Crescem as entradas de cacau e prêmios internos começam a declinar
25 de Outubro de 2016, 11:27Crescem as entradas de cacau e prêmios internos começam a declinar
As entradas da safra principal do Brasil começaram a intensificar-se depois de um longo período de irregularidades no abastecimento interno. Os fatores climáticos não convencionais provocaram o pior dos cenários já vividos na história do cacau brasileiro. Tal fato, elevou sensivelmente os prêmios na Bolsa de Nova Iorque, pagos ao produtor. Agora com a chegada da nova safra, associada as importações, faz o mercado apresentar uma clara direção de inversão da tendência atual.
Segundo analistas, o mercado interno brasileiro deverá absorver os “prejuízos” com os preços nos próximos dias, pois os prêmios pagos aos cacauicultores estão sendo reduzidos e deverá continuar com a tendência baixista, em virtude também das entradas expressivas que acontecerão nos próximos meses. O mercado também deverá registrar uma melhora nas entradas, especialmente oriundas do Estado do Pará que deve ter a safra principal ampliada.
Apesar do elevado índice de contaminação dos frutos por vassoura-de-bruxa, que vem apresentando-se nas colheitas iniciais da safra em curso, a Bahia por sua vez, ainda deve produzir em toda safra principal, uma média de 1 milhão e cem mil sacas de cacau, de acordo com as estimativas já pontuadas por especialistas. Sabe-se também que serão desembarcados no porto de ilhéus, um volume próximo do que será produzido na Bahia, importados de Gana, em torno de 1 milhão de sacas de cacau, entre novembro/16 e março/17.
Como o mercado de cacau baseia-se muito nas condições e prospecções de safra, há indícios de que este aumento de produtividade faça com que, o preço de comercialização fique baixo, visto que os prêmios praticados atualmente, estão muito acima da média histórica. Os prêmios, no mercado interno, durante a safra temporã, chegaram a níveis de até +US$400 para o produtor, e atualmente operam na faixa de +US$280, podendo cair ainda mais, a medida que as entradas sejam ampliadas nas indústrias. Fonte: Mercado do Cacau
Nestlé corta Bolsa de Natal
24 de Outubro de 2016, 17:21Nestlé corta Bolsa de Natal
NATAL – Dirigentes da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo)e de sindicatos filiados realizaram junto com os trabalhadores da unidade da Nestlé, em Araras, um protesto contra a decisão da empresa de cortar a Bolsa de Natal fornecida aos trabalhadores de todos unidades do Brasil. Segundo Antonio Gonçalves Filho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Araraquara, a bolsa com produtos da Nestlé é fornecida há 40 anos. A empresa alega economia
INSS revê regra para incluir tempo especial em conta de aposentadoria
22 de Outubro de 2016, 17:27por FERNANDA BRIGATTI e CLAYTON CASTELANI
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) determinou no último dia 9 de setembro que os servidores das agências da Previdência Social aceitem laudos técnicos novos para a comprovação da exposição do trabalhador a agentes que trazem risco a sua saúde.
Antes, o instituto só aceitava laudos que tinham sido produzidos no mesmo período em que o trabalhador esteve empregado no local onde havia a insalubridade.
A mudança ocorreu por força de uma ação civil pública da DPU (Defensoria Pública da União), à qual o INSS foi obrigado a se adaptar.
No documento interno enviado aos servidores do INSS e obtido pela reportagem, o órgão diz que as novas regras valem desde 16 de julho de 2016, um dia após a decisão da 21ª Vara Federal de Recife (PE).
O reconhecimento da insalubridade é importante porque garante o direito à contagem do tempo especial, que, na maioria dos casos, acrescenta ao tempo de contribuição do segurado 40% (para homens) e 20% (para mulheres) do período em que a atividade insalubre foi exercida.
Ainda considerando a maioria dos agentes insalubres, essa contagem pode garantir a aposentadoria especial aos 25 anos de contribuição, sem que exista o desconto do fator previdenciário.
Nas aposentadorias por tempo de contribuição tradicionais, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres aos 30 anos de recolhimentos, ambos com redução da média salarial devido ao fator.
REVISÃO
O novo entendimento sobre os laudos cria oportunidades tanto para revisões de benefícios concedidos sem o tempo especial quanto aos benefícios negados pelo INSS.
