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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

A velha mídia em pele de cordeiro

28 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Imagem meramente ilustrativa
O Portal Comunique-se, já faz algum tempo, vem publicando releases positivos dos barões da mídia, principalmente das organizações Globo. Antes não era assim, não. Até este ponto, não vejo grandes problemas, pois um portal de Comunicação costuma ser alimentado de muitos releases e todos, obrigatoriamente, serão positivos para as empresas das quais fala. Mas uma matéria em especial me chamou a atenção: Policarpo e o suicídio da imprensa brasileira.

A matéria é assinada por Anderson Scardoelli, que é repórter do Portal Comunique-se, mas possui um asterisco em seu nome. O tal asterisco, ao fim da matéria, nos traz uma estranha informação do Portal que emprega o repórter:

*O texto não representa necessariamente a opinião do Grupo Comunique-se. Todo o conteúdo publicado é de responsabilidade do autor.

Por si só, este caso parece ser um inédito em matéria de liberdade de imprensa, o que também seria válido, não fossem por alguns recursos pífios de argumentação. Um dos recursos pífios é a última imagem utilizada na matéria, que visa a dizer ao leitor que tanto a Record, a Carta Capital e os 'blogs sujos', não possuem nenhuma prova e nem propriedade sobre o que falam do Policarpo, o jornalista com relações muito estreitas com um bicheiro (que insistem em chamar de empresário), o Cachoeira.

A imagem mostra Policarpo dizendo Alô e Cachoeira mudo. Na legenda da imagem, o "sem provas" fica por conta de Anderson, o jornalista que trabalha para o Portal Comunique-se mas é livre para emitir sua própria opinião.

Aproximadamente no meio do texto, Anderson faz a ligação que a mídia toda insiste em fazer: chamar as 200 ligações entre Policarpo e Cachoeira de farsa e culpar uma provável tentativa de esconder o "escândalo do mensalão". Anderson, que é contratado pelo Portal Comunique-se para expor livremente a sua opinião, diz que a mídia "AntiVeja" é quem tenta desqualificar o pobre e vitimado Policarpo, que nas palavras de Reinaldo Azevedo: "Policarpo é foda".


Se Anderson ainda faz jornalismo ou se ultimamente mantém seu contrato empregatício com o Portal Comunique-se apenas para manter sua opinião publicada pelo Portal, sinceramente não sei. O texto de Anderson traz algum fato jornalístico? Nenhum, a não ser pelo fato de Policarpo realmente se chamar Policarpo, pela Record realmente se chamar Record e assim por diante com os demais citados. Relevância jornalística? Não vi nenhuma, mas gostaria de me colocar disponível ao Portal Comunique-se, pois gostaria muito que me contratassem para publicar no Portal as minhas opiniões. Ainda que elas não expressem necessariamente a opinião da empresa (e isto é certo), e para fazer o equilíbrio argumentativo com Anderson Scardoelli, será um prazer trabalhar num Portal de Comunicação que propicia tanta liberdade e autonomia aos seus colaboradores (funcionários).

Leia a matéria toda publicada no Portal Comunique-se:

Policarpo e o suicídio da imprensa brasileira

“Cachoeira trocou mais de 200 ligações com redator-chefe da Veja”. Assim começava, em 26 de março, a saga de setores da imprensa contra o jornalista Policarpo Junior, que há mais de duas décadas cobre os bastidores de Brasília. A suposta informação estimulou sites, blogs e outros veículos a clamarem por seu depoimento à CPMI, como estratégia de atingir o alvo desejado: a revista Veja.
Parte da mídia – com os chamados “blogs sujos” e participações da TV Record e da revista Carta Capital - mostra nos últimos dois meses enorme apetite para insinuar que o jornalista e o veículo para o qual trabalha protegiam e prestavam favores ao “bicheiro”. Parecem famintos pela degradação ética de Policarpo, o que acertaria em cheio a revista na qual ele é chefe da sucursal em Brasília.
Dois meses depois do início da campanha contra o jornalista, as denúncias não se sustentaram. As 200 ligações viraram duas e o delegado da Polícia Federal, responsável pela operação que investigou o contraventor, afirmou à CPMI que a relação de Policarpo com Cachoeira não passou de mero protoloco: um profissional com a sua fonte de informação. Mas os ataques continuam insistentes, a despeito das impropriedades. Desde 25 de março, o nome do jornalista esteve relacionado ao “bicheiro” em mais de 36 mil conteúdos publicados na internet.

