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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Quilombo Rio dos Macacos Invadido

6 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Cerca de 30 homens, na tarde desta terça (05), cercaram a casa de um homem identificado como “Zezinho”, integrante da comunidade Quilombo Rio dos Macacos dentro da Base Naval de Aratu. Eles ameaçavam destruir e invadir a casa, para prender a todos que estavam dentro da casa. A informação veio sem maiores detalhes, em forma de um pedido de socorro feito via internet, pedindo ajuda e mobilização pelas redes sociais.

Possivelmente sejam homens da Marinha, já que o conflito entre a corporação e a comunidade pela posse do local tem se acirrado nos últimos dias.

Disputa e impasse – Com a pretensão de expandir um condomínio para os seus oficiais no território, a Marinha entrou na justiça com pedido de reintegração de posse da área e o prazo terminou no dia 04 de março. Porém no dia 27 de fevereiro uma reunião entre representantes da Marinha e do governo federal, ficou acordado que o prazo seria adiado por cinco meses, para que pudesse ser finalizado um Relatório Técnico pelo Incra, para resolver o impasse. O Governo Federal garantiu os direitos da comunidade.
  
Em janeiro, quando a presidente Dilma Rousseff esteve de férias na Base Naval e, os integrantes da comunidade denunciaram a pressão que vinham sofrendo para que eles deixassem a área, localizada dentro da Vila Militar. Foi feita uma manifestação por cerca de 50 quilombolas na área do píer marítimo de São Thomé de Paripe, com faixas reivindicando à presidente uma "solução" para o conflito de terras.

Segundo a comunidade, na década de 70, quando foi criada a Base Naval de Aratu, começou o problema. Ainda de acordo com os moradores, as famílias vivem no Quilombo Rio dos Macacos desde a época da abolição da escravatura. Os moradores não pretendem sair do local. Imagina-se que isso seja uma ameaça para a desocupação da comunidade, que está la há mais de 200 anos. A Marinha chegou depois, há 42 anos. Foram eles, os moradores, que ajudaram a construir a Vila Naval. Eles vivem constrangidos, porque hoje são impedidos de plantar, de colher, de comercializar.

Postado por enderson araujo




A imprensa líquida de Zygmunt Bauman

6 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaZygmunt Bauman/ Foto: divulgaçãoA entrevista do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, levada ao ar no domingo (3/6) pela TV Cultura de São Paulo, ajuda a interpretar certas características da imprensa contemporânea em seu esforço por manter alguma relevância diante do cenário de dissolução de velhos paradigmas que marcaram a sociedade até o fim do século passado.

Evidentemente, o ponto mais instigante de suas reflexões, no que se refere ao objeto de nossas observações, é a possível interpretação sobre as mudanças que a imprensa precisa enfrentar no contexto que o pensador chama de 'modernidade líquida'. Num ambiente em que, segundo ele, tudo se torna fluido, diluem-se também antigos elementos concretos de conexão, que se tornam inconstantes e instáveis. A imprensa, como outras instituições sólidas, tende a se desmanchar.

O pensamento de Bauman oferece um interessante arcabouço conceitual para o entendimento de certas características que podem ser facilmente observadas na imprensa tradicional. Um deles é sua tendência a se apropriar do poder, que se dissociou rapidamente da política com a redução do papel do Estado, a ascensão do individualismo e a colonização do espaço público por instituições privadas.

Entidades 'líquidas'

Essa constatação permite compreender, por exemplo, por que razão a atividade jornalística, praticada sobre a plataforma de entidades privadas, se comporta como detentora de atribuições típicas do antigo poder político. Assim como, na esfera do Estado, indivíduos organizados em partidos políticos exercem na verdade o papel de defensores de interesses privados, a imprensa, instalada no ambiente privado, invade áreas que historicamente sempre pertenceram à esfera pública, para exercer um poder típico da política.

É nessa mudança de campos, aliás, que a imprensa tenta reinstalar sua antiga hegemonia sobre a sociedade, criticamente abalada pelo advento das novas tecnologias digitais, que dissolvem aquilo que antigamente se chamava mídia. Para isso, ela precisa se apropriar de valores e crenças fundamente arraigados no imaginário humano e que ainda compõem o conjunto de laços formadores de comunidades.

Embora o sentido dessa palavra tenha se corrompido ao longo do tempo, principalmente em função da colonização do espaço comum pelo jogo do consumo, o ser humano ainda depende desses vínculos de comunidade para sobreviver e se sentir seguro.

Embora pareça um truísmo por representar aquilo que para muitos é apenas uma verdade banal, a expressão 'partido da imprensa golpista', pode, então, ser analisada em termos mais complexos. Não se trata, evidentemente, de um partido formalmente constituído, mas de uma 'instituição líquida' que se solidifica conforme se evidencia o interesse comum de seus integrantes em atuar como uma forma de poder no campo político.

O exercício da política também é influenciado pelo estado "líquido" das entidades sociais, e claramente se pode perceber como muitos protagonistas desse jogo agem de maneira fluida entre os escaninhos do poder, em grupos que não têm necessariamente uma sigla em comum, na defesa de seus interesses. Foi assim na constituição do poder exercido para consolidar o projeto de flexibilização da legislação de proteção ambiental.



