Cargill quer digitalizar a comercialização de grãos no mundo
9 de Julho de 2018, 15:36Empresa está lançando uma nova plataforma de comunicação com produtores rurais que pretende se tornar canal de compra e venda de produtos
POR CASSIANO RIBEIRO E RAPHAEL SALOMÃO
Há pouco mais de 20 anos, umHá pouco mais de 20 anos, a tecnologia mudava a maneira como os produtores brasileiros se relacionavam com compradores ou fornecedores. A chegada do sinal de telefonia móvel às zonas rurais permitiu contatos a distância. Bastava uma ligação (que precisava ser rápida, afinal, a cobrança era por minuto e cara) e, pronto, alguns contratos de compra ou venda poderiam ser negociados. Os anos passaram, e o telefone móvel virou muito mais que um aparelho para comunicação de voz. Cada vez mais, as operações das fazendas são monitoradas ou até controladas remotamente, com ajuda de aplicativos ou softwares instalados nos smartphones ou computadores. A comercialização de produtos agropecuários, porém, ainda ocorre no “gogó” e com alguns intermediários (corretores).
Mas isso está mudando, garantem os especialistas. A onda do comércio eletrônico – segmento que, no ano passado, movimentou R$ 52,5 bilhões no país e deve crescer 12% este ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) – está crescendo para cima do agronegócio e conta agora com a entrada de uma gigante do setor. A Cargill, uma das maiores tradings e processadoras de grãos do mundo, acaba de fazer um lançamento global que aponta para a digitalização do comércio agro. Ao observar uma transição entre gerações no campo, a companhia decidiu criar uma plataforma eletrônica de relacionamento com os produtores que no futuro próximo se transformará num canal de negociações.

Na primeira fase do projeto, chamado GPS, os clientes da Cargill poderão acessar relatórios de comercialização, com detalhes sobre contratos vendidos, número de negociações, programação de entrega de cargas, acompanhamento das análises de qualidades dos produtos, entre outros. É algo semelhante ao que um cliente de banco tem ao acessar sua conta corrente na internet. “É o relacionamento do dia a dia, mas em ambiente virtual. É uma adequação a um mercado que vai surgir e precisamos estar prontos. Alguns ainda estão evoluindo para o computador ou smartphones. Por isso nossa decisão de ir mais lento”, explica Ricardo Nascimento, gerente nacional da Cargill e porta-voz do projeto no Brasil.
Segundo o executivo, a ideia surgiu porque a empresa tem visto valor nessa forma de comercializar e a nova geração que está assumindo o comando das fazendas busca isso. “Os filhos são mais abertos e mais ‘digitalizados’ que os pais. Gerir ou tomar posições, vender ou comprar sem o corretor são formas mais diretas e que trazem oportunidades para os produtores. Menos papel impresso, menos visitas comerciais. Mais seguro”, resume Ricardo.

para estudar e está voltando logo assumirá o controle das operações. Mas a taxa de renovação da gestão nas fazendas ainda é baixa, destaca Ricardo. “De 100% dos clientes, só uma parcela está se renovando, em torno de 30%. Desses 30% novos, 70% estão dispostos a aderir a um sistema inovador”, estima.
Atualmente, a Cargill conta com 26 mil clientes e o maior deles movimenta cerca de 400.000 toneladas de grãos com a empresa. O projeto piloto começou com 70 participantes, foi expandido e em maio chegou a 2 mil. Até o final do ano, a empresa prevê alcançar 5 mil produtores. O acesso não tem custo algum, garante o executivo. Ele diz que o próximo passo está definido, que é levar o sistema para a palma das mãos. Isso deve ocorrer em 2019. Depois disso, deve ocorrer a transformação para uma plataforma de comércio em que os agricultores farão a venda dos produtos em poucos cliques dentro da plataforma.


Um estudo feito pela Universidade de Stanford sobre os efeitos da tecnologia na cadeia de valor do agronegócio em nível global menciona dados de 2016, segundo os quais o comércio eletrônico de alimentos foi o que recebeu a maior parcela de investimentos em agtechs de diversos segmentos do agronegócio (32%). Os negócios entre produtores e consumidores teve participação mais tímida, 3%. São meios de comércio em que o cliente pode comprar ovos, por exemplo, direto do produtor via internet. Mendelson ressalta: “não há dúvidas de que, ao longo do tempo, a maior parte das atividades que são feitas hoje por telefone ou cara a cara serão transformadas em formulários eletrônicos.”