Nessa onda, nem mesmo a promoção conquistada por Policarpo no início do ano a redator-chefe foi poupada. Alguns raivosos preferiram associá-la a uma troca de favores por “serviços prestados de forma ilícita”. Nada provado, inclusive nos áudios que integram o inquérito.
Sem fundamento, o que parece existir é a tentativa de desqualificar um dos jornalistas que deu início às denúncias do Mensalão, escândalo que, curiosamente, é abordado pela mídia antiVeja com extrema displicência, quando não inteiramente ignorado ou tratado como “delírio dos grandes grupos controladores da mídia brasileira”.
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Setores da mídia tentam pôr em xeque a credibilidade de Policarpo Junior 
(Imagem: Divulgação/Editora Abril)

Na Veja (onde está há cerca de 20 anos) ou no Correio Braziliense, Policarpo sempre trouxe relevância em suas reportagens investigativas, algumas delas relacionadas ao “presidente interrompido” (Fernando Collor) ou ao “senador encarcerado” (Luiz Estevão). Não é só isso: em 1995, Policarpo foi ameaçado de agressão e mantido em cárcere privado pelo empreiteiro Cecílio do Rego Almeida. À época, ele apurava a denúncia de instalação de escutas ilegais no gabinete do governador do Paraná, o atual senador tucano Álvaro Dias. Ao buscar a versão do empreiteiro, em vez de respostas, o que encontrou foi a prisão no apartamento do empresário, em Curitiba. Seu currículo traz ainda registros históricos em denúncias sobre os “Anões do orçamento” e o caso Cacciola.
Além de ir a campo, produzir e editar, Policarpo investe naqueles que seguem na mesma estrada. Sob sua indicação, Veja foi buscar no Estadão o jornalista Rodrigo Rangel, primeiro a assinar uma matéria que mostrava as estreitas relações entre o senador Demóstenes Torres e o contraventor Cachoeira. Rangel é o mesmo profissional agredido por um lobista em atuação no Ministério da Agricultura.
O desejo deste setor da mídia em manchar e desclassificar Policarpo talvez fizesse algum sentido se, ao menos, amparassem o que postulam naquilo que consideram critério inegociável quando o lado que defendem é acusado: a exigência da prova. No entanto, neste vale-tudo que expõe a imprensa como parte mais frágil da manipulação política brasileira, vão se os dedos e os anéis.
Até que se prove o contrário, respeitar o trabalho e a história de Policarpo significa respeitar o jornalismo. Não se trata aqui de defender este ou aquele veículo; este ou aquele profissional. Trata-se de defender a responsabilidade e defender a imprensa de estratagemas comprometidos com fins pouco saudáveis para a sociedade.
policarpo_-_cachoeira_-_record
Sem provas, Record falou em "conexão assustadora" entre jornalista e contraventor 
(Imagem: Reprodução/R7)

*O texto não representa necessariamente a opinião do Grupo Comunique-se. Todo o conteúdo publicado é de responsabilidade do autor.





