Vereadores pró e contra Zenaldo trocam farpas e acusações
29 de Maio de 2018, 12:05Sargento Silvano e Dr. Chiquinho, dois vereadores em pé de guerra por divergências ideológicas e políticas em relação ao prefeito de Belém. |
Por Diógenes Brandão
Quem pensa que é só nos ônibus de Belém que as coisas andam fervendo, precisa ver como o clima anda esquentando na Câmara Municipal de Belém.
Dois vereadores, um da base do prefeito Zenaldo Coutinho, o vereador Sargento Silvano (PSD) e outro da oposição, o Francisco de Almeida (PSOL), mais conhecido como "Dr. Chiquinho", protagonizam uma guerra de nervos, repleta de denúncias, ameaças e agressões verbais de ambas as partes.
Dois vereadores, um da base do prefeito Zenaldo Coutinho, o vereador Sargento Silvano (PSD) e outro da oposição, o Francisco de Almeida (PSOL), mais conhecido como "Dr. Chiquinho", protagonizam uma guerra de nervos, repleta de denúncias, ameaças e agressões verbais de ambas as partes.
Nesta segunda-feira (28), Silvano deu entrada em uma denúncia na presidência da CMB, alegando que o seu colega, Dr. Chiquinho cometeu ato de improbidade administrativa, acusando-o de acumulação indevida de cargo. Para Silvano, Chiquinho não teria como ser vereador e ao mesmo tempo estar lotado como professor na SEDUC e médico na SESPA, de onde pediu exoneração no fim do ano passado, passando 5 anos como as três funções.
Ainda segundo o sargento Silvano, Dr. Chiquinho o acusou de ser um mau policial e de ser miliciano. A briga foi parar nos jornais, mas sobretudo nas redes sociais, onde divide opiniões.
Dr. Chiquinho diz que a denúncia contra ele ganhou espaço em parte da imprensa, por causa dos "visíveis e persistentes afagados do presidente da Câmara", o vereador Mauro Freitas (PSDC), aliado do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) e do vereador Sargento Silvano (PSD). Imagem: Recorte da coluna Repórter 70, do jornal OLiberal.
Dr. Chiquinho se defende e diz que os vereadores da base do prefeito Zenaldo Coutinho estão incomodados pelo fato de terem sido denunciados por ele, quando votaram contra seu projeto de lei que previa a instalação de ar-condicionado nos ônibus de Belém. O projeto foi barrado pela maioria dos vereadores e isso deve ser cobrado pela população nas eleições deste ano, relata Dr. Chiquinho em seu perfil em uma rede social.
O imbróglio não tem dia e nem hora para acabar e representa um pouco da disputa por narrativas da direta x esquerda e, consequentemente, da disputa entre vereadores da base de apoio, contra os de oposição ao prefeito de Belém, que assiste a guerra sem se pronunciar.
Assista o vídeo onde o vereador Sargento Silvano fala sobre a denúncia que protocolou contra Dr. Chiquinho:
Leia a posição do vereador Francisco Almeida (Dr. Chiquinho):
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A privatização da Cosanpa e a relação de Helder Barbalho com a Odebrecht e a JBS/FRIBOI
28 de Maio de 2018, 18:35Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.
Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.
No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.
DELAÇÕES
Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.
O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.
Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
Apesar das prisões e todas as punições decorrentes do "Mensalão" e da "Lava Jato", boa parte da classe política continua tentando arrecadar recursos financeiros para a campanha eleitoral através do atendimento dos interesses do setor empresarial, que por sua vez cobiça a privatização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses do povo brasileiro, tal como o povo paraense.
Ou alguém, acha que a privatização significará diminuição dos preços da tarifas de água e a melhoria do precário saneamento no Pará?
E AGORA?
A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.
Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho, até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado.
Temer, Lava Jato e o sobrenome Barbalho são os principais adversários de Helder, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.
Para piorar, todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.
Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.
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Temer e a maior crise no abastecimento de produtos e combustíveis do Brasil
27 de Maio de 2018, 17:27
Por Diógenes Brandão
O governo Temer lança luzes sociológicas sobre o MDB e sua participação na gestão governamental do Brasil. Desde a redemocratização em 1985, Michel Temer realiza o maior sonho do P(MDB) que é a chegada ao governo central.
De fato, Temer decifra o P(MDB) ao realizar na prática o experimento do que seria um governo do MDB no Brasil. E, finalmente o MDB chegou ao governo central da República de forma atabalhoada, na medida em que Temer usando o peso do maior partido do congresso veio a coordenar a derrubada da presidente Dilma, recebendo como legado um profundo desprezo do povo brasileiro, que nega-lhe legitimidade.
Assim, Temer lançou um manifesto denominado “Uma Ponte para o Futuro”, na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo- FIESP, onde oficializou sua opção política pelas classes empresariais, em detrimento do povo brasileiro.
Tendo chegado ao governo, Temer renegou o programa social criado por Lula e que tinha continuidade no governo Dilma e implantou o mais radical plano de governo liberal da história recente do Brasil.
Este plano centrou-se no combate aos direitos da classe trabalhadora, na transferência de empresas lucrativas ao capital estrangeiro e no arrocho salarial ao funcionalismo público federal. Hoje o Brasil convive com quase 15 milhões de desempregados.
A economia brasileira mostra sinais de estagnação e a dolarização dos preços do petróleo sinaliza para o aumento de preços generalizados, com rebate direto no aumento da inflação. Neste momento o Brasil vive uma feroz greve dos caminhoneiros que lutam contra o aumento do preço do óleo diesel.
O governo sinaliza com o corte de tributos inseridos nos preços do diesel, sendo que serão os cidadãos brasileiros e seus impostos que devem cobrir o déficit fiscal a ser causado por este subsídio aos caminhoneiros.
Tudo por causa do atrelamento do preço do petróleo às variações do dólar. Enfim, o modo medebista de governar representa a predominância e o comando do mercado sobre as diretrizes econômicas, políticas e sociais do governo do MDB.
E assim, o Brasil enfrenta hoje as consequências deste governo que tem no mercado o paradigma de sua ação governamental.
Talvez por isso, hoje Temer conta com menos de 5% de aprovação popular. E mesmo assim ele acaba de anunciar que o candidato do MDB ao governo do Brasil nas eleições de 2018 é seu ministro da fazendo Henrique Meirelles.
Meirelles um ex gerente internacional do Bank of Boston sintetiza mais do que ninguém a opção por um governo voltado para a classe empresarial, em detrimento do povo brasileiro.
