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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Quinto lote de restituição do Imposto de Renda já pode ser consultado

9 de Outubro de 2016, 22:18, por SINDICACAU

 Resultado de imagem para Quinto lote de restituição do Imposto de Renda já pode ser consultado

 

No dia 15 de outubro, Receita Federal pagará R$ 2,576 bilhões a cerca de 2,2 milhões de contribuintes

Estadão Conteúdo
Brasília - A Receita Federal já disponibiliza a consulta ao quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. Ao todo, serão desembolsados R$ 2,576 bilhões a cerca de 2,2 milhões de contribuintes. O crédito bancário será feito em 15 de outubro, informa a Agência Brasil.
FAÇA A CONSULTA NO SITE DA RECEITA FEDERAL CLICANDO AQUI
A Receita também pagará R$ 124,2 milhões a 55,3 mil contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2015, mas estavam na malha fina. Considerando os lotes residuais e o pagamento de 2015, o total gasto com as restituições chegará a R$ 2,7 bilhões.
A lista com os nomes estará disponível no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.
As restituições terão correção de 6,71%, para o lote de 2016, a 88,28% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a entrega da declaração até este mês.
Quinto lote da restituição já está disponível no site da Receita Federal Ernesto Carriço / Agência O Dia
O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.
Os dois últimos lotes regulares serão liberados em novembro e dezembro. Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração.
A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico - pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

fonte    http://odia.ig.com.br/economia/2016-10-07/receita-libera-consulta-ao-quinto-lote-de-restituicao-do-imposto-de-renda.html



Saiba fazer pedido correto para rever o benefício

9 de Outubro de 2016, 21:21, por SINDICACAU



Resultado de imagem para revisao de beneficio


Segurados devem agendar atendimento e fazer solicitação por escrito em um posto do instituto
Por: Thâmara Kaoru
thamarak@diariosp.com.br
Os segurados que encontrarem algum erro em seu benefício ou precisam fazer uma regularização no INSS podem dar entrada em um pedido de revisão.
Porém, é preciso tomar alguns cuidados para ter sucesso na solicitação. O primeiro passo, afirmou a advogada Adriane Bramante, é verificar os documentos para saber se há de fato direito a uma revisão.
Leia mais:
Receita abre consulta ao 5º lote de restituição
Para saber se houve equívoco no cálculo por parte do instituto, por exemplo, o beneficiário deve verificar a carta de concessão, enviada logo quando pediu a aposentadoria. Se está faltando tempo de contribuição na conta, analisar o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) é o caminho.
Com essa verificação pronta, é hora de agendar um atendimento na agência. Esse procedimento deve ser feito por meio do telefone 135 ou pelo site www.previdencia.gov.br. No dia marcado, o segurado pode detalhar o motivo pelo qual quer a revisão por escrito. 
A especialista conta que o INSS também possui um formulário específico para isso. Outro detalhe  é pedir o protocolo mostrando que o pedido foi feito. Isso ajudará caso o segurado precise entrar com ação na Justiça.
Além disso, é ideal que o beneficiário anexe documentos que comprovem a solicitação, como a carta de concessão e  o Cnis, por exemplo. Quem vai incluir algum direito conquistado na Justiça do Trabalho deve apresentar a decisão do juiz.
O prazo para o INSS responder ao pedido de uma revisão é de 30 dias, mas na prática esse limite não é respeitado. Para recorrer administrativamente, é preciso aguardar a resposta do instituto. Agora, se quiser buscar a Justiça, passados os 30 dias já dá para acionar o Judiciário.
Enquanto aguarda a resposta, o segurado pode acompanhar o andamento da revisão pelo site da Previdência Social.
Prazo
Os beneficiários devem lembrar que o prazo para solicitar a revisão é de dez anos. Quem pediu a aposentadoria no fim de 2006, por exemplo, deve analisar sua carta de concessão para não perder o direito de reivindicar.
Há situações em que o prazo fica maior. Enquanto o INSS analisa o pedido de revisão, por exemplo, o prazo de dez anos fica congelado e só volta a contar com a resposta do instituto.
Para a TNU (Turma Nacional de Uniformização), dos Juizados Especiais Federais, se o INSS deixar de verificar algum documento que daria uma aposentadoria melhor, também  não há tempo limite.
fonte  http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/94155/saiba-fazer-pedido-correto-para-rever-o-beneficio



Desempregado & Desesperado ? – 5 Passos para otimizar a sua busca de emprego!

9 de Outubro de 2016, 21:11, por SINDICACAU





Quando se está desempregado e à procura de emprego, existe a forte possibilidade de alguns pensamentos ou sentimentos negativos “tomarem conta de nós”. E quanto maior o tempo em que se está desempregado maior a tendência para se acentuar esta sensação de “desespero”, “inutilidade” e revolta.
Podemos falar de “tristeza”, de alguns sinais de “depressão”, da perda de confiança, de uma menor auto estima e a determinada altura tudo parece culminar na noção de bloqueio (não consegue ultrapassar esta situação).
Continua a enviar CV’s para toda e qualquer oferta, quase como “robots”, sem pensar na eficácia desta estratégia, onde o resultado mais provável é receber mais um não. “Eu quero é trabalhar!” , “Eu faço qualquer coisa, preciso é de ganhar dinheiro!” – Ouvimos muitas vezes os candidatos a emprego dizer em entrevista. Esta pode ser a sua realidade e o que pensa. Mas não é isto que o recrutador ou a empresa quer ouvir. O que ele pretende avaliar e saber é a sua motivação para aquele trabalho específico!
Tem de perceber uma coisa: candidatar-se em “modo desesperado” irá transparecer na sua carta de apresentação, no seu CV e na sua linguagem não-verbal numa eventual entrevista. Não é, decerto, a melhor forma de se apresentar a uma oferta de emprego e perante um recrutador.
Não existe nenhuma fórmula mágica para conseguir um emprego, nem ninguém lhe pode prometer isso.Mas propomos-lhe o seguinte: que tal, e por uns momentos, esqueça as suas dificuldades e “desesperos” e vamos começar de novo, parece-lhe bem?
1. Escreva tudo o que você quer e procura num emprego
Escreva uma lista de 15 a 40 termos do que você quer e procura no seu próximo trabalho. Anote tudo, desde a localização, horário, tipo de empresa , setor de atividade, tipo de chefia, condições de trabalho, ambiente de trabalho, etc.
Tenha esta folha disponível em todos os momentos que se aplica a uma oferta de emprego. Se fizer isto corretamente, estará a garantir que se está a candidatar a trabalhos que vai gostar, além de estar muito mais focado na sua procura.
2. Use esta lista para construir o seu currículo e a sua carta de apresentação
Se for realmente bem sucedido na construção da sua lista de “desejos” de um posto de trabalho, irá observar que as posições a que deseja candidatar-se terão palavras similares havendo um “match” natural entre a sua lista de “desejos” e a descrição do trabalho. Como uma grande maioria dos empregadores usam sistemas que pesquisam palavras-chave no seu currículo em função da oferta de trabalho, o mais provável é o aumento da chance de conseguir a entrevista. Construa o seu currículo e a sua carta de apresentação tendo essa lista como guia.
3. Defina metas semanais
Neste momento temos uma carta de apresentação e um currículo focado.
Perfeito, é hora de definir as suas metas semanais !
Se não estabelecer alguns objetivos e métodos na busca por emprego vai estar a desgastar-se física e mentalmente, pois está a funcionar “por impulso”. Ou seja, há semanas em que envia dezenas de currículos sem o menor dos critérios, e semanas de pausa sem nenhuma atividade pois não teve resultados das candidaturas enviadas na semana anterior, e “baixou os braços”.
Como metas apontaríamos:
a) Responda apenas a anúncios onde preencha pelo menos 60% dos requisitos exigidos.
b) Não recomendamos ( salvo exceções ) mais do que 5-10 candidaturas / por semana a ofertas de emprego. ( ver ponto 4 )
c) Mantenha o seu perfil nas redes sociais discreto.

