Chinês morre em fábrica da Apple por excesso de trabalho
21 de Agosto de 2015, 12:23COMPARTILHE
Tian Fulei trabalhava na produção de iPhones e sofreu um colapso após trabalhar em turnos de 12 horas diárias, sete dias por semana, segundo informações do site Mail Online.
Segundo a irmã do operário, Tian Zhoumei, ele parecia saudável até o dia de sua morte e o excesso de trabalho foi o motivo decisivo para seu falecimento. A Pegatron, no entanto, nega que o ambiente de trabalho tenha contribuído para o ocorrido.
A fábrica prometeu aos familiares de Tian uma indenização de 15 mil yuans (cerca de 7.400 reais), que acabou subindo para 80 mil yuans (cerca de 39.800 reais) após negociações mediadas pela polícia.
Sem dinheiro para fazer uma autópsia, a família não se conforma com a resposta da Pegatron ao caso. “A explicação da empresa foi que ele não foi trabalhar naquele dia, porque disse que estava com um resfriado e ficaria descansando no dormitório”, disse a irmã do operário ao Mail Online.
Originário de uma família de camponeses, Tian Fulei ganhava um salário mensal fixo de 1.800 yuans (cerca de 895 reais), mas fazia horas extras para conseguir pagar as despesas com seu casamento, marcado para maio deste ano.
Segundo Zhoumei, a Pegatron não lhe permitiu guardar uma cópia do documento com a carga horária de trabalho de seu irmão.
A política interna da Apple proíbe mais do que 60 horas de trabalho semanais, exceto em caso de “emergência” ou circunstâncias “incomuns”. No entanto, um relatório da ONG China Labor Watch (CLW) mostrou que os trabalhadores das fábricas da Pegatron trabalharam mais de 60 horas semanais em setembro, outubro e novembro de 2014.
A CLW também apurou que os funcionários da indústria fizeram, em média, 95 horas extras no mês de novembro - mais do que o dobro do limite de 36 horas mensais previsto pela lei chinesa.
Segundo Kevin Slaten, coordenador da ONG, ocorre uma coerção para o trabalho excessivo. “Existe uma quantidade tremenda de horas extras forçadas”, disse ele ao Mail Online.
De acordo com a China Radio International, meio controlado pelo governo, 1.600 pessoas morrem por dia de tanto trabalhar no país. Já a estimativa do China Youth Daily traz um número ligeiramente maior: o excesso vitimaria 600 mil chineses por ano.
fonte:abril
JORNADA EXECESSIVA DE TRABALHO NA CARGILL EM ILHÉUS NA BAHIA COLOCA EM RISCO A SAUDE E A VIDA DE SEUS TRABALHADORES
21 de Agosto de 2015, 11:32
A empresa Cargill Agrícola S/A uma das maiores moageiras de cacau do mundo localizada em Ilhéus na Bahia criou escalas de trabalho ilegal onde os funcionários ficam mais de 12 horas tal fato denunciado pelo Sindicacau,ainda continua colocando em risco a vida de seus trabalhadores já que existe o risco de colapso de tanto trabalhar atualmente a Cargill tem cerca de 05 funcionários em tratamento psiquiátrico,o risco de morte é eminente na empresa,que ja demitiu só este ano 26 trabalhadores e outros mais que estão pedindo demissão ,esta jornada de trabalho é irregular já que o acordo vigente estipula uma jornada de oito horas ,o Sindicacau já enviou denuncia para o Ministério do Trabalho e emprego de Ilhéus,para que medidas sejam tomadas o mais breve possivel.
Trabalhar muitas horas aumenta risco de derrame, diz estudo
20 de Agosto de 2015, 10:24Editor de Saúde da BBC News
- ThinkstockPesquisadores compilaram dados de mais de 500 mil pessoas
O estudo foi publicado na revista de medicina Lancet.
Ainda não se sabe qual é a relação exata entre as duas coisas. Suspeita-se que índices maiores de derrame entre pessoas que cumprem longas jornadas possam ser explicados por mais estresse no trabalho e estilo de vida nocivo.
Especialistas dizem que quem trabalha além do tradicional turno de "9h às 17h" deve monitorar a pressão sanguínea.
O estudo mostrou que quem cumpre uma jornada de até 48 horas semanais tem 10% mais chances de ter um derrame do que aqueles que trabalham entre 35h e 40h por semana. Já uma jornada de 54 horas eleva os riscos em 27%, e a de mais de 55 horas, em 33%.
