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Blog Comunica Tudo

апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Sociedade civil em estado de alerta

февраля 14, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet


Sociedade civil em estado de alerta - Na reta final, cresce o apoio à candidatura do Clube de Engenharia para o Conselho Consultivo da ANATEL

No próximo sábado, dia 16 de fevereiro, encerra o mandato de uma das duas entidades que representam a sociedade civil no Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Clube de Engenharia concorre com uma candidatura, que se fortalece a cada dia, à vaga hoje ocupada indevidamente por representante de empresas ligadas aos prestadores de serviços.


Com o apoio de fóruns que se destacam por uma atuação democrática e verdadeiramente comprometida com os interesses da sociedade civil, o Clube de Engenharia tem como concorrente um representante de empresas prestadoras de serviços que, na verdade, deveria estar se candidatando ao mandato a elas destinado no Conselho Consultivo da Anatel e não à vaga da sociedade.

Nesse contexto, as entidades apoiadoras reconhecem que a candidatura do Clube, que desde 1880 defende os interesses da sociedade brasileira em diversas esferas, vem resgatar a legalidade da constituição do Conselho, que tem o cargo de representação da sociedade civil ocupado pelo ramo dos prestadores de serviço que, ilegalmente, volta a disputar a mesma vaga concorrendo com entidades da sociedade.

Em ocasiões anteriores o Ministério Público teve que intervir para devolver a vaga ocupada indevidamente aos representantes do segmento da sociedade civil. Ficou evidenciado que o espírito da lei é de preservar a representatividade dos segmentos de modo a não predominar um só conceito ou visão dos serviços oferecidos. E o fato é que sobre a sociedade é que incidem as conseqüências das decisões na prestação de todos os serviços de telecomunicações.

Na luta pelo espaço dos legítimos representantes da sociedade civil, estão ao lado do Clube de Engenharia o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Instituto Telecom, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor(Idec), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações(Sinttel-Rio), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro(Crea-RJ), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), entre outras entidades.

Contato:
Portal da Engenharia: http://www.clubedeengenharia.org.br
Twitter: twitter.com/clubeengenharia
E-mail: atendimento@clubedeengenharia.org.br ou imprensa@clubedeengenharia.org.br



Documentário sobre o Pirate Bay está online e já foi visto mais de 1 milhão de vezes

февраля 14, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet


O docu­men­tá­rio The Pirate Bay – Away From the Keyboard foi dis­po­ni­bi­li­zado online no último dia 8 de feve­reiro, e nesta quinta (14) já alcança mais de 1,5 milhão de visu­a­li­za­ções no YouTube. Ele tam­bém está dis­po­ni­bi­li­zado em tor­rents, evi­den­te­mente. Feito em sueco, ele ganhou legen­das em inglês e agora em por­tu­guês, como infor­mou o blog do Partido Pirata. O longa estreou no Festival de Berlin esta semana.


Dirigido pelo sueco Simon Klose, o longa aborda a vida dos três fun­da­do­res do site, Gottfrid Svartholm (preso após ter sido depor­tado do Camboja para a Suécia), Peter Sunde e Fredrik Neij (fora­gi­dos). A vida dos três tornou-se um inferno após um jul­ga­mento em 2009 que con­de­nou o trio a pri­são e multa por incen­ti­var a pira­ta­ria na internet.



Além do YouTube e tor­rente, ainda é pos­sí­vel ver o filme no site dos auto­res pagando 10 dóla­res (como doa­ção ao pro­jeto) ou com­prando o DVD por US$ 17. Militantes da inter­net livre, os fun­da­do­res do Pirate Bay já ten­ta­ram com­prar um prin­ci­pado em águas inter­na­ci­o­nais cha­mado Sealand, como forma de fugir de pro­ces­sos judi­ci­ais. Feito de forma inde­pen­dente e dis­po­ni­bi­li­zado sob uma licença Creative Commons, o filme tam­bém con­tou com apoio finan­ceiro de ins­ti­tui­ções como a BBC, da Inglaterra e SVT.

Veja abaixo o longa ou clique aqui para bai­xar com legen­das em por­tu­guês.
Obs: O documentário tem 1h22min de duração. O vídeo abaixo está duplicado, ou seja, repete-se após passar os letreiros finais.