4. Obtenha o máximo de informação sobre a empresa
É fundamental obter o máximo de informações sobre a vaga de trabalho existente assim como da empresa em causa.
Algumas das informações que deverá tenta saber é :
  • Nome do responsável pelo processo
  • Competências necessárias para aquele trabalho
  • Atividade da empresa
  • Cultura da empresa
  • Todas e quaisquer palavras na descrição do trabalho que correspondem à sua lista de desejos
Ao fazer esta primeira abordagem será bem mais fácil saber se valerá a pena candidatar-se a esta vaga. Sim, estou mesmo a dizer para não desperdiçar tempo a candidatar-se a ofertas para as quais não tem competências ou motivação, pois o resultado mais provável destas candidaturas é mais um “não” ou na maior parte das vezes nem sequer tem resposta, o que só contribui para o desmoralizar. Foque-se em situações onde existe um real “match” entre os seus interesses e motivações e os interesses da empresa.
5. Examinar, rever e repetir
Agora que existe um critério definido e uma “estratégia” acompanhe, em regime mensal, os resultados obtidos.
Reveja as empresas que decidiram o chamar para uma entrevista, estude as empresas que decidiram lhe telefonar ( por o terem encontrado na internet ) e quais as semelhanças entre essas empresas. Tente também localizar um possível “padrão” para as não respostas.
Na não existência de resultados positivos, independentemente de sabermos que o mercado está parcialmente em crise, talvez necessite de alterar partes do seu currículo e ajustar o seu “guia de termos”. Ou pensar em novas alternativas profissionais.
Repita o processo tendo em conta estas novas informações, mas principalmente, mantenha-se confiante e focado.
fonte   http://portalinho.com/304/desempregado-desesperado-5-passos-para-otimizar-a-sua-busca-de-emprego/



Como o Equador vende o seu cacau ao mundo

9 de Outubro de 2016, 11:49, por SINDICACAU




Como o equador vende seu cacau para o mundo
  • Enviada em: 05/09/2016 09:25Hs
Alfredo Villavicencio, da cooperativa Maquita, que junta mais de 250 mil produtores do Equador, explica como se posicionam no exigente e volátil mercado do cacau e por que estão optimistas.
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Do trabalho do CIDAC para a sensibilização dos consumidores para o comércio justo faz parte a apresentação de casos concretos. Foi para isso que convidaram a vir a Portugal Alfredo Villavicencio da Maquita Cushunchic Comercializando como Hermanos, cooperativa de comércio justo criada em 1989 e que apoia mais de 250 mil pequenos produtores de cacau no Equador (tem também um braço ligado ao turismo solidário, a Maquita Turismo).
“Tradicionalmente”, conta Alfredo ao PÚBLICO durante a sua visita, “o agricultor que se dedicava ao cultivo do cacau no Equador não tinha as técnicas desenvolvidas, tinha níveis de produção baixos e era completamente explorado pelos intermediários porque não tinha uma associação para defender os seus interesses”. Hoje, grande parte do trabalho da Maquita é esse: representar um conjunto de produtores que, unidos, têm um muito maior poder negocial. “Assim podemos apresentar uma frente mais forte.”
É através da Maquita que se fazem os contactos com o exterior para a comercialização do cacau. “A nossa primeira exportação foi apenas de 12,5 toneladas”, recorda. “Depois foi melhorando, até porque se começou a articular com o comércio justo e desde meados dos anos 90 que enviamos vários contentores de cacau para a Europa”.
Reconhece que a crise económica na Europa afectou o mercado do comércio justo. Mas acredita que “há um bom nicho e consumidores que sabem que ao comprar uma tablete de chocolate estão a beneficiar um sem-número de circuitos que compõem a cadeia do cacau”.
Desde que a Maquita começou o seu trabalho, já muita coisa mudou, garante. Uma das preocupações tem a ver com a sustentabilidade e o ambiente. “Estamos a criar soluções com bioestimulantes para reduzir os riscos dos produtores de cacau biológico. Maquita tem uma quinta para transferência de inovações tecnológicas onde são testados os produtos que desenvolve no seu laboratório”. Há um apoio técnico aos agricultores que é também muito importante, com os técnicos a ensinar como se faz a pós-colheita, como ter uma planta produtiva a partir dos clones ou como fazer uma organização mais racional da plantação.
O grande número de associados permite-lhes ganhar uma escala que é essencial para várias coisas, nomeadamente para manter a estabilidade dos preços e garantir um preço mínimo mesmo que o mercado flutue muito (se o preço subir, a diferença vai para os sócios e não para a cooperativa; se o preço baixar, é esta que assume a diferença). No mundo do cacau os preços são geralmente muito voláteis devido a alterações climáticas e às pragas que afectam as colheitas, assim como à instabilidade política, sobretudo nos países africanos.
Um dos desafios que estas cooperativas enfrentam é a concorrência das grandes empresas multinacionais, que tentam convencer os agricultores a deixar a cooperativa oferecendo-lhes um preço mais elevado. “Isso é uma ilusão”, avisa Alfredo. “Com essa estratégia, eles podem desmantelar um grupo e depois põem os preços que querem”.
Mas o responsável da Maquita está muito optimista quanto ao futuro do cacau do Equador. Até porque, explica, não sendo um grande produtor em quantidade (os maiores estão em África: Costa do Marfim e Gana, que, juntamente com a Indonésia, correspondem a 68% da produção mundial), o Equador é forte na qualidade. “Cerca de 70% do cacau mundial reconhecido como fino e de aroma provém do Equador.” O país tem condições naturais de clima, solos e luminosidade que dão ao cacau sabor e aroma particularmente valorizados – as suas principais variedades são o cacau Sabor Arriba (ou Nacional) e o trinitário.
E, a pouco e pouco, o país está a tentar ser não apenas um fornecedor da matéria-prima, mas um produtor, e exportador, de chocolate – tradicionalmente, os países do Sul são os produtores da matéria-prima, que exportam em bruto, enquanto o chocolate é feito nos países do Norte, que ficam com grande percentagem dos lucros. De acordo com a Fairtrade International, no mercado convencional os produtores só recebem cerca de 6% do preço do chocolate pago pelos consumidores.
“O Equador já tem várias fábricas de chocolate, não muito grandes”, afirma Alfredo. Maquita, para já, está a desenvolver os semielaborados (manteiga de cacau, licor e, em breve, pó para exportação), mas não exclui vir a fazer chocolate para exportar, isto “se os nossos técnicos desenvolverem uma fórmula que satisfaça as necessidades dos paladares mais exigentes”.
“Desde os tempos da minha avó que os costeiros que tinham plantações de cacau faziam chocolate artesanal”, recorda. “Secavam o cacau ao sol, tostavam e a pasta era passada num moinho de mão. Era o chamado "chocolate de mão". A minha família foi cacauzeira e a minha avó fazia os "chocolates de mão" que, postos numa taça de leite, derretiam e deitavam um cheiro muito bom. Às vezes juntávamos canela.”
Actualmente, o Equador exporta 260 mil toneladas de cacau e o Governo estabeleceu como objectivo chegar às 400 mil por ano até 2020. Desde 2013 que há um trabalho de recuperação de plantações tradicionais que têm grande qualidade. “O cacau é o produto símbolo do país”, sublinha Alfredo com orgulho.
E o mundo? Bem, o mundo parece querer cada vez mais chocolate. Ainda segundo a Fairtrade, actualmente são produzidos 3,5 milhões de toneladas de grãos de cacau por ano. Em 2020 calcula-se que a procura ultrapasse 4,5 milhões de toneladas. O que, dada a volatilidade do mercado do cacau, pode vir a revelar-se um problema. Alfredo Villavicencio sorri, despreocupado: “Nós, no Equador, preferimos ver aí uma oportunidade”. A.P.C. Fonte: Publico PT



