Denúncia: A covarde agressão e omissão policial contra duas mulheres no Marajó
13 de Dezembro de 2021, 5:38Por Diógenes Brandão
Na madrugada do dia 28 de novembro, Rayara Farias iniciou um desentimento com Jainy Pereira Ramos, na entrada do banheiro de uma boate chamada "Roque Santeiro", onde acontecia uma festa, no município de São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó, estado do Pará.
A discussão iniciou na fila do banheiro, quando Rayara tentou furar a fila e ao ser alertada, partiu pra cima da reclamente, que era Jainy. Seguranças da boate separaram a briga, mas Rayara prometeu "pegar" Jainy fora do local da festa e continuar o "acerto de contas".
Terminando a festa, ao sairem da boate, Rayara foi pra cima de Jainy e as duas travaram uma briga corporal. Enquanto Rayara estava em vantagem, ninguém se meteu. Mas quando Jainy montou em cima da adversária, o namorado de Rayara, um policial militar lotado no quartel do município, partiu pra cima dela e acertou diversos socos na vítima, um deles deixou um hematoma no olho direito.
Uma outra mulher tentou interferir na agressão e também foi agredida pelo PM conhecido como Eder e que na ocasião estava à paisana.
Assista:
COVARDIA E OMISSÃO POLICIAL
Vovó azulina faz homenagem ao Clube do Remo
13 de Dezembro de 2021, 4:57D. Maria Luiza Camargo foi minha professora de Cultura Musical, no segundo semestre de 1986 na UFPA.
Essa disciplina era eletiva, mas fiz questão de cursá-la no prédio do antigo CLA.
Pianista e discípula de J. S. Bach, remista honrada, com ela aprendi muito sobre a transição da Ars Antíqua para o Barroco.
Antes de partir para o outro plano, fez essa linda homenagem para Antônio Tavernard, autor do mais belo hino do futebol nacional.
Profa. Maria Luiza Camargo está feliz!
O filme e a verdade sobre o nosso maior campeão mundial de Boxe
12 de Dezembro de 2021, 6:07Por Diógenes Brandão
Terminei de assistir o filme "Dez segundos para vencer", na madrugada da Rede Globo e corri pra pesquisar a história do pugilista brasileiro que ganhou dois títulos mundiais de Boxe, sendo treinado por seu pai, o dono de uma academia em São Paulo.
O enredo do filme é contagiante e fiquei curioso pra saber se o "presidente" Médice realmente pediu-lhes as luvas, após a luta que lhe rendeu o segundo título mundial de Boxe, em 1973.
Encontrei parte da verdadeira história no primoroso texto do jornalista José Maria de Aquino, que desmitificou trechos da história - contada pelo roteiro do filme - de Éder Jofre, o boxeador brasileiro, o qual teve seu nome inscrito no hall fama, ao lado de outras lendas do Boxe Mundial, como Muhammad Ali.
Sendo o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevo mundial no boxe, em 2019, ao completar 83, recebeu o cinturão de seu 3º título mundial no peso-galo pelo Conselho Mundial de Boxe (CMB), que oficializou conquista de 1960 até então não reconhecida, mas comprovada após pesquisa da família.
Pesquisando mais, encontrei uma recente matéria do Globo Esporte, de Outubro deste ano, onde releva que Éder Jofre, já com 85 anos, entrou para o 2° Hall da Fama em sua vida, agora na Costa Oeste dos EUA.
Éder Jofre, ao lado dos filhos Marcel e Andrea, no Hall da Fama do boxe — Foto: Evelyn Rodrigues. |
"O ex-boxeador, acompanhado dos filhos Marcel e Andrea, foi um dos homenageados na solenidade, que ocorreu em um hotel em Los Angeles ao lado da Calçada da Fama e do cinema que abriga o Oscar.
Éder, de 85 anos, já fazia parte de um outro Hall da Fama relevante nos Estados Unidos, no estado de Nova York, desde 1992. Ele é o único brasileiro a figurar nos dois lugares "sagrados", informou o GE.
Na Wikipédia, descobri mais: Éder Jofre foi considerado, por especialistas de boxe do mundo inteiro na revista especializada em boxe " The Ring" como o "melhor pugilista da década de 1960", à frente de Muhammad Ali, que ficou na 2ª colocação. Pasmem!
Além disso, em 2002 ele foi ranqueado na 9ª posição entre os "melhores pugilistas dos últimos cinquenta anos" novamente pela revista norte-americana "The Ring", e considerado por especialistas como o maior peso-galo do boxe na era contemporânea.
Apelidado de "Galo de Ouro", pelo escritor Benedito Ruy Barbosa, Éder Jofre foi tri-campeão mundial de boxe, campeão peso-pena pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC), e campeão do peso-galo pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e pela NBA (National Boxing Association), posterior Associação Mundial de Boxe (WBA). Lutava, quando amador, sob as cores do São Paulo Futebol Clube.
Tendo a proeza de ser elogiado por outra lenda do pugilismo mundial, talvez o maior, Muhammad Ali, o nosso maior boxeador brasileiro de todos os tempos tinha 1,64m e pesava 51 quilos, quando lutou 81 vezes, obtendo 75 vitórias, sendo 52 lutas por nocaute. Perdeu apenas duas e empatou quatro vezes.
Que história fantástica, hein?!
Fiquei curioso para ler a biografia recém-lançada esse ano, nos EUA, pelo escritor Wilson Baldini Jr. que edita o melhor blog de boxe em português, no “Estadão".
Com 605 páginas, o livro com a biografia faz sucesso entre os americanos apaixonados pelo Boxe e ficou de ser traduzido para o português.