Meirelles um ex gerente internacional do Bank of Boston sintetiza mais do que ninguém a opção por um governo voltado para a classe empresarial, em detrimento do povo brasileiro.
No Pará, o nome do presidente Temer e quem deve construir palanque eleitoral para o candidato do MDB é o ex ministro do presidente Temer, Helder Barbalho.
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O GOVERNO TEMER, A LAVA JATO E A REPROVAÇÃO DA FAMÍLIA BARBALHO AMEAÇAM A CANDIDATURA DE HELDER
27 de Maio de 2018, 17:27
Por Diógenes Brandão
O governo Temer lança luzes sociológicas sobre o MDB e sua participação na gestão governamental do Brasil. Desde a redemocratização em 1985, Michel Temer realiza o maior sonho do P(MDB) que é a chegada ao governo central.
De fato, Temer decifra o P(MDB) ao realizar na prática o experimento do que seria um governo do MDB no Brasil. E, finalmente o MDB chegou ao governo central do Brasil de forma atabalhoada, na medida em que Temer usando o peso do MDB no congresso veio a coordenar a derrubada da presidente Dilma, recebendo como legado um profundo desprezo do povo brasileiro, que nega-lhe legitimidade.
Assim, Temer no contexto dos movimentos políticos que veio a derrubar a presidente Dilma lançou um manifesto denominado “ Uma Ponte para o Futuro”, na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo- FIESP onde oficializou sua opção político pelas classes empresariais em detrimento do povo brasileiro.
Temer chegou ao governo central, renegou o programa social do governo Dilma e implantou o mais radical plano de governo liberal da história recente do Brasil.
Este plano centrou-se no combate aos direitos da classe trabalhadora, na transferência de empresas lucrativas ao capital estrangeiro e no arrocho salarial ao funcionalismo público federal. Hoje o Brasil convive com quase 15 milhões de desempregados.
A economia brasileira mostra sinais de estagnação e a dolarização dos preços do petróleo sinaliza para o aumento de preços generalizados com rebate direto no aumento da inflação. Neste momento o Brasil vive uma feroz greve dos caminhoneiros que lutam contra o aumento do preço do óleo diesel.
O governo sinaliza com o corte de tributos inseridos nos preços do diesel, sendo que serão os cidadãos brasileiros e seus impostos que devem cobrir o déficit fiscal a ser causado por este subsídio aos caminhoneiros.
Tudo por causa do atrelamento do preço do petróleo às variações do dólar. Enfim, o modo medebista de governar representa a predominância e o comando do mercado sobre as diretrizes econômicas, políticas e sociais do governo do MDB.
E assim, o Brasil enfrenta hoje as consequências deste governo que tem no mercado o paradigma de sua ação governamental.
Hoje Temer conta com menos de 5% de aprovação popular.
E mesmo assim, Temer acaba de anunciar que o candidato do MDB ao governo do Brasil nas eleições de 2018 é seu ministro da fazendo Henrique Meirelles. Meirelles um ex gerente internacional do Bank of Boston sintetiza mais do que ninguém a opção por um governo voltado para a classe empresarial em detrimento do povo brasileiro.
No Pará, o nome do presidente Temer e quem deve construir palanque eleitoral para o candidato do MDB é o ex ministro do presidente Temer, Helder Barbalho.
A PRIVATIZAÇÃO DA COSANPA E A RELAÇÃO DE HELDER COM A JBS E ODEBRECHET
Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.
Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.
No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. Delações Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.
O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.
Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.
Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.
No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. Delações Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.
O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.
Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
Apesar das prisões e todas as punições decorrentes do "Mensalão" e da "Lava Jato", boa parte da classe política continua tentando arrecadar recursos financeiros para a campanha eleitoral através do atendimento dos interesses do setor empresarial, que por sua vez cobiça a privatização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses do povo brasileiro, tal como o povo paraense, ou alguém, acha que a privatização significará diminuição dos preços da tarifas de água e a melhoria do precário saneamento no Pará?
A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.
Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. Temer, Lava Jato e o nome Barbalho são os principais adversários de Helder Barbalho, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.
Todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.
Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.
A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.
Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. Temer, Lava Jato e o nome Barbalho são os principais adversários de Helder Barbalho, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.
Todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.
Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.
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Dias tensos para o PSDB: Azeredo se entrega à polícia e investigado, Geraldo Alckmin descarta apoio a Aécio e João Dória
24 de Maio de 2018, 21:44
Por Diógenes Brandão, com informações da Folha de São Paulo, O Globo, Veja e demais veículo da imprensa tradicional brasileira.
Em meio aos protestos dos caminhoneiros por conta do alto preço dos combustíveis e da crise no abastecimento decorrido dos protestos e da paralisação de rodovias, muita gente não percebeu, mas três notícias caíram como uma bomba no ninho do PSDB, principal partido de sustentação do governo de Michel Temer (MDB).
A primeira e com maior repercussão foi a da prisão do ex-governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo. Após ser declarado fugitivo, ele se entregou e já está preso em um batalhão do Corpo de Bombeiros, onde começará a cumprir pena de 20 anos de prisão à qual foi sentenciado por desvio de recursos e lavagem de dinheiro (3,5 milhões de reais de estatais mineiras à sua campanha à reeleição, em 1998), no esquema conhecido como mensalão tucano ou mensalão mineiro.
Em sua sala especial, localizada em uma área nobre de Belo Horizonte, o tucano mensaleiro tem direito a um aparelho de TV, rádio, refeição trazida pela família, além de chuveiro elétrico, regalia reprovada para outros políticos condenados, mas que agora praticamente não foi comentado pela imprensa e comentaristas em geral.
Outro assunto que deu o que falar foi a entrevista do governador de São Paulo à Folha, onde o tucano Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira (23), que o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) tem de cumprir a pena de cadeia pela condenação no mensalão tucano e que o senador Aécio Neves (PSDB), réu no Supremo, não deve disputar eleição.
Sobre Beto Richa, Alckim disse: "O ex-governador do Paraná vai se explicar. É dever de todo homem público prestar contas, transparência absoluta."
No dia 12 deste mês, o juiz Sérgio Moro determinou abertura de inquérito contra ex-governador Beto Richa. Suspeito de favorecer a Odebrecht na licitação para duplicar uma rodovia estadual, ele é mais um tucano que pode acabar preso em uma sala especial do Corpo de Bombeiros do Paraná. Para isso, caso seja condenado, seus advogados só precisam fazer o que a defesa de Eduardo Azeredo fez: Alegar falta de segurança nos presídios.
