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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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‘Esquerda não pode mais se esconder no isolamento social’, diz André Constantine

19 de Maio de 2021, 18:58, por AS FALAS DA PÓLIS

Líder do Movimento Nacional das Favelas e Periferias exige posturas mais combativa da esquerda para derrubar Bolsonaro.

Por Camila Alvarenga, no Opera Mundi


No programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS desta quarta-feira (19/05), o jornalista Breno Altman entrevistou André Constantine, líder do Movimento Nacional das Favelas e Periferias. O ativista falou sobre luta popular e a atuação da esquerda institucional no enfrentamento à pandemia e ao bolsonarismo.  

“A crise sanitária é alimentada pela crise política. Para superar a pandemia precisamos destruir o vírus que a nutre, que é o Bolsonaro. Ele não vai promover a vacinação em massa porque sabe que, uma vez que o povo esteja vacinado, tomaremos as ruas e a derrubada dele depende das ruas. Em segundo lugar, ele quer aprofundar o caos social, para que quando esse vulcão que é o Brasil entre em erupção, ele possa usar a revolta popular para implementar uma intervenção militar”, avaliou Constantine.

Por isso, para ele, a prioridade do momento é ir às ruas: “Só derrubaremos Bolsonaro nas ruas. A esquerda não pode mais se esconder no discurso do isolamento social. Isso é covardia. Isolamento social é um privilégio de classe, o proletariado e os favelados estão morrendo de tiro, covid e fome.

Precisamos convocar uma greve geral, protagonizada pela CUT e pelo PT”.  Constantine avalia a greve geral nacional como a verdadeira maneira de proteger a vida da classe trabalhadora, pois representaria um “lockdown” total. 



Por isso, ele criticou as manifestações que têm sido convocadas até o momento, como carreatas, “que são excludentes para quem não tem carro”.  

O líder do Movimento Nacional de Favelas e Periferias, que surgiu em 2020, reforçou que a esquerda não está fazendo o suficiente e que se encontra muito institucionalizada, afastada de sua militância e preocupada apenas com eleições.   

"A esquerda institucional eleitoreira deixou de disputar a sociedade e ficou cada vez mais conservadora. A esquerda classe média é tão conservadora quanto a direita, por exemplo com a questão do aborto. Com o proibicionismo, as mulheres não deixam de abortar, mas abortam em clínicas clandestinas e morrem", justificou.  

Essa esquerda da qual, na opinião de Constantine, forma parte o Partido dos Trabalhadores em alguns momentos, falha ao utilizar as eleições, “não como um meio para alcançar a revolução socialista, mas como um fim em si mesmo”. Assim, não realiza os debates nem as reformas necessárias, para não perder votos e legitimidade.  

“Estamos cansados de políticas de redução de danos, que melhora a situação, mas não a resolve. Fazem-se necessárias reformas e políticas de Estado permanentes, de médio a longo prazo, que contem com participação popular”, defendeu.    

‘PT se institucionalizou demais’  

Parte da crítica de Constantine foi dirigida ao PT. A seu ver, o partido falhou ao não renovar suas lideranças e institucionalizar sua militância, deixando de realizar trabalho de base.  

“Isso afetou as alianças no pleito eleitoral, porque elas já não são feitas dentro do campo ideológico, senão dentro do ponto de vista do pragmatismo, para continuar no poder”, ressaltou.  

“Isso não significa que as bases não legitimaram o governo, vencemos quatro eleições e venceríamos cinco se não tivessem feito o que fizeram com Lula. Mas faltou um trabalho de base para que a gente legitimasse o governo nas ruas. Deram o golpe contra Dilma com muita facilidade e prenderam o Lula com muita facilidade por causa disso”, ponderou o líder. 

Ele acredita que, a exemplo da Venezuela, a verdadeira base de sustentação do campo progressista é o povo, “e espero que a gente possa recuperar isso para ter as condições de realizar as reformas necessárias no país”.  

Por outro lado, Constantine reconheceu a importância da Campanha de Solidariedade à Fome do PT, “mas é importante que essa solidariedade socialista seja acompanhada de um trabalho político”.   

‘Lula é maior que o PT’ 

Constantine também comemorou a reabilitação eleitoral do ex-presidente Lula, como uma questão de justiça, afirmando que o fato também representou o retorno da esperança para muitas pessoas cujas vidas melhoraram graças às políticas sociais do PT.  

“A questão é que temos que entender que Lula é maior que o PT, então o PT não se preocupa mais com a formação de novas lideranças. O Lula não é eterno e tenho medo de que, quando ele morrer, fiquemos viúvos, como ocorreu quando morreu Brizola. Nenhum partido terá vida longa sem lideranças importantes”, refletiu o líder popular.  

Além disso, ele confessou temer que uma reeleição de Lula possa representar mais do mesmo: “Acho que seria tão conciliador quanto foi nos governos anteriores”. Prova disso, para Constantine, foi sua aproximação com o bispo Edir Macedo.  

