Oficial de justiça extrapola as suas funções e pressiona trabalhadores em protesto na Cargill
30 de Janeiro de 2014, 10:06 - sem comentários aindaMais de 2 milhões estão na Justiça para corrigir o FGTS pela inflação
24 de Janeiro de 2014, 21:35 - sem comentários aindaO Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) está provocando uma corrida à Justiça. Para tentar recuperar as perdas, mesmo que um parte delas, os sindicatos de todo o país estão movendo uma enxurrada de ações coletivas, que envolvem mais de 2 milhões de pessoas, direcionadas à Caixa Econômica Federal, gestora do patrimônio. As ações cobram a atualização dos valores depositados pelas empresas. Pelos cálculos do Instituto FGTS Fácil, como a remuneração do fundo é de apenas 3% ao ano, além da variação da Taxa Referencial (TR), e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou, em média, em 5,5% anuais na última década, os prejuízos chegam a pelo menos R$ 148,8 bilhões.
Em Minas Gerais centenas de ações já foram encaminhadas ao judiciário para corrigir os valores depositados no Fundo entre 1999 e 2013. Segundo cálculos de centrais sindicais e especialistas, a correção no período chega a 88,3%. Se o trabalhador tem hoje o saldo de R$ 28,4 mil, caso sua ação seja julgada procedente o valor cresce para R$ 53,8 mil. As ações já são comparadas à avalanche de processos que surgiu nos planos Collor e Verão para corrigir valores da poupança.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a correção pela TR não repõe o poder de compra, deixando os valores de precatórios defasados. Por alusão, a decisão está sendo questionada para o FGTS, que utiliza a mesma TR para corrigir o saldo dos traballhadores com carteira assinada. Até julho desse ano, o Fundo de Garantia somava R$ 68,9 bilhões. Os valores podem ser sacados pelos trabalhadores, em caso de demissão, para quitar a casa própria e em outras situações específicas, como doenças graves.
A advogada especialista em direito do consumidor Lillian Salgado está protocolando dezenas de ações para sindicatos de grandes empresas. Ela fez os cálculos para o período de 1999 a 2013 e chegou a uma diferença de quase 90%. “Para se ter ideia da desafasagem que o Fundo de Garantia vem sofrendo desde 1999, basta ver que em 12 meses a TR acumula variação de 0,04% enquanto o INPC no mesmo período registra alta de 6,67%.” Segundo a advogada todo trabalhador que teve carteira assinada, aposentado ou não, nos últimos 14 anos tem direito à revisão do benefício. “Estamos confiantes no resultado positivo porque as perdas são muito grandes. Valores que não ultrapassam 60 salários mínimos podem ser pleiteados no Juizado Especial Federal”, informou.
A correção mensal dos depósitos do FGTS tem como base a aplicação de duas taxas: a TR – que visa a corrigir monetariamente os valores depositados; e a taxa de juros de 3% ao ano cujo objetivo é remunerar o capital aplicado no saldo das contas vinculadas, contudo, ao longo dos últimos anos houve uma deterioração dos valores do FGTS.
ACORDO
Há quase 50 anos no mercado de trabalho, o mecânico de manutenção Antônio Eustáquio aposentou-se em 1994, mas desde então permanece no mercado de trabalho. De 1999 a 2013 ele acumulou R$ 28 mil no Fundo de Garantia. Se os cálculos tivessem levando em conta o INPC, ele teria o montante de R$ 52 mil, ou R$ 24 mil a mais. “Entrei na Justiça e agora aguardo o resultado que eu sei, não deve sair antes de 36 meses.” Segundo Lillian Salgado a correção do FGTS abrange todo o contigente formal do país. “O modelo de remuneração deve ser revisto porque consiste em um enriquecimento sem causa por parte do governo”, defendeu.
Em nota, a Caixa afirma que cumpre “integralmente” o que determina a legislação quanto à correção do FGTS, motivo pelo qual vem conseguindo, nos tribunais, “ganho de mérito em todas as ações já julgadas que versam sobre o tema”.
