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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Tentativas de censura a jornalistas e blogueiros aumentam com a proximidade das eleições municipais no Brasil

3 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Por Natalia Mazotte

A cerca de um mês das eleições municipais no Brasil, as notícias de cerceamentos judiciais a jornais e blogs se multiplicam. Nesta segunda-feira, 3 de setembro, o jornalista Fernando Conceição denunciou ter sido vítima de tentativa de censura por parte de um candidato a prefeito de Salvador, de acordo com o site Polícia e Política.

O político e empresário Mário de Mello Kertész foi à justiça exigir a retirada do blog do repórter de uma série de matérias publicadas no jornal A Tarde que denunciam um rombo de 200 milhões de dólares na prefeitura durante a gestão do candidato, informou o site Uol. Conceição chegou a ser notificado por um oficial de justiça para cumprir a exigência, mas uma decisão liminar divulgada nesta terça, 4 de setembro, deixou em suspenso o pedido de Kertész, conforme o jornalista relatou em sua página.

O site Jornal Oeste também foi alvo da Justiça Eleitoral e ficou proibido de publicar matérias sobre as eleições em Cáceres, no interior do Mato Grosso, por supostamente dar tratamento prioritário a um candidato à prefeitura da cidade, informou a Gazeta Digital nesta segunda, 3 de setembro.

No último sábado, 1º de setembro, o blogueiro Tarso Cabral Violin denunciou em seu site a tentativa de censura do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que ingressou com uma ação e conseguiu na justiça a aplicação de duas multas que somam o valor de mais de R$ 100 mil ao blogueiro, de acordo com o portal Terra. "Simplesmente essa sanção é uma 'pena de morte' ao Blog do Tarso, um blog que é um hobby, sem fins econômicos, que existe para fazer controle popular da Administração Pública e para discutir política e Direito", criticou Violin.

Em outro episódio recente, classificado como censura prévia ilegal pela Associação Nacional de Jornais,agentes da Polícia Federal invadiram o jornal Correio do Estado, no Mato Grosso do Sul, sob determinação de uma juíza eleitoral, para impedir a circulação da edição de quinta-feira, 30 de agosto, por supostamente conter resultados de uma pesquisa eleitoral.

A perseguição judicial vem se tornando um entrave à liberdade de imprensa no Brasil, acirrado em períodos eleitorais. Organizações internacionais já alertaram para o risco de censura togada. Em relatório divulgado no início de 2011, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) demonstrou preocupação com a "perseguição judicial" a jornalistas. Uma análise do site alemão Deutsche Welle (DW) sobre a situação da liberdade de imprensa brasileira constatou que os interessados em impedir que uma informação venha a público encontram na justiça um instrumento de fazê-lo.




Pussy Riot: “Amo a Rússia mas odeio Putin”

3 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Numa entrevista ao Spiegel, Nadezhda Tolokonnikova, uma das intérpretes do grupo de intervenção feminista punk Pussy Riot, fala sobre a importância do julgamento que levou à sua condenação a dois anos de prisão por “hooliganismo motivado por ódio religioso”, sobre as motivações da banda e sobre o sistema repressivo de Putin.

Nadezhda Tolokonnikova, que respondeu às perguntas do Spiegel através do seu advogado, e que é apresentada por este semanário como sendo a líder política do grupo, afirmou que não se arrepende de ter participado na iniciativa anti Putin que teve lugar na catedral ortodoxa do Cristo Salvador, em Moscovo, e que levou à sua condenação, juntamente com mais duas intérpretes do grupo.


“Em última análise, penso que o nosso julgamento foi importante porque mostrou a verdadeira face do sistema de Putin”, adiantou Tolokonnikova. "Este sistema proferiu uma sentença contra si mesmo, ao condenar-nos a dois anos de prisão sem que tivéssemos cometido crime algum. Isto certamente me alegra”, frisou.

Nadezhda Tolokonnikova sublinhou ainda que “o sistema repressivo de Putin está a colapsar”, já que o mesmo “não pertence ao século XXI, lembra muito as sociedades primitivas ou os regimes ditatoriais do passado".

Sobre as suas motivações, a intérprete da banda de intervenção feminista Pussy Riot avançou que está a lutar para que a sua filha “cresça num país livre” e que está determinada a combater “os maiores males”, pondo as suas “ideias de liberdade e feminismo em prática”.

Segundo esclarece Nadezhda Tolokonnikova, as Pussy Riot esperam conseguir “uma revolução”. “Nós queremos despertar a parte da sociedade que tem permanecido politicamente apática e que optou por não trabalhar ativamente os direitos civis e ficou confortavelmente em casa. O que vemos agora é uma divisão entre o governo e uma maioria silenciosa dos russos”, asseverou Tolokonnikova.

