O Banco Central (BC) divulgou, nesta quinta-feira (26), um relatório que confirma as denúncias feitas pelos bancários, que lucro líquido dos bancos manteve-se estável no período de 12 meses.
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira, o valor chegou a R$ 59,7 bilhões, com acréscimo de R$ 4,7 bilhões em relação ao resultado de dezembro.
O relatório mostra ainda que o lucro líquido permaneceu robusto e oriundo de operações financeiras de natureza recorrente, sobretudo bancárias e de seguros, mesmo limitado pelo fraco crescimento do resultado de intermediação financeira.
O relatório mostra ainda que o lucro líquido permaneceu robusto e oriundo de operações financeiras de natureza recorrente, sobretudo bancárias e de seguros, mesmo limitado pelo fraco crescimento do resultado de intermediação financeira.
A desvalorização dos bancários
As informações contidas no documento revelam a justeza da reivindicações dos trabalhadores dos setor, que se sentem prejudicados e totalmente desvalorizações diante do índice de reajuste proposta durante as negociações da Campanha salarial da categoria, em comparação aos altos lucros dos bancos.
Em greve nacional desde a última quinta-feira (19), que já atinge mais de 10 mil agências em todo o país, os bancários reivindicam 11, 93% de reajuste salarial e ressaltam que enquanto que o salário do bancário subiu 58% nos últimos sete anos, o lucro líquido das organizações financeiras cresceu 120%, passando de R$ 23,7 bilhões em 2005 para R$ 52,1 bilhões em 2012.
Emanuel de Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb), garante que somente em 2012, o setor financeiro teve crescimento de 12,7% em seu faturamento, em relação a 2011. “Nós reivindicamos 11,93%, sendo 5% de aumento real e o restante é reposição da inflação do período. O que não atinge nem sequer à lucratividade do setor financeiro”, determina Emanoel. “Os seis maiores bancos do país pagam toda a despesa de pessoal apenas com aquilo que arrecadam com as inúmeras tarifas cobradas junto aos seus clientes”, ataca.
As informações contidas no documento revelam a justeza da reivindicações dos trabalhadores dos setor, que se sentem prejudicados e totalmente desvalorizações diante do índice de reajuste proposta durante as negociações da Campanha salarial da categoria, em comparação aos altos lucros dos bancos.
Em greve nacional desde a última quinta-feira (19), que já atinge mais de 10 mil agências em todo o país, os bancários reivindicam 11, 93% de reajuste salarial e ressaltam que enquanto que o salário do bancário subiu 58% nos últimos sete anos, o lucro líquido das organizações financeiras cresceu 120%, passando de R$ 23,7 bilhões em 2005 para R$ 52,1 bilhões em 2012.
Emanuel de Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb), garante que somente em 2012, o setor financeiro teve crescimento de 12,7% em seu faturamento, em relação a 2011. “Nós reivindicamos 11,93%, sendo 5% de aumento real e o restante é reposição da inflação do período. O que não atinge nem sequer à lucratividade do setor financeiro”, determina Emanoel. “Os seis maiores bancos do país pagam toda a despesa de pessoal apenas com aquilo que arrecadam com as inúmeras tarifas cobradas junto aos seus clientes”, ataca.
Exploração
Além do reajuste salarial e melhores condições de trabalho, a categoria incluiu em sua pauta a defesa a redução das tarifas bancárias e a contratação de mais funcionários, através de concursos públicos.
O setor financeiro é o que apresenta hoje a mais alta rentabilidade entre os vários setores da economia brasileira. Ao mesmo tempo, é um dos responsáveis por uma “alta, grave e injustificável onda de demissões”, criticam os sindicalistas.
A categoria bancária é uma das mais numerosas do país, com cerca de 500 mil trabalhadores. O grau de exploração no setor é brutal, com inúmeros casos de stress e de doenças por esforço repetitivo. Enquanto a categoria reivindica reajuste de 11,93%, os bancos ofereceram apenas 6,1%.
Além do reajuste salarial e melhores condições de trabalho, a categoria incluiu em sua pauta a defesa a redução das tarifas bancárias e a contratação de mais funcionários, através de concursos públicos.
O setor financeiro é o que apresenta hoje a mais alta rentabilidade entre os vários setores da economia brasileira. Ao mesmo tempo, é um dos responsáveis por uma “alta, grave e injustificável onda de demissões”, criticam os sindicalistas.
A categoria bancária é uma das mais numerosas do país, com cerca de 500 mil trabalhadores. O grau de exploração no setor é brutal, com inúmeros casos de stress e de doenças por esforço repetitivo. Enquanto a categoria reivindica reajuste de 11,93%, os bancos ofereceram apenas 6,1%.
Portal CTB com agências
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