_______________________________________________________________________________________
Para laudos emitidos após o período trabalhado
>> Trabalhadores que colocaram a saúde em risco têm nova chance de aumentar o benefício ou de se aposentar mais cedo
>> O INSS passou a aceitar laudos recentes para o reconhecimento da atividade insalubre de períodos antigos
Quem será beneficiado
>> Segurados que ainda vão pedir a aposentadoria com períodos trabalhados em atividade especial
>> Trabalhadores que tiveram seu benefício negado pelo INSS porque o laudo não era da época trabalhada (esses já podem pedir a revisão)
Como era antes
>> Para conseguir o tempo especial, o segurado precisava apresentar laudos produzidos no período em que ele trabalhava em local insalubre
>> O INSS negava o tempo especial para trabalhadores que apresentavam laudos recentes
Como ficou
>> O emprego exposto a agentes insalubres dá direito ao tempo especial, mesmo quando o laudo foi produzido após a demissão do funcionário
Quando mudou
Novas regras valem desde 16 de julho deste ano
Por que mudou
O INSS foi obrigado a se adequar a uma ação civil pública movida pela DPU
Para quem teve o benefício negado
>> O segurado que teve o benefício negado devido à recusa do laudo poderá pedir a revisão
>> O benefício, se autorizado, deverá ser concedido com data inicial em 16 de julho deste ano
Para quem está aposentado
>> A revisão também é devida para quem teve desvantagem na aposentadoria devido à falta do tempo especial
Formulários necessários para levar ao INSS, de acordo com época da exposição
Dises-BE 5235
Entre 16 de setembro de 1991 e 12 de outubro de 1995
LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho)
Obrigatório entre 14 de outubro de 1996 e 31 de dezembro de 2003, possivelmente com outros documentos válidos na época
Dirben-8030
Entre 26 de outubro de 2000 e 31 de dezembro de 2003
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
Passou a ser exigido a partir de 1º de janeiro de 2004; é obrigatório para comprovar atividade especial
Fonte: Folha Online - 20/10/2016
Estresse, sobrecarga e competição estão provovando adoecimento de trabalhadores na Cargill Cacau em Ilhéus
22 de Outubro de 2016, 16:50Cacau/Ásia: processamento cresce 12,5% no 3º trimestre
22 de Outubro de 2016, 15:17![Cacau/Ásia: processamento cresce 12,5% no 3º trimestre Cacau/Ásia: processamento cresce 12,5% no 3º trimestre](http://mercadodocacau.com/tim.php?src=http://mercadodocacau.com/uploads/images/2016/10/cacau-asia-processamento-cresce-12-5-no-3-trimestre.jpg&w=700&h=)
O processamento de cacau na Ásia cresceu 12,5% no terceiro trimestre deste ano em comparação com igual período de 2015, para 167,737 mil toneladas, de acordo com dados publicados nesta quinta-feira, 20, pela Associação de Cacau da Ásia. Em relação ao segundo trimestre de 2016, o aumento foi de 14,6%.
Considerados um importante indicador de como está a demanda por chocolate, os números asiáticos levam em consideração a moagem na Malásia, em Cingapura e também na Indonésia. Na semana passada, a Associação de Cacau da Europa informou que o processamento da amêndoa no continente cresceu 2,9% no terceiro trimestre. Já a Associação Nacional de Confeiteiros, da América do Norte, deve divulgar seus dados ainda hoje. Fonte: Dow Jones Newswires.
Fonte: Estadao Conteudo
Estoques globais de cacau tendem a se recuperar
22 de Outubro de 2016, 15:13![Estoques globais de cacau tendem a se recuperar Estoques globais de cacau tendem a se recuperar](http://mercadodocacau.com/tim.php?src=http://mercadodocacau.com/uploads/images/2016/10/estoques-globais-de-cacau-tendem-a-se-recuperar.jpg&w=700&h=)
Após quatro safras em que a produção mundial de cacau ficou abaixo do consumo, os estoques internacionais da amêndoa devem começar a se recompor nesta safra, ainda que continuem em um patamar historicamente baixo, avaliou Fábio Rezende, analista da consultoria FCStone.
Pelos cálculos da consultoria, a safra internacional 2015/16, terminou em 30 de setembro com os menores estoques de cacau em cerca de 30 anos, com 1,42 milhão de toneladas. Com a perspectiva de aumento da produção nesta nova temporada, a FCStone acredita que os estoques irão para 1,528 milhão de toneladas. "Ainda assim, mesmo depois da colheita, os estoques ainda estarão baixos em relação a média histórica", afirmou Rezende.
Com o fim do El Niño e uma eventual La Niña até o fim do ano, o clima tem sido mais chuvoso nas principais regiões produtoras, como na Indonésia e no oeste da África. " Na Indonésia, alguns fatores devem diminuir a produção no longo prazo, como o envelhecimento das árvores, a migração para a palma. Mas, para este ano, vemos uma leve recuperação", atestou.
Na estimativa da FCStone, a safra do país deve crescer 1,6% neste ciclo, para 310 mil toneladas, permanecendo como o terceiro principal país produtor.
Na Costa do Marfim, maior produtor global, a produção deve avançar 11,1%, para 1,739 milhão de toneladas, enquanto em Gana a colheita deve crescer 9,9%, a 870 mil toneladas, estima a FCStone.
A principal recuperação deve ser observada no Brasil, cujas lavouras na safra passada foram afetadas pela seca em decorrência do El Niño. A projeção da consultoria é de que a produção cresça 50%, para 211 mil toneladas.