Isso dá mais eficiência às operações, gera economia e segurança. “A melhor gestão da informação pode trazer valores como menor desperdício, maior velocidade e melhor utilização de recursos”, afirma.
Matéria publicada em julho de 2018, na edição 393 da Revista Globo Rural.
fonte:https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-Negocios/noticia/2018/07/cargill-quer-digitalizar-comercializacao-de-graos-no-mundo.html
Criação de fundo Público-Privado garante produção de cacau sustentável na Costa do Marfim
9 de Julho de 2018, 15:07
- ENVIADA EM: 08/07/2018 11:28HS
Para o Ministro do meio ambiente da Costa do Marfim, certamente mais um passo foi dado, mas o trabalho deve continuar. Segundo ele, a criação do fundo que apoiará a iniciativa de preservar a mata nas plantações de cacau terá data fixada para dar início ainda em dezembro de 2018. O programa que tem o apoio dos principais players chocolateiros e processadores africanos, será denominado de Cacau Forests.
Após a reunião entre o governo, representado pelo ministro do meio ambiente, Alain Richard Donwahi e as 12 maiores empresas do setor de cacau e de chocolate (Mars, Hershey, Nestlé, Mondelez, Ferrero, Blommer, Charter, Barry Callebaut, Olam, Cargill, Ecom, Touton e Cémoi) Sexta-feira, 29 de junho de em Abidjan, foram validados pelo comitê responsável as propostas da Comissão técnica e da Secretaria permanente, para contribuição no intuito de preservação das florestas da Costa do Marfim ( Cacau e Florestas).
A proposta tem por objetivo inicial a identificação das cinco primeiras regiões a beneficiar da iniciativa de cacau-floresta (Guémon, Cavally, Nawa, San Pedro, Me), onde serão implementadas medidas impedir desmatamento e a degradação florestal até 2020. Serão instalados sistemas de rastreabilidade unificado que garantirão a legalidade da origem da produção. A iniciativa de produção de cacau com garantias preservacionista terá o apoio de um fundo público-privado, relatou o ministro Alain Richard, logo após a reunião entre as partes interessadas.
Fonte: http://mercadodocacau.com/artigo/criacao-de-fundo-publico-privado-garante-producao-de-cacau-sustentavel-na-costa-do-marfim
Não, o chocolate não vai desaparecer daqui a 40 anos
9 de Julho de 2018, 14:50
- ENVIADA EM: 09/07/2018 08:13HS
Em 2017, o Business Insider publicou com uma notícia que assustou o mundo inteiro: ‘O chocolate pode desaparecer nos próximos 40 anos’. O artigo dizia que as alterações climáticas iriam destruir as principais plantações de cacau e, consequentemente, ficaríamos sem este doce, apreciado por milhões de pessoas em todo o mundo. Mas será que isto é mesmo verdade?
As alterações climáticas já nos dão problemas suficientes – só nos faltava mais este… Mas calma, parece que a história não está bem contada.
A verdade é que o principal foco da notícia divulgada no ano passado são os esforços da Universidade da Califórnia, que está tentando usar o sistema CRISPR para alterar geneticamente a planta do cacau, para torná-la mais resistente ao excesso de calor e a espécies fúngicas invasoras.
Mas de onde surgiu a ideia de que o chocolate estaria extinto daqui a 40 anos? O artigo do Business Insider remete para um relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) realizado em 2016. Este documento cita um outro, criado em 2014 pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Esta investigação deixava um alerta: tento por conta do cenário atual e prevendo uma subida da temperatura média a rondar os 2.1 ºC para o ano de 2050, duas das principais plantações de cacau – as da região do Gana e da Costa do Marfim, bem como a da Indonésia – perderiam uma grande parte da área adequada ao crescimento desta planta.
E será que a partir desta dedução podemos dizer que o chocolate irá desaparecer em 2050? Com os dados que possuímos hoje em dia, não se pode dar uma data certa como a que tinha sido divulgada no ano passado – até porque é possível cultivar cacau noutras partes do planeta, como a Austrália e outras zonas de África, com explica o site Science Alert.
