo para evitar que os mosquitos tenham acesso à pele, vestindo calças e camisetas de manga comprida.[21]
  4. 4
    Não deixe recipientes de água abertos. Cisternas, baldes e locais de captação de água são propícios para o desenvolvimento das larvas de mosquitos. Cubra esses recipientes, principalmente se existirem quatro ou mais captações em um raio de 10 m da casa.[22]
  5. 5
    Tenha cuidado em locais com surtos. A chikungunya é espalhada através da picada de um mosquito transmissor do vírus, chamado de vetor das espécies Aedes, que causaram surtos em aglomerados que cercam o oceano Índico. Até que o problema dos mosquitos seja melhor controlado, os surtos continuarão sendo um problema para a saúde pública da região. [23]
    Anúncio

EditarAvisos

  • A melhor maneira de tratar a chikungunya é procurando ajuda profissional. Quando houver surgimento repentino de febre e dores no corpo, é imprescindível que haja um diagnóstico adequado. A chikungunya é rara, mas de vez em quando ocorrem surtos, logo, as pessoas podem não suspeitar dessa doença até que sejam diagnosticadas adequadamente.
  • fonte: http://pt.m.wikihow.com/Aliviar-Dores-Musculares-Causadas-pela-Chikungunya



MPT pede que McDonald′s seja condenado à multa de R$ 2 mi por fraude no controle de ponto

24 de Fevereiro de 2016, 14:03, por SINDICACAU



Resultado de imagem para McDonald′s



Trabalhadores seriam forçados a continuar trabalhando após o registro do horário de saída.

O MPT propôs ACP contra o McDonald′s, requerendo pagamento de indenização de R$ 2 milhões por dano social. Segundo o órgão, restaurante da rede de fast food em Praia Grande/SP teria manipulado o controle de ponto de seus funcionários, forçando-os a continuar trabalhando após o registro do horário de saída, sem o pagamento das horas extras devidas.

Na denúncia, trabalhadores relataram serem forçados a continuar a jornada após o registro de saída e, em documentos apresentados pela empresa, constatou-se que os horários de vários funcionários foram registrados repetidamente no mesmo horário. De acordo com o MPT, com isso, o McDonald′s evita o pagamento das horas extras e seus impostos.

O Ministério Público salienta também que não apenas os trabalhadores que prestaram e prestam serviços à rede são lesados com esta fraude, mas o próprio erário, já que sem o pagamento das horas extras deixam de ser recolhidas as contribuições previdenciárias delas decorrentes.

Para o MPT, há "evidente abuso de poder" por parte do McDonald′s ao determinar que os trabalhadores continuem prestando serviços mesmo após o registro de saída. Afirma ainda que a prática caracteriza dumping social – concorrência desleal obtida através do não pagamento das obrigações fiscais e trabalhistas.

"Agindo assim, esta consegue, de forma ilegal, diminuir seus custos de forma a aumentar sua fatia de mercado, às custas dos direitos sociais dos trabalhadores."

O MPT pede que o McDonald′s seja obrigado a adotar um sistema inviolável de controle de jornada de trabalho e se abstenha de obrigar ou coagir empregados a anotar os horários de entrada após o efetivo início da jornada, ou o horário de saída antes o término, sob pena de multa de R$ 10 mil. Além da condenação ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 2 milhões.

Em audiência no dia 25 de janeiro, o MPT apresentou ao McDonald′s as exigências contidas na ACP e foi dada à empresa prazo para se manifestar. Uma nova audiência foi marcada 30 de maio.

O Sinthoresp encaminhou pedido à JT para também atuar como assistente litisconsorcial ativo no processo. A CUT – Central Única dos Trabalhadores também ingressou com pedidos judiciais para atuar como assistente na ACP.

