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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Helder convidou Wandenkolk há dois anos atrás

31 de Julho de 2018, 16:19, por AS FALAS DA PÓLIS

Wandenkolk Gonçalves deixa o PSDB e aceita o antigo convite de Helder para se filiar ao (P)MDB.

Por Diógenes Brandão

Circula desde a manhã desta segunda-feira, o pedido de desfiliação do ex-deputado federal Wandenkolk Gonçalves.

Para o jornalista Marcelo Bacana, o PSDB perde um tucano de altíssima plumagem. 

"O ex prefeito de Curionópolis Chamonzimho foi quem intermediou para que Wandenkolk assinasse nos próximos dias sua nova ficha de filiação partidária, que será o MDB, onde o ex deputado deverá apoiar as pré-candidaturas de Helder ao governo e Chamonzimho a deputado estadual", publicou o Bacana News.

Mas para um leitor do blog em Itupiranga, cidade do ex-deputado federal Wandenkolk Gonçalves, a informação é de que ele sai do PSDB para o PMDB, por ciúmes de duas lideranças locais que o superaram na política.

"É que Benjamin Tasca  e Adécimo Gomes fecharam apoio a Márcio Miranda, pré-candidato ao governo e ungido pela cúpula tucana no Pará. Tanto Bejamin, quanto Adécimo são lideranças de Itupiranga e superaram o ex-deputado federal por aqui e como resolveram anunciar apoio a Márcio Miranda, Wandenkolk resolveu finalmente cedeu ao asseédio de Helder Barbalho (MDB) para se filiar ao seu partido", revela o leitor do blog, que pediu anonimato.

Em um audio enviado pelo Whatsapp, o leitor do blog também afirmou que o convite de Helder ao ex-tucano é feito desde 2016, quando ele já sem mandato ainda tinha alguma relevância e potencial político, mas que hoje, Wandenkolk sai da política pela porta dos fundos, sendo defenestrado pela cúpula tucana, principalmente pela má fama de ser mentiroso.

Em 2013, ao participar de um protesto em Brasília, Wandenkolk acabou levando um soco de um segurança da Câmara dos Deputados, quando ainda era deputado federal pelo PSDB.

Em 2014, a ex-governadora Ana Júlia Carepa chamou Wandenkolk de “leviano”. No mesmo ano, o deputado tentou a reeleição, mas teve uma votação inexpressiva para o intento e desde então está sem mandato político, sendo que foi aconselhado em 2016 a não disputar uma cadeira de vereador em Itupiranga, pois seus poucos apoiadores sabiam que seria difícil.

Ano passado, o Ministério Público Federal denunciou Wandenkolk Gonçalves e mais 71 ex-deputados federais, por desvio de dinheiro (peculato), por uso irregular da cota de passagens aéreas. Ele usou 271 passagens, totalizando um prejuízo aos cofres públicos no valor de R$ 153.594,21. 

Segundo matéria da revista IstoÉ, o caso foi revelado em 2009 e ficou conhecido como “farra das passagens” porque senadores, deputados e ministros de governo usavam cotas de bilhetes aéreos para viajar pelo mundo a passeio ou para cedê-las a eleitores e terceiros, além de revelar um esquema de venda ilegal de créditos em agências de turismo.

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As mudanças no tabuleiro eleitoral do Pará

28 de Julho de 2018, 14:11, por AS FALAS DA PÓLIS

Jarbas Vasconcelos confirma que pode deixar a disputa do senado pelo governo do Pará. Foto do seu Facebook. 

Por Diógenes Brandão

O Pará tem 3 senadores: Flexa Ribeiro (PSDB), Jader Barbalho (MDB) e Paulo Rocha (PT).    

Dois deles, Flexa e Jader disputam a reeleição. Assim como eles, mais 13 pré-candidatos tentam a sorte no dia 07 de Outubro. 

São eles: Mário Couto (PP), Zé Geraldo (PT), Jader Barbalho (MDB), Jarbas Vasconcelos (PV), Flexa Ribeiro (PSDB), Ursula Vidal (PSOL), Zequinha Marinho (PSC), Xaropinho do Povo (PPL), Coronel Osmar (PDT), Sidney Rosa (PSB), Dr. