“A fábrica toda tremeu e pelo impacto da explosão não tive dúvidas que o acidente tinha sido em uma das caldeiras", recordou o funcionário Teófilo de Oliveira Cupido, que trabalha na cervejaria Heineken, em Jacareí (SP). O acidente que ele relata foi na manhã desta quinta-feira (28) e deixou dois mortos e três feridos, sendo um deles em estado grave. (veja vídeo do momento da explosão acima) Segundo o funcionário, após a explosão por volta das 9h, houve pânico e os trabalhadores começaram a sair da empresa. Oliveira, que foi um dos primeiros a chegar ao local da explosão, conta que ajudou a resgatar um dos feridos.
Explosão aconteceu por volta das 9h na fábrica (Foto: Divulgação/ Sind. dos Trab. da Alimentação)
"Ele pedia ajuda para os colegas que estavam dentro do galpão onde houve o acidente. Vi outros dois trabalhadores no local, mas já estavam mortos", contou. As vítimas são empregados terceirizados da planta, que fica no interior de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, a caldeira onde houve a explosão passava por manutenção. “Esse equipamento funcionava a óleo e estava sendo readaptado para funcionar a gás. O acidente ocorreu quando os trabalhadores realizavam testes”, explicou o diretor do Sindicato, Luciano Antônio da Silva. A perícia vai averiguar as causas da explosão.
Explosão Com o impacto, um dos corpos foi lançado a cerca de 20 metros e outra a 50 metros de distância, em uma área fora da empresa. A força da explosão derrubou as árvores próximas ao local. (veja imagem abaixo)
Um dos funcionários feridos foi resgatado pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e encaminhado para o Hospital Municipal de São José dos Campos. A vítima, de 29 anos, passava por cirurgia na tarde desta quinta-feira e deve ser transferido para Santa Casa da cidade- ele tem queimaduras de terceiro grau em 80% do corpo. Um dos funcionários feridos sofreu um corte na cabeça, foi atendido e liberado e o outro está na Santa Casa.
Os corpos das vítimas fatais, de 37 e 49 anos, passam por necrópsia e devem ser liberados para velório e enterro ainda na noite desta quinta-feira. Outro lado Em nota, a cervejaria Heineken informou que lamenta o acidente e que está em contato com as empresas prestadoras de serviço para oferecer suporte aos envolvidos. A empresa ainda informou que também apura as possíveis causas do acidente. Também ressaltou que cumpre as normas de segurança e leis trabalhistas, assim como todas as diretrizes de manutenção e conservação de equipamentos e maquinários. "Importante destacar que, em cumprimento à tais normas, a caldeira estava desativada no momento do acidente, passando por manutenções de rotina realizadas pelas suas prestadoras de serviço". A Heineken informou ainda que trabalha somente com empresas especializadas e devidamente autorizadas por órgãos competentes para manutenção periódica de suas caldeiras.
Força da explosão derrubou muro e árvores do lado de fora da fábrica em Jacareí (Foto: Jacareí)
Aparecido Agostinho, 52, era irmão de um funcionário que também morreu. Acidente aconteceu na última quinta-feira (28) em manutenção de caldeira.
Do G1 Vale do Paraíba e Regiã
A quarta vítima da explosão na fábrica da Heineken em Jacareí morreu na noite deste sábado (30). O acidente aconteceu na manhã da última quinta-feira (28) durante manutenção em uma das caldeiras da cervejaria. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos. Aparecido Agostinho, 52 anos, teve 90% do corpo queimado e estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele era irmão de Altamiro Agostinho, que também morreu no acidente. O hospital confirmou o óbito, mas não deu outros detalhes sobre a vítima. Cinco pessoas foram atingidas pela explosão. Luiz Machado Neto, 37 anos, e Altamiro, 49, morreram no momento do acidente. Rodrigo Silva Azevedo, de 30 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na última sexta-feira no Hospital Municipal de São José. Uma quinta pessoa foi liberada no dia após receber atendimento médico. Acidente A explosão foi na manhã da última quinta-feira durante a manutenção de uma caldeira na fábrica, que fica em Jacareí. As atividades operacionais da fabricante de bebidas permanecem suspensas por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, em uma reunião nesta sexta com a empresa ficou definido que os funcionários só vão retornar quando houver plenas condições de segurança na unidade. Isso deve acontecer após laudos das perícias do Ministério do Trabalho, da perícia científica, que será concluída em até 30 dias, e o laudo da empresa, que deve ser realizado por uma perícia naval, contratada pela Heineken. Empresa Na sexta, a Heineken informou em nota que apoia as famílias das vítimas e feridos do acidente e que vem acompanhando de perto o quadro dos internados, além de manter contato constante com as empresas prestadoras de serviço. A empresa informou que não vai se pronunciar sobre o falecimento da quarta vítima, em respeito aos familiares do trabalhador. fonte:globo
Mais de 13 mil trabalhadores sofreram acidentes com equipamentos de 2011 a 2013, segundo Ministério do Trabalho
Somente entre 2011 e 2013, uma média de 12 trabalhadores foram amputados por dia em virtude de acidentes com máquinas e equipamentos no Brasil. A informação foi dada nesta terça-feira (8) pelo representante do Ministério do Trabalho, Romulo Machado, em audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Gerj/Fotos Públicas
Acidentes com máquinas causam 12 amputações por dia e 601 mortes por ano
"Foram 13.724 amputados, é um número assustador. A isso se somam 601 óbitos. É quase um morto por dia útil de trabalho em nosso país", frisou.
A comissão discute o regime de urgência dado pelo Senado ao projeto de decreto legislativo (PDL) 43/15, que revoga a Norma Regulamentadora Nº 12 do Ministério do Trabalho, que trata sobre medidas de segurança a serem adotadas pelas empresas em relação a máquinas e equipamentos.
Entre 2011 e 2013 ocorreram 221.843 acidentes, sendo que uma média de 270 fraturas por semana acontecem apenas no manuseio de máquinas e equipamentos por parte dos trabalhadores. Machado revela que os representantes da classe trabalhadora admitem, assim como o Ministério, a discutir com os empresários as dificuldades na implementação da Norma por parte dos diversos setores, mas são contra a revogação total.
"É preciso deixar claro aos senadores que a Comissão Tripartite [envolvendo governo, empresas e trabalhadores] está trabalhando, e com prazos previstos para outubro. Vocês estão convidados a tomar parte, não é com um passe de mágica que vamos resolver esta situação", afirmou Machado, para quem a prioridade sempre deve ser dada à segurança do trabalhador. Os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Douglas Cintra (PTB-PE), respectivamente autor e relator do PDL 43/15, acompanham a sessão. fonte:ig
Publicado em: 20 jan 2016 | 07h 59m 23sCategorias: Valor
As quatro maiores empresas de processamento de cacau instaladas no Brasil – ADM, Cargill, Barry Callebaut e Indeca – utilizaram no ano passado mais cacau para a fabricação de subprodutos (como manteiga e pó de cacau) do que o esperado inicialmente. A valorização do dólar em relação ao real tornou os subprodutos de cacau produzidos no Brasil mais competitivos no mercado internacional, aumentando o interesse das indústrias chocolateiras mundo afora pelas matérias-primas brasileiras. Essas companhias, que representam 95% da amêndoa moída no país, processaram 219 mil toneladas em 2015, uma redução de 2% em relação ao ano anterior, de acordo a Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que representa o quarteto. A expectativa do setor no início de 2015, então temoroso com a forte perda de renda do brasileiro, era de que as fabricantes de chocolate cortariam as compras de matérias-primas (subprodutos do cacau) e fariam o processamento cair 9%. Veio então a tábua de salvação: a valorização do dólar ante o real, que atraiu a demanda externa para o Brasil. "Se dependesse do mercado interno, o processamento teria sido muito ruim. Com o aumento das exportações, deu para aliviar a moagem", afirmou Walter Tegani, diretor-executivo da AIPC. De fato, os embarques das indústrias deram um salto em 2015. O crescimento foi puxado basicamente pela manteiga de cacau, cujas exportações cresceram que 61% em volume (26,9 mil toneladas) e 40% em receita (US$ 164,8 milhões). A demanda externa foi puxada pelos Estados Unidos, onde o consumo tem crescido com a recuperação econômica. Segundo dados compilados pelo Valor a partir do serviço de estatísticas do Ministério da Agricultura, os americanos importaram praticamente metade da manteiga de cacau exportada pelo Brasil em 2015, tanto em receita (US$ 81,7 milhões) como em volume (14 mil toneladas). Os americanos roubaram o lugar da Argentina como principal destino da manteiga de cacau brasileira, já que os vizinhos também reduziram o volume importado desse produto do Brasil. Foram embarcadas ao vizinho 8,2 mil toneladas de manteiga de cacau, que resultaram em uma receita de US$ 54 milhões – recuo de 2% e 10%, respectivamente. Já as exportações brasileiras dos outros subprodutos do cacau, como o cacau em pó e a pasta de cacau, apresentaram queda, mas com variações mais modestas e insuficientes para ofuscar o aquecimento dos embarques da manteiga. Segundo Tegani, o aumento das exportações da manteiga (responsável pela consistência do chocolate) está relacionada à mudança do perfil dos compradores. O executivo afirmou que