Bancos e telefônicas são acusados de assédio a operadores de telemarketing

8 de Outubro de 2016, 9:05, por SINDICACAU


  •  
  •  Danilo Verpa/Folha Imagem
O MPT (Ministério Público do Trabalho) entrou com quatro ações civis públicas que envolvem oito grandes empresas: a operadora de telemarketing Contax Mobitel, os bancos Bradesco, Citibank, Itaú Unibanco e Santander e as empresas de telefonia Net, Oi e Vivo.
Somando o valor das quatro ações, o órgão pede que as empresas paguem R$ 321 milhões. Uma das ações, no valor de R$ 100 milhões, envolve as oito empresas conjuntamente.
A Contax, que tem cerca de 58 mil funcionários, teria sido contratada pelas demais empresas para prestar serviços de telemarketing. Porém, segundo o MPT, tanto a Contax quanto as companhias que a contrataram são responsáveis pelas condições de trabalho dos operadores de telemarketing.
O UOL entrou em contato com as empresas acusadas (leia mais abaixo). A Contax, o Itaú Unibanco, a Oi e o Citibank afirmaram que cumprem as leis. A Vivo, a Net, o Bradesco e o Santander afirmaram que não vão se manifestar sobre o assunto.

Controle do uso do banheiro

Segundo o MPT, as empresas teriam praticado terceirização ilegal do telemarketing e cometido assédio moral contra os trabalhadores.
Entre as práticas irregulares, segundo o MPT, as empresas teriam impedido ou dificultado a ida ao banheiro e estimulado de forma abusiva a competição entre trabalhadores, fazendo com que vivessem "em eterna competição e gincana". Também teriam deixado de dar pausa no trabalho imediatamente após uma operação na qual tenha ocorrido ameaça, abuso verbal, agressão ou que tenha sido especialmente desgastante.
Para o órgão, as empresas colocavam os operadores como fiscais dos demais colegas de trabalho, mantendo sempre alto o nível de estresse. Por causa da excessiva competitividade, os funcionários eram desestimulados a usar pausas pessoais ou ir ao banheiro para não prejudicar o resultado da equipe, de acordo com o MPT.
Também é questionada pelo órgão a contratação da Contax para terceirizar o telemarketing, o que considera ilegal, porque seria uma atividade-fim. A atividade-fim é aquela ligada diretamente ao negócio da empresa.
"As terceirizações de atividades na Contax são ilegais, contrariando os requisitos estabelecidos no artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o qual prevê que, nas atividades-fim, o vínculo dos trabalhadores deve ser firmado diretamente com as empresas tomadoras de serviços", afirma o MPT.

Itaú, Bradesco e Citi são acionados individualmente

Outras três ações envolvem especificamente os bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Citibank, que, segundo o MPT, teriam terceirizado irregularmente o serviço de telemarketing para a Contax. O MPT pede condenação por dano moral coletivo no valor de R$ 150 milhões do Itaú, R$ 41,3 milhões do Bradesco e R$ 30 milhões do Citibank.
"O que se verificou foi que essas centrais, instaladas dentro da Contax, atuam, na realidade, como setores do próprio banco. Isso configura a relação de emprego entre os trabalhadores intermediados pela Contax e o real empregador", afirma o MPT, em relação ao caso do Bradesco.
Além disso, o MPT afirma que os bancos teriam sido responsáveis por práticas de assédio moral: ameaças e punições frequentes e abusivas; demissões arbitrárias por justa causa; coação para que trabalhadores se demitissem; corte de salário como punição; controle do uso do banheiro; trabalho em domingos e feriados sem autorização, entre outros.