Trabalho noturno provoca ‘caos’ no metabolismo e danos a longo prazo
24 de Janeiro de 2014, 21:32 - sem comentários aindaTrabalhar de madrugada pode provocar um "caos" no corpo humano e causar danos à saúde a longo prazo, afirma um estudo conduzido por pesquisadores britânicos
Cargill: Trabalhadores paralisam a produção contra demissões
24 de Janeiro de 2014, 20:33 - sem comentários aindaCargill demitiu 15 trabalhadores em Ilhéus
18 de Janeiro de 2014, 15:15 - sem comentários ainda12 mil toneladas de cacau de Gana desembarcam no Porto de Ilhéus
15 de Janeiro de 2014, 20:10 - sem comentários aindaA primeira carga de cacau importado em 2014 está sendo desembarcada no Porto de Ilhéus, no Sul da Bahia. São 12 mil toneladas de amêndoas procedentes de Gana, na África, e trazidas pelo navio Sound Future. Seis mil toneladas destinam-se à Nestlé, 3 mil à Barry Callebaut e 3 mil à Cargill, que mantem fábricas processadoras em Ilhéus e Itabuna.
Criticada pelos produtores sul-baianos, a importação é considerada fundamental para manter o parque moageiro em atividade e evitar demissões de trabalhadores.
Fonte: Blog do Thame
Moagem de cacau cresce 6,2% na Europa
15 de Janeiro de 2014, 20:05 - sem comentários aindaA moagem de cacau na Europa durante o quarto trimestre de 2013 aumentou 6,2% ante igual período do ano passado, para 348.406 toneladas, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Europeia do Cacau (ECA). O crescimento superou a expectativa do mercado. Nove analistas e corretores ouvidos pelo Wall Street Journal esta semana haviam previsto que o processamento de cacau no continente entre outubro e dezembro ficaria entre 3% e 5% acima do observado há um ano. Os dados de moagem no continente, que apontam o volume de amêndoas processadas, são considerados uma medida da demanda por chocolate. Os membros da ECA respondem por dois terços da moagem de cacau na Europa, metade da produção industrial europeia de chocolate e 40% da produção global de licor, manteiga e pó de cacau.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Nota de pesar
11 de Janeiro de 2014, 6:46 - sem comentários aindaMetalúrgicos cobram ministro do Trabalho medidas contra demissões na GM
6 de Janeiro de 2014, 21:43 - sem comentários aindaHistórico
TABELA DO IRF 2014 - VIGÊNCIA A PARTIR DE 01.01.2014
6 de Janeiro de 2014, 21:19 - sem comentários aindaBase de Cálculo (R$) | Alíquota (%) | Parcela a Deduzir do IR (R$) |
Até 1.787,77 | - | - |
De 1.787,78 até 2.679,29 | 7,5 | 134,08 |
De 2.679,30 até 3.572,43 | 15 | 335,03 |
De 3.572,44 até 4.463,81 | 22,5 | 602,96 |
Acima de 4.463,81 | 27,5 | 826,15 |
Dedução por dependente: R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos).
Valor da PLR anual (R$) | Alíquota (%) | Parcela a deduzir do IR (R$) |
De 0,00 a 6.270,00 | - | - |
De 6.270,01 a 9.405,00 | 7,5 | 470,25 |
De 9.405,01 a 12.540,00 | 15 | 1.175,63 |
De 12.540,01 a 15.675,00 | 22,5 | 2.116,13 |
Acima de 15.675,00 | 27,5 | 2.899,88 |
Nota: Consoante disposto no §6º do art. 3 da Lei 10.101/2000 (incluído pela Lei 12.832/2013), para o cálculo do IRF sobre a PLR não haverá dedução de dependentes e nem de qualquer outra despesa (saúde, educação, previdência privada e etc.), salvo a importância paga a título de pensão alimentícia incidente sobre a PLR (decorrente de determinação judicial), conforme § 10 do mesmo dispositivo legal.