Presidente do PSDB e pré-candidato do partido à Presidência na eleição de 2018, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é investigado pelo Ministério Público de São Paulo em um inquérito eleitoral e em um inquérito civil. As duas investigações tratam de supostos pagamentos que totalizariam 10,3 milhões de reais em caixa dois às campanhas de Alckmin nas eleições de 2010 e 2014, relatados nas delações premiadas de executivos da Odebrecht.
Com a renúncia dele para disputar a eleição de outubro, o caso foi remetido à primeira instância. Alckmin nega as suspeitas e luta internamente no PSDB para ser o pré-candidato, onde senador mineiro Aécio Neves e o prefeito paulistano João Dória também disputam a preferência dos dirigentes tucanos.
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Pré-candidato do PDT ao senado, Coronel Osmar já tem seu site no ar
23 de Maio de 2018, 22:28
Por Diógenes Brandão
Pré-candidato à uma das duas vagas ao senado, Coronel Osmar adiantou-se e foi o primeiro dos novatos a lançar seu site na internet.
Apesar de sair na frente dos demais concorrentes e de possuir uma boa apresentação estética, a plataforma não é conhecida pelo eleitor paraense e tanto nela, quanto nas redes sociais do pré-candidato, a carência de interação com os internautas é gritante, o que se apresenta como um ponto extremamente negativo e significativo, devido a falta de efetividade na comunicação do candidato com o eleitor.
Mas se a falta de interação é um problema para a pré-campanha eleitoral do Coronel Osmar, a maioria dos seus adversários também sofrem do mesmo problema, afirma o consultor em Inteligência Digital, Diógenes Brandão, responsável pelo Comitê Digital, empresa que assessora e cuida da presença online de candidatos e partidos, para que tenham um bom desempenho na internet.
Com a expertise da última campanha presidencial - onde foi o único paraense contratado para atuar profissionalmente através de uma agência de comunicação digital - Diógenes Brandão chama a atenção para dados e impressões coletadas em suas análises de sentimento e métricas aplicadas aos nomes dos pré-candidatos ao Governo do Estado, Senado e Câmara Federal, assim como para a Assembleia Legislativa do Estado. Segundo ele, pelo monitoramento que realiza é possível perceber que quase todos os principais pré-candidatos apresentam um baixo rendimento em relação às suas potencialidades.
Para o consultor, este problema se dá pela falta de visão de que as redes sociais se tornaram a mais importante plataforma da pré-campanha eleitoral, já que as demais estão proibidas pela legislação brasileira ou pelo alto custo financeiro. Além disso, partidos e candidatos só querem saber de "jogar o conteúdo" nas redes e mídias sociais e pouco se importam com a interação com os seus seguidores e público em geral. "Ignoram a importância do monitoramento nas redes sociais, assim como de terem uma ação planejada, bem conduzida e com conteúdo feito sob medida para atrair e converter seguidores em eleitores", conclui Diógenes Brandão.
QUÉM É O CORONEL OSMAR?
Nascido em Goiás, Osmar chegou ao Pará em 1976. Morou em Santarém por 08 anos e mudou-se para Belém, onde se formou como engenheiro. Ingressou no Exército, onde serviu por 05 anos, indo depois para a Polícia Militar, onde alcançou o cargo máximo, o de Coronel.
Em sua trajetória, Coronel Osmar lembra que tem 30 anos de serviço público, dos quais os últimos cinco (05) foram a frente da Secretaria de Saneamento de Ananindeua.
Lançado no dia 09 de Março, como pré-candidato ao senado pelo PDT-PA, além do seu partido, diversos prefeitos, produtores rurais e empresários, Coronel Osmar conta com apoio do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro e do Presidente da Assembleia Legislativa (ALEPA), Márcio Miranda, que é pré-candidato à sucessão do governador Simão Jatene.
A DISPUTA PELAS DUAS VAGAS AO SENADO
Esse ano, finda o mandato de dois, dos três senadores paraenses: Flexa Ribeiro e Jader Barbalho. Paulo Rocha ainda permanece senador até 2022 e foi apresentado como pré-candidato do PT ao governo.
Ainda não se sabe se Jader realmente disputará novamente a vaga de senador, por conta da ajuda necessária de reunir apoio de outros pré-candidatos ao senado, para compor a chapa de Helder Barbalho ao governo e também pela recente abertura de investigação do seu envolvimento na operação "Lava Jato".
Ainda não se sabe se Jader realmente disputará novamente a vaga de senador, por conta da ajuda necessária de reunir apoio de outros pré-candidatos ao senado, para compor a chapa de Helder Barbalho ao governo e também pela recente abertura de investigação do seu envolvimento na operação "Lava Jato".
Na disputa pelas duas vagas, além dos atuais senadores, constam ainda como pré-candidatos o Coronel Osmar (PDT), o advogado e ex-presidente da OBA-PA, Jarbas Vasconcelos (PV), o ex-senador Mário Couto (PP), o deputado estadual Sidney Rosa (PSB), a jornalista Ursula Vidal (PSOL), o jornalista Hiromar Cardoso "Xaropinho do Povo" (PPL), o vice-governador Zequinha Marinho (PSC) e o deputado federal Zé Geraldo (PT).
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Greve na Educação: Governo reclama de invasão da SEAD e sindicato de truculência da PM
23 de Maio de 2018, 20:30
Segundo o site da Agência Pará, sindicalistas invadiram o prédio e isso pode acarretar no atraso do pagamento dos salários de milhares de servidores públicos do Estado. Leia abaixo:
Com a invasão abrupta de um grupo de sindicalistas ligados ao Sintepp ao prédio da Secretaria de Administração (Sead), servidores da secretaria tiveram de interromper suas atividades na manhã desta quarta-feira (23). Com isso, o trabalho de processamento da folha de pagamento do Estado está sendo prejudicado, colocando em risco o pagamento em dia dos salários de mais de 107 mil servidores do Estado.
De acordo com a secretária Alice Viana, a ação do Sintepp nas dependências internas do prédio ocorre "num dos momentos mais delicados do trabalho desenvolvido pela Sead, que é o processamento da folha de pagamento do mês”. Segundo a titular da pasta, neste período do mês, cerca de setenta servidores da Sead se dedicam integralmente à folha de pagamento, mantendo contato com 52 órgãos e entidades ligados diretamente ou indiretamente ao Governo do Estado. O trabalho é minucioso e requer o máximo de concentração "e a invasão nos tirou completamente essa concentração e a tranquilidade para trabalhar, com os servidores assustados", completou Alice Viana.