Contax, Itaú, Citibank e Oi negam; Vivo, Net, Bradesco e Santander não comentam

Procurada pelo UOL, a Contax disse que cumpre todas as leis trabalhistas e normas do setor de call center, "inclusive no que diz respeito às condições de saúde e segurança do trabalho". Por meio de nota, a empresa diz que "a regularidade das atividades por ela desenvolvidas" deve ficar comprovada ao longo do processo judicial.
O Itaú Unibanco afirmou que suas terceirizações são legítimas e legais. Disse, ainda, que "exige de seus fornecedores o estrito cumprimento da legislação trabalhista, que não tolera práticas inadequadas, as quais são passíveis de punição nos termos do contrato".
A Oi afirmou que a "contratação de terceiros para as atividades de call center são lícitas, pois se trata de atividade realizada por empresa especializada" e que "exige de todos os seus fornecedores e prestadores de serviços o cumprimento rigoroso da legislação trabalhista em vigor", mas não comenta a ação.
O Citibank disse que segue as leis, mas não comenta ações que estão em andamento.
A Telefônica (responsável pela Vivo), a Net, o Bradesco e o Santander afirmaram que não vão se manifestar sobre o assunto.
 fonte  http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2016/10/07/bancos-e-telefonicas-sao-acusados-de-assediar-operadores-de-telemarketing.htm#fotoNav=33



Pará entra no mercado de chocolate de origem

7 de Outubro de 2016, 18:09, por SINDICACAU

Depois de anos atrás da Bahia, pela primeira vez o Pará assume a dianteira de maior produtor de cacau do País. E nem tudo vai para fora: há marcas locais fazendo chocolate e ganhando espaço entre os tabletes de origem


05 outubro 2016 | 19:31 por Ana Paula Boni
De Belém e Tomé-açu
A Bahia dominou por tantos séculos o cenário nacional do cacau que pouca gente sabe que a primeira muda plantada em território baiano com fins de cultivo, no século 18, veio do Pará. Ainda assim, o Pará passou décadas engatinhando na produção nacional – menos de cinco anos atrás, ainda respondia por apenas 26% do total. Neste ano, porém, por causa da seca que detonou a safra na Bahia, o úmido Pará deve assumir a dianteira pela primeira vez. Pode ser que no ano que vem a Bahia volte ao topo, mas não dá mais para ignorar a produção paraense.
Pois cacau não é tudo a mesma coisa; chocolate muito menos. O terroir – que pode ser notado em chocolates de origem, sem misturas com amêndoas de outras terras – qualifica cada região e até microrregiões dentro dos Estados. De modo geral e simplificado, o Pará produz cacau com mais gordura e notas frutadas, enquanto a Bahia, um fruto de toques mais cítricos, explica o empresário Marco Lessa, organizador do Festival do Chocolate e Cacau, que chegou à quarta edição em Belém há duas semanas e é realizado em Ilhéus, na Bahia, desde 2009.
O Pará dispara e passa na frente da Bahia como maior produtor de cacau do País
O Pará dispara e passa na frente da Bahia como maior produtor de cacau do País Foto: Felipe Rau|Estadão
Ainda é muito pequena a parte da produção processada no País como chocolate de origem – cerca de 2% no Pará e 6% na Bahia. Mas é esse o novo grito do ramo, mesmo com o cacau custando quase quatro vezes o valor do cacau comum. O movimento se iniciou em fazendas da Bahia há alguns anos, com produtores dedicados a fermentações mais longas e controladas – como João Tavares, que já ganhou prêmios no Salão do Chocolate em Paris.
No Pará, onde produtores também passaram a dar atenção a isso, marcas como De Mendes, Nayah, Amazônia Cacau e CacauWay fazem chocolate de origem. E ainda tem dona Nena (conheça a sua história e o processo de produção do seu chocolate), que vende seu chocolate para restaurantes como D.O.M. e Remanso do Bosque e é uma verdadeira chocolateira bean-to-bar: controla todas as etapas desde o plantio do cacau no seu quintal até a barra de chocolate.
Em São Paulo, é possível comprar barras como essas que chegam da Bahia, como Amma e Mendoá, e do Pará, como De Mendes, mas também tem gente daqui que traz amêndoas desses Estados para processar o chocolate em terras paulistanas, como Luisa Abram e Chocolat du Jour. A qualidade do cacau nacional melhorou tanto que até a indústria passou a investir em chocolate de origem, caso da belga Barry Callebaut, que lançou em 2015 a linha Brasil com cacau da Bahia. Cerca de cinco anos atrás, a brasileira Harald já havia lançado a linha Unique com duas barras da Bahia (de produtores identificados no rótulo, como João Tavares) e uma do Pará.