Para a ativista, “a omnipotência de Putin é uma ilusão”, sendo que “a máquina de propaganda exagera os poderes do presidente”. “Na realidade, o presidente é pequeno e merece pena. Podemos vê-lo nas suas acções tanto pessoais como políticas. Se um líder se sentir confiante, por que razão opta por lidar com três activistas desta forma?" questionou.

Nadezhda Tolokonnikova esclareceu ainda que as Pussy Riot fazem parte de “um movimento global anti-capitalista” e o seu “anti capitalismo não é anti Ocidente ou anti Europeu”. Por outro lado, a ativista recusa a acusação de Putin de que a banda ataca a religião. “As Pussy Riot nunca atuaram contra a religião. A nossa motivação é puramente política”, destacou.

(Publicado por Esquerda.Net)




10 perguntas sobre incêndios em favelas

3 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
10 perguntas sobre incêndios em favelas 
Mais um incêndio atingiu ontem mais uma favela da cidade de São Paulo - desta feita, as vítimas foram os moradores da Favela do Piolho, no bairro do Campo Belo, na zona sul da capital, numa área que fica próxima, bem pertinho mesmo do aeroporto de Congonhas, imponentemente encravado em região nobre da metrópole. Em 2012, foi o trigésimo segundo incêndio dessa natureza em São Paulo (média de quatro por mês); já tinham sido registrados outros 79, no ano passado. Só ontem, quase 300 casas foram destruídas e mais de mil pessoas ficaram desabrigadas. Não tenho, confesso, condições de fazer afirmações. Mas, como sugeria e ensinava o filósofo grego Sócrates, ao reconhecer que "só sei que nada sei", posso fazer perguntas. Questionar não ofende. E ajuda a pensar. Minhas dúvidas:

1) Será que a Prefeitura de São Paulo nos considera mesmo tolinhos e imagina que vamos acreditar, num exercício de fé profunda, que os incêndios são apenas coincidências, lamentáveis tragédias?


2) Incêndios em favelas nessa quantidade acontecem em alguma outra cidade do planeta? Ou São Paulo é um foco isolado, um ponto fora da curva, uma "metrópole incendiária exclusiva"?

3) Será que apenas os moradores de favelas não sabem acender o gás ou riscar um fósforo, não sabem lidar com o fogo?

4) Por que essa mesma quantidade de incêndios não acontece em condomínios de luxo dos bairros nobres da cidade?

5) Por que a Prefeitura paulistana, à época da administração de José Serra, desativou o Programa de Segurança contra Incêndio, implantado durante a gestão da prefeita Marta Suplicy e que tinha como propósito justamente desenvolver ações de prevenção e orientação especificamente em favelas? E por que o atual prefeito, Gilberto Kassab, não retomou o programa?

6) Por que os bombeiros e as demais autoridades públicas responsáveis pelas investigações não conseguem explicar ou definir as causas e os responsáveis pelos incêndios, com os laudos finais invariavelmente apontando para "motivos indeterminados"?

7) Será que o que de fato move esses incêndios é uma deliberada política de higienização e limpeza social, destinada a expulsar os moradores das favelas, que "enfeiam as paisagens", para aproveitar os terrenos finalmente "limpos" para a especulação imobiliária, tornando assim a fotografia da capital "mais bela e atraente"?

8) Por que nenhum jornal de referência e de grande circulação faz as perguntas que devem ser feitas, com intuito de construir a melhor versão possível da realidade?

9) Por que os repórteres de emissoras de rádio e de TV que transmitem informações ao vivo sobre os incêndios (incluindo os repórteres aéreos) parecem sempre mais preocupados com os reflexos dos incêndios sobre o trânsito, em apontar rotas alternativas para os motoristas, do que em dedicar atenção às vítimas das tragédias (muitas fatais) ou à destruição de casas e de sonhos?

10) Por que nos acostumamos aos incêndios nas favelas e passamos a considerá-los algo "natural, normal", como se já fizessem parte da paisagem urbana e do cotidiano da metrópole, aceitando resignadamente a banalização da tragédia e da violência? Em que lugar do passado ficou perdida nossa capacidade de indignação e de reação?

Publicado por Francisco Bicudo, em seu blog




Kassab, Serra e Alckmin fazem SP envergonhar-se diante do país com medidas ridículas

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
No Blog do Mello
O paulista se orgulha de seu estado, que chama de locomotiva do Brasil. O paulistano também enche o peito para elogiar São Paulo, terra de negócios, prosperidade, restaurantes e vida cultural intensa.

No entanto, paulista e paulistano, na hora de votar, pensam pequeno, apostam geralmente em administradores medíocres, e só uma vez ou outra se arriscam em busca de algo novo.

Agora, parece que a realidade caiu sobre as cabeças paulistas e paulistanas. Uma sucessão de serrismo (que abandonou a prefeitura antes de um ano e meio), kassabismo (que tem a administração reprovada por 43% dos paulistanos), e alckmismos (um carola à frente do maior estado brasileiro), têm exposto o estado e a cidade ao ridículo diante do Brasil.


