Parece ser o assunto do dia: senado aprova a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Na verdade, o texto agora segue para a Câmara dos Deputados, onde já existe proposta semelhante. Muitos comemoram porque desejam a obrigatoriedade. Outros reclamam por achar que a obrigação é um atraso para a sociedade.
Minha opinião? Em outros países, sou contra a obrigatoriedade, exatamente pelo papel social que o jornalismo exerce, entre outras questões. No Brasil? Tanto faz, por um motivo bem simples e já publicado neste blogue em 2009:
"Quem sabe o Brasil comece a diferenciar jornalista de assessor de imprensa (como no resto do mundo) ou siga o exemplo da Europa, onde jornalista econômico não pode fazer investimentos na Bolsa (por motivos óbvios). Nos EUA o diploma não é obrigatório, mas 80% dos jornalistas contratados são formados. No Brasil tomamos o caminho contrário: entre 2001 e junho/2009, quando o diploma ainda era obrigatório, nada menos que 14 mil cidadãos conseguiram registros jornalísticos sem precisar de diploma. Estima-se que mais da metade dos jornalistas em exercício não são formados, e esta estimativa é anterior à queda do diploma. Vamos repensar o Brasil (e o mundo)."
Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/2009/10/jornalismo-do-brasil-e-do-mundo.html
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