Ainda segundo a secretária, em sete anos e meio de governo, o pagamento dos salários nunca atrasou, "mas esse é um risco que corremos agora, já que o trabalho operacional está interrompido", disse. A secretária pretende divulgar um balanço, ao final do dia, para anunciar se o pagamento será mantido, com início nesta sexta-feira, 25 de maio.
Invasão – A chegada abrupta do grupo de sindicalistas do Sintepp até à Sead ocorreu sem qualquer aviso prévio ou solicitação de agendamento de reunião. A Sead já informou aos sindicalistas que somente irá se reunir se for solicitada e agendada reunião para a próxima semana, com respeito aos demais servidores do Estado que atuam na Sead para que o trabalho de processamento da folha de pagamento seja realizado e concluído conforme o previsto.
Leia abaixo o conteúdo publicado no site do sindicato:
Depois de mais de seis horas de interdição da Av. Almirante Barroso finalmente os (as) trabalhadores (as) em educação do Pará conseguiram agendar uma audiência com o governo, que será na tarde da terça-feira, 29.
Entre as pautas de reivindicação da greve, que chegou há 17 dias letivos, está o pagamento imediato do piso do magistério, a unificação do PCCR, a celeridade na reforma de escolas e o fim da violência, que assola o Estado.
Desde as primeiras horas da manhã a categoria se concentrou na EE. Cordeiro de Farias. De lá foram para frente do Tribunal de Justiça do Estado. Do TJE a passeata seguiu para a SEAD, para tentar reunião com o governo Jatene. Sem argumentos, governo parte para a truculência.
O SINTEPP vem a público denunciar a atitude violenta da ROTAM sobre educadores. Os agentes públicos que deviam garantir a segurança da população, agrediram profissionais da educação que adentraram a SEAD na manhã desta quarta-feira, 23.
Usando spray de pimenta e escudos partiram para cima dos educadores que pacificamente estavam no prédio. A ação destes PM’s é totalmente condenável, pois os profissionais lutam por seus direitos. Depois de outros dois tensionamentos, o governo finalmente confirmou reunião com o SINTEPP para a terça-feira, 29.
A agenda de greve está mantida. Nesta quinta-feira, 24, ocorrerão reuniões por escola e na sexta-feira, 25, às 9h, assembleia geral, na EE. Cordeiro de Farias.
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Eder Mauro: O deputado-delegado que decepcionou a sociedade paraense ao esquecer da polícia e da segurança pública
20 de Maio de 2018, 17:32Eder Mauro: Nenhuma lei ou projeto em defesa da polícia e da segurança pública do Pará? |
Por Diógenes Brandão
Eleito nas eleições de 2014 com mais de 265 mil votos, o deputado federal Eder Mauro (PSD) apareceu para os eleitores com os punhos assentados no peito esquerdo e bradou para todo o estado que faria da luta contra a violência a razão de ser de sua candidatura para representar o povo paraense em Brasília.
No entanto, a pergunta que fica no ar é se Eder Mauro chega ao fim de seu primeiro mandato parlamentar, depois de quatro anos como deputado, sem ter nenhuma lei aprovada e nenhuma ação efetiva em defesa dos policiais, assim como nenhuma emenda para a área da segurança pública? Absolutamente nada que viesse a valorizar a sofrida categoria de profissionais da segurança em nosso País e do Estado que o elegeu?
Mas se este deputado não conseguiu produzir legislação voltada para a segurança pública, sua letargia não parou por aí.
Eder Mauro poderia ter alocados emendas parlamentares para melhorar o alojamento de seus colegas policiais no Pará.
Poderia ter destinado emendas para a compra de coletes, armas, viaturas e demais equipamentos de proteção e locomoção dos policiais de nosso estado.
Mas não!
Eder Mauro esqueceu de investir, como deputado, na segurança pública em nosso estado, e agora, passados 4 anos, o deputado-delegado volta a abraçar o povo pobre com promessas infundadas para tentar, mais uma vez, surfar na onda de violência que varre nosso país e o nosso Estado.?
Nestes últimos quatro anos em que a onda de violência se alastrou em nosso estado, qual foi a ação pública deste deputado para mobilizar o seu mandato ou a “bancada da bala” no congresso em defesa de nossa sociedade?
Ao receber de Michel Temer mais de 80 milhões de reais em Emendas Parlamentares, o deputado Eder Mauro também poderia ter destinado recursos para reformar 800 delegacias de polícia, considerando que cada delegacia reformada custa cerca de R$ 100 mil reais.
Com esse dinheiro, também daria para comprar casas populares para boa parte dos policiais que hoje moram em bairros considerados “área vermelha” e que muitos estão sendo assassinados.
Daria para comprar 40.000 coletes especiais para todos os policiais civis e militares do Estado e ainda sobraria coletes de reserva para todos.
Além disso, daria para o deputado-delegado fazer seminários e cursos de capacitação para ajudar com que os policiais e demais agentes de segurança pública tivessem suas vidas preservadas, com um pouco mais de preparo para sua auto-proteção.
Mas se absolutamente nada disso foi feito por Eder Mauro, porque ele continua se apresentando como defensor dos "colegas de farda", se nem ele nunca vestiu qualquer farda, já que é da polícia civil e não militar?
Onde estava Eder Mauro que não fez nada para combater a violência que assola o país e o Estado onde ele foi eleito deputado?
Pra onde foi o dinheiro que ele recebeu para apoiar o presidente Temer que se livrou das investigações de corrupção, com seu voto e da maioria dos demais deputados que apoiam seu corrupto governo em Brasília?
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Edir Veiga e Dornélio Silva falam sobre as eleições de 2018 no Pará
20 de Maio de 2018, 12:36
Por Diógenes Brandão
Em entrevista ao blog AS FALAS DA PÓLIS, os cientistas políticos Edir Veiga e Dornélio Silva analisam o cenário das eleições deste ano, destacando o alto índice de abstenções, votos brancos e nulos que suas pesquisas revelam.
Ou seja, o resultado das eleições está indefinido.
Além disso, as novas investigações da Lava Jato e a alta rejeição do pré-candidato que lidera as intenções de voto, podem fazer uma reviravolta na cabeça do eleitor. O povo espera por outros candidatos ao governo do Estado?
Assista!