Como nasce um chocolate

1 de 12
  • Plantação
    Plantação de cacau na fazenda de Michinori Konagano, presidente de cooperativa na cidade paraense de Tomé-Açu que vende amêndoas de cacau inclusive para o Japão. As árvores podem dar frutos o ano inteiro, e a planta pode ter cacau verde misturado a maduros (alaranjados) numa mesma época.
  • Cacau
    O fruto do cacau, que na década de 1980 na Bahia foi alvo de uma praga chamada vassoura-de-bruxa, que destruiu plantações e fez produtores irem à falência. No Norte, plantações são praticamente imunes à vassoura-de-bruxa e não registram a doença.
  • Polpa
    Dentro do cacau, as amêndoas são revestidas de uma polpa branca da qual também se faz suco. Quando o cacau é de qualidade superior, em geral as amêndoas são destinadas à indústria do chocolate, cuja fermentação é feita com a polpa, e não à indústria de sucos e doces.
  • Fermentação
    Depois de retiradas da casca do cacau, as amêndoas com polpa vão para cochos de fermentação, que podem ser retangulares ou redondos (de qualidade superior). Lá, passam por fermentação alcoólica, lática e acética durante uma média de 5 a 7 dias, sendo as amêndoas revolvidas todos os dias. Na fazenda do baiano João Tavares, que já ganhou prêmios no Salão do Chocolate em Paris, elas são fermentadas por 7 dias. No Pará, Cesar De Mendes fermenta por até 12 dias.
  • Secagem
    Depois da fermentação, as amêndoas são dispostas em barcaças ao sol (como a da foto) ou em estufas protegidas por tecido ou plástico, para não receber luz direta do sol, como faz João Tavares em sua fazenda no sul da Bahia. Em barcaças, as amêndoas podem secar por até uma semana, sendo protegidas do sereno à noite.
  • Torra
    Depois de secarem, as amêndoas devem ser torradas em fornos antes de serem moídas para virar chocolate. Na foto, as amêndoas torradas inteiras (à dir.), suas cascas (no meio) e elas trituradas em nibs já sem cascas (à esq.), quando estão prontas para serem moídas até virarem pasta.
  • Primo botânico
    Amêndoas inteiras e moídas de cupuaçu, ou Theobroma grandiflorum, primo botânico do Theobroma cacao, mais conhecido como cacau. E, assim como se faz chocolate do cacau, marcas também fazem a partir do cupuaçu, como a paraense Nayah e a baiana Amma.
  • Moagem
    Os nibs (amêndoas trituradas e sem casca) vão, então, para o moinho de granito (como o da foto, da paulistana Luisa Abram, que produz em pequena escala) ou seu equivalente na escala industrial. Ali, os nibs serão esmagados sem parar até virar uma pasta que é chamada de líquor.
  • Conchagem
    O líquor é a união de manteiga de cacau (a gordura do próprio fruto) com o pó 100% cacau, dois produtos que são separados na indústria para serem adicionados a outros chocolates em maior ou menor quantidade. Na produção artesanal, chocolateiros não separam pó de manteiga e apenas acrescentam açúcar e/ou leite em pó para alcançar variedades diferentes de tabletes. 
  • Grânulos
    Com a conchagem, ou temperagem, o chocolate é esmagado e esmagado no moinho (ou na concha) até alcançar textura aveludada. Chocolateiros de pequeno e grande porte medem a granulação do chocolate com um equipamento: quanto mais fina a textura, melhor.
  • Montagem
    Depois de alcançadas a textura e a receita desejadas (com ou sem leite, com pouco ou muito açúcar), o chocolate é então despejado em formas, pesado e segue para a geladeira. As formas são batidas ou sacudidas para eliminar qualquer bolha de ar que tenha ficado dentro da barra.
  • Embalagem
    Depois de resfriadas, as barras (na foto, Amma) estão prontas para serem desenformadas e ganharem embalagem. Para armazenar, o local deve ser fresco e ventilado, já que o chocolate é suscetível a clima ruim: calor demais deforma o tablete; e depois de derretidos e resfriados novamente, eles ficam opacos e esbranquiçados (o brilho é uma qualidade). Além disso, chocolate fica facilmente impregnado com odores fortes, como café.
Nesses tabletes, que evidenciam a diferença do terroir, os perfis sensoriais são bem distintos. Num dos chocolates da Bahia, predominam notas cítricas de frutas vermelhas; no do Pará, notas adocicadas e florais, que lembram jasmim, conta Sheila Mattos, da Harald.
Com a evolução do setor, não dá mais para falar em chocolate “brasileiro”. Assim como no caso do café, em que origem, produtor e torrefador são identificados, também o chocolate tem uma história para contar. E hoje no Pará, diz o baiano Lessa, não é só a produção que chama a atenção. “O cacau de lá só cresce: mais produtividade, mais qualidade.”

CONFIRA CINCO MARCAS DE CHOCOLATE DO PARÁ

É o terroir paraense em barra
 
  Foto: Felipe Rau|Estadão

De mendes

Cesar De Mendes já foi apelidado pelo Paladar de Indiana Jones do chocolate, em capa de setembro do ano passado, quando ele descobriu uma variedade de cacau no Pará e, com a ajuda do ambientalista Roberto Smeraldi, batizou-a como Jari Picante, no Paladar Cozinha do Brasil. Ela está em dois dos quatro tabletes De Mendes, que trazem a latitude e a longitude das plantações nos rótulos e são vendidos também em São Paulo.
As barras são: 47% cacau (variedade Jari), que leva leite de búfala e manteiga de cupuaçu, 63% cacau (variedade Maranhão), 65% (Jari) e 72% (Maranhão). São varietais, como no vinho, sem misturas. A variedade Jari ele compra da Cooperflora, que coleta cacau à beira do rio Jari; e a Maranhão vem de comunidades de várzea em Barcarena.
Apesar de não plantar cacau e só fazer o chocolate, cerca de 300 kg por mês, De Mendes ensinou extrativistas da floresta a fermentar as amêndoas de cacau por cerca de 12 dias (acima da média, que é de 5 a 7 dias). Isso resulta em chocolates de sabores complexos – a barra 65% (Jari) traz frutas como manga e kiwi à boca; já a 63% (Maranhão) tem bom defumado e gordura que lembram bacon.
No ramo desde 2005, o engenheiro químico De Mendes lançou sua marca em 2013. Como não é dono de toda a produção de cacau, até estimula colegas a comprarem parte dela, para que os extrativistas continuem estimulados a fermentar o cacau com essa qualidade – e não se voltem só ao açaí e à castanha-do-pará, por exemplo.
Uma das chocolateiras que andou recentemente por suas terras foi a paulistana Luisa Abram, que faz barras em São Paulo e também compra do Acre as amêndoas de cacau de várzea, de plantios selvagens em terras alagadiças.
Serviço
Box Amazônia do Mercado de Pinheiros por R$ 23 (50g)
R. Pedro Cristi, 89, Pinheiros
Tel.: 3032-0875
Casa Santa Luzia por R$ 23,80 (50g)
Al. Lorena, 1.471, Cerqueira César
Tel.: 3897-5000)

 
  Foto: Felipe Rau|Estadão

Nayah

Há exatamente um ano, a Nayah lançou sua primeira linha de chocolates depois de montar uma pequena fábrica com dinheiro de um prêmio de empreendedorismo. A empresa é fruto de projeto acadêmico da engenheira de alimentos Luciana Ferreira Centeno, que já estagiou na Barry Callebaut, na Bahia, e fez curso de chocolate no exterior.
A linha inclui oito barras, sendo cinco de chocolate e três de “cupulate” (com amêndoas de cupuaçu, primo botânico do cacau e feito também por marcas como a baiana Amma). Entre as cinco barras, tem ao leite 30%, 35% e 45% cacau, além de sem leite 56% e 70%.
Em várias barras, a marca, que produz 300 kg de chocolate por mês, inclui o emulsificante lecitina de soja, que melhora a textura e geralmente é usado pela indústria. No caso da Nayah, Luciana justifica que o produto é natural e seu uso é comum – apesar de concorrentes do mesmo porte conseguirem boa textura sem o emulsificante.
Além de barras saborizadas (com jambu, açaí, café e outros ingredientes), a Nayah acabou de lançar a linha 70% de cacau de origem, em que as regiões, todas paraenses, são identificadas no rótulo: Barcarena, Tucumã, Ilha do Combu, Medicilândia e Tomé-Açu. O terroir é sentido à boca – o chocolate de Barcarena, por exemplo, é denso e adocicado, já o de Medicilândia traz mais tostado ao paladar, no retrogosto.
Serviço
R$ 22 (80g) na fábrica em Belém.
www.nayahamazon.com