nenhuma das empresas arriscou um prognóstico para 2016, nem ao menos uma sinalização de recuperação ou nova queda do processamento. "Tudo indica que mercado interno não vai reagir e que o dólar deve continuar alto", sinalizou. O setor está alerta, porém, à competição com as indústrias de outros países, sobretudo da Indonésia, Costa do Marfim e Gana, que se beneficiam pelo fato de terem dentro de suas fronteiras as maiores produções de cacau do mundo. Por Camila Souza Ramos | De São Paulo Fonte : Valor fonte: http://alfonsin.com.br/mercado-externo-salva-processamento-de-cacau/
Suprema Corte do país rejeitou apelo para encerrar processo contra Nestlé, ADM e Cargill, acusadas de estimular trabalho infantil na África.Suprema Corte do país rejeitou apelo para encerrar processo contra Nestlé, ADM e Cargill, acusadas de estimular trabalho infantil na África
Londres, 09 - A Barry Callebaut, uma das maiores fabricantes de chocolates do mundo, anunciou nesta segunda-feira, 9, a compra da Nyonkopa, uma empresa de comercialização da amêndoa em Gana. Com o acordo, a companhia suíça vai conseguir maior acesso ao cacau diretamente do produtor. O valor do negócio não foi informado. Segundo a Barry Callebaut, a Nyonkopa é uma das dez maiores empresas de comercialização de cacau de Gana, o segundo principal produtor de cacau, atrás apenas da Costa do Marfim. Para a companhia da Suíça, o acordo permite à empresa acompanhar o aumento da demanda de consumidores por itens produzidos com cacau com certificação de origem. "A Nyonkopa nos dará acesso a milhares de agricultores em Gana e nos permitirá adquirir as amêndoas diretamente deles, além de podermos fornecer a eles serviços agrícolas", afirmou Antoine de Saint-Affrique, executivo-chefe (CEO) da Barry Callebaut. A Nyonkopa iniciou suas operações durante a temporada 2013/14. A empresa tem cerca de 100 empregados e compra cacau de mais de 10 mil produtores. Em Gana, as companhias de compra de cacau precisam da autorização do Cocobod (conselho de cacau do país). Fonte: Dow Jones Newswires.
Depois de mais seis meses de negociação com a empresa Barry Callebaut de Ilhéus e Itabuna, com indicativo de greve aprovado e mediação na Justiça do Trabalho, os trabalhadores aprovaram a última proposta da empresa em assembleias realizadas no dia 29 em Itabuna, 30 e 31 em Ilhéus, assegurando reajuste salarial de 9%, Ticket R$ 700,00, PPR R$ 5700,00 (Itabuna) e R$ 5250,00 (Ilhéus). O Sindicacau continua em campanha salarial com as empresas: Cargill Cacau e Olam-Joanes.
Na manhã desta quarta-feira - 28, aconteceu uma audiência de conciliação entre os negociadores da Barry Itabuna e Ilhéus e o Sindicacau, com a participação do advogado Alberto Silva e o vereador Jairo Araujo no MPF. Com o objetivo de evitar a deflagração de greve já aprovada pelos trabalhadores, a empresa apresentou a seguinte proposta que vai ser levada para votação da categoria:
Reajuste: 9% Ticket: R$ 700,00 Piso salarial Barry Itabuna R$ 1155,00 Piso salarial Barry Ilhéus R$ 1123,00 PPR Barry Itabuna R$ 5700,00 PPR Barry Ilhéus R$ 5250,00
Uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, a americana Archer Daniels Midland (ADM) chegou a um acordo com a Olam International Limited para vender seu negócio de processamento de cacau, por US$ 1,3 bilhão. Com base em Cingapura, a Olam é uma das maiores fornecedoras mundiais de cacau. O negócio abrange as operações brasileiras de cacau em Ilhéus (Joanes) e as demais instalações de processamento da ADM em Mississauga, no Canadá; Koog aan de Zaan e Wormer, na Holanda; Mannheim, na Alemanha; Abidjan, na Costa do Marfim; Kumasi, em Gana; e Cingapura. Estão incluídas as centrais de compra da ADM no Brasil, Camarões, Costa do Marfim e Indonésia, bem como as marcas da empresa deZaan e UNICAO. Os 1,5 mil funcionários da ADM nessa área serão transferidos para a Olam.
