Rubens Alves é Mestre em Ciência Política, na área de competição eleitoral e partidos políticos, sócio do instituto de pesquisa Data Fisher.
Por Diógenes Brandão
Mais uma entrevista rápida com um profissional da Pesquisa Eleitoral, visando desmistificar e entender como funcionam esses instrumentos científicos, que ganham grande destaque com a aproximação das eleições, mas que bem aplicados, podem orientar governos, parlamentares, investidores e empresas a tomar decisões ou se posicionar melhor, tanto junto à sociedade, quanto no mercado.
O entrevistado de hoje é o Prof. Rubens Alves, cientista político, graduado em letras, com especialidade em competição eleitoral e partidos políticos, sócio do instituto de pesquisa Data Fisher.
Diógenes Brandão: Já é hora de realizar pesquisas eleitorais para 2022?
Rubens Silva: Sim, uma disputa precisa de Planejamento, Organização e informação.
Ninguém Planejamento para errar!
Diógenes Brandão: Quais as vantagens de sair à frente dos adversários e obter dados sócio-econômicos e de preferência eleitoral?
Rubens Silva: A obtenção de dados possibilita uma melhor visão do tabuleiro de xadrez, proporciona uma melhor condição na escolha de decisão, além de oferecer argumentos táticos na formação do discurso do pré-candidato.
Diógenes Brandão: Como foram as eleições de 2020 e quais são as expectativas do seu instituto de pesquisa para as eleições de 2022?
Rubens Silva: As eleições em 2020 superaram qualquer perspectiva dos profissionais acadêmicos e empíricos da Política local em razão das novas regras do jogo eleitoral.
Tais regras readaptadas irão exigir um maior investimento em ferramentas tecnológicas capaz de atender a necessidades dos competidores em sua dinâmica profissional, imediata e democrática de integração às suas bases eleitorais, por meio das ultra-micro-conexões eleitorais que podem oferecer resultados efetivos de resultado, que é garantir a cadeira a quem souber jogar o jogo na regra e em condições favores ao interesse da população e suas agendas.