Blog que compartilhava livros de graça é retirado do ar e gera polêmica

28 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Blog que compartilhava livros de graça é retirado do ar e gera polêmica


A polêmica começou com a retirada do ar, no dia 17, do blog Livros de Humanas, no qual eram disponibilizados links para versões em PDF (formato de leitura digital) de livros das áreas de filosoria, sociologia, literatura, entre outros. O blog, criação de um aluno da USP, estava no ar desde 2009 e já havia passado por outras interdições. A justiça de São Paulo acatou uma representação da Associação Brasileira dos Direitos Reprográficos (ABDR), que se referia a dois livros em especial, cujos direitos autorais ainda pertenciam às editoras Forense e Contexto.

- A ABDR tem um trabalho de identificação dos principais sites que disponibilizam obras intelectuais para download na rede sem autorização e os monitora através de notificações. Porém, quando se percebe uma demanda muito alta de conteúdo e de acessos, a saída é buscar o poder judiciário para cessar os prejuízos suportados pelas editoras - afirma o advogado da instituição, Dalizio Barros.

A interdição levantou uma onda de protestos nas redes sociais de escritores e professores - muitos também autores que colocaram seus livros à disposição na internet, como um gesto simbólico de apoio. O criador do site já declarou em entrevista à Folha de S.Paulo que, dentre os 2,3 mil livros disponíveis no site, havia obras em domínio público.

- A ABDR tem o direito de pedir a retirada do que está coberto por lei, mas a iniciativa tirou o site inteiro do ar, atingindo livros sobre os quais ela não comprovou direitos representativos - opina Ronaldo Lemos, do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas.

Alguns exemplos de escritores que liberaram cópias em PDF de seus livros são os poetas Eduardo Sterzi e Angélica Freitas e a escritora Verônica Stigger. Mesmo editoras, como a Azougue Editorial e Cultura e Barbárie, declararam seu apoio ao site _ as manifestações estão no site www.direitodeacesso.net.br.

O episódio reaviva uma discussão recorrente: a oposição entre compartilhamento de informações e conhecimento e pirataria, e que tipo de alterações são necessárias na legislação de direitos autorais para fazer frente à realidade dos novos meios de comunicação.
Tranca os livros
- Já de saída, a iniciativa de compartilhar livros para download pela rede tem sido considerada ilegal de acordo com o ordenamento  jurídico em vigor no Brasil.
- Para os críticos de iniciativas de compartilhamento, disponibilizar livros sem autorização do autor e da editora viola direitos autorais e causa prejuízos porque o leitor não virá a comprar um livro que já leu de graça.
- Entidades como editoras e a ABDR argumentam que investir na publicação de livros custa dinheiro - e o compartilhamento gratuito lesa o setor, podendo ser ruim para os próprios autores no futuro.
Libera os livros
- Os defensores do Livros de Humanas argumentam que seu público, universitários e docentes, seria o que compraria os livros mesmo depois de baixá-los.
- O grupo defende a flexibilização da lei nacional de direitos nacionais, uma das mais restritivas do mundo.
- A polêmica chegou ao conhecimento do autor inglês Neil Gaiman (de Sandman), que postou mensagem de apoio em seu twitter.
- O brasileiro mais vendido no mundo, Paulo Coelho, permite download de seus livros, e já declarou que isso ajuda nas vendas.




Futebol e conflitos são temas de documentário de jornalista gravado em Israel e na Palestina

28 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
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Documentário será exibido no RJ e em SP (Imagem: Divulgação)
Ao lado dos cineastas José Menezes, Lucas Justiniano e do historiador Arturo Hartmann, o jornalista João Carlos Assumpção lança no próximo sábado, 2 de junho, o documentário “Sobre Futebol e Barreiras”. O filme foi gravado em Israel e nos territórios palestinos em 2010, durante a Copa da África. 