Processo: 1000410-98.2015.5.02.0401
Confira a íntegra da petição.
Fonte: migalhas.com.br



Supermercado indenizará repositor demitido por participar de reunião em sindicato

24 de Fevereiro de 2016, 13:53, por SINDICACAU


Resultado de imagem para perseguiçao ao sindicato




A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou a Supersul Comércio Varejista de Alimentos Ltda. (Grupo Yamada), de Marabá (PA), a indenizar um repositor demitido após participar de uma reunião no sindicato da categoria. Segundo a Turma, a empresa não conseguiu comprovar que a demissão teria sido motivada por redução de custos. O recurso foi acolhido apenas quanto ao valor da indenização, reduzida de R$ 50 mil para R$ 10 mil.
Na reclamação trabalhista, o repositor disse que, em 30/5 e 2/6/2014, ele e um grupo de colegas foram ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Marabá para discutir melhores condições de trabalho e denunciar supostas ilegalidades cometidas pela empresa. No dia 3/6, segundo seu relato, a empresa aplicou punições aos que participaram das reuniões – no seu caso, a dispensa arbitrária. Poucos dias depois, os empregados da rede deflagraram greve.
Em sua defesa, a empresa alegou que a demissão foi resultado da readequação do quadro de empregados.
O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Marabá julgou o pedido improcedente, entendendo que o repositor não comprovou o alegado abuso de poder por parte do empregador. O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), porém, acolheu a argumentação de dispensa discriminatória e atitude antissindical, observando que a empresa, ao vincular a demissão à redução de quadros, em virtude de baixas vendas, atraiu para si o ônus de provar sua alegação, o que não foi feito. Dessa forma, condenou a Supersul a pagar R$ 50 mil de indenização para o trabalhador.
No recurso ao TST, a rede insistiu na tese de que a demissão aconteceu pelo fato de não mais ter interesse na mão de obra do trabalhador, e que exercera, de forma regular, seu direito potestativo de rescindir o contrato de trabalho.
A relatora do recurso, ministra Dora Maria da Costa, considerou que, segundo o TRT, o repositor comprovou, por meio de lista de presença, a sua participação e de sua testemunha nas reuniões no sindicato. Por outro lado, a empresa não comprovou a queda nas vendas. "Conforme se verifica, a questão afeta à dispensa discriminatória foi solucionada não só com base nos elementos de prova dos autos, mas também pela distribuição do ônus da prova", descreveu a ministra.
Com relação ao valor da indenização, a relatora considerou que os R$ 50 mil arbitrados pelo TRT foram desproporcionais ao caso, e o que viola o artigo 5, inciso V, da Constituição Federal. Por unanimidade, a Turma seguiu a relatora e arbitrou a indenização em R$ 10 mil.
(Paula Andrade/CF)
O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br



BC: juro do cheque especial sobe a 292%, e rotativo do cartão vai a 439,5%

24 de Fevereiro de 2016, 13:49, por SINDICACAU







do UOL
Resultado de imagem para taxa de juros do cartao
Do UOL, em São Paulo
A taxa de juros do cheque especial subiu em janeiro e atingiu 292,3% ao ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central. 
O resultado do cheque especial mostra uma alta de 5,3 pontos percentuais em relação a dezembro e um salto de 83,3 pontos na comparação com janeiro de 2015.
Os juros do rotativo do cartão de crédito também subiram no primeiro mês de 2016 e atingiram 439,5% ao ano. É a maior taxa para o rotativo já registrada na série histórica do BC, iniciada em março de 2011.
Ela mostra uma alta de 8,1 pontos na comparação com dezembro, e um salto de 10,4,9 pontos em relação a janeiro de 2015. 
Os dados são referentes apenas aos juros cobrados das famílias. Esses são números médios e podem variar para cada situação específica, porque os bancos oferecem taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente e a relação entre eles (quem tem mais dinheiro no banco paga menos taxas).
Confira a variação de outras modalidades de crédito monitoradas pelo BC:
  • Financiamento imobiliário: de 10% ao ano em dezembro para 10,4% ao ano em janeiro;
  • Compra de veículos: de 26% ao ano em dezembro para 27,5% ao ano em janeiro;
  • Compra de outros bens: de 93% ao ano em dezembro para 94% ao ano em janeiro;
  • Cartão de crédito parcelado: de 136,2% ao ano em dezembro para 144,5% ao ano em janeiro;
  • Crédito renegociado: de 46,2% ao ano em dezembro para 47,1% ao ano em janeiro;
  • Crédito pessoal consignado: de 28,8% em dezembro para 29,3% ao ano em janeiro;
  • Crédito pessoal não-consignado: de 117,7% ao ano em dezembro para 118,4% ao ano em janeiro.