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PM diz que violência diminuiu com investimentos na área da segurança, mas associação dos cabos e policiais reclama de 03 anos sem reajuste salarial
20 de Maio de 2018, 12:27PM e governo dizem que investimento na segurança pública reduz índices de criminalidade no Pará. |
Por Diógenes Brandão
Matéria do portal Agência Pará noticia que de janeiro a abril de 2018, houve redução de 12% nos índices de furtos, 14% no número de roubos, e 17,44% nos registros de latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte, em comparação ao mesmo período de 2017. Além disso, o governo fala da aquisição de novas armas e viaturas para a capital e interior.
Quanto aos benefícios aos policiais, o comando da PM diz que nos últimos anos houve aumento do vale alimentação, de R$ 100 para R$ 650 reais; os auxílios de invalidez permanente e por morte, que aumentaram, respectivamente, de R$ 5 mil para R$ 30 mil e de R$ 10 mil para R$ 70 mil; a vantagem por tempo de serviço, de 5%, que hoje é automática para todos os militares; o adicional de risco de vida, que aumentou de 50% para 100%; o auxílio fardamento, que equivale a um mês de soldo, e passou a contemplar sargentos e tenentes, além de soldados e cabos, duas vezes ao ano; e, por fim, a remuneração inicial dos praças, que aumentou de R$ 1.681 para R$ 3.090.
Segundo o governo do Estado, a categoria também foi beneficiada com a promoção de 7 mil militares nos anos de 2015 e 2016 e que passou a ser possível um praça se tornar oficial a partir de 15 anos de serviço, com dois anos de graduação de 3° Sargento, se este possuir diploma de nível superior ou com o certificado de curso de aperfeiçoamento de sargento. Anteriormente, esta patente era possível apenas para 1º sargento e subtenente.
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Já a Associação dos Cabos e Soldados relata em seu site a seguinte informação:
Associação de Cabos e Policiais diz que está na luta pelo reajuste da classe. |
Reunião na Secretaria de Segurança Pública do Estado -SEGUP com autoridades representativas do Estado!
Diretores das entidades representativas presentes na reunião, demonstraram total revolta em relação aos anos que os Policiais Militares estão exercendo suas funções sem receber reajuste salarial. Ocasião em que também foi apresentada todas as nossas insatisfações com o descaso do Governo frente a situação caótica da segurança pública no Estado do Pará.
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Bomba! Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
16 de Maio de 2018, 21:42Ex-ministro Helder Barbalho e seu pai, o senador Jader Barbalho terão que prestar depoimentos à Polícia Federal. |
O Ministro do Supremo atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (15) e registrada nesta quarta (16) no sistema do STF.
Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin autorizou a abertura do inquérito atendendo a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), apresentado em abril.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.
Delações
Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT.
Ainda de acordo com o delator seriam beneficiados com a doação os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), "dentre outros".
Ricardo Saud, por sua vez, afirmou – segundo a PGR – que houve pagamento de aproximadamente R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT.
Segundo o delator, apesar de diversas doações terem sido realizadas de forma oficial, "tratava-se de vantagem indevida, uma vez que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 como forma de assegurar a aliança entre os partidos".
O delator afirmou ainda, que o objetivo era "manter a unidade no PMDB, já que havia, à época, risco de ruptura, com a perspectiva de integrantes do partido passarem a apoiar formalmente a campanha de Aécio Neves à Presidência da República."
Indícios apontados pela PGR
Veja quais são as suspeitas que a PGR levantou a respeito dos investigados:
Eduardo Braga: o senador é suspeito de ter recebido pagamentos por meio de serviços de táxi aéreo no valor de R$ 6,08 milhões.
Vital do Rêgo: teria recebido pagamentos por meio da emissão de notas frias para empresa de comunicação no valor de R$ 6 milhões.
Jader Barbalho: o senador teria recebido R$ 8,9 milhões por meio de empresa de consultoria, de transportes, e de advocacia e por meio de doações oficiais ao diretório do MDB do Pará, além de doação oficial para o filho Helder Barbalho.
Eunício Oliveira: teria recebido R$ 5,6 milhões por meio de notas fiscais frias emitidas por empresas de filmes e pesquisas de opinião, além de doações oficiais ao MDB.
Renan Calheiros: o senador é suspeito de ter recebido R$ 9,9 milhões por meio de notas fiscais frias emitidas para empresas de comunicação, empresas de pesquisa e doações oficiais.
Henrique Eduardo Alves: teria recebido ilegalmente R$ 2,9 milhões.
Na época em que se tornaram públicas as delações dos executivos da J&F, os políticos do MDB que agora são alvo do inquérito aberto por Fachin negaram recebimento de verba irregular (veja o que disseram no final desta reportagem).
Raquel Dodge afirma que há indícios suficientes para investigação dos políticos mencionados.
"A comprovação de doações oficiais para o Diretório Nacional do PMDB com subsequente repasse para Diretórios estaduais dos Senadores, a apresentação de contratos fictícios e de notas fiscais frias dão veracidade aos depoimentos prestados por Sérgio Machado e Ricardo Saud. Há indícios suficientes para justificar a abertura de investigação no âmbito desta Corte em relação aos parlamentares e demais envolvidos", afirma a procuradora em documento enviado ao Supremo.
A procuradora apontou suspeitas de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Foro privilegiado
Ao decidir pela abertura do inquérito, Fachin destacou que, no momento, não é possível dividir a investigação sobre as pessoas sem foro privilegiado porque houve "descrição de condutas materialmente imbricadas".
No último dia 3, o Supremo decidiu que deputados federais e senadores só terão direito ao foro privilegiado em casos de crimes cometidos durante o mandato e em função da atividade parlamentar.
"Nessa toada, e em juízo preambular, eis que ainda não sujeito a qualquer contraditório, há razão suficiente para, neste momento, reconhecer que os fatos ocorridos denotam especial interligação nas condutas atribuídas a parlamentares federais e aos demais envolvidos, a recomendar a persecução abrangente dos fatos narrados e evitar decisões contraditórias", escreveu o relator da Lava Jato.
De acordo com o ministro, a PGR aponta, por exemplo, que "as solicitações de vantagens indevidas pelos agentes políticos, antes de serem definitivamente entregues, dependiam de prévios interlóquios entre o ex-executivo Joesley Batista e Guido Mantega, ministro da Fazenda à época dos fatos".
