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Gerentes do banco ameaçavam os funcionários de demissão e os constrangiam diante de colegas (Foto: Santander)
Nas investigações, o MPT colheu depoimentos de antigos funcionários do Santander, que comprovaram a prática de assédio moral dentro da instituição. De acordo com alguns empregados, o assédio também era praticado por gerentes do banco, que falavam palavrões, ameaçavam os funcionários de demissão e os constrangiam diante de colegas de trabalho, com o intuito de pressioná-los a cumprir metas.
Os funcionários ainda declararam que eram realizadas reuniões mensais em que os empregados ficavam sobre pressão para que metas fossem atingidas. Os superiores utilizavam expressões como "cabeças vão rolar" e "peças vão ser trocadas".
Com a condenação, o banco está obrigado a abster-se de ofender a integridade moral dos funcionários com palavrões, gestos ou atos de qualquer natureza que ofenda os trabalhadores. A empresa deverá, ainda, criar um canal onde os funcionários, anonimamente, poderão fazer reclamações com relação a comportamentos ofensivos.
Além disso, um curso sobre assédio moral e abuso de poder diretivo terá que ser oferecido pelo Santander, por dois anos, para seus gerentes e supervisores. Em caso de descumprimento de alguma dessas obrigações, será cobrada multa de R$ 20 mil por item infringido.
Contatado pelo Terra Magazine, o Santander ainda não havia declarado seu posicionamento até o fechamento desta matéria.
fonte:terra
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