“Do ponto de vista eleitoral entendo, mas é uma aproximação errônea. Por que o bispo Macedo está se aproximando? Porque ele também está descontente com o governo Bolsonaro e não é burro, vê as grandes chances de Lula ganhar. O que a gente tinha que fazer era disputar a massa de trabalhadores que está na igreja evangélica, porque as lideranças fazem o voto de cabresto e podem mudar de opinião rapidamente”, explicou Constantine.

Combate ao fundamentalismo religioso 

Constantine era pastor. Entrou em contato com a igreja após o assassinato de seu pai, envolvido com o tráfico de drogas, e se tornou padre até que “a leitura da Bíblia me liberou da igreja”.  

Ele contou que, ao ler sobre o dízimo, entendeu que este era recolhido na forma de doações de alimentos, não dinheiro, para ajudar viúvas e órfãos. “Quando fui falar com o pastor sobre isso, ele respondeu: ‘e daí?’. A partir daí forjei minha militância nas ruas, mas a leitura de Marx e Lênin me nortearam”, narrou.  

Por conta de sua trajetória, Constantine falou da importância de disputar espaços com grupos do fundamentalismo religioso, instrumentado pela direita, junto com as milícias, “para construir e consolidar um projeto político neofascista e neoliberal”.  

“Temos que atacar o crescimento econômico dessas organizações, que se dá por meio, não só da coleta do dízimo, mas de lavagem de dinheiro, no caso das igrejas. Temos que tomar muito cuidado com isso, porque o Rio de Janeiro é o laboratório dessa estratégia. Se funcionar, daqui duas décadas teremos a milícia controlando o território e a igreja controlando as mentes e corações”, alertou.  

Segundo ele, a esquerda falha em perceber que a igreja chega à população mais do que as organizações políticas, principalmente nas favelas e no sistema carcerário.  

“Tem um proletariado lá dentro e onde a esquerda não está indo, a igreja vai. Quem disputa a narrativa na favela, quem disputa a população carcerária? A igreja tem um papel de desmobilização muito grande, de estímulo à meritocracia e solução divina. Inclusive pessoas que se beneficiam de políticas públicas criadas pelo PT não atribuem ao partido sua melhora de condição, atribuem a deus”, concluiu Constantine.
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O adeus à Heliana Jatene

17 de Maio de 2021, 9:59, por AS FALAS DA PÓLIS

 

Por Orly Bezerra

Faleceu hoje em sua própria casa, às 5:45 h, a socióloga Heliana Jatene, depois de travar uma luta por muitos anos contra um câncer. 

Heliana era ex-esposa do ex-governador Simão Jatene e deixa dois filhos: Isabela e Alberto Jatene. 

Formou-se em sociologia na UFPa., com mestrado e doutorado na Unicamp. Publicou um livro com a sua tese de mestrado: Reabertura da fronteira  sob controle: a colonização particular dirigida de Alta Floresta. 

Na vida pública, exerceu importantes cargos, entre os quais a direção no Pará do CBIA, Centro Brasileiro da Infância e Adolescência, com trabalhos destacados na defesa das crianças e da juventude. Foi também diretora da Escola de Governo do Estado e presidente da Fumbel em Belém. 

Implantou e foi a primeira presidente da APACOM- Associação Paraense de Combate ao Câncer de Mama, entidade de 23 anos que defende políticas públicas visando melhor saúde das mulheres. 

Na  juventude foi grande ativista da cultura paraense, participando com destaque de festivais de música e outros movimentos artísticos.

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Deputados entendem pouco ou nada sobre a VALE e instalam CPI, pra que? Indaga Lúcio Flávio Pinto

16 de Maio de 2021, 11:40, por AS FALAS DA PÓLIS
O jornalista Lúcio Flávio Pinto, um dos que mais escreveu livros e artigos sobre os grandes projetos instalados na Amazônia, questiona se a CPI é realmente necessária. Para ele, bastava convocar representantes da mineradora para uma sessão especial e levanta suspeitas de outros interesses por parte dos deputados para instalarem a CPI.
 

Por Diógenes Brandão

A Comissão Parlamentar de Inquérito da ALEPA para investigar a VALE S/A será constituída por sete deputados titulares e sete suplentes. O autor do pedido da CPI é o deputado estadual Ozório Juvenil (MDB), o único parlamentar que tem vaga garantida na comissão, por ser o idealizador do requerimento, que bastava ter 13 assinaturas, mas foi subscrito por 27 deputados, dos 41 existentes no Pará.

Após instalada, com a eleição do presidente e do relator, ela terá um prazo de 90 dias para conclusão dos seus trabalhos, podendo ainda ser prorrogado por mais 30 dias.  

Em nota, a Vale disse que “em seu compromisso de transparência com a sociedade, estará à disposição, se questionada, a prestar todo e qualquer esclarecimento sobre a sua atuação no Estado do Pará”.

A CPI pretende apurar questões como a concessão de incentivos fiscais à empresa, o suposto descumprimento de condicionantes ambientais pela Vale, a ausência de segurança em barragens, se houve repasses incorretos de recursos aos municípios, e o cadastro geral dos processos minerários existentes na região.