Mika Kivimaki, do University College London, disse que no grupo que trabalha entre 35 a 40 horas por semana houve menos de cinco derrames a cada mil pessoas por década.
A frequência aumentou para seis derrames por mil pessoas por década entre aqueles que trabalham 55 horas ou mais.
Kivimaki disse que os pesquisadores ainda estavam no "estágios iniciais" para entender o que ocorre.
Entre as possíveis causas estão o estresse extra de longas jornadas e o fato de que ficar sentado por muito tempo é ruim para a saúde e pode aumentar os riscos de derrame.
Mas os índices também poderiam ser apenas um indicativo de problemas de saúde de pessoas que, presas ao escritório, não têm tempo para preparar refeições saudáveis ou fazer exercícios.
"As pessoas precisam ser extremamente cuidadosas para continuar mantendo um estilo de vida saudável e assegurar que sua pressão sanguínea não aumente", diz Kivimaki.
"Cumprir longas jornadas pode envolver sentar por longos períodos e estar sujeito a estresse. Também leva a ter menos tempo para se cuidar", diz Shamim Quadir, da Associação Derrame.
"Aconselhamos as pessoas a checar regularmente sua pressão sanguínea e, se você tiver alguma preocupação com a possibilidade de ter um derrame, marcar uma consulta com um médico", afirma.
"A maioria de nós poderia reduzir a quantidade de tempo que passa sentado, aumentar nossa atividade física e melhorar nossa dieta enquanto trabalha, e isso pode ser mais importante de acordo com nossa jornada", diz Tim Chico, um cardiologista baseado na Universidade de Sheffield.
fonte:bol
industrias-roubam-os-cacauicultores
20 de Agosto de 2015, 9:52
– Por *Dr. Humberto Brito Almeida
PostDateIcon 27/jul/2015 . 2:05
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HUMBERTO BRITO ALMEIDA O cacau é uma comodite, e, como tal, tem o seu preço cotado e definido pela bolsa de valores, mediante análises de produção e consumo.
Pois bem, na data de 16/07/2015 o cacau foi cotado na Bolsa de Nova York a U$3.355,00 (três mil, trezentos e cinquenta e cinco dólares) por tonelada, com U$1,00 (um dólar) valendo R$3,38 (três reais e trinta e oito centavos), e, nesse cenário, as indústrias deveriam pagar por arroba do cacau ao produtor brasileiro a importância de R$157,00 (cento e cinquenta e sete reais), valores muito acima do que está efetivamente sendo pago, vez que pagaram apenas R$118,00 (cento e dezoito reais) por arroba.
As indústria representadas pela Nestlê, Cargil e Barry Callebout, recebem pelos valores negociados na bolsa de valores, todavia, pagam valores menores, sob a singela alegação de que se trata de um “deságio”, quando, na prática, estão formando um cartel para roubar os produtores de cacau, indefesos perante essas grandes multinacionais.
Os abusos das indústrias vão além, a Barry Callebout rejeita sacas de cacau dos produtores sem nenhum critério, simplesmente por um funcionário do depósito dizer que cheira a fumaça, a Cargil desdenha e humilha os produtores, se recusando a comprar o cacau e mandando que procurem os atravessadores, enquanto a Nestlê deixa caminhões parados nos seus portões sem descarregar por muitos dias e depois devolve, alegando que cheira a fumaça, cujos caminhões retornaram, trocaram a sacaria e foram aceitos, entregando o mesmo cacau antes recusado.
Para os fazendeiros de cacau resta uma indagação, onde estão as autoridades que se omitem ante esses abusos estarrecedores? Por que o Governo Federal, o Ministério da Agricultura, os Deputados Federais e Estaduais, o Ministério Público e a Federação da Agricultura, quedam silentes e se omitem diante de tantos atos que lesam os agricultores?
Certamente os abusos trazidos à colação, não acontecem com os produtores de café, que tem fortes representantes na política, necessitando os cacauicultores se unirem, fortalecerem e lutar com coragem e determinação por respeito e condições dignas de comercialização da produção de cacau.
*(Dr. Humberto Brito Almeida é advogado, Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia; Pós Graduado em Direito Eleitoral; Pós Graduado em Direito Público; Pós Graduado em Metodologia do Ensino Superior)
fonte:o sarrafo
Unimed ameaça encerrar atendimento no Hospital de Ilhéus
18 de Agosto de 2015, 12:43]
O plano de saúde Unimed está ameaçando encerrar o atendimento de seus usuários no Hospital de Ilhéus, localizado na Cidade Nova e considerado o melhor hospital do município.
