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O PODEROSO CHEFINHO DA CARGILL EM ILHEUS !!!

11 de Outubro de 2018, 12:03 , por SINDICACAU - | No one following this article yet.
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O Todo Poderoso,menino de recado Carlos Menezes além de não dar bom dia e nem boa tarde para os funcionários ainda determinou que os trabalhadores fora do horário ou de folga e até em caso de emergência não será permitido a entrada na fabrica, se quiser ir no RH,Banco,na enfermaria para se consultar com o medico ou o associado ir no Grêmio não sera permitida a entrada dos trabalhadores os gerentes tem livre acesso ,o pessoal da portaria ele proibiu de ligar para ele para pedir autorização de entrada na fabrica, ele não quer nem um tipo de conversa com seus subordinados.


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O  chefe interino Zé Alves, vem de forma ameaçadora em reuniões dizendo que os mecânicos que não estiverem satisfeito peçam para sair e sobrecarregando os poucos mecânicos que se tem na fábrica e obrigando os mesmos a darem conta de qualquer forma e dando uma   pressão absurda. Outra questão é que os  mecânicos não tem descritivos de cargo específicos, onde os mecânicos categoria 3 estão realizando serviços de mecânicos  de categorias 1 e 2, onde existe diferenças salarias muito grande .


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 Os chefes de turno Carlos Sena e Edeilson estão achando que são donos da empresa, os mesmos vêm castigando os trabalhadores que encerram a jornada as 23 horas. Eles batem os seus pontos e voltam para  engenharia para  concluírem seus serviços e enquanto os trabalhadores ficam nas vans aguardando a boa vontade deles irem embora. Saindo da fábrica quase meia noite e não estão nem aí para a segurança dos trabalhadores que hora vão chegar nas suas residências. Deixando os trabalhadores e seus familiares preocupados no que se refere a segurança depois que descem das vans até a chegada nas suas casas. A indignação é grande e os trabalhadores se sentem oprimidos por ter medo de questionar tal situação.


E o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o pacto da tolerância e do silêncio no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, perdendo sua autoestima.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a MORTE, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

Estratégias do agressor

· Escolher a vítima e isolar do grupo. · Impedir de se expressar e não explicar o porquê. · Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares. · Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar. · Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho. · Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool. · Livrar-se da vítima que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, frequentemente, por insubordinação. · Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.

As manifestações do assédio segundo o sexo:

Com as mulheres: os controles são diversificados e visam intimidar, submeter, proibir a fala, interditar a fisiologia, controlando tempo e frequência de permanência nos banheiros. Relaciona atestados médicos e faltas a suspensão de cestas básicas ou promoções.

Com os homens: atingem a virilidade, preferencialmente.





Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/blogspot/OvWHh/~3/hWUiHwvUsv8/o-poderoso-chefinho-da-cargill-em-ilheus.html