Intervenção em Plenário
Estrasburgo, 12/09/2012.
"Disse que o problema é de democracia: não posso estar mais de acordo. Mas foram as instituições europeias que disseram aos cidadãos que a democracia não é necessária, que até se podem dispensar as eleições porque as soluções são mais tecnocráticas do que políticas.
Disse que o problema é político: não posso estar mais de acordo. A crise não aconteceu por obra e graça do Espírito Santo ou porque alguns banqueiros tiveram mais olhos do que barriga; a crise aconteceu porque há políticos que decidiram uma política que diz a esses banqueiros e especuladores que podem ter mais olhos do que barriga.
Disse que o que está em causa são soluções europeias: não posso estar mais de acordo. Mas isso é contraditório. Parem de dizer aos gregos e portugueses que a culpa é deles, que viveram acima das suas possibilidades.
Solidariedade não rima com austeridade assim como crescimento não rima com esta política absolutamente contrária a uma construção europeia. Não há democracia, não há política, não há europeísmo sem cidadãos e só com mercados".
Disse que o que está em causa são soluções europeias: não posso estar mais de acordo. Mas isso é contraditório. Parem de dizer aos gregos e portugueses que a culpa é deles, que viveram acima das suas possibilidades.
Solidariedade não rima com austeridade assim como crescimento não rima com esta política absolutamente contrária a uma construção europeia. Não há democracia, não há política, não há europeísmo sem cidadãos e só com mercados".
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