 
  Foto: Felipe Rau|Estadão

Amazônia Cacau

A Amazônia Cacau nasceu mais de dez anos atrás por iniciativa de Cesar De Mendes e um sócio. Em 2013, quando De Mendes resolveu se voltar ao chocolate de várzea, “selvagem”, a empresa foi vendida para Alexandre Távora, ganhou cara nova e incluiu produtos no catálogo.
Só no ano passado passou a comercializar os novos itens, que incluem barras puras de chocolate branco, 35% e 43% ao leite (esses com lecitina de soja), 55%, 70% e 93%, entre outros mais de 20 produtos como bombons, licores, geleias e tabletes saborizados (com doce de cupuaçu, açaí etc.). A marca, que faz cerca de 250 kg por mês com cacau cultivado em Medicilândia, abrirá no próximo mês a loja de fábrica, em Santa Bárbara, rota turística no Estado.  Também vende em lojas no Rio e em Belém.
Serviço
R$ 5,50 (30g) na fábrica

 
  Foto: Felipe Rau|Estadão

Cacauway

Há produtor de cacau na região de Medicilândia pelo menos desde a década de 1970, quando o governo estimulou o plantio com o fluxo de migrantes na região para a construção da Transamazônica. “Mas as amêndoas sempre saíram daqui e fizeram fama na Bahia. A gente queria mudar isso”, conta a engenheira agrônoma Hélia Félix, da Coopatrans (Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica), que montou uma fábrica para começar a processar chocolate na cidade em 2010.
Na linha principal da CacauWay, são cinco barras: 30% e 50% cacau, ambas ao leite, 52% (com manteiga de cupuaçu), 65% e 70% (esta última a única sem lecitina de soja).
A marca usa apenas de 10% a 15% das amêndoas que os cooperados produzem – o resto é exportado ou vendido para fábricas, como a pequena Java, em Belo Horizonte (javachocolates.com.br). Ainda assim, a CacauWay produz cerca de uma tonelada de chocolate por mês, vendido em lojas da marca em algumas cidades paraenses.
No Rio, o chocolate 70% chega ao restaurante Aprazível e é usado em receitas como o bolo cremoso de chocolate com castanha-de-caju. Para a casa de açaí ASA, aberta há pouco mais de um mês pelo mesmo grupo, a fábrica da CacauWay desenvolveu uma barra 72% cacau exclusiva, que é vendida sob o nome ASA – em breve, também no Aprazível (aprazivel.com.br).
Serviço
R$ 2,75 (20g) em lojas no Pará
www.cacauway.com.br

Chocolate Filha do Combu, de dona Nena
Chocolate Filha do Combu, de dona Nena Foto: Felipe Rau|Estadão

Filha do Combu 

Dona Nena vende seu chocolate para restaurantes como D.O.M. e Remanso do Bosque e é uma verdadeira chocolateira bean-to-bar: controla todas as etapas desde o plantio do cacau no seu quintal até a barra de chocolate. Saiba mais aqui.
fonte>mercado do cacau



Gravação de conversa entre gerente e diretor da empresa por viva-voz comprova humilhação de vendedora

7 de Outubro de 2016, 11:32, por SINDICACAU


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A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a agravo da Semax Segurança Máxima Ltda. contra decisão que considerou válida a gravação feita por uma vendedora de uma ligação telefônica no viva-voz, enquanto pegava carona no carro do gerente. No áudio, o diretor da empresa a chama de "prostituta de boca grande" e orienta o gerente a enganá-la quanto ao pagamento de comissões. A empresa alegava que a gravação era ilícita, por ter sido feita sem autorização dos interlocutores.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que, com base na gravação, condenou a empresa a indenizar a empregada em R$ 5 mil, o caso é diferente daqueles em que a prova é obtida por meio ilícito, como por interceptação eletrônica sem autorização judicial, com violação à garantia do sigilo das comunicações. "Trata-se de situação muito mais próxima à de uma gravação de conversa ambiental do que de uma interceptação telefônica ilegal, pois a trabalhadora estava no veículo junto com o gerente no momento da ligação", ressaltou.
Para o Regional, embora a vendedora não participasse da conversa, ela estava autorizada, pelo menos, a escutá-la, caso contrário o gerente não teria acionado o viva-voz. "O fato de os demais interlocutores não terem autorizado a gravação é irrelevante", concluiu, observando que a gravação ambiental tem sido admitida como prova válida "mesmo sem a prévia ciência dos demais envolvidos".
Humilhação
A trabalhadora vendia câmeras de segurança para condomínios, e, numa visita a cliente, este fez uma reclamação sobre o serviço. Ao retornar para a empresa, de carona com seu gerente, este ligou para o diretor para falar do assunto, e nesse momento a gravação foi feita.
Exposta a essa "situação incômoda, humilhante e constrangedora", como definiu a vendedora, e tendo o caso chegado ao conhecimento dos colegas, ela acabou pedindo demissão 12 dias depois. Na reclamação, pleiteou a nulidade do pedido de demissão, porque teria sido praticamente obrigada a isso, e buscou receber verbas rescisórias e indenização por dano moral, apresentando a gravação e testemunhas que ratificaram o comportamento abusivo do diretor.
A 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte condenou a empresa a pagar R$ 20 mil por danos morais, posteriormente reduzidos pelo TRT-MG para R$ 5 mil. Ainda inconformada com a condenação, a empresa tentou trazer seu recurso ao TST, por meio de agravo de instrumento.
Ao analisar o caso, a relatora, ministra Kátia Magalhães Arruda, explicou que, para conhecimento do recurso de revista, a parte deve indicar o trecho da decisão recorrida que está sendo questionado, mas o fragmento indicado pela empresa não identifica os diversos fundamentos adotados pelo TRT para resolver a controvérsia, em especial o que revela que foi o gerente, que estava no carro com a vendedora, que ativou o viva-voz do celular e que ele sabia que a conversa estava sendo gravada. Assim,  que, por isso, não foi atendido o requisito previsto no artigo 896, parágrafo 1º-A, inciso I, da CLT.
A decisão foi unânime.
(Lourdes Tavares/CF)
O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida à reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
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TST determina que farmacêutica integre prêmios por cumprimento de metas ao cálculo de horas extras

7 de Outubro de 2016, 11:28, por SINDICACAU


TST determina que farmacêutica integre prêmios por cumprimento de metas ao cálculo de horas extras

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho determinou à Biosintética Farmacêutica Ltda. que integre o valor de prêmios ou bônus pelo cumprimento de metas ao cálculo das horas extras realizadas por um propagandista vendedor. O entendimento predominante foi o de que esses prêmios não têm a mesma natureza das comissões, que não incidem sobre as horas extras.