Eleições 2022: Uma disputa precisa de Planejamento, Organização e informação
11 de Dezembro de 2021, 13:44
Rubens Alves é Mestre em Ciência Política, na área de competição eleitoral e partidos políticos, sócio do instituto de pesquisa Data Fisher.
Por Diógenes Brandão
Mais uma entrevista rápida com um profissional da Pesquisa Eleitoral, visando desmistificar e entender como funcionam esses instrumentos científicos, que ganham grande destaque com a aproximação das eleições, mas que bem aplicados, podem orientar governos, parlamentares, investidores e empresas a tomar decisões ou se posicionar melhor, tanto junto à sociedade, quanto no mercado.
O entrevistado de hoje é o Prof. Rubens Alves, cientista político, graduado em letras, com especialidade em competição eleitoral e partidos políticos, sócio do instituto de pesquisa Data Fisher.
Diógenes Brandão: Já é hora de realizar pesquisas eleitorais para 2022?
Rubens Silva: Sim, uma disputa precisa de Planejamento, Organização e informação.
Ninguém Planejamento para errar!
Diógenes Brandão: Quais as vantagens de sair à frente dos adversários e obter dados sócio-econômicos e de preferência eleitoral?
Rubens Silva: A obtenção de dados possibilita uma melhor visão do tabuleiro de xadrez, proporciona uma melhor condição na escolha de decisão, além de oferecer argumentos táticos na formação do discurso do pré-candidato.
Diógenes Brandão: Como foram as eleições de 2020 e quais são as expectativas do seu instituto de pesquisa para as eleições de 2022?
Rubens Silva: As eleições em 2020 superaram qualquer perspectiva dos profissionais acadêmicos e empíricos da Política local em razão das novas regras do jogo eleitoral.
Tais regras readaptadas irão exigir um maior investimento em ferramentas tecnológicas capaz de atender a necessidades dos competidores em sua dinâmica profissional, imediata e democrática de integração às suas bases eleitorais, por meio das ultra-micro-conexões eleitorais que podem oferecer resultados efetivos de resultado, que é garantir a cadeira a quem souber jogar o jogo na regra e em condições favores ao interesse da população e suas agendas.
Pesquisas eleitorais não prevêem o futuro. Elas retratam o atual momento
10 de Dezembro de 2021, 22:03Daniel Gouvêa é Analista de Pesquisas do Instituto Semetria |
Por Diógenes Brandão
Com o vazamento de pesquisas encomendadas e divulgadas sem registro, o blog AS FALAS DA PÓLIS retoma entrevistas rápidas com profissionais da área para desmistificar e entender como funcionam esses instrumentos que ganham grande destaque com a aproximação das eleições, mas que bem aplicados, podem orientar governos, parlamentares, investidores e empresas a tomar decisões ou se posicionar melhor, tanto junto à sociedade, quanto no mercado.
Neste caso, vamos iniciar falando sobre as pesquisas eleitorais, com Daniel Gouvêa, Analista de Pesquisas do Instituto Semetria, que durante alguns anos foi parceiro do IBOPE nas pesquisas realizadas na região Norte.
Diógenes Brandão: Já é hora de realizar pesquisas eleitorais para 2022?
Daniel Gouvêa: Pesquisa retratam o atual momento. O cenário do momento da coleta de dados. Nenhuma pesquisa tem intenção de prever o futuro, sem dúvidas, quando melhor entender as preferências do eleitor, mais chances o candidato tem de se preparar para atender os desejos do eleitor. Ele sai na frente. Quando mais rápido melhor.
Diógenes Brandão: Quais as vantagens de sair à frente dos adversários e obter dados sócio-econômicos e de preferência eleitoral?
Daniel Gouvêa: Tempo maior para se estruturar. Formatar sua campanha e entender as principais reclamações e carências do seu eleitor. Preparar seu plano piloto e sua comunicação de forma mais assertiva.
Diógenes Brandão: Como foram as eleições de 2020 e quais são as expectativas do seu instituto de pesquisa para as eleições de 2022?
Daniel Gouvêa: 2020 com fator de pandemia e lockdowns, tivemos um cenário totalmente novo. Tanto para empresas de pesquisas, que começaram a testar modelos de coletas híbridos, via on-line, telefone e presenciais, assim como, para o eleitor que teve novos fatores de relevâncias e preocupações no seu voto. 2022 ainda teremos o fator pandemia presente nas opiniões, contudo, as empresas e candidatos melhores preparados para o desafio tem maiores chances de entender esse novo eleitor.
Pesquisa vazada: Helder é disparado o preferido para as eleições de 2022. Jatene é o mais rejeitado
10 de Dezembro de 2021, 15:13Realizada entre os dias 19 a 22 de Outubro, pesquisa realizada pelo Instituto DOXA, sob encomenda pelo jornal O Liberal indica que se as eleições para o governo do Pará fossem nesse período, Helder Barbalho (MDB) seria reeleito governador com 26% da preferência dos eleitores entrevistados.
O Delegado Federal Eguchi (Patriota) aparece com 2,5% das citações e o ex-governador Simão Jatene (PSDB) com apenas 1,2%.
Votos em branco e nulos somaram 16,9% e 51,8% dos entrevistados não soube opinar ou não respondeu à pergunta sobre sua preferência eleitoral.
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Na pergunta estimilulada, onde foram apresentados os nomes dos prinicipais pré-candidatos ao governo, Helder mantém a liderança, mais amplia para 47,4% da preferência dos eleitores entrevistados.
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