A ideia da produção cinematográfica é mostrar o cotidiano de judeus e palestinos em diferentes cidades, bem como abordar a relação deles com o futebol e os conflitos entre os dois povos. O filme estará em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos dias.
O documentário, que já passou por alguns festivais, tem como tema central questões ligadas à identidade nacional, discutidas por personagens das duas regiões. Aequipe de diretores acompanhou o dia a dia das pessoas em momentos de torcedores, revelando que paz e esperança todas unidas no futebol, apesar dos conflitos políticos.
Colunista do Lancenet, Assumpção comentou ao Comunique-se sobre a criação do filme, próximos projetos e produções de cinema envolvidas com a profissão de jornalista. Ele revela que a ideia surgiu do historiador Hartman, que estava em território palestino acompanhando Egito (4) X (0) Argélia, jogo válido pela semifinal da Copa das Nações Africanas de 2010.
“Todos estavam torcendo contra o Egito, ainda mais com relação aos acontecimentos políticos que estavam ocorrendo no país. Lá (Palestina e Israel) o futebol tem presença muito forte e é ligado à política. Os palestinos alegavam, na época, que o presidente do Egito (Hosni Mubarak) ajudava Israel a cercar Gaza”, diz Assumpção ao reforçar a relação do esporte com a política. “O Arturo conversou comigo sobre o acontecimento e decidimos acompanhar o evento nesses dois meses e assim surgiu o documentário. Começamos a gravar em Israel e assim relatar essas diferenças”, relembra.

Sobre os futuros projetos, o jornalista conta que está envolvido em mais um longa - e dessa vez nos Estados Unidos, pois foi contratado pela produtora americana Radziwill. “O nome do filme será ‘Suicídio Assistido’ e vai falar sobre pessoas que preferem morrer sendo vistas por médicos e a família. O assunto é bem polêmico, ainda mais em alguns países que aceitam o ato”, explicou o profissional que também está interessado em gravar um filme sobre a torcida da Portuguesa.

Devido às produções de cinema no Brasil também estarem ligadas a uma causa jornalística, Assumpção avalia que o cinema está ligado ao jornalismo. “Principalmente para documentários. O jornalismo é um recorte que fazemos da realidade. Eu acho que o jornalismo sempre está engajado em algo”. Sobre o filme que está lançando, ele conta que em São Paulo a exibição será no Museu do Futebol, e no  Rio estará no  Espaço Itaú de Cinema (Praia de Botafogo, 316).




Gilmar Mendes & Veja: a pauta do desespero

28 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
O que Gilmar Mendes tem oferecido ao Brasil?
Lula, Nelson Jobim e Gilmar Mendes se encontraram no escritório do segundo no dia 26 de abril. Dos três, um deles, Gilmar Mendes, narra um diálogo em um ambiente (a cozinha do escritório) que os outros dois negam. Jobim o faz enfaticamente: não houve conversa na cozinha e não ocorreu o tal diálogo, declarou o ex-ministro da Justiça FHC e ex-presidente do STF entre 2004 e 2006, portanto, alguém insuspeito de simpatias petistas.
Um dado temporal pouco ou nada contemplado na repercussão midiática do evento: a 'revelação' do falso diálogo só vem a público um mês depois do ocorrido; coincidentemente, quando a CPI do Cachoeira avança --aos trancos e barrancos, é certo--, no acesso e divulgação das escutas telefônicas da PF que ampliam os círculos envolvidos no intercurso entre ganguesterismo, mídia e expoentes conservadores do país. A revista VEJA que narrou o falso diálogo um mês depois de ocorrido estranhamente não ouviu Jobim antes de publicar a matéria . Uma testemunha importante, a única, Jobim não foi ouvido ou não quis se comprometer com a operação?

A revista também não explica a razão pela qual Gilmar Mendes só se indignou a ponto de revelar o explosivo diálogo --que tanto o escandalizou, como faz crer em declarações-- 30 dias depois do ocorrido. O dispositivo midiático demotucano passa ao largo dessas miunças.Prefere repercutir o 'escandaloso' comportamento de Lula. Usa a condicional 'se de fato ocorreu' no miolo do texto, mas ordena as manchetes e comentários seletos como se a reportagem de VEJA fosse verdadeira. Repete assim o comportamento da manada conservadora observado em 2008 quando a mesma VEJA e o mesmo Gilmar Mendes, denunciaram um suposto grampo telefônico de conversas travadas entre o então presidente do STF e o demo Demóstenes Torres.