No Pará, a Vale S/A tem no Pará operações como Carajás e S11D, o maior investimento da história da mineradora brasileira.  De janeiro a março, o Sistema Norte respondeu por 62% da produção de minério de ferro da companhia, que tem ainda no Estado operações de níquel e cobre. Apesar disso, o clima não é dos melhores entre a Vale e o governo local, que cobra a verticalização da cadeia mineral e investimentos em setores como siderurgia.

O jornalista Lúcio Flávio Pinto, um dos que mais escreveu livros e artigos sobre os grandes projetos instalados na Amazônia, questiona se a CPI é realmente necessária. Para ele, bastava convocar representantes da mineradora para uma sessão especial e levanta suspeitas de outros interesses por parte dos deputados para instalarem a CPI.

Enquanto isso, outros pedidos de CPI seguem entocados e ignorados pela maioria dos deputados paraenses.

Leia abaixo o artigo no blog de Lúcio Flávio Pinto, sob o título: A CPI da Vale: para quem?

A receita líquida da Vale no primeiro trimestre do ano passado foi de 31,3 bilhões de reais. No primeiro trimestre deste ano atingiu R$ 69,3 bilhões, 122% a mais. O lucro líquido da empresa foi fantástico: R$ 30,3 bilhões, quase metade da sua receita líquida.  

Há motivo sério para a CPI que a Assembleia Legislativa quer instalar na próxima semana? De verdade, não. Há motivo, sim, para convocar representantes da mineradora para uma sessão especial, com a participação de especialistas e acadêmicos, para discutir formas eficazes de socializar essa rentabilidade excepcional, que se deve ao preço recorde do minério de ferro, graças à competição entre Austrália, maior produtora mundial, e a China, maior consumidora do planeta.  

Provavelmente, muitos dos subscritores entendem pouco ou nada do assunto. Os que eventualmente entendem têm motivos outros para essa CPI, que não tem fato determinado para justificar legitimamente sua existência. Motivo há é para não ficar inerte e desinformado sobre esse momento excepcional de preços de mais de 200 dólares a tonelada.  

O desconhecimento é pecado mortal no Pará, de cujo subsolo sai o minério de ferro mais rico que há. Minério que não dá duas safras.

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PSOL e PSDB: Edmilson, quem te viu, quem te vê!

15 de Maio de 2021, 0:26, por AS FALAS DA PÓLIS


 

Por Diógenes Brandão

A foto em que o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) abraça o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Nilson Pinto e sua esposa, Lena Ribeiro sacudiram os grupos de WhatsApp e outras redes sociais. 

Tucanos nunca foram tão bem tratados pelo esquerdista que governa a capital paraense pela terceira vez e que tinha o PSDB como um dos principais alvos de críticas, mas que hoje faz questão de aparecer alegremente entre "gregos e troianos", passando uma imagem de estadista, que causa estranheza em que ouve seus discursos no interior do PT, PSOL e demais partidos de esquerda.

DE OLHOS NAS ELEIÇÕES

O leitor deste blog que nos enviou a foto acima, especula sobre os motivos que levaram Edmilson Rodrigues a receber a visita do casal que dirige o PSDB no Pará. Para ele, Edmilson tem sinalizado que pretende concorrer ao governo do Pará e suceder o atual governador e para isso, tem adotado um discurso mais leve, tentando mudar a imagem de militante radical de esquerda, tal como sempre agiu até então. 

A "maturidade" política de Edmilson não é compreendida por setores do seu partido, o PSOL, que possuem militantes doutrinados a odiar o PSDB, a burguesia e a classe patronal. 

Nilson Pinto foi reeleito em 2018 para seu 6º (sexto) mandato de deputado federal, com uma campanha que destacava o trabalho realizado em todo o Pará, mas agora vem conversando com sua base política, amigos e companheiros de partido, anunciando que vai ajudar na eleição de sua esposa, Lena Ribeiro, que deverá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2022.

Lena já vem se articulando para suceder o marido, o qual acompanha em quase todas as agendas e até o representa, em diversos momentos e localidades do estado do Pará. Ou seja, não será nenhuma surpresa para prefeitos, vereadores, deputados estaduais e demais lideranças que o casal tem como apoiadores.

OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL

Nilson e Lena também mantêm uma excelente relação com o governador Helder Barbalho (MDB), que assim como os deputados do PSDB, o prefeito Edmilson Rodrigues e demais setores da esquerda paraense, fazem aquilo que chamam de oposição responsável.

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Veículos do Conselho da Criança e Adolescente param por falta de pagamento da Prefeitura de Belém

11 de Maio de 2021, 14:20, por AS FALAS DA PÓLIS

Quando foi prefeito de Belém pelo PT, Edmilson Rodrigues gostava de ser chamado de "Prefeito Criança". Hoje, no PSOL e em seu terceiro mandato como prefeito de Belém, os veículos que atendem o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, estão parados por falta de pagamento, além do órgão estar sem sede, telefone e internet, tendo que ocupar temporária e precariamente, uma sala em uma entidade parceira. 