Ou seja, as alterações climáticas são uma preocupação constante e podem, de fato, afetar a produção de cacau e, consequentemente, de chocolate. Mas é prematuro dizer que este doce já não existirá em 2050. Por isso, se lhe apetece, não tenha problemas em fechar este artigo e ir comprar o seu chocolate preferido.
fonte:http://mercadodocacau.com/artigo/nao-o-chocolate-nao-vai-desaparecer-daqui-a-40-anos
As alterações climáticas já nos dão problemas suficientes – só nos faltava mais este… Mas calma, parece que a história não está bem contada.
A verdade é que o principal foco da notícia divulgada no ano passado são os esforços da Universidade da Califórnia, que está tentando usar o sistema CRISPR para alterar geneticamente a planta do cacau, para torná-la mais resistente ao excesso de calor e a espécies fúngicas invasoras.
Mas de onde surgiu a ideia de que o chocolate estaria extinto daqui a 40 anos? O artigo do Business Insider remete para um relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) realizado em 2016. Este documento cita um outro, criado em 2014 pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Esta investigação deixava um alerta: tento por conta do cenário atual e prevendo uma subida da temperatura média a rondar os 2.1 ºC para o ano de 2050, duas das principais plantações de cacau – as da região do Gana e da Costa do Marfim, bem como a da Indonésia – perderiam uma grande parte da área adequada ao crescimento desta planta.
E será que a partir desta dedução podemos dizer que o chocolate irá desaparecer em 2050? Com os dados que possuímos hoje em dia, não se pode dar uma data certa como a que tinha sido divulgada no ano passado – até porque é possível cultivar cacau noutras partes do planeta, como a Austrália e outras zonas de África, com explica o site Science Alert.
Ou seja, as alterações climáticas são uma preocupação constante e podem, de fato, afetar a produção de cacau e, consequentemente, de chocolate. Mas é prematuro dizer que este doce já não existirá em 2050. Por isso, se lhe apetece, não tenha problemas em fechar este artigo e ir comprar o seu chocolate preferido.
fonte:http://mercadodocacau.com/artigo/nao-o-chocolate-nao-vai-desaparecer-daqui-a-40-anos
O PPR da OLAM JOANES ainda não foi fechada em definitivo, esse ano
9 de Julho de 2018, 14:00O SINDICACAU VEM NEGOCIANDO COM A OLAM JOANES EMPRESA MOAGEIRA DE CACAU LOCALIZADA NA RODOVIA ILHÉUS URUÇUCA KM 04 O ACORDO DE PPR 2018,A PROPOSTA DA EMPRESA DE META FINANCEIRA FOI REJEITADA PELOS TRABALHADORES SEGUE ABAIXO OFICIO ENVIADO A EMPRESA HOJE.
Costa do Marfim estuda primeira usina de cacau
7 de Julho de 2018, 6:36
Abidjan quer construir a primeira usina de biomassa do mundo, movida a resíduos de produção de cacau, disseram autoridades do país e da Costa do Marfim na última segunda-feira. Se o esquema de 235 milhões de euros (273 milhões de dólares) for liberado, a Costa do Marfim, o maior produtor de cacau do mundo, poderia continuar construindo mais nove estações de energia queimando resíduos de coca. A primeira usina pode estar em funcionamento em 2023, disse Yapi Ogou, chefe da Société des énergies nouvelles (Companhia Soden ou Novas Energias), responsável pelo projeto.
A Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA) financiou US $ 1 milhão de estudos de viabilidade, que devem ser concluídos até abril próximo. Os resíduos da produção de cacau da Costa do Marfim chegam a 26 milhões de toneladas, principalmente vagens de onde os grãos foram extraídos, disse Ogou. A usina seria construída no centro da nação do oeste da África em Divo e geraria de 60 a 70 megawatts, acrescentou.
A Costa do Marfim atualmente gera 2.200 MW, mas o forte crescimento econômico colocou uma pressão sobre os suprimentos. A nova usina de resíduos de cacau também economizaria o equivalente a 250.000 toneladas de emissões de carbono, disse Ogou. Uma delegação comercial dos EUA, liderada pelo subsecretário de Comércio, Gilbert Kaplan, está visitando a Costa do Marfim e a USTDA reabriu um escritório em Abidjan depois de uma lacuna de 16 anos.