(Publicado em Revista O Grito)



Coordenador que acompanharia tragédia em Santa Maria é advogado de um dos donos da boate Kiss

февраля 13, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet

No início da tarde desta quinta-feira, o deputado Jorge Pozzobom, do PSDB, iria acompanhar as investigações da tragédia ocorrida em Santa Maria, que matou mais de duas centenas de pessoas na boate Kiss. Porém, este deputado atuou como advogado de Mauro Hoffmann, um dos sócios e proprietários da boate. O jornalista Giovani Grizotti, da RBS TV, chegou a comentar em seu perfil no Twitter sobre a nomeação do deputado tucano.



Agora no início da noite, foi anunciado um novo nome para a coordenação da Comissão de Representação Externa, o deputado Paulo Odone (PPS), 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa. Odone também foi ex-presidente do time de futebol do Grêmio.


Pela nomeação e rápida exclusão do deputado tucano, moradores da cidade de Santa Maria estão preocupados com os rumos da investigação. O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Pedro Westphalen (PP), disse que só teve conhecimento de que Pozzobom era advogado de um sócio da boate através da imprensa. "Entramos em contato com o deputado Pozzobom e chegamos a um acordo de que a permanência dele certamente prejudicaria o bom andamento dos trabalhos que têm que ser céleres e trazer resultados para a sociedade. Por isso, o deputado declinou de participar da comissão", disse Wesphalen.

(Com informações da Agência de Notícias da ALRS)



O fascinante sistema de educação da Finlândia

февраля 13, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet

As crianças finlandesas estão sempre no topo das competições internacionais. Veja aqui abaixo por quê.
Acaba de sair um levantamento sobre educação no mundo feito pela editora britânica que publica a revista Economist, a Pearson.

É um comparativo no qual foram incluídos países com dados confiáveis suficientes para que se pudesse fazer o estudo.

Você pode adivinhar em que lugar o Brasil ficou. Seria rebaixado, caso fosse um campeonato de futebol. Disputou a última colocação com o México e a Indonésia.


Surpresa? Dificilmente.

Assim como não existe surpresa no vencedor. De onde vem? Da Escandinávia, naturalmente – uma região quase utópica que vai se tornando um modelo para o mundo moderno.

Foi a Finlândia a vencedora. A Finlândia costuma ficar em primeiro ou segundo lugar nas competições internacionais de estudantes, nas quais as disciplinas testadas são compreensão e redação, matemática e ciências.

A mídia internacional tem coberto o assim chamado “fenômeno finlandês” com encanto e empenho. Educadores de todas as partes têm ido para lá para aprender o segredo.

Se alguém leu alguma reportagem na imprensa brasileira, ou soube de alguma autoridade da educação que tenha ido à Finlândia, favor notificar. Nada vi, e também aí não tenho o direito de me surpreender.

Algumas coisas básicas no sistema finlandês:

1)Todas as crianças têm direito ao mesmo ensino. Não importa se é o filho do premiê ou do porteiro.

2)Todas as escolas são públicas, e oferecem, além do ensino, serviços médicos e dentários, e também comida.

3) Os professores são extraídos dos 10% mais bem colocados entre os graduados.

4) As crianças têm um professor particular disponível para casos em que necessitem de reforço.

5) Nos primeiros anos de aprendizado, as crianças não são submetidas a nenhum teste.

6) Os alunos são instados a falar mais que os professores nas salas de aula. (Nos Estados Unidos, uma pesquisa mostrou que 85% do tempo numa sala é o professor que fala.)

Isto é uma amostra, apenas.

Claro que, para fazer isso, são necessários recursos. A carga tributária na Finlândia é de cerca de 50% do PIB. (No México, é 20%. No Brasil, 35%.)

Já escrevi várias vezes: os escandinavos formaram um consenso segundo o qual pagar impostos é o preço – módico – para ter uma sociedade harmoniosa.

Não é à toa que, também nas listas internacionais de satisfação, os escandinavos apareçam sistematicamente como as pessoas mais felizes do mundo.

Para ver de perto o jeito finlandês de educar crianças, basta ver um fascinante documentário de 2011 feito por americanos.