Por Diógenes Brandão

A prefeitura de Belém, através da FUNPAPA – Fundação João Paulo XXIII – não honrou o pagamento das empresas que alugam os veículos utilizados pelo CONDAC – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e diversos Conselhos Tutelares, causando grandes transtornos para os profissionais que prestam um serviço considerado pela Constituição Federal como de PRIORIDADE ABSOLUTA, mas que em Belém está suspenso.  

Diante da falta de pagamento, os veículos foram bloqueados e estão parados, prejudicando o atendimento de centenas de vítimas de violência e outras violações de direitos básicos de crianças e adolescentes. Para piorar, o órgão está sem sede, telefone e internet, tendo que ocupar temporária e precariamente, uma sala em uma entidade parceira. 

A situação será denunciada ao Ministério Público para que este tome as medidas necessárias afim de cobrar a normalidade institucional e investigue os responsáveis pelo abandono desta importante política pública, tão cortejada em promessas eleitorais.

Veja abaixo, a Nota Oficial do CONDAC, que pede inclusive investigação sobre o motivo do não pagamento das empresas que fornecem os veículos para as atividades essências do Conselho:




Em seu terceiro mandato com prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) está ciente dos problemas envolvendo o CONDAC, inclusive de que o órgão de defesa e proteção às crianças e adolescentes está sem sem sede, internet e telefone, inviabilizando a execução de uma Política Pública que jamais deveria ser paralisada.  

Quando foi do PT, Edmilson recebeu da ONU, o prêmio de “Prefeito Amigo da Criança”, por dois anos consecutivos e gostava de ser chamado de “prefeito criança”.

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Navio de pesquisa está abandonado há mais de 15 anos no Porto da Ufra

8 de Maio de 2021, 14:35, por AS FALAS DA PÓLIS

O navio “Almirante Paulo Moreira”, de propriedade do Cpnor-ICMbio está abandonado no Porto da Ufra há quase 15 anos.


Na Coluna do Olavo Dutra

Sábado, 8 de maio de 2021

Não bastasse o descaso e a imobilidade dos governos com relação ao setor pesqueiro do Estado, tido e havido como um dos maiores produtores do País, a pesquisa científica na chamada Costa Norte, que compreende área que vai do Estado do Maranhão ao Amapá, passando pelo Pará, está suspensa pela incompetência criminosa das autoridades do setor, em todos os níveis – as mesmas que defendem a contrainformação, não a informação.

Mil vezes fona

O navio “Almirante Paulo Moreira”, de propriedade do Cpnor-ICMbio, por exemplo, está abandonado no Porto da Ufra há quase 15 anos, quando deveria ter ido para um estaleiro e retornado ao mar para dar suporte a pesquisas científicas das universidades e órgãos ambientais da região. Esse é, de longe, um dos maiores desperdícios no Pará, Estado que, em se tratando de conhecimento, vem a ser mil vezes fona na exploração marinha.

Parece, mas não é

Irrigada por colossais correntes marinhas e alimentada por planctons, fitoplanctos e zooplanctos despejados pelo maior rio do mundo, o Amazonas, a Costa Norte tinha tudo para ser um notável celeiro de riquezas e engordar a economia do País. Porém, pouco ou quase nada se conhece desse ambiente espetacularmente rico por falta de investimento e de exploração sustentável. Estão de parabéns, pelo desleixo, as autoridades que arrotam vantagens e anunciam esforços os mais variados em favor do pobre povo do Pará.

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Justiça suspende descontos no salário de servidores da prefeitura de Belém

8 de Maio de 2021, 14:20, por AS FALAS DA PÓLIS



Via Coluna do Olavo Dutra

O juiz da 5ª Vara de Fazenda da Capital, Raimundo Santana (foto), concedeu tutela de urgência em ação do Sisbel e determinou a suspensão de descontos previdenciários indevidos sobre parcelas salariais não incorporáveis para efeito de aposentadoria, a exemplo de gratificação de tempo integral, horas extras, adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno, além de 1/3 de férias, 13º salário, adicional de produtividade e adicional de cargo em comissão. A multa pelo não cumprimento da medida é de R$ 5 mil diários.

Ressarcimento

O Sisbel avalia que centenas de servidores serão beneficiadas com a decisão, que proíbe a incidência mensal do percentual de 11% sobre as respectivas parcelas salariais. Assim, os servidores que recebem essas gratificações vão deixar de pagar valores indevidos para o IPMB que, ao final da ação, terá que ressarcir os valores já descontados nos últimos cinco anos anteriores à data do ajuizamento da ação, no ano passado.

Habilite-se

Em outro processo, o Sindicato ganhou o ressarcimento dos descontos indevidos para o PABSS para os servidores ativos, inativos e pensionistas, pelo que todos devem comparecer ao Sindicato ou mesmo ao escritório que patrocina a causa levando cópias da Carteira de Identidade, CPF, comprovante de endereço e dados bancários, no horário comercial, para se habilitarem ao recebimento de seus respectivos créditos.