O ministro do Comércio de Abidjã, Souleymane Diarrassouba, disse que o comércio entre os dois países aumentou 55% entre 2012 e 2017, chegando a 1,8 bilhão de dólares. Estabelecendo uma meta de três bilhões de dólares até 2025, ele pediu que as empresas americanas “invistam maciçamente na Costa do Marfim”.
A Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA) financiou US $ 1 milhão de estudos de viabilidade, que devem ser concluídos até abril próximo. Os resíduos da produção de cacau da Costa do Marfim chegam a 26 milhões de toneladas, principalmente vagens de onde os grãos foram extraídos, disse Ogou. A usina seria construída no centro da nação do oeste da África em Divo e geraria de 60 a 70 megawatts, acrescentou.
A Costa do Marfim atualmente gera 2.200 MW, mas o forte crescimento econômico colocou uma pressão sobre os suprimentos. A nova usina de resíduos de cacau também economizaria o equivalente a 250.000 toneladas de emissões de carbono, disse Ogou. Uma delegação comercial dos EUA, liderada pelo subsecretário de Comércio, Gilbert Kaplan, está visitando a Costa do Marfim e a USTDA reabriu um escritório em Abidjan depois de uma lacuna de 16 anos.
O ministro do Comércio de Abidjã, Souleymane Diarrassouba, disse que o comércio entre os dois países aumentou 55% entre 2012 e 2017, chegando a 1,8 bilhão de dólares. Estabelecendo uma meta de três bilhões de dólares até 2025, ele pediu que as empresas americanas “invistam maciçamente na Costa do Marfim”.
fonte:http://mercadodocacau.com/artigo/costa-do-marfim-estuda-primeira-usina-de-cacau
COM REDUÇÃO DO EFETIVO E DEGRADAÇÃO DA FÁBRICA, DEIXA FUTURO INCERTO NA CARGILL EM ILHÉUS.
6 de Julho de 2018, 13:30
A multinacional Cargill Agrícola S/A, empresa moageira de cacau localizada na Rodovia Ilhéus Uruçuca Km 08,Distrito Industrial de Ilhéus—Bahia, esta deixando de ser excelência em qualidade , a situação da fabrica é grave existem relatos anônimos de operadores que revelam que a planta industrial da fabrica esta deteriorada e com vários vazamentos.
Após a vinda do gerente de manutenção Sr Emanoel Galvão a empresa se modernizou no setor de manutenção onde a reciclagem de sucata virou peça de reposição tudo isto para reduzir os custo da empresa.
Os mecânicos estão tendo que construir peças de reposição de tornados ,mancal entre outros equipamentos ,as facas das descascadeiras são sem qualidade estão quebrando toda hora, na torrefação a linhas de vapor e condensado tudo vazando, fitas de embalagens de caixas de manteiga para soldar vazamentos de tubulações ,esta sendo realizando verdadeiros armengues e gambiarras,a consequência são constantes paradas da fabrica por longos períodos vindo a impactar na queda de produção e consequente nas metas estabelecidas pela empresa que dificilmente serão atingidas,com sucata sendo usada como peca de reposição.
Na fabrica esta chovendo mais dentro do que fora os telhados estão furados caixas brancas que normalmente seriam usadas para colocar resíduo agora estão servindo para conter as pingueiras e vazamentos de condensados.
ENQUANTO A CARGILL INVESTIU 12 MILHÕES DE EUROS EM FÁBRICA NA BÉLGICA PARA PRODUÇÃO DE CHOCOLATE PREMIUM,A CARGILL EM ILHÉUS ESTA INVESTINDO EM SUCATA.
No setor da manutenção os mecânicos não estão sendo avaliados e nem classificados os mecânicos 3 estão tirando as férias dos mecânicos 1 e não estão recebendo a interinidade sendo cobrados como se fossem mecânicos 1,o supervisor Vitor ofende e maltrata os mecânicos e depois pede desculpa como se nada tivesse acontecido a politica do morde e assopra após pedir desculpa o mesmo usa um bordão(você é o melhor!!!).
No armazém K e na Resica os trabalhadores estão sendo obrigados a registrar o ponto no horário de 23 horas e depois tomar banho e esperar a van que sai 30 minutos após o horário e quando tem algum problema na fabrica o chefe manda segurar a van sai 15 minutos depois do horário estipulado, tudo isto para não gerar hora extra.