Comecei a ver, e não consegui parar, como se estivesse assistindo a um suspense. Achei no YouTube uma cópia com legendas em espanhol. Está no pé deste texto.

Todos os educadores, todas as escolas, todas as pessoas interessadas na educação, no Brasil, deveriam ver e discutir o documentário.

Quanto antes.

Leia mais: E se o Brasil se transformasse numa grande Dinamarca.



Quando o humor não chutava cachorro morto

февраля 13, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Depressa com isso. Em Cenas da Corte no Rio, de 1826, o imperador diante dos bajuladores. Foto: Reprodução do livro História da Caricatura Brasileira
O humor deve visar à crítica, não à graça, ensinou Chico Anysio, o humorista popular. E disse isto aCartaCapital quando solicitado a considerar o estado atual do riso brasileiro, durante uma entrevista em outubro de 2010. Nos últimos anos de vida, o escritor contribuía para o cômico apenas com sua porção de ator, impedido pela nova televisão brasileira de produzir textos. E o que ele dizia sobre como deveria funcionar a risada ajuda a entender a acomodação de muitos humoristas contemporâneos. Porque, quando eles humilham aqueles julgados inferiores, os pobres, os analfabetos, os negros, os nordestinos, todos os oprimidos em quem parece fácil pisar, não funcionam bem como humoristas. O humor deve ser o oposto disto, uma restauração do que é justo, para a qual desancar aqueles em condições piores do que as suas não vale. Rimos, isso sim, do superior, do arrogante, daquele que rouba nosso lugar social.

O curioso é perceber como o Brasil de muito tempo atrás sabia disto, e o ensinava por meio de uma imprensa ocupada em ferir a brutal desigualdade entre os seres e as classes. Ao percorrer o extenso volume da História da Caricatura Brasileira – Os precursores e a consolidação da caricatura no Brasil (Gala Edições, 528 págs., R$ 120), do pesquisador nascido em Nilópolis há 40 anos Lucio Muruci (e que, à moda dos caricaturistas antigos, usa um nome artístico, Luciano Magno, quando publica seu trabalho), compreendemos que tal humor primitivo não praticava um rosário de ofensas pessoais, como o observador contemporâneo se habituou a presenciar. Naqueles dias, humor parecia ser apenas, e necessariamente, a virulência em relação aos modos opressivos do poder.

A amplitude de trabalhos de três centenas de artistas exibida é inédita na história cultural do gênero. E a importância da obra reside na impressionante variedade de estilos e autorias caricaturais que ela desfila. Saem da obscuridade, por conta do trabalho, os nomes que sucederam e precederam o mais recentemente aclamado dos artistas a produzir arte naquele Brasil, Angelo Agostini (1843-1910). Corcundas magros, corcundas gordos, corcovas com cabeça de burro, mutucas picantes, todos esses seres compostos em aspecto polimórfico, com expressivo valor gráfico, muitas vezes produzidos a partir de talentos anônimos, eram os responsáveis por ilustrar a subserviência a estender-se pela Corte Imperial. Contra a escravidão, o comodismo dos bem-postos e dos covardes imperialistas portugueses (os “corcundas”), esses artistas operavam seu espírito crítico em jornais de todos os cantos do País, a maioria deles no Rio de Janeiro, a capital, mas não somente lá.

O símbolo da nacionalidade enfrenta a degola no deenho de Cândido de Faria para O Mosquito, de 1876. Foto: Reprodução do livro História da Caricatura Brasileira
Tratado de historiador, este livro estabelece marcos inaugurais e quer estender a importância da arte por todo o sofrido Brasil do período, não somente sua capital. Ele sustenta que a caricatura brasileira começou anônima, na ilustração a encabeçar o jornal pernambucano de teor nacionalista O Maribondo, aquele que contra a opressão portuguesa, no artigo de abertura, em 25 de julho de 1822, preconizava: “Se os maribondos são maus é porque se intenta arruinar o que é deles; é porque a justiça ultrajada vela em todos os corações”. Foi ousadia de pesquisador o estabelecimento desta data fundadora, enquanto as obras anteriormente conhecidas sobre o assunto fixaram o início do gênero em 1837, com a publicação da litografia avulsa A Campainha e o Cujo, dentro da série Caricatura, por Manoel de Araújo Porto Alegre (1806-1879). Conhecedor da arte de Honoré Daumier (1808-1879) em Paris, o artista brasileiro trabalhou a partir de sua linha e influência humorística. O trabalho de Porto Alegre pareceu tão importante a seus contemporâneos que se viu batizado como “nova invenção artística” pelo Jornal do Commercio do Rio de Janeiro daquele ano.