TRT condena empresa por controlar ida de funcionários ao banheiro

23 de Fevereiro de 2016, 10:04, por SINDICACAU






Segundo ação, organização estipulava quantidade de vezes e tempo.
Trabalhadora teve infecção urinária e deve receber R$ 15 mil; cabe recurso.

Do G1
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília, condenou uma empresa de call center a pagar R$ 15 mil a uma funcionária por controlar o tempo e a quantidade de vezes que ela ia ao banheiro durante o expediente. De acordo com a ação, o prazo para que ela retornasse ao trabalho era de cinco minutos. Cabe recurso à decisão.
No que se refere ao poder diretivo do empregador, o respeito é um fator fundamental para convivência harmônica em sociedade, sendo extremamente constrangedor para o empregado ser submetido pelo empregador à situação humilhante. Resta, portanto, configurado o dano moral ensejador da indenização pleiteada"
José Leone Cordeiro Leite,
desembargador
O controle era feito por um sistema de informática, que enviava uma mensagem para o supervisor e registrava o nome da pessoa que havia acionado a pausa para usar o banheiro. Nesse momento, iniciava a contagem do tempo. Caso o funcionário ultrapassasse cinco minutos no local, o computador emitia um sinal de alerta e enviava automaticamente uma advertência ao empregado.
Ainda segundo a ação, ao receber essa informação, o supervisor ia atrás do trabalhador no banheiro para exigir seu retorno ao trabalho, para em seguida, dar advertências verbal e formal, suspensão e, em alguns casos, até mesmo demissão por justa causa. Em defesa, a empresa alegou que o controle ocorria por motivos operações e “de forma razoável, há que [ela] empreende atividade contínua de atendimento telefônico”.
A funcionária, que trabalha em uma unidade de Palmas (TO), contou ainda que uma das metas impostas aos grupos de trabalho era a de não ultrapassar a pausa de banheiro de cinco minutos, para que todos pudessem ser premiados com folgas aos sábados. Caso uma pessoa do grupo fosse penalizada, todos demais trabalhadores perdiam o benefício, o que fazia com que um empregado pressionasse o outro no cumprimento do tempo de pausa.

O relator do caso, o desembargador José Leone Cordeiro Leite, identificou como inadequada a conduta da empresa em supervisionar o tempo e as idas ao banheiro dos empregados. No entendimento dele, ficou evidente o tratamento indigno e desrespeitoso, que ultrapassou os limites do poder diretivo do empregador e acarretou ofensa à honra, à intimidade e à dignidade do trabalhador.
“No que se refere ao poder diretivo do empregador, o respeito é um fator fundamental para convivência harmônica em sociedade, sendo extremamente constrangedor para o empregado ser submetido pelo empregador à situação humilhante. Resta, portanto, configurado o dano moral ensejador da indenização pleiteada”, disse o magistrado.



Morre quarta vítima de explosão na cervejaria Heineken de Jacareí, SP

1 de Fevereiro de 2016, 15:20, por SINDICACAU




'Fábrica toda tremeu', diz funcionário após explosão em cervejaria em SP

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas em Jacareí; veja vídeo.
Acidente foi em uma das caldeiras da fabricante de bebidas Heineken.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
“A fábrica toda tremeu e pelo impacto da explosão não tive dúvidas que o acidente tinha sido em uma das caldeiras", recordou o funcionário Teófilo de Oliveira Cupido, que trabalha na cervejaria Heineken, em Jacareí (SP). O acidente que ele relata foi na manhã desta quinta-feira (28) e deixou dois mortos e três feridos, sendo um deles em estado grave. (veja vídeo do momento da explosão acima)
Segundo o funcionário, após a explosão por volta das 9h, houve pânico e os trabalhadores começaram a sair da empresa. Oliveira, que foi um dos primeiros a chegar ao local da explosão, conta que ajudou a resgatar um dos feridos.
Explosão aconteceu por volta das 9h na fábrica
(Foto: Divulgação/ Sind. dos Trab. da Alimentação)
"Ele pedia ajuda para os colegas que estavam dentro do galpão onde houve o acidente. Vi outros dois trabalhadores no local, mas já estavam mortos", contou. As vítimas são empregados terceirizados da planta, que fica no interior de São Paulo.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, a caldeira onde houve a explosão passava por manutenção.
“Esse equipamento funcionava a óleo e estava sendo readaptado para funcionar a gás. O acidente ocorreu quando os trabalhadores realizavam testes”, explicou o diretor do Sindicato, Luciano Antônio da Silva. A perícia  vai averiguar as causas da explosão.