O ministro também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, deverão prestar depoimento:
Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro;
Joesley Batista, dono do grupo J&F;
Ricardo Saud, executivo do grupo J&F;
Renan Calheiros, senador pelo MDB;
Jader Barbalho; senador pelo MDB;
Eunício Oliveira, senador pelo MDB e presidente do Congresso;
Vital do Rego, ex-senador pelo MDB e ministro do TCU;
Eduardo Braga, senador pelo MDB;
Valdir Raupp, senador pelo MDB;
Dario Bergher, senador pelo MDB;
Helder Barbalho (MDB-PA), ex-ministro da Integração;
Henrique Alves (MDB-RN), ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara;
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda.
Versão dos investigados
Veja o que disseram os políticos do MDB quando se tornaram públicas as delações dos executivos da J&F.
Eduardo Braga: A assessoria de Eduardo Braga disse que: "As contas de campanha foram aprovadas sem ressalvas pelo TRE do Amazonas. E as doações foram declaradas à Justiça".
Henrique Eduardo Alves: A defesa de Henrique Eduardo Alves rechaça as acusações de Joesley [executivo do grupo] e reafirma que toda a doação de campanha foi declarada à Justiça.
Eunício Oliveira: "A narrativa dos delatores é falsa e caluniosa, o senador Eunício Oliveira nunca recebeu doações eleitorais do senhor Sérgio Machado, seu adversário político histórico, ou do Partido dos Trabalhadores, conforme é possível verificar na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral."
Jader Barbalho: O senador Jader Barbalho afirmou que "jamais" pediu ou autorizou "qualquer partido ou pessoa a pedir dinheiro para decidir meu voto, e desafio esse marginal internacional, dono da JBS, a provar, de qualquer forma, que eu recebi algum dinheiro dele, por doação oficial ou não."
Vital do Rego: O ministro do TCU Vital do Rêgo afirmou, em nota, que "em 2014, quando disputou o governo da Paraíba, recebeu doações legais do Grupo JBS. Elas estão na prestação de contas já analisada e aprovada pela Justiça." Ainda de acordo com a nota, "o ministro Vital desconhece os fatos narrados pelo delator e está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários."
Renan Calheiros: Também em nota, o senador Renan Calheiros disse que a citação ao seu nome é "fantasiosa". "Reafirmo que nunca tratei e nem presenciei qualquer conversa sobre distribuição de recursos ilícitos".
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OLiberal flerta com Helder Barbalho e Rominho diz que não tem compromisso com grupo político
13 de Maio de 2018, 17:24
Por Diógenes Brandão
Mais uma vez, o jornal OLiberal surpreende a população paraense e traz em sua principal coluna - O Repórter 70 - uma declaração explícita de que está sincronizado com a campanha do ex-inimigo da família Maiorana, o pré-candidato ao governo do Estado, Helder Barbalho.
O que explica tamanha mudança de comportamento?
Ainda enquanto ministro da Integração Nacional, Helder fez com que o jornal OLiberal e a TV Liberal recebessem parte considerável da verba publicitária do Ministério que comandava e deixou seu sucessor, o atual ministro Antônio de Pádua de Deus Andrade.
Enquanto ministro, Helder não economizou recursos públicos do governo federal para fazer com que suas ações no governo Temer ecoassem em diversas outros veículos de comunicação, como emissoras de rádio e TV, jornais, revistas, portais e redes sociais, o que amplificou o alcance e deu uma enorme visibilidade aos seus feitos, mas conforme nos mostram as pesquisas eleitorais realizadas até então, não reduziu sua alta rejeição perante o eleitorado paraense.
Mesmo já contando com o império de comunicação de sua família, a Rede Brasil Amazônia de Comunicação - RBA, que além do jornal Diário do Pará, tem a TV RBA e diversas emissoras de rádios, que juntas cobrem os quatro cantos do Estado do Pará e formam um dos mais poderosos grupos de comunicação controlados por famílias políticas, o que é proibido pelos artigos 22o ao 223 da Constituição Brasileira, mas que no Brasil é lei morta, diante da falta de regulamentação, já que senadores e deputados controlam veículos de imprensa para ditar o que é notícia e formar a opinião de milhões de pessoas.
São oligarquias como essas, que acumulando o controle midiático, mantêm o país no obscurantismo do oligopólio da imprensa, que emburrece a sociedade e concentra riquezas e poder nas mãos de poucos.
O blog reitera que a família Barbalho (Pará), Sarney (Maranhão), Collor (Alagoas) e Magalhães (Bahia), tem todo o direito de participar do processo eleitoral e disputar o poder através das vias da nossa democracia, mas como fazer com que essa concentração de poder seja diluída, se no Pará, setores da esquerda - que em tese defende a democratização da mídia - aliam-se a estas famílias de barões da imprensa?
Precisamos de normas de funcionamento para essas empresas, que a cada ano que passa, tornam-se mais poderosas, formam opiniões e difundem interesses políticos e econômicos e não estão nenhum pouco preocupadas com a difícil vida da maioria do povo brasileiro.
Em todos os países há alguma regulamentação para os meios eletrônicos. Aqui, os políticos e empresários do setor defendem suas regalias cinicamente, mentindo ao dizer que a regulamentação é um tentativa de censura.
É a liberdade de empresa, usando o discurso da liberdade de imprensa e nem o PT, que sempre teorizou sobre a democratização dos meios de comunicação, mesmo estando 13 anos no comando da presidência da república, teve a coragem de enfrentar esse poder paralelo no país e sucumbiu por causa dele.
ORMS E ROMA NEWS
Há 08 meses sob nova administração, o jornal OLiberal hoje é dirigido por Ronaldo Maiorana e suas irmãs Rosângela Maiorana e Rose Maiorana, desde o dia 30 de setembro do ano passado, quando em uma reunião dos sócios-herdeiros, a presença de Romulo Maiorana Jr, resolveram tirá-lo da presidência da Delta Publicidade, empresa que edita os jornais O LIBERAL e Amazônia e administra a TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará.
Segundo ele mesmo, quando seu pai morreu eram 04, hoje são mais de 20 empresas das Organizações Romulo Maiorana - ORM e na partilha dos bens, Romulo Maiorana Jr saiu do controle do jornal OLiberal e da TV Liberal, mas assegurou o controle de algumas empresas da família e criou o Grupo Roma, que conta com mais de 300 funcionários, divididos no Portal Roma News, TV Roma News (Canal 523 - HD), Roma FM 90.5, com programação interligada com as Rádios de Castanhal, Itaituba e Marabá (todas com o nome de ROMA FM), que cobrem todo o Estado, assim como a Roma Construtora, Roma Incorporadora, Roma Cabo (Internet, TV e Telefonia), Roma Hotéis, Roma Park e a Roma Empreendimentos & Eventos.