“De Porto Alegre ninguém poderá tirar a condição de patrono. Ele foi o primeiro profissional desta arte e o primeiro a produzir caricatura regularmente no Brasil”, sustenta em entrevista por telefone Luciano Magno, que, nascido em Nilópolis, apaixonou-se pelos gibis de Mauricio de Sousa na infância, conheceu Henfil no quadro TV Homem, dentro do programa TV Mulher, da Rede Globo dos anos 1980, e se embrenhou pela charge política durante a efervescência do movimento Diretas Já e dos acontecimentos a partir da morte do presidente Tancredo Neves.

Magno coleciona e estuda a caricatura brasileira há um quarto de século. Começou a pesquisa para suaHistória da Caricatura há 15 anos, durante estudos na cidade do Rio de Janeiro, e a escreve há dez sua obra de fôlego, com patrocínio da Petrobras. Antes, fez um mestrado em torno de Luiz Sá (1907-1979), o inventor das formas arredondadas do personagem Reco-Reco, Bolão e Azeitona para o jornal Tico-Tico, um doutorado sobre Álvaro Marins, o Seth (1891-1949), fundador em 1911 da revista ilustrada Álbum de Caricaturas, e realizou no Rio o Festival de Humor Gráfico, com 11 exposições sobre a história da caricatura desde J. Carlos (1884-1950), a partir de 2002. Em um Brasil ainda não de todo mapeado por seus arquivos, ele arrancou preciosidades dos sebos e comprou originais diretamente da família de alguns artistas, como Seth, que de 1910 a 1950 ilustrou a publicidade do bazar Casa Mathias com cartazes sobre a vida carioca.

José Neves pratica a crítica religiosa em O Diabo a Quatro, de 1877. Foto: Reprodução do livro História da Caricatura Brasileira
Esta obra em sete volumes, a serem lançados em até quatro anos, respeita cronologicamente os acontecimentos da história brasileira, suas temáticas políticas e sociais, mas também, e especialmente, a verve dos artistas comentadores de destaque em cada período. Com ela, Magno espera “nacionalizar” a caricatura local, rompendo, segundo crê, com regionalismos responsáveis por relativizar o pioneirismo de um Porto Alegre, por exemplo. O pintor, arquiteto, cenógrafo, dramaturgo, poeta, político e diplomata nascido em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, compôs inúmeras pranchas de desenhos a partir de um álbum de 1836 e, entre outras iniciativas, fundou a revista A Lanterna Mágica em 1844. Mas seu pioneirismo no Brasil, segundo o vê o historiador, é de presença autoral. Antes dele houve várias tentativas de realçar a crítica por meio do desenho, especialmente naquele Pernambuco de projetos coletivos com qualidades ilustrativas, sarcásticas e textuais, entre eles O Maribondo, O Carcundão (1831) e O Carapuceiro (1832).

Desde a impressionante representação do beija-mão ao imperador, em 1826, na colorida Cenas da Corte no Rio, pelo artista do qual somente se conhecem as iniciais A.P.D.G., ao índio degolado de Cândido de Faria emO Mosquito, de 1876, à crítica religiosa de José Neves na revista O Diabo a Quatro, de 1877, e ao triunfante “carro do progresso nacional” movido por tartarugas, de autoria de Aurélio de Figueiredo para a A Comédia Social,de 1870, esta obra inaugural, com tiragem de 2,8 mil exemplares, parece orgulhar-se de uma vocação nacional. Como advertia o jornal alternativo A Mutuca Picante, naquele editorial de 15 de setembro de 1834: “A Mutuca declara, zunindo às orelhas de todos, que ela não se importa com este ou com aquele para pregar a sua ferroada, e que só o cheiro de suas manhas, e vista de suas mazelas, aguçará o seu apetite picante”.
(Por Rosane Pavam para a Carta Capital)