Uma lei estadual definiu que todos os que fossem comprar bebidas alcoólicas devem mostrar documento de identidade com foto. Seguindo a cabeça do Três Patetas Caipiras paulistas, houve caso de uma senhora de 76 anos ter que mostrar documento para provar ser maior de 18 anos.

Mesmo a exigência do documento surpreende quem não conhece a lei. "Me senti rejuvenescida, com 18 anos", brinca Maria Antonieta Rudge do Amaral, de 76. Ela teve o documento solicitado nesta segunda-feira, 6, no supermercado Pão de Açúcar da Avenida Angélica, em Higienópolis, região central. Mas disse não se importar com a anotação de dados. [Fonte]

Em seu excelente blog (que indico sem restrições), Xico Sá elencou os kassabismos que expõem São Paulo ao ridículo:

Então reprisemos, pois, as proibições mais ridiculas proibições do alcaide paulistano. É bom ressaltar que, algumas delas, têm as digitais da co-autoria tucanados tucana -aliados na gestão desta moderníssima aldeia de Piratininga:

I)É proibido mendigo deitar em banco de praça. Os bancos passaram a ter barras de ferros para impedir tal gesto dos feios, sujos e malvados.

II)É proibido, mesmo no verão, se molhar nas fontes e chafarizes públicos. Se é que ainda existem.

III)É proibido comer cachorro quente ou quaisquer comida de rua.

IV) É proibido painel eletrônico ou qualquer outros anúncios, como outdoor etc. No princípio, lindo, mas tempos depois, pergunto: quem cuidou das fachadas ainda mais feias e sujas? Os luminosos além de deixar SP mais iluminada contra os larápios, ainda davam um rápido ar de Tóquio em decadência. Eu achava lindo!

V)É proibido galinha à cabidela (molho pardo), sob pena de multa da vigilância sanitária, em todos os restaurantes da capital gastronômica do país.

VI)É proibido beber na calçada dos bares depois da uma da madruga. Qualquer barulho, multa de R$ 30 mil aos estabelecimentos. Aí o cara começou matar a vocação da cidade como uma das melhores noites do mundo.

VII)É proibido feirante gritar em feira livre. Praticamente proibiu o clássico“moça bonita não paga, mas também não leva”.

VIII)É proibido embrulhar peixe ou qualquer outro produto da feira em jornais –matou a única utilidade mais, digamos, real do jornalismo.

IX) É proibido arte nas ruas. Cantar ou tocar, comer fogo etc.

X) É proibido ser camelô onde passam possíveis compradores. Só pode nos “desertos” da urbanidade.

XI) É proibido,essa é demais em tempos de redes sociais e intagrans etc: fotografar qualquer coisa ou gente em terminais de ônibus.

XII) É proibido saunas, pequenos puteiros ou casas de sacanagem de luxo que não obedeçam a uma legislação digna do Vaticano. [íntegra aqui]

Dá pra entender agora por que cresce a rejeição a Serra (nos mesmos 43% dos que consideram ruim/péssima a administração Kassab) e 80% dos paulistanos querem mudança?

Chega de ridículo. São Paulo merece um administrador que pense grande, como a cidade, como o estado. A primeira tarefa pode ser feita agora nas urnas. A próxima, em 2014. 




Menino Joel e o país onde isso não para de acontecer

1 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Dos 37min40 até os 40min10 aproximadamente, a mãe do menino Joel faz um discurso direto, reto, inteligente e digno de ser visto várias vezes. Mas o documentário em si é imperdível, indispensável. Eu arriscaria dizer que é quase impossível não lhe aparecer uma lágrima nos olhos. Uma triste realidade da periferia brasileira e o pior: isso não para de acontecer. Até quando?
Abaixo segue o post original do blog da Maria Frô e o vídeo inteiro.


Dica preciosa da Rachel Quintiliano ’Menino Joel’, documentário que retrata a memória do assassinato de Joel da Conceição Castro, 10 anos, morto em 2010 pela arma de um policial.

Imperdível para entender a violência institucional secular que ceifa vida de crianças e jovens negros em índices de genocídio racial.
Ano passado a jornalista Cynara Menezes fez uma matéria dura e precisa sobre o genocídio negro e citou a dolorida história desta família: Cynara Menezes: a cada 3 pessoas assassinadas, 2 são negras
Em associação Max Filmes e Ecletique
Direção: Max Gaggino
Produção: Rodrigo Cavalcanti
Ass. de produção: Jaqueline Bonate
Assessoria de imprensa: Ana Araujo
Produção musical: Robert Mão de Ouro
Músicas: Eu vim de lá (Mr. Armeng) ; Menino Joel (Negro Davi)