Déa Maiorana, viúva e matriarca da família decidiu manter-se neutra na briga dos filhos e do espólio do ex-marido e fundador do grupo Liberal, Romulo Maiorana, falecido há 32 anos atrás.
Romulo sempre apresentou seu nome para disputas eleitorais, mas o retira sempre na véspera, quando percebe suas limitações ou tem seus interesses alcançados. Esse ano, isso se repete, mas com um aviso postado hoje no canal do Youtube, ele apresentou uma entrevista feita pela sua equipe de jornalistas do portal Roma News, onde falou um pouco da sua vida, sua rivalidade com os Barbalhos, fez críticas ao governador Simão Jatene e disse não ter compromissos com nenhum grupo político, o que não se pode dizer o mesmo dos 32 anos em que esteve a frente das ORMs, que agora parecem estar flertando com os concorrentes e adversários históricos de sua família, os Barbalhos.
Assista o canal do "Cidadão Kane Paraense", onde este blogueiro foi o primeiro dos 04 seguidores inscritos:
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O medo social, o oportunismo eleitoral e o uso político da violência
9 de Maio de 2018, 12:53
Por Diógenes Brandão
A violência urbana amedronta a sociedade de forma avassaladora. Ninguém se sente seguro nas ruas e a criminalidade chegou ao ápice de sua ousadia.
O frequente e planejado assassinato de policiais, somado ao avanço do crime organizado, em todas as grandes capitais brasileiras e a existência de milícias que acabam ditando leis de um mercado paralelo - onde quem não obedece ou inflige as regras do jogo, tem sua pena de morte decretada - acabam por gerar mais medo e insegurança na população, que se sente impotente e completamente à mercê da bandidagem e de policiais corruptos.
Neste caldeirão de tormentos sociais, pesquisas revelam um fortalecimento da bancada da bala, que ao proteger Michel Temer das investigações pelo STF, andava com sua popularidade em baixa, mas pesquisas revelam que certos deputados oportunistas tem conseguido recuperar sua imagem diante da opinião pública.
As eleições ocorrem daqui há menos de 05 meses e por isso, o uso político da violência e do medo social tendem a aumentar, incitados por aqueles que mirram o poder fazendo uso midiático de algo que requer muito mais que frases de efeito e soluções simplistas e que vão na contra-mão do Estado Democrático de Direito: Ou seja, o cumprimento das leis e a proteção da vida de todos.
Enquanto apresentadores de TV e policiais se apresentam como candidatos, outros já são políticos e todos se aproveitam deste clima de medo generalizado, pregando o uso de mais violência para combater a violência.
O antigo olho por olho, dente por dente.
Por mais que não se possa negar o momento crítico que atravessamos, cabe aos cidadãos de bem (de verdade) se contrapor ao oportunismo dos abutres que se alimentam dos cadáveres que a violência produz.
Do Estado, espera-se a união de forças e competências das instituições públicas em todas as esferas, para execução de um plano emergencial de contenção desta barbárie, que já passou dos limites, mas ainda pode ser contida com fortes investimentos, inteligência, tecnologia, valorização dos profissionais na área da segurança e promoção urgente de programas sociais para concorrer com o aliciamento do crime, que recruta mais jovens que as escolas e os postos de trabalho.
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A classe média, não! OAB-PA exige um basta na violência após assassinato de advogada
6 de Maio de 2018, 1:21
Por Diógenes Brandão
24 horas depois da morte da advogada Alessandra Teixeira Romariz Vasconcelos, de 44 anos de idade, a OAB-PA emitiu nota exigindo medidas enérgicas por parte do Estado, no combate à criminalidade.
Mesmo sem citar o assassinato da advogada, a Ordem resolveu se pronunciar e cobrou das autoridades estaduais, medidas que garantam a segurança da população. Segundo matéria do portal Diário Online, a Polícia Civil acredita que o crime tenha sido motivado por um eventual desentendimento no trânsito e não por uma tentativa de assalto ou alguma retaliação ao trabalho da advogada.
O blog se solidariza não só com a família da advogada Alessandra, assim como todas as demais que diariamente tem sido atingidas pela onda de violência e intolerância que assola o Estado e o país, onde a maioria dos cidadãos comuns e policiais - de baixa patente - viram apenas estatística e matéria jornalística para as páginas policiais.
Leia a nota da OAB-PA:
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, vem a público exigir das autoridades paraenses um basta na onda de violência que assola o Estado e amedronta todos os cidadãos indistintamente, que não podem contar com o mínimo de segurança para sair de casa sem se esquecer ainda, que o Estado sofre com a atuação de milícias, investidas de violência contra estabelecimentos prisionais, crimes praticados mediante violência ou grave ameaça em plena luz do dia, dentre outros.
24 horas depois da morte da advogada Alessandra Teixeira Romariz Vasconcelos, de 44 anos de idade, a OAB-PA emitiu nota exigindo medidas enérgicas por parte do Estado, no combate à criminalidade.
Mesmo sem citar o assassinato da advogada, a Ordem resolveu se pronunciar e cobrou das autoridades estaduais, medidas que garantam a segurança da população. Segundo matéria do portal Diário Online, a Polícia Civil acredita que o crime tenha sido motivado por um eventual desentendimento no trânsito e não por uma tentativa de assalto ou alguma retaliação ao trabalho da advogada.
O blog se solidariza não só com a família da advogada Alessandra, assim como todas as demais que diariamente tem sido atingidas pela onda de violência e intolerância que assola o Estado e o país, onde a maioria dos cidadãos comuns e policiais - de baixa patente - viram apenas estatística e matéria jornalística para as páginas policiais.
Leia a nota da OAB-PA:
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, vem a público exigir das autoridades paraenses um basta na onda de violência que assola o Estado e amedronta todos os cidadãos indistintamente, que não podem contar com o mínimo de segurança para sair de casa sem se esquecer ainda, que o Estado sofre com a atuação de milícias, investidas de violência contra estabelecimentos prisionais, crimes praticados mediante violência ou grave ameaça em plena luz do dia, dentre outros.
Recentemente, os noticiários têm revelado que o cidadão paraense está lançado à própria sorte, evidenciando que o Poder Público vem sucumbindo diante de uma criminalidade cada vez mais atuante e ousada, sem que se indique medidas concretas e eficientes no sentido de estancar o caos que se instalou no Pará.