Explosão
Com o impacto, um dos corpos foi lançado a cerca de 20 metros e outra a 50 metros de distância, em uma área fora da empresa. A força da explosão derrubou as árvores próximas ao local. (veja imagem abaixo)

Um dos funcionários feridos foi resgatado pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e encaminhado para o Hospital Municipal de São José dos Campos. A vítima, de 29 anos, passava por cirurgia na tarde desta quinta-feira e deve ser transferido para Santa Casa da cidade- ele tem queimaduras de terceiro grau em 80% do corpo. Um dos funcionários feridos sofreu um corte na cabeça, foi atendido e liberado e o outro está na Santa Casa.

Os corpos das vítimas fatais, de 37 e 49 anos, passam por necrópsia e devem ser liberados para velório e enterro ainda na noite desta quinta-feira.

Outro lado
Em nota, a cervejaria Heineken informou que lamenta o acidente e que está em contato com as empresas prestadoras de serviço para oferecer suporte aos envolvidos. A empresa ainda informou que também apura as possíveis causas do acidente.

Também ressaltou que cumpre as normas de segurança e leis trabalhistas, assim como todas as diretrizes de manutenção e conservação de equipamentos e maquinários. "Importante destacar que, em cumprimento à tais normas, a caldeira estava desativada no momento do acidente, passando por manutenções de rotina realizadas pelas suas prestadoras de serviço".
A Heineken informou ainda que trabalha somente com empresas especializadas e devidamente autorizadas por órgãos competentes para manutenção periódica de suas caldeiras.
Explosão derrubou muro e árvores do lado de fora da fábrica em Jacareí (Foto: Jacareí)Força da explosão derrubou muro e árvores do lado de fora da fábrica em Jacareí (Foto: Jacareí)
 

Aparecido Agostinho, 52, era irmão de um funcionário que também morreu.
Acidente aconteceu na última quinta-feira (28) em manutenção de caldeira.

Do G1 Vale do Paraíba e Regiã
A quarta vítima da explosão na fábrica da Heineken em Jacareí morreu na noite deste sábado (30). O acidente aconteceu na manhã da última quinta-feira (28) durante manutenção em uma das caldeiras da cervejaria. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos.
Aparecido Agostinho, 52 anos, teve 90% do corpo queimado e estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele era irmão de Altamiro Agostinho, que também morreu no acidente. O hospital confirmou o óbito, mas não deu outros detalhes sobre a vítima.
Cinco pessoas foram atingidas pela explosão. Luiz Machado Neto, 37 anos, e Altamiro, 49, morreram no momento do acidente. Rodrigo Silva Azevedo, de 30 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na última sexta-feira no Hospital Municipal de São José. Uma quinta pessoa foi liberada no dia após receber atendimento médico.
Acidente
A explosão foi na manhã da última quinta-feira durante a manutenção de uma caldeira na fábrica, que fica em Jacareí. As atividades operacionais da fabricante de bebidas permanecem suspensas por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, em uma reunião nesta sexta com a empresa ficou definido que os funcionários só vão retornar quando houver plenas condições de segurança na unidade.

Isso deve acontecer após laudos das perícias do Ministério do Trabalho, da perícia científica, que será concluída em até 30 dias, e o laudo da empresa, que deve ser realizado por uma perícia naval, contratada pela Heineken.
Empresa
Na sexta, a Heineken informou em nota que apoia as famílias das vítimas e feridos do acidente e que vem  acompanhando de perto o quadro dos  internados, além de manter contato constante com as empresas prestadoras de serviço. A empresa informou que não vai se pronunciar sobre o falecimento da quarta vítima, em respeito aos familiares do trabalhador.

fonte:globo



Tags deste artigo: sindicacau ilhéus bahia brasil sindicato trabalhadores trabalhadoras