Passadas as eleições e chegando as festas de fim de ano, poucos são aqueles que ainda se dedicam a exercer atividades partidárias, a não ser o que tem obrigação de fazê-lo. Assim, a direção estadual do PT-Pará se destaca pela manutenção de suas atividades, que incluem reuniões quase que diárias, plenárias semanais onde junto à militância planeja e realiza mobilizações para atividades de rua e uma série de avaliações sobre o processo eleitoral, assim como de análise de conjuntura e prospecções sobre os futuro do partido.
Mesmo não tendo tido êxito, a aliança com o PMDB trouxe ao PT uma postura mais aguerrida, principalmente no que concerne a atuação dos seus deputados, que em 2010 foram 08 eleitos e hoje apenas 03. Mesmo assim, a garrar dos deputados que cumprem seu mandato até o dia 31 de Dezembro é de se admirar.
Sendo um dos que não conseguiram se reeleger, o deputado estadual Milton Zimmer é um dos mais ansiosos para o fim do seu mandato como parlamentar, para dar continuidade ao seu mandato – agora de forma mais livre e contundente - como presidente estadual do partido no Estado.
Temeroso, o governo Simão Jatene já calcula o trabalho que terá ao ter que enfrentar a oposição liderada pelo PT e o PMDB, sendo que o Partido dos Trabalhadores a partir de 2015 terá um presidente 100% voltado às ações partidárias e não mais dividido com atividades parlamentares.
O PT-Belém segue o ritmo de trabalho da direção estadual e convoca sua militância para o maior evento já organizado pela atual direção municipal: A viagem para a posse de Dilma, no dia 1º de Janeiro de 2015, em Brasília.
Para tal, cada interessado deverá investir a bagatela de R$ 280,00 que pode ser paga em 2 parcelas, até o dia do embarque, previsto para o dia 29 de dezembro.
Há quem diga que os membros do diretório estadual, assim como prefeitos e deputados, abrirão mão do conforto solitário dos vôos fatídicos, para viajarem com a militância de busão, tal como faziam outrora, mostrando assim seu vínculo direto e solidário com seus companheiros menos favorecidos financeiramente.
Assim, 2014 termina para a militância petista como um dos anos mais frutíferos e combatentes da história do partido.
Organizado, unido, vitorioso – apesar dos pesares – sobretudo nas ruas, defendendo o governo Dilma e festejando o futuro promissor onde pretende eleger o prefeito de Belém e escolher um nome para ser candidato ao governo, já que 2018 é logo ali.
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