O desenho da nova estratégia de comunicação da Venezuela, prevista para o período de 2014-2019, mostra hoje como um de seus elementos-chave a consolidação de uma rede de meios alternativos e comunitários.
Segundo o Ministério de Comunicação e Informação (Minci), nessa direção destacou precisamente o II Encontro Nacional dessas estruturas, encarregadas de definir os objetivos para o ano atual.
Representantes de 473 meios impressos, audiovisuais e sites debateram durante três dias sobre quatro eixos temáticos, entre eles a formação, unidades de produção de conteúdo, projetos socioprodutivos e uso responsável do espectro radioelétrico. O encontro, indicaram os organizadores, contou com 18 mesas técnicas de trabalho, onde se debateu um tema para cada uma para abarcar o maior numero possível de aspectos.
Nesse sentido, o comissionado para a Comunicação Popular do Minci, Rolando Corao, indicou que é necessário uma maior influência destes meios para converterem-se na voz do processo revolucionário.
Corao contabilizou 116 ações propostas pelas mesas de trabalho, relacionadas com a formação, a produção de conteúdo e a forma de sustentar os meios alternativos.
Em relação a esse último aspecto, afirmou que se avaliam diversas formas para que os meios alternativos comunitários possam conseguir essa sustentabilidade.
Entre as propostas está a criação da Escola Nacional de Formação da Comunicação Popular, bem como o reconhecimento acadêmico através de um título universitário que reconheça aos que se dedicam a esse trabalho.
Ao mesmo tempo, em matéria de conteúdos impõe-se visibilizar os processos e vivências das comunidades, criar programas educativos e outros dirigidos a impulsionar a articulação do Poder Popular com os comunicadores.
(Por Prensa Latina)
Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..
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