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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Comissão aprova eleição direta para dirigentes de universidades públicas

2 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Vai a Plenário proposta determinando que reitor, vice-reitor e dirigentes de instituições públicas de educação superior passem a ser escolhidos pela comunidade acadêmica

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem proposta que regulamenta o conceito de gestão democrática no ensino superior público. O projeto, acatado na forma do substitutivo da Câmara dos Deputados ao PLS 147/2004, segue agora para votação no Plenário do Senado.

Pela proposta, reitor, vice-reitor e dirigentes de instituições públicas de educação superior devem passar a ser escolhidos pela comunidade acadêmica (professores, alunos e servidores) por meio de eleição direta.

O projeto original foi apresentado pelo ex-senador José Jorge, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar de considerá-la “controversa”, o relator da matéria, Anibal Diniz (PT-AC), recomendou a aprovação da eleição direta para os dirigentes máximos das instituições públicas de ensino superior, introduzida no projeto pela Câmara.

— Não se pode olvidar que esse processo é o que mais se coaduna com a democracia representativa em vigor no país — reconheceu Anibal.

Hoje, as instituições públicas de ensino superior fazem consultas entre a comunidade para a elaboração de listas tríplices, que são enviadas para decisão final pelo chefe do Executivo.

Outras medidas do projeto de José Jorge para a expansão da gestão democrática nas universidades públicas foram preservadas no substitutivo da Câmara. Uma delas trata da composição do órgão colegiado deliberativo superior dessas instituições, que deverá ter dois terços das vagas preenchidos por membros da comunidade acadêmica e um terço por representantes da sociedade civil local e regional. Em relação à ocupação dos demais órgãos colegiados e comissões, deverá ter 70% dos assentos destinados a professores.

De acordo com José Jorge, o objetivo da proposta é “garantir a integração universidade-sociedade como instrumento do país para vencer o desafio de promover mais rapidamente o seu desenvolvimento sustentável”.
Enquanto Ana Rita (PT-ES) elogiou a democratização do processo eleitoral nas universidades públicas, o presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), destacou a inclusão de representantes da sociedade civil no conselho deliberativo das instituições.

Ana Amélia (PP-RS) considerou um avanço a escolha de dirigentes do ensino superior público por eleição direta, observando que isso já é feito pelas escolas públicas de ensino fundamental e médio no Rio Grande do Sul.

Quórum

Por falta de quórum, a comissão não teve condições de votar ontem o PLS 569/2009, de Cícero Lucena (PSDB-PB) que garante a distribuição de merenda escolar fora do período letivo para os alunos matriculados na educação básica da rede pública, nem o PLS 124/2007, de Lúcia Vânia (PSDB-GO), que concede desconto na quitação do saldo devedor de alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Ambos deverão ser votados em decisão terminativa e, para tanto, precisam de quórum qualificado para aprovação.



O ‘paradoxo do buraco de rua’ e o futuro do jornalismo

1 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



As notícias mais importantes para nós provavelmente nunca serão publicadas nos jornais ou divulgadas pelas emissoras de rádio e TV. Esta é a essência do que o escritor norte-americano Steven Johnson chamou de “pothole paradox” (paradoxo do buraco de rua) no seu livro The Future Perfect (Riverhead Books. Nova York, 2012).

O paradoxo está no fato de que uma notícia como a de que finalmente vai ser feito o conserto do buracoque o obriga a dar a volta no quarteirão para chegar em casa, ou a de que seus vizinhos vão pedir a mudança do ponto de ônibus da rua, dificilmente sairá na imprensa, embora seja relevante para os interessados.

São notícias de fatos e eventos que estão muito mais próximos de nós e consequentemente nos interessam muito mais do que a crise financeira em Chipre ou a morte um soldado escocês no Afeganistão. Mas a agenda da imprensa vai, paradoxalmente, no sentido contrário justo no momento em que os jornais, revistas e noticiários de rádio e TV lutam desesperadamente por leitores de audiência.

O paradoxo do buraco de rua é real, não porque os jornalistas sejam incapazes de identificar os interesses do público (embora a rotina possa levá-los a esta situação), mas porque o modelo de produção de notícias adotado pela indústria da comunicação torna inviável a publicação do conserto de um buraco de rua que interessa apenas a quatro ou cinco famílias.

O modelo de negócios da imprensa tradicional está baseado na produção em massa de notícias, ou seja, uma notícia só gera retorno econômico se for vendida para o maior número possível de pessoas. Isso faz com que ela necessariamente seja o mais geral possível, deixando de contemplar as necessidades e desejos individuais dos leitores.