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Jader Barbalho diz que Abin 'não pode servir a grupos e interesses'

7 de Maio de 2021, 13:01, por AS FALAS DA PÓLIS

O senador Jader Barbalho (MDB) afirmou também que a investida do governo federal não vai impedir a CPI de “cumprir o seu papel”.

 

No Antagonista

O senador Jader Barbalho (MDB), suplente da CPI da Covid, comentou a reportagem exclusiva da Crusoé com a revelação de que Jair Bolsonaro acionou a Abin para municiar senadores da comissão — leia aqui.

A intenção do governo, detalha a revista, é usar o serviço secreto para levantar suspeitas sobre governadores e prefeitos. Jader é pai do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

“Eu espero que uma instituição de Estado cumpra o seu dever em favor da sociedade. Qualquer homem público pode ser objeto de investigação, desde que essa investigação seja para servir à sociedade, e não para servir a grupos e interesses que não sejam os da sociedade. Se for assim, a instituição não está a cumprir o seu dever”, disse a O Antagonista Jader.

O senador pelo Pará afirmou também que a investida do governo federal não vai impedir a CPI de “cumprir o seu papel”.

“A comissão tem cumprido o seu papel. Não creio que essas ações do governo vão impedir que a comissão cumpra o seu papel, que é um papel importante para a sociedade brasileira, que é o de esclarecer essas coisas todas.”

Perguntamos o que seriam “essas coisas todas”.

“Exatamente verificar as omissões que levaram a este quadro de 400 e tantas mil mortes e que, seguramente, poderiam ter sido evitadas, fundamentalmente se tivessem sido adquiridas as vacinas quando deveriam ter sido adquiridas.”



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Santa Casa de Misericórdia recebe prêmio nacional

6 de Maio de 2021, 16:21, por AS FALAS DA PÓLIS
Deputado Cássio Andrade indicou a Santa Casa para receber o Prêmio Dr. Pinotti 2021.


Via ASCOM/PSB-PA

A Fundação Santa Casa de Misericórdia foi uma das instituições escolhidas para ganhar o Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. A votação que elegeu a Santa Casa ocorreu na quarta-feira (05/04), na Câmara dos Deputados. A instituição foi indicada pelo deputado federal Cássio Andrade e concorreu com 68 unidades de saúde de todo país.

A cerimônia de premiação deste ano será no dia 26 de maio, no Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Na oportunidade as cinco entidades eleitas serão agraciadas com o diploma alusivo ao prêmio.

Cássio Andrade destacou que esta vitória é muito importante para a valorização das atividades desenvolvidas pela Santa Casa em benefícios à saúde da mulher. “É muito gratificante ver que a nossa indicação foi escolhida. A Fundação Santa Casa de Misericórdia é uma das maiores maternidades do Brasil, atende 100% o SUS, tem uma atenção voltada à saúde da mulher e realiza cerca de setecentos partos por mês”, enfatizou o parlamentar.

O hospital oferece aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) cerca de 500 leitos, tendo como foco principal a área materno-infantil. A Santa Casa, tem o perfil Assistencial na Atenção à Saúde da Criança, Atenção à Saúde da Mulher, prestando serviços ambulatoriais e de internação, sendo referência em humanização. 

A premiação é concedida pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e/ou não governamentais cujos trabalhos ou ações merecem especial destaque pela promoção do acesso e pela qualificação dos serviços de saúde da mulher. A eleição é feita por votação direta pelo Conselho Deliberativo do Prêmio Dr. Pinotti, formado por um representante de cada partido, indicado por seu respectivo líder.

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URGENTE: Eleições para reitoria da UEPA estão suspensas

4 de Maio de 2021, 20:36, por AS FALAS DA PÓLIS


Por Diógenes Brandão

As eleições para a reitoria da UEPA estão suspensas. A decisão é da 2ª vara da Fazenda da Comarca da Capital.

O pedido foi feito pela chapa 02, "Renovar para avançar", encabeçada pela candidata Ionara Antunes Terra, que tem como vice o professor doutor Nilson Veloso.

Em nota enviada ao blog com exclusividade, a chapa 02 explicou: 

"As eleições estão suspensas por liminar. A medida foi tomada em função das reclamações quanto à ausência dos nomes na lista de eleitores,  mesmo com email ativado.  

Em nome da transparência e lisura,  solicitamos providências à justiça,  que optou por suspender o processo até que as chapas e os eleitores possam ter informações precisas e, assim, dar o devido crédito ao processo eleitoral que,  nestes moldes,  é uma novidade para a comunidade da UEPA.  

Por entender o momento histórico, optamos em não compactuar com a injustiça e práticas antidemocráticas, lutando para que toda a comunidade acadêmica tenha seu direito ao voto garantido:  Discentes, técnicos e docentes", finaliza a nota.

Leia também: Eleições para reitoria da UEPA é amanhã. Quem é quem na disputa?