Do campo à cidade, no interior ou nas imediações dos presídios, dentro ou fora de nossos lares, a violência tem acuado e aprisionado a sociedade paraense, que ainda sofre com a deficiência na prestação de serviço público nas mais diversas áreas, esvaindo-se a esperança de se vislumbrar dias melhores por um povo que não mais acredita no poder de reação estatal. A vida humana vem perdendo o seu valor e, o pior de tudo, quem teria o dever de salvaguardá-la já não dá mais sinais de existência ou resistência, de modo que é hora de se mostrar, a contento e de imediato, medidas reais de preservação e proteção da população paraense, freando o ímpeto dos grupos criminosos que aterrorizam os cidadãos.
Não conclamamos apenas pela elucidação dos fatos já ocorridos, mas pela implementação de ações reais que impeçam tais barbaridades. Isso só se dará através da atuação eficiente e enérgica do Estado, sem se olvidar dos valores republicanos que norteiam o nosso Estado Democrático de Direito.
O que tem sido feito pelo Estado para conter tanta selvageria em detrimento da vida humana? Articulações politicas pensando nas eleições não estão na pauta do momento e é necessário voltar os olhos para o cidadão paraense, que clama por segurança e presença efetiva do Estado, assegurando convívio harmônico e civilizado a todos sem, contudo, instalar-se um estado policialesco e violador de direitos e garantais fundamentais, sendo obrigação do Estado garantir a segurança de todos, sem que para tanto afronte as direitos consagrados em nossa Constituição Federal.
A OAB-PA estará cobrando, exigindo na condição de porta voz da cidadania a adoção de medidas enérgicas e concretas de combate à criminalidade por parte do Estado, sob pena de voltarmos ao período da vingança privada e permitir que cada qual faça justiça com as próprias mãos, assumindo o Estado a sua plena incapacidade e incompetência na área de segurança pública.
Alberto Campos
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Pará.
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Pesquisa DOXA para governador, senador, deputados federais e estaduais na região metropolitana
6 de Maio de 2018, 0:26Nomes de 04 pré-canditados ao governo do Estado foram avaliados pela pesquisa DOXA. |
Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas
A primeira pesquisa Eleitoral do Instituto DOXA realizada na Região Metropolitana de Belém, registrada no T.R.E sob o nº PA-02860/2018 para Governo do Estado do Pará, Senado, Presidente da República e deputados federal e estadual mostra um quadro de muita incerteza entre os eleitores desta Região.
Na questão espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Helder Barbalho (MDB) aparece em primeiro lugar com 11,1% das intenções de voto. Em segundo lugar vem o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda (DEM) com 4,2%. O senador Paulo Rocha (PT) é o terceiro colocado com 2,1% das intenções de voto. Fernando Carneiro (PSOL) está com 0,8%. Outros nomes somam 3,8%.
Chama a atenção o alto índice de votos flutuantes, isto é, eleitores que estão indecisos ou que pretendem votar em branco ou anular o voto. Esse percentual é de 77,9%. Percebe-se, aqui, que o campo está aberto na corrida eleitoral.
Quando se estimula, isto é, apresentamos os nomes dos candidato, Helder Barbalho (MDB) vai para 28,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) permanece em segundo lugar com 12,6%. O senador Paulo Rocha (PT) continua em terceiro lugar com 6,7% das intenções de voto. Fernando Carneiro (PSOL) alcança 2,0%.
Verificamos que os votos flutuantes, mesmo estimulando os nomes de candidatos, permanece alto, somando 50,1%. Destacamos, aqui, os eleitores que pretendem anular ou votar em branco.
Na questão espontânea esse índice era de 14,9% , na estimulada esse percentual subiu para 32,1%, demonstrando a rejeição forte contra a classe política. O Instituto DOXA vem acompanhando o comportamento do eleitor ao longo de cinco (05) pesquisas desde o ano passado.
Na linha histórica na Região Metropolitana, Helder Barbalho tem uma média de intenção de voto de 23,7%; enquanto Márcio Miranda tem 10,2%.
Em se tratando de rejeição na Região Metropolitana, Helder Barbalho (MDB) aparece como o mais rejeitado pelos eleitores, somando 22,9%. O senador Paulo Rocha (PT) é o segundo mais rejeitado, aparecendo com 10,2%. Fernando Carneiro (PSOL) é o terceiro mais rejeitado, 4,6%. Márcio Miranda (DEM) é o menos com 3,6%. Outros 49,0% não avaliaram.
Estimulamos 21 pré-candidatos a deputado estadual que disputam voto na região. Veja o ranking desses 21 pré-candidatos:
Estimulamos 17 pré candidatos a deputado federal que disputam voto na região. Veja o ranking desses 17 pré-candidatos abaixo:
Assim como para governador, a corrida ao senado ainda está em campo muito aberto. Mesmo estimulando alguns pré-candidatos, 55,3% dos eleitores da região metropolitana de Belém não sabem em quem votar.
A DOXA estimulou o primeiro e segundo voto, depois fez a consolidação. O resultado mostra a candidata do PSOL, Úrsula Vidal, em primeiro lugar com 9,7%. O deputado federal Arnaldo Jordy é o segundo colocado na região com 7,1%. O senador Jader Barbalho vem em terceiro lugar com 6,9%.
Mário Couto é o quarto colocado com 4,6%. O senador Flexa Ribeiro vem em quinto lugar com 3,4% das intenções de voto. Em sexta posição aparece o advogado Jarbas Vasconcelos com 2,4%. O empresário Romulo Maiorana aparece em sétimo lugar com 2,2. O deputado federal Zé Geraldo é o oitavo colocado com 1,4%. Os demais podem ser vistos no gráfico abaixo:
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 a 25 de
abril de 2018 com uma amostra de 2.000 entrevistas. O nível de confiança
utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos
resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da
pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos sobre os
resultados encontrados no total da amostra.
O
universo da pesquisa abrange os seguintes municípios: Belém,
Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara, Santa Izabel, Castanhal e
Barcarena.
Essa região compreende 32% do total dos eleitores do Estado
do Pará. A opinião que a pesquisa retratou não é do conjunto do estado,
mas, apenas desse subconjunto.
Nesta segunda-feira (06), divulgaremos outros importantes dados desta pesquisa do Instituto DOXA, como a preferência dos eleitores para a escolha do futuro presidente do Brasil, o impacto da lava-jato e os principais problemas apresentados pelos eleitores entrevistados.
Tenha um bom domingo!
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