Por Diógenes Brandão
O governo Temer lança luzes sociológicas sobre o MDB e sua participação na gestão governamental do Brasil. Desde a redemocratização em 1985, Michel Temer realiza o maior sonho do P(MDB) que é a chegada ao governo central.
De fato, Temer decifra o P(MDB) ao realizar na prática o experimento do que seria um governo do MDB no Brasil. E, finalmente o MDB chegou ao governo central do Brasil de forma atabalhoada, na medida em que Temer usando o peso do MDB no congresso veio a coordenar a derrubada da presidente Dilma, recebendo como legado um profundo desprezo do povo brasileiro, que nega-lhe legitimidade.
Assim, Temer no contexto dos movimentos políticos que veio a derrubar a presidente Dilma lançou um manifesto denominado “ Uma Ponte para o Futuro”, na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo- FIESP onde oficializou sua opção político pelas classes empresariais em detrimento do povo brasileiro.
Temer chegou ao governo central, renegou o programa social do governo Dilma e implantou o mais radical plano de governo liberal da história recente do Brasil.
Este plano centrou-se no combate aos direitos da classe trabalhadora, na transferência de empresas lucrativas ao capital estrangeiro e no arrocho salarial ao funcionalismo público federal. Hoje o Brasil convive com quase 15 milhões de desempregados.
A economia brasileira mostra sinais de estagnação e a dolarização dos preços do petróleo sinaliza para o aumento de preços generalizados com rebate direto no aumento da inflação. Neste momento o Brasil vive uma feroz greve dos caminhoneiros que lutam contra o aumento do preço do óleo diesel.
O governo sinaliza com o corte de tributos inseridos nos preços do diesel, sendo que serão os cidadãos brasileiros e seus impostos que devem cobrir o déficit fiscal a ser causado por este subsídio aos caminhoneiros.
Tudo por causa do atrelamento do preço do petróleo às variações do dólar. Enfim, o modo medebista de governar representa a predominância e o comando do mercado sobre as diretrizes econômicas, políticas e sociais do governo do MDB.
E assim, o Brasil enfrenta hoje as consequências deste governo que tem no mercado o paradigma de sua ação governamental.
Hoje Temer conta com menos de 5% de aprovação popular.
E mesmo assim, Temer acaba de anunciar que o candidato do MDB ao governo do Brasil nas eleições de 2018 é seu ministro da fazendo Henrique Meirelles. Meirelles um ex gerente internacional do Bank of Boston sintetiza mais do que ninguém a opção por um governo voltado para a classe empresarial em detrimento do povo brasileiro.
No Pará, o nome do presidente Temer e quem deve construir palanque eleitoral para o candidato do MDB é o ex ministro do presidente Temer, Helder Barbalho.
A PRIVATIZAÇÃO DA COSANPA E A RELAÇÃO DE HELDER COM A JBS E ODEBRECHET
Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.
Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.
No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. Delações Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.
O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.
Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
Conforme noticiado por este blog no mês passado, a delação dos ex-executivos da construtora Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira acusa o ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), de ter pedido R$ 30 milhões em propina à empreiteira Odebrecht para utilização em sua campanha eleitoral ao Governo do Pará e ao senado, em 2014.
Réus confessos, os delatores disseram que Helder Barbalho e Paulo Rocha (PT) agiram juntos, em negociações, onde teriam pedido dinheiro para campanha eleitoral, prometendo em troca, entregar, em forma de privatização, a Companhia de Saneamento do Pará, a COSANPA.
No dia 15 deste mês, atendendo ao pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de um inquérito para investigar se houve repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F (JBF/FRIBOI) a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Delatores disseram em depoimentos que a J&F repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.
Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. Delações Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT. De acordo com o delator, o senador paraense Jader Barbalho seria um dos beneficiados com a doação.
O ministro do STF também determinou que o inquérito seja enviado à Polícia Federal, que terá 60 dias para realizar coleta de provas. Nesse período, Helder Barbalho também deverá prestar depoimento.
Leia também Jader e Helder Barbalho serão investigados pelo STF por envolvimento na Lava Jato
Apesar das prisões e todas as punições decorrentes do "Mensalão" e da "Lava Jato", boa parte da classe política continua tentando arrecadar recursos financeiros para a campanha eleitoral através do atendimento dos interesses do setor empresarial, que por sua vez cobiça a privatização dos serviços públicos, em detrimento dos interesses do povo brasileiro, tal como o povo paraense, ou alguém, acha que a privatização significará diminuição dos preços da tarifas de água e a melhoria do precário saneamento no Pará?
A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.
Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. Temer, Lava Jato e o nome Barbalho são os principais adversários de Helder Barbalho, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.
Todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.
Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.
A sinalização foi dada e a sociedade paraense prevê a tentativa de negócios eleitorais, ou seja, financiamento de campanha através de caixa 2, utilizando o patrimônio público como moeda de troca.
Mas existem muitas pedras no caminho de Helder Barbalho até o mesmo conseguir chegar ao governo do estado. Temer, Lava Jato e o nome Barbalho são os principais adversários de Helder Barbalho, podendo inviabilizar mais uma de suas tentativas de governar o Pará, tal como seu pai tanto deseja.
Todas as pesquisas sinalizam que candidatos ao governo do Pará que estejam envolvidos com o escândalo da Lava Jato relacionado à corrupção terão enormes dificuldades de serem eleitos nas eleições de Outubro.
Ou seja, até lá, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte e quem viver, verá.
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