Leia abaixo a decisão judicial que suspendeu as eleições previstas para amanhã:







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Paulo Titan (MDB) é alvo de CPI na prefeitura de Castanhal

4 de Maio de 2021, 19:40, por AS FALAS DA PÓLIS
 CPI investigará ações do gestor municipal Paulo Titan (MDB). A abertura do processo de investigação foi aprovado por 9 dos 21 parlamentares da Câmara Municipal


No Diário OnLine, sob o título Aprovada CPI para apurar fraudes na prefeitura de Castanhal

Infelizmente, a prática de fraude na escolha de fornecedores ainda é prática recorrente no Brasil. Esse tipo de improbidade gera uma série de prejuízos ao erário público e, claro, à sociedade.   

Para verificar denúncias de supostas fraudes em licitações na prefeitura de Castanhal, nordeste paraense, os vereadores aprovaram, na manhã desta terça-feira (4), abertura de CPI que investigará ações do gestor municipal Paulo Titan (MDB). 

O processo de abertura da investigação precisava da aprovação de 7 dos 21 parlamentares da Câmara Municipal. Com a assinatura de 9 representantes, a CPI deverá apurar compras sem licitação de tintas, asfalto, aluguel de carros e maquinários. 

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Eleições para reitoria da UEPA é amanhã. Quem é quem na disputa?

4 de Maio de 2021, 18:59, por AS FALAS DA PÓLIS

Por Diógenes Brandão

As eleições para reitor da UEPA acontecem nesta quarta-feira, 05. No páreo, 03 (três) candidatos se apresentam para a disputa, que conta agora com a forte atuação do atual reitor Rubens Cardoso, que resolveu entrar na campanha nesta reta final, em favor do seu afilhado político, prof. Clay, que embora conte com a força da "máquina", está com uma grande rejeição entre as categorias que votarão e decidirão sobre o futuro da instituição.  

Com o intuito de convencer a comunidade acadêmica, o reitor prometeu de “pé junto” que desta vez aprovará a nova versão do plano de carreira dos servidores da UEPA, congelados no CONSUN há 15 anos e lançou um edital de concurso público para o campus Marabá.   

A chapa 01 (um) apoiada pelo diretor do Centro de Educação, Anderson Maia também amarga grande rejeição na sua reeleição, mas apóia a candidatura do prof. Benedito, que é desconhecido entre as categorias e não possui experiência na gestão da Universidade do Estado do Pará.   

A chapa 2, da profa. Ionara é apoiada pela ex-reitora Marília Xavier, com o apoio de boa parte do CCBS (Centro de Saúde), que já esteve à frente da Pró-reitoria de Graduação, foi coordenadora de curso e de campi da interiorização, Diretora de Pesquisa, além de Diretora de Acesso e Avaliação.

As eleições ocorrem amanhã e a lista tríplice deverá ser enviada ao governador Helder Barbalho, logo após o resultado. É ele, quem decidirá quem será nomeado como futuro reitor da UFPA. 

Uma matéria do jornal OLiberal deu um panorama sobre as chapas em disputa e entrevistou cada um dos candidatos. 

Leia abaixo: 

Candidatos à Reitoria da Uepa falam sobre suas propostas para a instituição 

Eleições para a administração superior da universidade ocorrerá no dia 5 de maio. Confira entrevistas com seus programas

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) escolherá, no dia 5 de maio, a nova composição da Reitoria da instituição. Os nomes eleitos na consulta junto à comunidade acadêmica farão parte da lista tríplice que será levada ao governo do Estado, que, conforme estabelece o rito do processo eleitoral, define e nomeia quem irá ocupar os cargos de reitor e vice-reitor da universidade. A Uepa é uma instituição de ensino superior ligada, administrativamente, à esfera estadual.

O cenário peculiar da pandemia faz o pleito deste ano experimentar uma histórica grande novidade. Pela primeira vez, a eleição na instituição será online, e feita com a ajuda do VOTAnet - o sistema virtual do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que foi disponibilizado pelo TRE-PA para dar apoio à consulta eleitoral na Uepa. São eleitores todos os professores, técnicos efetivos e alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação da Uepa.

O Liberal entrevistou, nesta semana, os candidatos das três chapas que competem no pleito à Reitoria. As conversas foram planejadas sob orientação do Comitê Eleitoral, presidido pela professora e doutora Regina Carneiro, para que a lisura dos trabalhos e os conteúdos seguissem as regras exigidas pelo regimento das eleições - incluindo a ordem de apresentação dos candidatos, definida em sorteio, em acordo com as três chapas.As íntegras das entrevistas, gravadas em vídeo, estão disponíveis nos veículos do Grupo Liberal. Conheça os três candidatos, e confira os pontos principais das entrevistas cedidas por eles.

Professor Doutor Benedito Ely Valente da Cruz O candidato Benedito Ely Valente da Cruz concorre à reitoria pela Chapa 1, "Somos +Uepa: Integrar para Inovar". Ele tem como candidata a vice a professora doutora Sheyla Mara Silva de Oliveira. Doutor em geografia, Cruz acredita que a universidade tem grandes desafios para enfrentar considerando a pandemia de covid-19. Veja:


"Num contexto de pandemia nossa principal prioridade é cuidar da vida e da saúde dos nossos servidores e alunos. Vamos ter muita responsabilidade em dar continuidade às nossas atividades acadêmicas e administrativas e só vamos ter condições disso após o processo de vacinação", afirma ele. 