Apesar de ficar acordado entre o Rh da Cargill e a Gerencia de Produção que os treinamentos dos trabalhadores da produção ao chegarem a fabrica registrariam o ponto e iriam para o treinamento, os chefes de turno estão descumprindo e obrigando os funcionários a só registrar o ponto no início do treinamento para não gerar hora extra excedente, constrangendo os trabalhadores e descumprindo o acordado. O chefes de turno ao final do turno registram a saída e voltam a trabalhar imagina se acontece um acidente de quem é a responsabilidade. Os chefes de turno estão obrigando e ameaçando os operadores de produção até tirando fotos do antes e depois da limpeza do piso que antes que era de responsabilidade da Sodexo ,alem de reduzir quadro de trabalhadores da Sodexo sobrecarrega os operadores ,que tem que fazer os relatórios,a limpeza do piso tem que ser feita antes da passagem de turno além do mais os operadores de turno são deslocados para realizar limpeza em outros setores da fabrica e os chefes de turno sendo parabenizados pela limpeza.
Indo de encontro contra a politica de segurança da Cargill e por negligencia dos chefes de turno os operadores de produção, mecânica e elétrica não estão cumprindo o horário da refeição e descanso retornando para o setor de trabalho antes de 1 hora sem registrar o ponto.
Os operadores estão sendo levados para sala de justiça,onde o chefe de turno Sr Kleber Franca passa um Slide onde os operadores terão que fazer a função dos mecânicos,se ,der algum problema mecânico não é para chamar o mecânico e tem que resolver,alem de desvio de função isto é grave pode ocorrer acidentes.Na portaria da Cargill por ordem de Sr Carlos Menezes o Sr Gomes esta ameaçando os seguranças a trabalhar sem intervalos de descanso além de irem trabalhar na folga sem registrar o ponto para não gerar horas extras,estão sendo ameaçados constantemente.
Tudo isto esta provocando a perda pela Cargill de seus melhores profissionais para as concorrentes locais.
NJ - Pressão por metas em banco gera adoecimento e dano moral
4 de Julho de 2018, 15:47A prática de cobrança de metas nos bancos é comprovadamente uma das principais fontes de adoecimento dos bancários. Os transtornos psíquicos são os sintomas mais comuns entre os trabalhadores da categoria, resultado do clima de controle rígido nas agências, marcado pela pressão diária por produtividade e por metas inatingíveis. Os bancos devem ficar atentos, já que essa estratégia organizacional pode caracterizar assédio moral e, pior, levar seus trabalhadores ao adoecimento por culpa empresarial.
Em Minas Gerais, uma bancária ganhou na Justiça o direito a uma indenização por danos morais, no valor de R$ 25 mil, após ter sido vítima de assédio no banco em que trabalhava. A decisão foi da 10a Turma do TRT-MG, que manteve a punição aplicada pela 2ª Vara do Trabalho de Governador Valadares.
O depoimento de inúmeras testemunhas foi crucial para o relator do caso, o juiz convocado Vitor Salino de Moura Eça, constatar o assédio moral que, segundo ele, desestabilizou não só a autora do processo como também os demais colegas de trabalho. Nas palavras do relator, “o Banco desconsiderou totalmente a condição humana dos trabalhadores”.
Uma das testemunhas contou que “as cobranças eram sempre muito duras, incisivas e diárias. E feitas pessoalmente, em reuniões e até mesmo por e-mail frequentes. Quem não atingisse o resultado esperado, além de não ganhar premiações, era ameaçado de transferência ou demissão pelo superintende ou pelo gerente-geral”.
Outra testemunha relatou que, “em função do ambiente de trabalho, chegou a passar mal, foi afastada por atestado médico e diagnosticada com a síndrome do esgotamento profissional, conhecida como Síndrome de Burnout”. Ela disse ter presenciado a reclamante sofrer até restrição do local de trabalho em função das tentativas de engravidar. E citou como exemplo a determinação para que a funcionária trabalhasse durante o ciclo de ovulação, por empréstimo, em outra agência.
O relator destacou o fato de que, nas reuniões de trabalho das sextas-feiras, eram reiteradas as ameaças: “O detalhe do dia da reunião é muito relevante para demonstrar o desgaste imposto aos empregados e a ausência de propósito pedagógico na cobrança de metas. No final da semana já não havia mais nada o que fazer para recuperar as metas, senão remoer e sofrer com as ameaças durante a folga semanal”.