O negócio a credenciará como uma das três maiores processadoras de cacau do mundo. "Esta proposta de aquisição representa para a Olam se tornar um líder global integrado em um mercado com perspectivas de crescimento atrativas", disse Sunny Verghese, CEO da companhia. A Olam espera que o acordo traga sinergias de custos e receitas entre US$ 35 milhões e US$ 40 milhões.
Fonte: Fernanda Pressinott e Carine Ferreira; Valor Economico
Empresas falidas, em recuperação judicial e até um município estão na lista do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas
O Tribunal Superior do Trabalho mantém atualizada a lista das 100 empresas que mais têm processos na Justiça do Trabalho em fase de execução. O levantamento é feito com base no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) e vem sendo alimentada desde 2012 pelos Tribunais Regionais do Trabalho de todo o País.
Entre as 10 primeiras, que somam juntas mais de 20 mil processos, estão empresas que já declararam falência, companhias em processo de recuperação judicial e outras que continuam em operação regular.
A Vasp (Viação Aérea São Paulo) deixou de operar em 2005, teve falência decretada pela justiça estadual em 2008, mas ainda lidera a lista de empresas com mais processos trabalhistas em 2015.
No início da década de 1990, a empresa foi privatizada, com o empresário Wagner Canhedo tomando o controle e iniciando uma agressiva expansão internacional, com voos operando em aeroportos de todos os continentes.
Divulgação
Aviões da Vasp ficaram abandonados por anos em diversos aeroportos do País
Vítima de um crescimento desenfreado, em 2004 a companhia operava apenas 18% dos itinerários programados. O resultado foi a falta de pagamento de obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação.
A partir de 2012, a frota – abandonada e obsoleta – foi desmanchada ou leiloada. No entanto, somente no início de setembro deste ano foi concedido o primeiro alvará, no valor de quase R$ 40 milhões, a autores de 619 processos.
Ponto fora da curva
Terceiro colocado no ranking, Ilhéus é o único município na lista completa dos 100 CNPJs mais devedores da esfera trabalhista do País. Se for levado em conta a população total da cidade baiana, a média de processos trabalhistas contra o município chega a quase 70.
Dos processos listados no TST, a maioria é por conta de falta de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo apurou o iG, o elevado número de processos é devido ao alto número de ações movidas por um único servidor.
A intenção dessa multiplicação, segundo advogados que defendem a maioria dos profissionais, é agilizar o recebimento dos valores. Ainda segundo os advogados, o não recolhimento do FGTS por parte do município é uma prática antiga – algo que vem ocorrendo há cerca de 30 anos.
Reprodução de Internet
Prefeitura de Ilhéus: de acordo com advogados que defendem servidores, neglicenciamento do FGTS é um problema de décadas
Em julho do ano passado, a prefeitura de Ilhéus dividiu em 180 vezes a dívida do município com a Caixa Econômica Federal referente ao fundo. Por mês, ficou acordado que seriam depositados R$ 409 mil à instituição, o que soma um montante de quase R$ 71 milhões.
Esse foi o segundo acordo da prefeitura, que já havia dividido na gestão anterior a dívida confessada à Caixa em 150 parcelas mensais. O valor de R$ 105.211,13 deveria ser quitado até o ano de 2017.
Todas as dez empresas da lista foram procuradas pela reportagem do iG. Apesar disso, nove delas não responderam até o momento da publicação.
O Banco do Brasil foi o único a se posicionar, dizendo que realizou ao longo dos últimos anos um esforço concentrado que resultou na melhora de posição na lista do BNDT. Além disso, o banco informou que participa constantemente das semanas de conciliações organizadas pelos tribunais regionais do trabalho.
"Nos últimos três anos, [o banco] registra resultado positivo na sua política de soluções de conflitos, com incremento de acordos judiciais e extrajudiciais que reduziram em 50% a quantidade de processos no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT). No período passamos da segunda para a décima posição", diz trecho da nota.
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Região (Sindicacau) denuncia a multinacional Cargill Agrícola S/A empresa moageira de cacau localizada na Rodovia Ilhéus Uruçuca KM 08 em Ilhéus na Bahia por obrigar a trabalhadores dos turnos do horário das 23 as 07 horas da manhã do setor de pulverização a ficarem até 11 horas da manhã trabalhando,fato que o sindicato já informou a empresa e denunciou ao Ministério Publico do Trabalho de Itabuna Bahia,para que providencias sejam tomadas
Segundo Luiz Fernandes, presidente do Sindicacau, esta é uma escravidão do século 21 segundo a empresa infratora ela esta seguindo a lei,enquanto isto os trabalhadores continuam adoecendo