Até o momento, nenhum acordo foi fechado para sanar o problema. Essa é mais uma má notícia que atinge os usuários da Unimed em Ilhéus, já que nos últimos meses alguns médicos deixaram de atender pelo plano e alguns locais suspenderam o atendimento. O Hospital de Ilhéus, se nenhum acordo for fechado, pode ser o próximo.
O vereador e Médico Rolland Lavigne classificou o fato como absurdo e questionou o atendimento ás crianças, que, de acordo com Rolland, pode ficar comprometido com a suspensão do atendimento dos usuários do plano Unimed no Hospital de Ilhéus.
fonte:http://chicoandrade.com.br/blog/unimed-ameaca-encerrar-atendimento-no-hospital-de-ilheus/
Irregularidades na intermaritima prestadora de serviço na Cargill Agricola em Ilheus na Bahia
18 de Agosto de 2015, 9:16Apesar das denuncias no jornalzinho do Sindicacau contra a prestadora de serviço Intermaritima terceirizada ainda continua praticando irregularidades com o aval da Gerencia Geral da Cargill Agricola em Ilhéus na Bahia segue abaixo as irregularidades:
-Uso de Banco de Horas irregular nas horas extras praticadas no sabado a 100%.
-Os salarios estão defasados pela convenção coletiva deveria ser praticado R$ 1.680,00 e a Intermaritima vem pagando o Salario velho de R$ 1.472,60
-Estão pagando o mes todo sem descanso semanal.
-Quem almoçava no restaurante perdeu o direito já que a Intermartima deve para o restaurante 03 meses,deixando os trabalhadores sem refeição.
Aos sábados quem passa das 19 horas fica sem jantar e sem passes de ônibus.
Apesar das denuncias a Cargill não se resolve os problemas e a Intermartima informou para seus funcionarios que esta em atraso por culpa da mantedora que não esta repassando o dinheiro.
Justiça condena Walmart por jornada excessiva em unidade de Bauru
17 de Agosto de 2015, 16:21A Justiça do Trabalho condenou o grupo Walmart a pagar indenização de R$ 200 mil por irregularidades na jornada de trabalho de funcionários de uma unidade de Bauru, interior de São Paulo. A rede informou que irá recorrer da decisão.
A decisão foi dada pela 2ª Vara do Trabalho de Bauru e atende a um pedido do Ministério Público do Trabalho da região, que ingressou com ação civil pública após constatar que os funcionários faziam jornadas além de duas horas extras diárias, como permite a lei, e não tinham intervalo de uma hora para alimentação.
A legislação determina jornada máxima de 44 horas semanais. Por dia, são oito horas de trabalho, com limite máximo adicional de duas horas.
O Walmart Brasil informou que “os procedimentos adotados em suas unidades ocorrem em total respeito aos seus empregados e à legislação trabalhista vigente, razão pela qual a empresa recorrerá da decisão recentemente proferida.”
Segundo o procurador do Trabalho Rogério Rodrigues de Freitas, as investigações sobre as irregularidades na jornada de trabalho começaram após fiscais do Trabalho constatarem que a empresa excedia o limite de horas de trabalho, sem justificativa para isso, e deixava de conceder intervalo para repouso ou para alimentação “em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas”.
A fiscalização constatou a irregularidade em dados do sistema de registro eletrônico de ponto.
“A legislação impõe um limite à jornada para garantir a saúde e a segurança do trabalhador. Se esse limite é desrespeitado, pode haver riscos, inclusive de acidente de trabalho. Mesmo a empresa paga as horas extras, elas continuam sendo excessivas, se ultrapassam o limite determinado na lei”, disse o procurador.
Ainda de acordo com o MPT, houve uma tentativa de fazer um acordo com o grupo varejista, por meio de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), antes de o órgão ingressar com ação civil, mas a rede recusou.
Se o Walmart descumprir a decisão, deve arcar com uma multa diária de R$ 200 por trabalhador prejudicado. A indenização de R$ 200 mil, por danos morais coletivos, é revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Fonte: Folha Online
Ensaio: Solidão é fator de risco comparável à hipertensão.
17 de Agosto de 2015, 16:00
JANE E. BRODY DO "NEW YORK TIMES"