Na ação trabalhista, o empregado pediu o pagamento correto dos prêmios, alegando que a empresa, ao longo do contrato, alterou as regras para o recebimento da parcela, causando-lhe prejuízo. Sustentou ainda que os prêmios tinham natureza salarial, pois eram pagos mensalmente, e, portanto, deviam incidir sobre o cálculo do repouso semanal remunerado e das horas extras, entre outras parcelas.
Em decisão anterior, a Sétima Turma do TST não conheceu do recurso do empregado contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) que deferiu apenas o adicional de horas extras em relação ao prêmio sobre produção. A Turma aplicou ao caso a Orientação Jurisprudencial 397 da SDI-1 e a Súmula 340, que tratam da remuneração mista (parte fixa, parte variável), entendendo tratar-se de comissionista misto.
Nos embargos à SDI-1, o propagandista sustentou que a OJ 397 e a Súmula 340 não seriam aplicáveis ao caso, porque não se tratava de comissões, e sim de prêmios decorrentes de metas alcançadas. Segundo ele, os prêmios são decorrentes do alcance de metas, e as comissões são decorrentes de cada venda efetuada.
O relator, ministro Augusto César Leite de Carvalho, votou no sentido de que os pagamentos efetuados ao empregado a título de prêmios não se confundem com as comissões, uma vez que não dependem de vendas realizadas por ele, mas do resultado de metas globais. Ele apontou trecho do acórdão regional com afirmação expressa de que o propagandista não realizava vendas, e que parte de sua remuneração dependia da produção pelo alcance de metas. "Desse modo, não se pode reconhecer que os prêmios tenham a mesma natureza das comissões, que constituem parte variável dos ganhos", afirmou.
Assim, o relator considerou inaplicáveis ao caso a Súmula 340 do TST e OJ 397 da SDI-1, e sim a Súmula 264, segundo a qual a remuneração da hora suplementar é composta do valor da hora normal e integrado por parcelas de natureza salarial.
A decisão foi por maioria, ficando vencidos os ministros Márcio Eurico Vitral Amaro, Brito Pereira e Cláudio Brandão.   
(Mário Correia/CF)
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, composta por quatorze ministros, é o órgão revisor das decisões das Turmas e unificador da jurisprudência do TST. O quórum mínimo é de oito ministros para o julgamento de agravos, agravos regimentais e recursos de embargos contra decisões divergentes das Turmas ou destas que divirjam de entendimento da Seção de Dissídios Individuais, de Orientação Jurisprudencial ou de Súmula.
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Condenação da BV Financeira vale para todo o Brasil

7 de Outubro de 2016, 11:24, por SINDICACAU



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Empresa terá que devolver tarifas cobradas indevidamente desde julho de 2005.
Desde abril/16, clientes da BV Financeira que assinaram contratos de financiamento com a empresa depois de julho de 2005 têm direito à devolução de algumas tarifas consideradas abusivas pela Justiça. Havia uma dúvida, no entanto, se a decisão envolveria todos os consumidores do País ou apenas os associados à entidade que ingressou com a ação, o Instituto Defesa Coletiva (Polisdec). Essa dúvida foi esclarecida nesta quarta-feira (5/10/16). A relatora do processo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargadora Mariza Porto, reconheceu que a sentença envolve todos os clientes da BV Financeira no Brasil.

Essa conquista dos consumidores é resultado de uma ação movida pela Polisdec com o apoio do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A BV Financeira foi condenada a devolver as chamadas “tarifa de serviços de terceiros”, “tarifa de registro de contrato”, “tarifa de avaliação de bem” e “tarifa de emissão de carnê (TEC)" para contratos posteriores a abril de 2008, além dos "custos de serviços recebidos".

Além de devolver, com correção monetária, os valores arrecadados ilegalmente, a empresa foi proibida de cobrar aquelas taxas nos futuros contratos e ainda terá que divulgar a decisão judicial nos meios de comunicação. De acordo com a advogada do Polisdec Lillian Salgado, tarifas e encargos abusivos estipulados pelos bancos e financeiras em contratos de financiamentos de veículos e empréstimos chegam a onerar o valor total dos financiamentos em até 28%. Ainda cabe recurso da decisão do TJMG.
Fonte: Portal do Consumidor 



Mars Inc comprar fora Buffett participação na Wrigley

7 de Outubro de 2016, 11:19, por SINDICACAU


Warren Buffett, presidente e CEO da Berkshire Hathaway, prepara-se para falar em mais poderoso Cimeira das Mulheres da Fortune em Washington 13 de outubro de 2015. REUTERS / Kevin Lamarque / File Foto
Warren Buffett, chairman and CEO of Berkshire Hathaway, prepares to speak at the Fortune's Most Powerful Women's Summit in Washington October 13, 2015. REUTERS/Kevin Lamarque/File Photo Warren Buffett, presidente e CEO da Berkshire Hathaway, prepara-se para falar em mais poderoso Cimeira das Mulheres da Fortune em Washington 13 de outubro de 2015. REUTERS / Kevin Lamarque / File Foto