Para o julgador, a bancária foi vítima de assédio moral, o que comprova o dano e sustenta a manutenção da decisão de 1º grau. No tocante à indenização, ele reduziu de R$ 50 mil para R$ 25 mil, valor que considera mais adequado às circunstâncias do caso.
Processo
- PJe: 0000155-03.2014.5.03.0099 (RO) — Data: 17/03/2017.
fonte:
Aversão de millennials ao açúcar estimula mudanças no chocolate
4 de Julho de 2018, 15:31Algumas fabricantes estão se diversificando, como a Hershey, que lançou pipoca e batata frita, e a Mars com participação em empresa de lanches saudáveis
Por Isis Almeida, da Bloomberg
access_time13 jun 2018, 11h27
Chocolate: "O açúcar agora é o novo tabaco", disse Eric Bergman, corretor de commodities (Philippe Huguen/AFP/AFP)
Da cannabis à quinoa, variedades de cor rubi ou com baixo teor de açúcar: estes não são os chocolates de antigamente.
Diante do enfraquecimento do mercado de doces tradicionais nos países desenvolvidos, porque os consumidores estão trocando itens açucarados por guloseimas mais saudáveis, as empresas de alimentos estão tentando aumentar o apelo do chocolate. Suas táticas incluem novidades como as barras de chocolate da Ritter Sport com cânhamo e maconha (que não deixam ninguém chapado), novos sabores e cores, além de fórmulas com menos açúcar.
Algumas fabricantes de chocolate estão diversificando a oferta. A Hershey, que começou a vender sua clássica barra de chocolate há 120 anos, incursiona por pipoca e batata frita, e a Mars anunciou em novembro que vai comprar uma participação na empresa de lanches saudáveis Kind. Apenas dois meses depois, a Nestlé decidiu vender sua unidade de confeitaria nos EUA devido à queda da receita e ao foco em produtos como café e água.
“O açúcar agora é o novo tabaco”, disse Eric Bergman, corretor de commodities da Jenkins Sugar Group. “Os consumidores estão se afastando das marcas tradicionais de chocolates cheios de açúcar e optando por alimentos mais saudáveis. As maiores companhias de chocolate compreenderam essa tendência e estão se transformando em empresas de lanches, em vez de se concentrarem apenas no chocolate.”
Embora os preços baixos do cacau tenham ajudado a melhorar a demanda mais recentemente, há um impulso crescente para desestimular o consumo de açúcar, que compõe quase metade de uma barra de chocolate comum. Grupos de defesa estão pedindo que as pessoas reduzam o consumo e governos estão taxando bebidas açucaradas.
Em resposta às preocupações com a saúde, a Nestlé está vendendo no Reino Unido e na Irlanda barras de chocolate Milkybar mais leves, parte de um programa para usar 30 por cento menos açúcar. As barras incluem um tipo de açúcar que se dissolve mais rapidamente na boca, mas produz um sabor semelhante ao anterior.
A Hershey comprou por quase US$ 1 bilhão a Amplify Snack Brands, que também vende barras de proteína, um exemplo de como a indústria está se ramificando para enfrentar a queda na demanda por produtos açucarados. A medida foi tomada em um momento em que a Euromonitor International projeta que o crescimento das vendas de chocolate em 2018 na Europa Ocidental e na América do Norte ficará abaixo dos níveis observados em vários dos últimos anos.
Demanda
Existem alguns pontos positivos para o consumo de chocolate. As vendas de marcas premium, como Lindt & Spruengli, estão em alta, a demanda nos países em desenvolvimento está crescendo e os consumidores estão cada vez mais dispostos a pagar mais por chocolate amargo, que contém mais cacau e menos açúcar, disse Bergman. Os millennials também estão ávidos para experimentar novas variedades, o que estimula a criação de mais sabores e as marcas artesanais.
“As pessoas estão começando a buscar sabores e aromas diferentes”, disse Gerry Manley, chefe de cacau da Olam International, em entrevista em Berlim. “Elas estão começando a querer misturar ingredientes. Haverá muito mais chocolate do tipo artesanal.”
fonte:https://exame.abril.com.br/negocios/aversao-de-millennials-ao-acucar-estimula-mudancas-no-chocolate/
Portabilidade do salário para contas de fintechs passa a valer neste domingo; entenda
4 de Julho de 2018, 14:42A partir de agora, trabalhador poderá transferir os recursos pagos pelo patrão para contas fora de bancos; veja como vai funcionar.