Dessa forma, a produção global para esta safra foi projetada em 4,339 milhões de toneladas, o que deve representar um aumento de 10,3%. Já o consumo deve crescer 1,3%, para 4,231 milhões de toneladas. De acordo com esses cálculos, a safra 2016/17 devera ter um superávit de produção de 108 mil toneladas. Fonte: Valor
Brasil volta a ganhar peso para a Olam
22 de Outubro de 2016, 15:07![Brasil volta a ganhar peso para a Olam Brasil volta a ganhar peso para a Olam](http://mercadodocacau.com/tim.php?src=http://mercadodocacau.com/uploads/images/2016/10/brasil-volta-a-ganhar-peso-para-a-olam.png&w=700&h=)
Depois de ter ficado por um tempo em segundo plano nas operações da Olam International - uma das maiores companhias de agronegócio do mundo, com sede em Cingapura -, o Brasil, que lidera a exportação global de diversas commodities agrícolas com as quais a empresa trabalha, voltou ao foco de atuação da empresa.
No último mês, a múlti, que faturou US$ 19 bilhões no ano passado, fortaleceu a equipe de executivos em seu escritório de São Paulo e trouxe Danilo Carapa, que trabalhava em Londres, para liderar a área de originação de açúcar no Brasil, conforme informou a Bloomberg. Carapa é o segundo reforço da empresa no país, que em maio contratou Catia Jorge, que trabalhava como trader sênior de milho e trigo da cargill, para realizar função semelhante na Olam.
Um dos focos de expansão da companhia no Brasil é a Bahia, onde já atua com lavouras de café irrigado na região de Barreiras, no oeste do Estado, e com plantações de cacau em Ilhéus. É nessa cidade que a companhia deve inaugurar, no próximo mês, um centro de pesquisa e inovação em cacau em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacau (Ceplac).
Neste ano, a empresa também adquiriu uma fazenda em Porto Seguro para produzir pimenta-do-reino voltada para abastecer o mercado externo. O investimento foi negociado com o governo da Bahia, que garantiu suporte logístico, como extensão de linhas de energia para assegurar a irrigação da cultura e manutenção de estradas para garantir seu escoamento, disse o secretário de Agricultura do Estado, Vitor Bonfim.
De acordo com o secretário, a companhia está concluindo estudos para fechar um plano de expansão de investimento nas culturas de cacau e café na Bahia para os próximos quatro anos.
Segundo fontes do mercado, a múlti busca formas de retomar o espaço que já teve há alguns anos no Brasil e que foi reduzido depois que a companhia, listada na bolsa de Cingapura, passou por um abalo em suas ações em 2012, quando circularam boatos sobre uma possível insolvência. O rumor foi levantado pelo especulador Carson Block, acusando a Olam de ter adotado uma estratégia "agressiva" de expansão e supervalorizado ativos biológicos. O CEO da companhia, Sunny Verghese, foi a público negar as acusações, mas afirmou na época que poderia "recalibrar" sua política de aquisições para acalmar os acionistas.
Naquela momento, a Olam estava com a caneta na mão para assinar a comprar uma usina sucroalcooleira no município mineiro de Passos para estrear na produção de açúcar no país, mas voltou atrás diante da perda de 10% de seu valor de mercado.
Nos últimos dois anos, a Olam passou por uma recomposição da estrutura acionária - iniciada em 2014, quando o fundo soberano de Cingapura Temasek Holdings assumiu o controle majoritário da companhia, e consolidada no ano passado, com a entrada da Mitsubishi. De acordo com fontes, isso teria dado mais segurança para o reposicionamento da companhia no mundo.
A retomada pelo interesse no Brasil não é meramente conjuntural, mas já estava prevista no plano estratégico que a companhia atualiza a cada três anos. Verghese, que esteve no mês passado em São Paulo, afirmou no início do ano que a América Latina era uma das regiões onde a companhia tinha planos de crescimento.
E o avanço sobre a área de comercialização de açúcar brasileiro ocorre em um momento promissor para as tradings que atuam no segmento. Segundo um trader, apesar das recentes parcerias formadas por grandes companhias para originar açúcar no país, entre Wilmar e Raízen e entre Copersucar e Cargill, a Olam não deve sofrer uma competição acirrada, já que o Brasil tem uma oferta de açúcar elevada para vender ao mundo em um cenário de aperto em relação a uma demanda crescente. A companhia origina no país de 300 mil a 400 mil toneladas de açúcar branco, conforme estimativas. Fonte: Valor
Cartão clonado, dinheiro de volta
21 de Outubro de 2016, 16:07
NEGOCIAÇÃO BARRY CALLEBAUT ILHÉUS
20 de Outubro de 2016, 17:28
Encerrada a assembleia na Barry Callebaut Ilhéus, Trabalhadores aprovam a proposta da empresa por 118 votos a favor, 108 votos contra, 1 voto nulo. Trabalhadores terão 9,82% reajuste salarial, $1236, 00 Piso Salarial, $755, 00 ticket alimentação. Lutamos muito, em nenhum momento nos sentimos derrotados mais sim fortalecidos pois temos a certeza do dever cumprido, lutamos e acreditamos nos trabalhadores, mas a maioria definiu nos respeitamos a decisão e continuamos a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, não desistiremos nunca pois a classe trabalhadora merece o melhor. Sindicacau 30 anos de luta! ! Obrigado a todos pela confiança isso é o que nos dá força para continuar lutando! !!!!!