O 'escândalo' levou Gilmar a acusar o governo Lula de instaurar um "estado policial no Brasil'. Mostrou-se igualmente indignado então. O dispositivo midiático demotucano endossou o destampatório sem um grama de evidência objetiva.A pressão derrubou Paulo Lacerda, então chefe da ABI. O grampo, comprovou-se depois, era falso. Uma peça desse jogo xadrez vai depor no Conselho de Ética nesta 3ª feira: Demóstenes Torres é parte da verdade escondida no cipoal de mentiras, interesses políticos e pecuniários que a novilíngua midiática tenta minimizar; se possível vitimizar.

Parte da mesma verdade é a viagem a Berlim em 18 de abril deste feita por ambos: o senador e o personagem togado. As particularidades que envolvem a ida e a volta dos dois podem explicar o suor frio do desesespero excretado nas páginas da corneta do conservadorismo golpista brasileiro.

Postado por Saul Leblon




A ‘arianização’ do patronato do jornalismo e dos pasquinetes

26 de Maio de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaby Diego Pignone

Os recentes movimentos da CPI do Cachoeira e matérias veiculadas em alguns pasquinetes (veículos que não merecem ser chamados de informativos) estão revelando uma tendência, a ‘arianização’ de alguns setores do jornalismo brasileiro.

Explico melhor, a eventual convocação de Policarpo à CPMI está sendo encarada pela patronagem como uma abertura de precedente perigosa para o futuro. E a ida de Civita para depor em Brasília como uma humilhação para toda classe de ‘jornalistas’.
Ora, se somos todos iguais perante a lei, por que Civita, Policarpo e outros não podem colocar suas alvas bundinhas na cadeira da CPI ou no banco dos réus?
Quer dizer, então, que se pode associar ao crime organizado para produzir matérias e tentar derrubar governos eleitos democraticamente sob a proteção da liberdade de expressão? Mas quando mais de dez mil pessoas se juntam para protestar contra uma publicação que se associou ao crime organizado, não pode? E estes manifestantes, seja no campo virtual ou na vida real, devem ser rotulados de robôs, insetos e peões?
E a democracia? E a liberdade de expressão? Não são fundamentos que vocês defendem, caras-pálidas? E a coerência no discurso?
Na pratica temos pequenos setores do jornalismo que atingem uma parcela raivosa de leitores que desejam ficar acima da lei e de qualquer forma de regulação. Os peões desses movimentos desses setores são blogueiros e colunistas (agitadores de apartamento), que sob a pretensa premissa de credibilidade, lançam discursos ácidos e fomentam a divisão de uma nação.
Pois é.
E a repórter baiana da Band que ao entrevistar um indivíduo preso por assalto e suspeito de estupro, que foi repórter, leitora de mentes, delegada, promotora de acusação, júri e juíza?
Parece que não basta só informar, é preciso julgar e humilhar. E ninguém pode se levantar contra essa postura.
A patronagem, os agitadores de apartamento e seus pasquinetes estão se colocando como uma classe superior, acima de qualquer regulação e de qualquer forma de punição.
São nestas as ocasiões que vejo que conceitos que foram enterrados pela direita raivosa ainda estão cada vez mais vivos como, por exemplo, a luta de classes.
Se fosse num BBB, o Bial faria um discurso de formatura de filmes B e encerraria com a clássica sentença: ‘Famílias midiáticas do Brasil, vem ser feliz. Traz sua bundinha para a CPI.’
Defecamos sentados.
Dormimos com os olhos fechados.
No final viraremos cocô de micróbios.
Somos todos iguais perante a lei.
Classe superior e precedente perigoso é balela.
Aprontaram? Então sifu.