Um jornal é uma linha de montagem de notícias, seguindo mais ou menos o mesmo modelo de uma montadora de automóveis, que produz carros visando ao grande público e não às preferências ou necessidades individuais.

O pothole paradox, de Steven Johnson, tornou-se relevante porque a internet alterou a regra dos desejos pessoais. A tecnologia digital tornou possível a produção do jornal personalizado, que Nicholas Negroponte batizou de Daily Me, há quase 20 anos (ver detalhes aqui). O conserto do buraco de rua passou a ser uma notícia possível de ser publicada na página web dos moradores da mesma forma que a mudança do ponto de ônibus não só pode ser noticiada, mas até discutida pelos interessados e a empresa responsável.

O paradoxo do buraco de rua é um dilema a ser enfrentado não só pelos jornalistas mas também pelos empreendedores jornalísticos. O sistema atual não atende mais aos interesses dos leitores e nem à necessidade de retorno financeiro de quem precisa viabilizar o negócio da venda notícias.

A multiplicação dos projetos de noticiário local e hiperlocal é um indício de que os jornalistas estão tentando descobrir novas fórmulas de atender à crescente demanda do público por notícias relacionadas às necessidades de seu dia a dia. Mas os fracassos são mais frequentes que os casos de sucesso,porque a busca de fórmulas financeiras e administrativas para viabilizar as iniciativas dos jornalistas (profissionais e amadores) está se revelando muito mais complicada e difícil.

Nos projetos pessoais ou de pequenos grupos, as iniciativas sobrevivem enquanto durar a capacidade dos jornalistas de conciliar um trabalho não remunerado com um emprego ou atividade assalariada. O momento da verdade surge quando o interesse e a cobrança dos leitores aumentam muito em consequência do sucesso do projeto – e os jornalistas enfrentam a dura decisão de escolher entre o salário ou a satisfação profissional. A maioria acaba escolhendo a primeira opção.

Mas os grandes investidores também vivem um drama, como o do outrora todo poderoso conglomerado AOL (America Online), que fracassou redondamente em seu ambicioso projeto Patch, uma rede de páginas noticiosas locais e hiperlocais nos Estados Unidos. Hoje a empresa, além de acumular prejuízos financeiros e promover sucessivas reduções de pessoal, virou uma espécie de Judas dos internautas em pequenas cidades norte-americanas.

Não há ainda uma solução à vista. Minha aposta é a de que ela provavelmente será encontrada naparceria interativa entre jornalistas e a comunidade, combinando remuneração monetária (assinaturas e subsídios) e não monetária (trocas). É apenas uma aposta baseada mais em impressões (feelings) do que em fatos e convicções. Talvez a única certeza seja a de que ninguém descobrirá a fórmula sozinho.

(Publicado no OI)



O mico milionário do Lollapalooza

1 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Desorganização, filas para tudo, ingressos a preços absurdos… A receita do Lollapalooza e a balela do rock “alternativo”.


O festival Lollapalooza, encerrado ontem (31/03), levou, segundo a organização, 167 mil pessoas ao Jockey Club de São Paulo. Em três dias, elas viram bandas como Pearl Jam, Killers, Black Keys, Queens of the Stone Age, Franz Ferdinand, Planet Hemp, Flaming Lips, Foals etc.

Essas mesmas pessoas também pagaram um mico sensacional: filas para comprar entradas, fila para entrar, para ir ao banheiro, para comprar comida e cerveja. Sem contar a lama, que vá lá, pode ser debitada em outra fatura. Tudo por 350 reais por dia. É um dos festivais mais caros do mundo.

350 para quê? A desorganização e a informalidade imperam. Perry Farrell, o criador do Lolla, chegou a ser barrado por engano. Os moradores das casas próximas ao Jockey, no Morumbi, ganham ingressos, à guisa de um calaboca para evitar reclamações. Gente que pagou meia-entrada, fingindo que era estudante, não precisou mostrar a carteirinha na bilheteria. A GEO, empresa de produção de eventos que se associou a Farrell, pertence à Globo. Quando a procura pelos ingressos ameaçava arrefecer no ritmo dos shows de Lady Gaga e Madonna (em que tíquetes foram distribuídos na faixa), a cobertura da emissora se intensificou.