By Jonathan Stempel and Gayathree Ganesan Por Jonathan Stempel e Gayathree Ganesan
The candy maker Mars Inc on Thursday said it would take full control of its Wrigley chewing gum business, acquiring the minority stake held by Warren Buffett's Berkshire Hathaway Inc ( BRKa.N ). O fabricante de doces Mars Inc na quinta-feira disse que iria assumir o controle total de seu negócio de goma de mascar Wrigley, adquirir a participação minoritária da de Warren Buffett Berkshire Hathaway Inc (BRKa.N). Mars plans to combine Wrigley with its chocolate business, putting M&Ms, Snickers, Starburst fruit chews, Doublemint and Extra gum, and Altoids mints under one roof. Mars planeja combinar Wrigley com o seu negócio de chocolate, colocando M & Ms, Snickers, mastiga frutas Starburst, Doublemint e goma extra, e balas Altoids sob o mesmo teto.
In 2008, Berkshire invested in Wrigley when it acquired $2.1 billion of preferred stock and $4.4 billion of bonds in connection with privately held Mars' $23 billion purchase of the chewing gum maker. Em 2008, a Berkshire investiu em Wrigley quando adquiriu $ 2100000000 das ações preferenciais e US $ 4,4 bilhões títulos em conexão com Marte capital fechado 'compra da fabricante de goma de mascar $ 23 bilhões.
The bonds were repurchased in 2013, and Berkshire expected Mars to redeem half of the preferred stock, which carries a 5 percent dividend, by early January. Os títulos foram recomprados, em 2013, e Berkshire esperado Marte para resgatar metade das ações preferenciais, o que acarreta um dividendo de 5 por cento, no início de janeiro. Mars will instead redeem all of it. Marte em vez disso, resgatar tudo isso. Terms were not disclosed. Os termos não foram divulgados.
"I have enjoyed all of Berkshire's experiences with the Mars family and management and wish them the very best," Buffett said in a statement. "Eu gostei todas as experiências da Berkshire com a família e gerenciamento de Marte e desejar-lhes o melhor", disse Buffett em um comunicado. "Both Mars and Berkshire have profited from our investment and that's the way it should be." "Tanto Marte e Berkshire têm lucrado com o nosso investimento e essa é a forma como deve ser."
The global confectionery business, worth $183 billion last year according to Euromonitor International, has struggled as more consumers move toward healthier foods, prompting some retailers to reduce shelf space for processed and sugary snacks. O negócio de confeitaria global, de US $ 183 bilhões no ano passado de acordo com a Euromonitor International, tem lutado à medida que mais consumidores mover em direção a alimentos mais saudáveis, o que levou alguns varejistas para reduzir o espaço de prateleira para lanches processados ​​e açucarados.
"We are grateful for the strong and productive partnership we have with Warren Buffett and Berkshire Hathaway," Mars Chief Executive Grant Reid said in a statement. "Estamos gratos pela parceria forte e produtiva que temos com Warren Buffett e Berkshire Hathaway", disse Mars Chief Executive Grant Reid em um comunicado. "Sole ownership of Wrigley provides us with an opportunity to rethink how we simplify our chocolate and Wrigley businesses." "A propriedade exclusiva da Wrigley nos oferece uma oportunidade para repensar como podemos simplificar nosso chocolate e Wrigley empresas."
Mars, the world's largest candy maker ahead of rivals such as Mondelez International Inc ( MDLZ.O ) and Hershey Co ( HSY.N ), expects to combine its chocolate and Wrigley businesses during 2017 into Mars Wrigley Confectionery, with about 30,000 employees. Mars, a maior do mundo fabricante de doces à frente de rivais como a Mondelez International Inc (MDLZ.O) e Hershey Co (HSY.N), espera para combinar seus negócios de chocolate e Wrigley durante 2017 em Marte Wrigley Confeitaria, com cerca de 30.000 funcionários.
The combined business will be based in Chicago, Wrigley's longtime home, and led by Martin Radvan, Wrigley's president and a 30-year veteran of Mars. O negócio combinado terá sede em Chicago, casa de longa data de Wrigley, e liderada por Martin Radvan, presidente da Wrigley e um veterano de Marte 30 anos. Mars is based in McLean, Virginia. Marte é baseada em McLean, Virginia. Known for his taste in less-than-healthy food, Buffett has made Berkshire the largest shareholder of Coca-Cola Co ( KO.N ), and helped Brazil's 3G Capital take over Kraft Heinz Co ( KHC.O ) and Restaurant Brands International Inc ( QSR.TO ), which owns Burger King and Tim Hortons. Conhecido por seu gosto em alimentos menos do que saudável, Buffett fez Berkshire o maior acionista da Coca-Cola Co (KO.N), e ajudou 3G Capital do Brasil assumir Kraft Heinz Co (KHC.O) and Restaurant Brands International Inc (QSR.TO), que possui Burger king e Tim Hortons. Berkshire also owns See's Candies. Berkshire também é proprietária da Sé Candies.
But unwinding the Mars stake will deprive Berkshire of a $105 million annual income stream from the preferred stock. Mas desenrolar do jogo Mars irá privar Berkshire de um fluxo de renda anual $ 105.000.000 de ações preferenciais.
The investment was one of several that Buffett's Omaha, Nebraska-based conglomerate made during and soon after the financial crisis in brand name companies seeking to shore up their finances, and win the billionaire's imprimatur. O investimento foi um dos vários que conglomerado com sede em Nebraska Omaha, de Buffett fez durante e logo após a crise financeira em empresas de marca que procuram para escorar suas finanças, e ganhar imprimatur do bilionário.
From 2008 to 2011, Berkshire invested well over $20 billion in high-yielding securities from Bank of America Corp ( BAC.N ), Dow Chemical Co ( DOW.N ), General Electric Co ( GE.N ), Goldman Sachs Group Inc ( GS.N ), Swiss Re AG ( SRENH.S ) and Wrigley. De 2008 a 2011, a Berkshire investiu mais de US $ 20 bilhões em títulos de alto rendimento do Bank of America Corp (BAC.N), Dow Chemical Co (DOW.N), General Electric Co (GE.N), Goldman Sachs Group Inc ( GS.N), Swiss Re AG (SRENH.S) e Wrigley.
But many have been repurchased, forcing Buffett to find other ways to invest Berkshire's $72.7 billion of cash. Mas muitos foram recompradas, forçando Buffett para encontrar outras maneiras de investir da Berkshire $ 72,7 bilhões em caixa.
He lost $720 million of annual income in June when Kraft Heinz, in which Berkshire still owns a 26.8 percent stake, redeemed preferred stock. Ele perdeu $ 720.000.000 da renda anual em junho, quando Kraft Heinz, em que Berkshire ainda possui uma participação de 26,8 por cento, resgatadas ações preferenciais. The Wrigley notes had thrown off an 11.45 percent coupon. As notas Wrigley tinha jogado fora um cupom 11,45 por cento.

(Reporting by Jonathan Stempel and Chris Prentice in New York and Gayathree Ganesan in Bengaluru; Editing by Ted Kerr, Bernard Orr) (Reportagem de Jonathan Stempel e Chris Prentice em Nova York e Gayathree Ganesan, em Bengaluru, Edição de Ted Kerr, Bernard Orr)
fonte:reuters



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