A partir deste domingo (1), o trabalhador poderá transferir seu salário automaticamente para uma conta não bancária. Antes, a operação só era permitida de banco para banco. A transferência não terá custo para o cliente.
Pela regra anterior, o empregado precisava procurar o banco de sua conta salário (onde o patrão deposita os vencimentos do empregado) para pedir a transferência do dinheiro para uma conta em outro banco. Agora, ele poderá fazer esse pedido na própria instituição para onde quer transferir o salário, inclusive para contas fora de bancos.
Portanto, a partir de agora, a conta de destino dos depósitos poderá ser não apenas uma conta corrente de bancos, mas também uma conta de pagamento, que pode ser oferecida por instituições não financeiras, fintechs ou emissores de cartões.
Em maio, existiam 112 instituições de pagamentos (chamadas de IP) não reguladas pelo Banco Central, chamadas de "não autorizadas". Sem um banco parceiro por trás, elas não podem fazer a portabilidade dos recursos da conta salário. Somente as IPs reguladas podem receber os salários, como por exemplo Nu Pagamentos (Nubank) e a Brasil Pré Pagos.
Entenda como funciona a portabilidade para contas não bancárias:
O que é a portabilidade de salário?
A portabilidade do salário é o direito dado ao trabalhador de transferir no mesmo dia, de forma automática e gratuita, a remuneração paga pelo empregador para uma conta diferente daquela usada para depositar o salário (conhecida como conta salário). Neste tipo de conta, apenas o empregador pode fazer depósitos.
Como era a portabilidade do salário antes da nova regra?
Pela regra anterior do BC, a conta salário só podia ser transferida de banco para banco e era preciso solicitar a portabilidade apenas no banco de origem dos depósitos feitos pelo empregador.
O que muda a partir de agora?
A novidade é que o BC decidiu que será possível levar este dinheiro, sem custo, também para as contas de pagamento, operadas por instituições não financeiras, como as fintechs, instituições de pagamento e emissoras de cartões de crédito. Os recursos dos depósitos feitos até as 12h devem ser transferidos no mesmo dia para a conta de preferência do cliente.
O que são contas de pagamento?
As contas de pagamento são uma opção para movimentar dinheiro sem precisar ter uma conta corrente. Mesmo fora dos bancos, elas permitem fazer transações, pagar contas e fazer compras com cartões, por exemplo. Mas há limitações para este tipo de conta, como obter crédito e fazer investimentos.
Contas de pagamento são seguras?
Para poder fazer a portabilidade, as instituições de pagamentos (chamadas de IP) ser autorizadas pelo BC e movimentar mais de R$ 500 milhões por ano, ou ter um banco por trás das operações.
Para manter em segurança o dinheiro dos clientes, o BC exige que as instituições de pagamento depositem 100% dos recursos em um dos dois destinos:
- Nas contas do próprio órgão;
- Em títulos públicos do Tesouro Nacional.
Já o dinheiro depositado nos bancos segue regras diferentes, o chamado compulsório. Hoje, a alíquota desse recolhimento no BC foi reduzida em 25% nos bancos privados para depósitos à vista.
“As regras para proteger os recursos do cliente são muito mais seguras em instituições de pagamento que nas instituições financeiras (bancos), que podem tomar risco com este dinheiro”, disse ao G1 o CEO da fintech Quanto, Ricardo Taveira. “É como se as IP fossem bancos com 100% de compulsório”.
Será possível transferir o salário para cartões de lojas?
Em alguns casos. A resolução do BC possibilita que as lojas de varejo que oferecem cartões de crédito recebam recursos da conta salário, desde que ofereçam um modelo híbrido com cartões pré-pagos, observa a advogada Vanessa Fialdini, do Fialdini Advogados.
Mas, geralmente, os cartões de lojas de departamento são aceitos apenas em uma determinada rede de estabelecimentos (conhecidos como private label), e não estão autorizados pelo BC. "Nesse caso, como não contam com a autorização, também não são passíveis de portabilidade dos recursos de conta salário", explica a advogada.
Fonte: G1