Farrell falou sobre esses problemas à revista Rolling Stone. “Para ser sincero, foi por isso que o Lollapalooza desapareceu por uns três ou quatro anos. É preciso encontrar um modo para que as pessoas consigam comprar as entradas e possamos pagar esses cachês monstruosos. Eu gostaria de dizer que não são os artistas, são os empresários – mas são os artistas também. Os artistas poderiam dizer ‘não explorem tanto assim’. Mas não o fazem, na maior parte do tempo não o fazem. Claro que eles não o fazem porque é assim que eles se sustentam hoje, não é vendendo discos. A vida deles é baseada, equilibrada, no Lollapalooza, Glastonbury, Reading… Então, como fazer?”



Farrell, o dono do Lolla: “Os artistas poderiam dizer ‘não explorem tanto assim’”

Divulgou-se que o cachê total dos artistas chegou a 25 milhões de reais. No ano passado, o Foo Fighters recebeu 700 mil reais. Calcula-se que o mesmo foi desembolsado para ter o Pearl Jam neste ano. O líder do Pearl Jam, o engajadíssimo Eddie Vedder, proibiu o Multishow de transmitir o show.

O primeiro Lollapalooza é de 1991. A ideia de Farrell era comemorar a despedida de sua banda, Jane’s Addiction. Deu tão certo que o grupo não se dissolveu e ele acabou tirando da cartola essa empresa bem sucedida. Se, no início, o festival era voltado à música alternativa ou independente, hoje quem acredita nisso acredita também no coelho da Páscoa e em Marco Feliciano. Farrell, que gosta de se definir como ambientalista e chegou a se reunir com Tony Blair para falar do aquecimento global, culpa o capitalismo. “É um mundo fodido, meu filho”, disse à Rolling Stone. “O lado ruim é que dá origem a corrupção e ganância”.

Faz algum tempo que o rock é uma indústria como qualquer outra – só que em crise. O filme que capturou os últimos lampejos de “pureza” é Quase Famosos, passado em meados dos anos 70. A certa altura, a mãe do protagonista, um jovem jornalista musical, diz: “A adolescência é uma ferramenta de marketing”.

O Lollapalooza poderia cobrar o que fosse, desde que entregasse a mercadoria. Farrell saiu com seus milhões. Se a coisa engatar, volta no ano que vem. Agora, por 350 reais, como diz um amigo, você deveria ter o direito não apenas de participar de um festival organizado, mas de ganhar uma massagem de Perry Farrell.

Pensando bem, melhor não.

(Publicado no DCM)



Paulo Pimenta denuncia judicialização e asfixia econômica dos blogs: “Como na ditadura”

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Discurso do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) hoje, 1 de abril, às 14h21, na Câmara dos Deputados (notas taquigráficas sem revisão)
(Publicado no VioMundo)
O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Deputado Paulo Pimenta. Eu concedo a palavra a V.Exa., e depois ao Deputado Roberto de Lucena. V.Exa. dispõe do tempo regimental.Deputado Roberto de Lucena. V.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, na realidade, Sr. Presidente, eu pretendia utilizar esse meu tempo de hoje para fazer um registro histórico sempre necessário nessa data, uma data que não pode jamais ser esquecida pelo povo brasileiro e que marca uma ruptura institucional, que na realidade os historiadores dizem que foi o 1º de abril, mas costumou-se conhecer como Golpe de 31 de Março de 1964.

No entanto, Sr. Presidente, eu quero fazer esse registro, mas registrando um fato que, do meu ponto de vista, tem muita relevância no processo democrático no País, e com a afirmação desses valores da liberdade de expressão, da independência jornalística e assim por diante. Na última sexta-feira, um dos mais importantes blogueiros progressistas do País, o jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Vi o Mundo, anunciou que fechará o seu blog.

E por que isso, Sr. Presidente? Porque o Azenha, assim como outros blogueiros, como o Rodrigo Vianna, também ex-servidor da Rede Globo, o Marco Aurélio Melo, também ex-servidor da Rede Globo, os criadores do site Falha de S.Paulo, o Paulo Henrique Amorim, o Nassif e tantos outros blogueiros, foi condenado pela Justiça por ter feito matérias que, segundo a Justiça, constituíam uma verdadeira campanha contra a Rede Globo. Um blog organizando uma orquestrada campanha difamatória contra a Rede Globo foi condenado a pagar 30 mil reais.

Ora, Sr. Presidente, o que nós estamos a assistir no País hoje é a um processo muito semelhante ao que foi feito na época da ditadura militar, na época contra jornais como O Pasquim e o jornal Movimento. Qualquer órgão de comunicação alternativo que tinha coragem de questionar o status quo ou chamar a sociedade brasileira para refletir de maneira crítica sobre os anos de chumbo era calado pela baioneta ou era sufocado, asfixiado pela dificuldade de buscar qualquer tipo de apoio publicitário. Nem estou falando do Governo, mas eram perseguidos também os setores da iniciativa privada que, de alguma forma, dispusessem-se a apoiar essas iniciativas do jornalismo alternativo.