Vozes amplificadas

Reportagem do Estado de S. Paulo sobre o comportamento dos diversos grupos durante a votação do Código Florestal, publicada na segunda-feira (4/6), mostra, por exemplo, que os integrantes da chamada Frente Parlamentar Ambiental votaram de acordo com os propósitos da bancada ruralista. Muitos deles integram simultaneamente os dois grupos de poder, apesar do conflito evidente entre as duas propostas.

Assim, além de desfazer o tecido da organização partidária, essa fluidez também desmancha o próprio conceito tradicional de política, transformando todas as ações em jogadas isoladas conduzidas por um conjunto de interesses específicos.

Nesse cenário, a imprensa também dissimula a verdadeira motivação privada de suas ações sob o manto do "interesse público", assumindo o papel de um "partido político líquido" cujos integrantes não precisam assinar uma ficha de filiação - basta que demonstrem afinidade total com o conjunto ideológico que pode ser lido no noticiário e no opiniário dos meios controlados pelas grandes empresas de comunicação.

No campo político não partidário, esse contexto ainda é visto com olhos do século 20, o que dificulta a organização de ações mais efetivas contra o poder "liquefeito" das forças conservadoras, empenhadas em mitigar os efeitos das mudanças sociais.

As chamadas forças progressistas, que supostamente deveriam atuar em favor das mudanças, demonstram clara repulsa às tecnologias que amplificam a voz dos indivíduos e abrem os espaços para a livre manifestação política. Forma-se, dessa maneira, o quadro das complexidades que parecem escapar entre nossos dedos.

Esse texto foi originalmente publicado no Observatório da Imprensa.
Luciano Martins Costa é jornalista e escritor. Foi repórter da 'Folha de S. Paulo', da revista 'Veja'; editor-executivo e colunista político de 'O Estado de S. Paulo', além de consultor de estratégia de comunicação para reposicionamento de empresas e gestão de crise. É autor do livro 'O Mal Estar na Globalização' (Ed. A Girafa).




A casa dos mortos

6 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Bubu é um poeta com doze internações em manicômios judiciários. Ele desafia o sentido dos hospitais-presídios, instituições híbridas que sentenciam a loucura à prisão perpétua. O poema A Casa dos Mortos foi escrito durante as filmagens do documentário e desvelou as mortes esquecidas dos manicômios judiciários. São três histórias em três atos de morte. Jaime, Antônio e Almerindo são homens anônimos, considerados perigosos para a vida social, cujo castigo será a tragédia do suicídio, o ciclo interminável de internações, ou a sobrevivência em prisão perpétua nas casas dos mortos. Bubu é o narrador de sua própria vida, mas também de seu destino de morte.
Site oficial: www.acasadosmortos.org.br




Documentário: Favela Fábrica

6 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Desde 2004 tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que visa regulamentar a terceirização do trabalho no Brasil. O PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), é criticado por sindicatos de trabalhadores, para quem ele vai aumentar a precarização do trabalho.

Já os defensores da nova lei dizem que a terceirização é uma realidade no Brasil e deve ser regulamentada. Segundo o sindicato das empresas de prestação de serviços terceirizados (Sindeprestem), a indústria é o setor que mais contrata mão de obra terceirizada: 74% das grandes indústrias no Brasil usam esse tipo de trabalho.

A Pública foi até o Jardim Pantanal, na zona leste de São Paulo, para conhecer de perto como funciona a terceirização de produtos industriais. E conversou com os operários dessas novas fábricas improvisadas – em sua maioria, idosos, mulheres e crianças. Veja a reportagem em vídeo.

Popout

Publicado originalmente no sítio da Pública




Urgente - casa de Zezinho está cercada e ameaçam destruí-la

4 de Junho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaCaros leitores, recebi agora por e-mail uma denúncia. Segue abaixo.

"A todas e todos Lutadoras e lutadores do povo, militantes, ativistas, simpatizantes e amigos da luta do Quilombo Rio dos Macacos. Nesse Momento a comunidade informa que a casa de Zezinho está cercada por mais de 30 homens que ameaçam destruir sua casa e levar todos presos.Nós da Quilombo- Xis estamos nos dirigindo para a comunidade, pedimos alerta total da militância e divulgação das redes sociais até que tenhamos o controle no local.Essa mensagem carrega a simplicidade de sua urgência , as autoridades devem ser acionadas , deputados , vereadores , secretários 
Quilombo Xis –Ação Cultural Comunitária                                                                                     Somos todos Quilombo Rio dos Macacos "
Para quem quiser conhecer mais sobre o assunto, basta seguir a hashtag: #QuilomboRioDosMacacos
Leiam matéria publicada em 04/03/2012 no site do Nassif sobre o assunto: http://advivo.com.br/blog/luisnassif/a-desocupacao-do-quilombo-rio-dos-macacos
Página no Facebook sobre o caso:
http://pt-br.facebook.com/pages/Sou-Quilombo-Rio-dos-Macacos/192286024204781?sk=info