Caso eleito, Benedito pretende investir em tecnologia da informação para garantir o funcionamento pleno das atividades administrativas e acadêmicas de maneira remota. Além disso, pretende dialogar com o governo estadual para garantir a atualização da tabela salarial."

Além disso, há a atualização do plano de cargos e salários. A gente precisa que a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) vote a atualização para que mais de 240 professores possam progredir na carreira e, a partir daí, abrir vaga para concurso", planeja. 

"Num contexto de pandemia nossa principal prioridade é cuidar da vida dos nossos servidores e alunos. Vamos ter muita responsabilidade em dar continuidade às nossas atividades acadêmicas e administrativas e só vamos ter condições disso após o processo de vacinação. Além disso, há a atualização do plano de cargos e salários, para que professores possam progredir na carreira e abrir vagas para concurso", planeja Benedito Ely Valente da Cruz.

Segundo Benedito, um terço dos docentes são contratados, o que extrapola o número previsto no regimento da instituição, que estabelece um máximo de 20%. Não há outra forma de resolver este problema que não seja os concursos públicos, avalia. 

"Muitos que atuam nos campi do interior são professores contratados. Isso limita muito a atividade dos professores, já que a maioria dos cursos funciona em regime modular e os professores ficam andando de um campus para o outro, o que inviabiliza a dedicação às atividades acadêmicas de pesquisa e extensão", pondera o candidato. 

Faz parte também dos planos de Benedito, caso eleito, fazer um levantamento das demandas regionais dos 21 campi da Uepa, com o objetivo de garantir projetos de pesquisas direcionados ao desenvolvimento e geração da renda. 

Professora Doutora Ionara Antunes Terra 

Ionara Antunes Terra é a candidata da chapa 2, "Renovar para avançar", que tem como vice o professor doutor Nilson Veloso Bezerra. Ela é doutora em biologia celular e molecular aplicada à saúde. A prioridade definida por Ionara Terra é a criação do Planejamento Territorial Participativo, com objetivo de traçar planos e metas baseados nas necessidades informadas pela comunidade acadêmica. Veja:



"Temos como prioridade a descentralização da gestão, para que seja mais próxima da comunidade acadêmica, uma vez que nós, dentro da universidade, temos vivido por muitos anos esse encastelamento da gestão. Queremos uma proximidade real. Discutir juntos os problemas e as soluções", afirma.

Ionara também estabeleceu como prioritário o pagamento da tabela salarial, que é lei e não teve essa complementação paga nos últimos anos, segundo ela, além dos docentes que precisam receber os valores do Tempo Integral de Dedicação Exclusiva.

Ela lembra que muitos professores estão em uma longa fila de espera para progressão vertical e que este tema também será endereçado em uma eventual gestão.    

"Faremos o diálogo com governo do Estado de forma que possamos ser atendidos. Queremos uma universidade plural, dialógica, para que todos possamos crescer juntos com o Estado. Queremos retomar a negociação do Plano de Cargos, Salários e Remuneração. Já temos 15 anos desde o último plano e muitos cursos e campi foram criados. Nossa demanda aumentou muito", diz. 

"Temos como prioridade a descentralização da gestão, para que seja mais próxima da comunidade acadêmica. Dentro da universidade, temos vivido por muitos anos esse encastelamento da gestão. E queremos retomar a negociação do Plano de Cargos, Salários e Remuneração. Já temos 15 anos desde o último plano e muitos cursos e campi foram criados. Nossa demanda aumentou muito", afirma Ionara Antunes Terra.

Para a professora, ninguém teve coragem de discutir o estatuto nos últimos 20 anos e, por isso, todas as instâncias da universidade farão plenárias, e nelas serão discutidas ampliações, obras e reformas.

"Particularmente, gostaria de ter salas de aulas para todos, salas de grupo de pesquisa, bibliotecas informatizadas e virtuais, prédios para pós-graduações em todos os centros. A reitoria precisaria não estar em um local com infiltrações e locais que não podem ser modificados. Mas quero escutar da comunidade", pondera Ionara Antunes Terra.

Apesar de entender as dificuldades impostas pela pandemia, Ionara pretende apresentar como urgentes as situações de alguns campus do Estado para garantir mais recursos. Ela elenca os cursos de Música dos campi de Marabá e Bragança, com apenas um professor efetivo cada, e os cursos de Medicina de Marabá e Santarém, que, na opinião dela, contam com poucos professores para a metodologia diferenciada que exercem.

"Isso vai ter que ser demonstrado para toda a comunidade externa. Todos precisam saber que precisamos da negociação junto com o governo do Estado. Hoje, mais de 30% do quadro é de professores temporários, e precisamos sair desta precariedade considerando as vantagens que este professor não tem e que alguns alunos acabam prejudicados pela falta de ambiência acadêmica".