E hoje estamos a assistir, Sr. Presidente, infelizmente, a algo semelhante, a um processo crescente de judicialização coordenado pelos grandes meios de comunicação, com empenho e apoio do Judiciário conservador, diante de uma nova tecnologia que é a Internet, que possibilita uma multiplicação de protagonistas que podem fazer com que suas opiniões e ideias circulem na sociedade sem a dependência editorial dos grandes e tradicionais meios de comunicação e que vêm sendo perseguidos e condenados pelas suas ações.

E eu estou aqui, Sr. Presidente, para denunciar esse fato, para trazer a público esse episódio lamentável que atenta contra a democracia, contra a liberdade de expressão num País como o nosso, onde esses grandes barões da mídia são os mesmos que em 1964 estiveram ao lado dos militares para combater o regime democrático da época. E eles estão novamente mostrando sua determinação e sua força contra qualquer possibilidade de movimentação de qualquer setor da sociedade que atente contra os seus interesses.

E o que é pior, Sr. Presidente, o que observamos — quero levar para dentro da bancada do Partido dos Trabalhadores este debate e, num segundo momento, para esta Casa — ao que tudo indica, já estamos há mais de 10 anos com Governos populares neste País, com o Presidente Lula e agora com a Presidenta Dilma, mas em praticamente nada se alterou a concentração das verbas publicitárias do Governo Federal para os grandes meios de comunicação, em detrimento de uma política de afirmação de uma mídia regional e de formas alternativas de informação, ou seja, nós e o nosso Governo asfixiamos a possibilidade de acesso a informações a respeito da realidade do nosso País que não sejam aquelas influenciadas pelos grupos e famílias que dominam há tantos séculos a mídia neste País.

Então fica aqui o meu protesto pela ação judicial e pela asfixia econômica que tem levado a esse desserviço à democracia do nosso País.



A Ditadura que sai e a que fica - As Rapidinhas do Sr Comunica

31 de Março de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


A ditadura militar brasileira já disse para que veio desde o dia de sua instalação: 1º de abril de 1964. Chegou no dia da mentira para instaurar violência, dívida, corrupção, estupro, homicídio e muitas outras coisas, além da falsidade. Oficialmente, a ditadura deixou o poder em 1985, mas o que ela nos deixou, para mais do que o desmonte do Estado, foi uma cultura patriarcal, machista, violenta, corrupta, mentirosa e injusta, visto que até hoje nenhum dos torturadores militares e demais responsáveis foram condenados. Andam todos impunes por nosso país, diferente do que ocorreu e ocorre em países hermanos da América Latina.


Nesse momento me lembro das vozes de hoje dizendo que os políticos no Brasil são corruptos e nunca são punidos. Não sei se fico feliz porque a maioria deles nunca torturou ou estuprou crianças, como fizeram os militares durante a ditadura, dentre tantos outros crimes. Não sei se fico triste por esta herança de impunidade que assola o Brasil até o dias atuais, fruto de uma cultura opressora e insana que muitos brasileiros abraçaram para chamar de sua.

Não foi somente uma cultura distorcida e perversa que a ditadura militar brasileira nos deixou de herança. Mais do que isso, deixaram a educação nacional em frangalhos, tão burra e estúpida como nunca se viu; deixaram um oligopólio de comunicação dos mais anti-democráticos que se possa conferir; deixaram, enfim, a res publica destroçada, tudo em favor da propriedade privada de pequenos grupos (nacionais e estrangeiros).

As poucas coisas que crescem neste país são a desnacionalização de nossas indústrias, batendo recordes a cada ano que passa, além de um franco processo de desindustrialização. De certo modo, por todo esse empobrecimento nacional, devemos agradecer ao grande trabalho iniciado lá na década de 40 pelos EUA e perpetuado até hoje por toda sorte de imbecis, tiranos e individualistas de todos os tipos.

Não bastasse isso, ainda temos um Feliciano para defender os Direitos Humanos, um Blairo para defender o Meio Ambiente, um Paulo Bernardo para defender a comunicação e um povo que ainda não conseguiu afastar o "cálice" de si. Para nos livrarmos de uma vez por todas da Ditadura, será preciso punir todos os culpados por 21 anos de barbárie nesse país, além de uma série de medidas políticas que visem a restabelecer, de fato, a democracia com a qual sonhamos, longe de oligopólios, violências escondidas, desmandos e injustiças.