Pressão constante, metas inatingíveis, má gestão e o volume de trabalho elevado, com prazos curtos, são alguns dos fatores que levam à sobrecarga de trabalho.O que, como consequência, pode causar sintomas físicos e psicológicos nas pessoas, como:
- dores nas costas;
- dores de cabeça;
- impaciência;
- desmotivação crônica;
- distúrbios de sono;
- dificuldade em se concentrar;
- improdutividade.
Atualmente, é até comum identificar um líder exclusivamente focado em gerar mais produtividade, na sua equipe, arcando com menos despesas gradativamente.
O equilíbrio é mais que bem-vindo para almejar resultados melhores para a empresa. O problema é quando há uma significativa desarmonia entre o bem-estar de cada colaborador e os seus respectivos limites. Isso gera uma preocupante sobrecarga de trabalho.
E é sobre esse termo que gostaríamos de discutir com você neste post. Nos próximos tópicos nós vamos mostrar os impactos da sobrecarga de trabalho.
Além disso, vamos explorar os impactos dela — tanto para a empresa quanto para as pessoas — e como o gestor de RH e a sua equipe podem prevenir esse tipo de situação na sua empresa. Confira!
O que define uma sobrecarga de trabalho?
O estresse é influenciado de diversas formar no semblante de uma pessoa. Não à toa, é um dos fatores de maior preocupação no país — que é o segundo colocado no ranking global.
Quando acumulado, ele se desenvolve em muitos fatores limitantes que podem levar à desmotivação, improdutividade e até mesmo na geração de conflitos na empresa.
Até por isso, o estresse e a sobrecarga de trabalho estão intimamente relacionados.
Só que vale adiantar que o estresse, em si, não é o fator determinante nessa equação. Afinal de contas, ele é só um sintoma.
Portanto, a sobrecarga de trabalho (que pode evoluir para a síndrome de Burnout, que é o esgotamento físico e mental do indivíduo) deve ser avaliada com base nos sofrimentos físicos e psicológicos sofridos por uma pessoa.
No ambiente de trabalho, isso pode ocorrer de maneiras tão amplas quanto distintas.
Exemplos
- volume de trabalho elevado, com prazos curtos para a sua execução;
- metas inatingíveis propostas pela gestão;
- cobranças exageradas promovidas pelo líder da área;
- ambiente opressor e envolto em pressão — excessiva e constante.
Claro que existem outras situações em que a sobrecarga de trabalho se faz presente. Um ou mais colegas de equipe em licença ou férias, ao mesmo tempo, é um bom exemplo.
Acontece que o ponto-chave está tanto no ponto de ruptura de cada pessoa para sentir a sobrecarga de trabalho. Além, é claro, da frequência em que cada situação acima ocorre.
Se a periodicidade é baixa e há um prazo para que a pressão chegue ao fim, trata-se de um fator sazonal, e não frequente. Esse esgotamento tende a ocorrer quando é incessante.
Como resultado, o profissional pode apresentar sintomas que vão dos aspectos físicos às consequências psicológicas e comportamentais.
E se você se identifica com dores nas costas e na cabeça, falta de paciência, desmotivação crônica, distúrbios de sono e dificuldade em se concentrar, você pode saber do que estamos falando.
Como isso afeta a busca por resultados da empresa?
Se, para o colaborador, a sobrecarga de trabalho é altamente prejudicial, vale destacar que a busca por resultados da empresa também não fica atrás no prejuízo.
Isso porque os excessos logo se configuram em falta de comprometimento das equipes. O que é um sinônimo evidente para a baixa produtividade e engajamento.
Além do fato de que a sobrecarga de trabalho, quando não planejada e ostensiva, pode cansar os talentos e fazer com que eles vão ao mercado em busca de novas oportunidades.
E já falamos habitualmente, por aqui: o índice de turnover elevado é um mal de grandes proporções par a empresa. Elevados custos, baixa reputação e dificuldade para consolidar o desejado desenvolvimento no seu setor de atuação.