Professor Doutor Clay Anderson Nunes Chagas 

Pela chapa 3, "Uepa para toda a gente", o atual vice-reitor Clay Anderson Nunes Chagas é doutor em desenvolvimento socioambiental, e tem como vice a professora doutora Ilma Pastana Ferreira. Chagas tem como uma das prioridades a convocação de uma estatuinte, processo pelo qual a instituição definiria um novo conjunto de leis internas. Veja:

"A convocação de uma estatuinte está no meu plano de 10 metas para os primeiros 100 dias da gestão. Temos que ter o apoio do governo do Estado e Alepa para se criar a Lei de Assistência Estadual. Grande parte dos nossos alunos são provenientes de camadas mais pobres da sociedade. Eles conseguem ter acesso à universidade, mas com certas dificuldades de se manter", avalia Clay Anderson Nunes Chagas.

Além disso, duas obras em andamento seriam estruturadas pela gestão dele, caso ele seja consagrado vencedor: o campus de Parauapebas, em uma parceria com o governo estadual, prefeitura do município e a empresa Vale, e o campus de Ananindeua. Essas obras, para ele, só ressaltam a necessidade de novo concurso público.

"Para além da estrutura física, temos que pensar na questão de recursos humanos, por isso os concursos, não só para professores, mas também para os nossos técnicos administrativos, que merecem valorização por meio do Plano de Cargos, Salários e Remuneração".


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CPI da Pandemia inclui marqueteiro paraense entre os ex-auxiliares de Pazuello que serão chamados a depor

2 de Maio de 2021, 13:23, por AS FALAS DA PÓLIS

Markinho Show e Pazuello, no olho do furacão da CPI da COVID-19. 


No Blog do Espaço Aberto

À medida que se aproxima o início efetivo dos trabalhos da CPI da Pandemia, o que deve acontecer na terça-feira (4), com o depoimento dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, vai ficando claro que o nível de interesse da comissão em apurar supostos desregramentos cometidos pelo governo federal no combate à pandemia não se limitará aos exercentes de cargos de cúpula. Subalternos em vários níveis também serão submetidos ao raio-X do inquérito aberto pelo Senado.


À medida que se aproxima o início efetivo dos trabalhos da CPI da Pandemia, o que deve acontecer na terça-feira (4), com o depoimento dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, vai ficando claro que o nível de interesse da comissão em apurar supostos desregramentos cometidos pelo governo federal no combate à pandemia não se limitará aos exercentes de cargos de cúpula. Subalternos em vários níveis também serão submetidos ao raio-X do inquérito aberto pelo Senado.

Em reportagem de uma página intitulada "'Tropa' de Pazuello na mira - ação de militares expõe Exército na CPI da Covid", o jornal O Globo informa, na edição deste domingo (2), que vários integrantes da equipe do ex-ministro da Saúde também serão chamados a depor. Um deles é o paraense Marcos Eraldo Arnoud Marques, profissional em marketing, que profissionalmente se identifica como Markinho Show e se envolveu em algumas polêmicas - inclusive com jornalistas -, quando esteve à frente da chefia de Comunicação de Pazuello.


A matéria apresenta, inclusive, um infográfico (veja acima) em que Marques é mencionado entre os ex-auxiliares de Pazuello que deverão ser ouvidos pela comissão, juntamente com personagens como Airton Cascavel, apontado como homem-chave na gestão do ex-ministro e seu principal auxiliar político. 

"Um dos depoimentos mais esperados pelos senadores é o do marqueteiro Markinho Show. Ele esteve à frente da estratégia de comunicação da pasta durante parte da gestão de Pazuello. Relatório do TCU e investigações conduzidas pelo Ministério Público apontam falhas na comunicação do governo durante a crise", diz a matéria de O Globo. Na ação movida pelo Ministério Público Federal contra Pazuello, lembra o jornal, os procuradores criticaram a estratégia de comunicação do ministério durante o colapso do sistema de saúde no Amazonas, em janeiro. Segundo os investigadores, apesar de a pasta saber da gravidade da situação, o ministério preferiu centrar suas estratégias de comunicação na disseminação do tratamento precoce.

Markinho Show já ofereceu demonstrações de que está disposto a defender publicamente o legado, por assim dizer, da gestão do general Pazuello como ministro da Saúde. Na semana passada, quando a revista Veja trouxe, como matéria de capa, em entrevista em que o ex-secretário de Comunicação do Planalto Fábio Wajngarten acusou a equipe do ex-ministro de portar-se com "incompetência" e "ineficiência" nas negociações com o Pfizer, sobre a compra de vacinas, o marqueteiro reagiu.

Em seu perfil no Twitter, Markinho Show revela (veja na imagem acima) que teria recebido de Wajngarten uma ordem para castigar financeiramente a Globo e restringir o acesso de Pazuello à emissora. "Claro que não fiz o que ele pediu. Não aceitaria uma ordem desqualificada e inútil. Fiz tudo ao contrário", afirmou o marqueteiro no tuíte.
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Diógenes Brandão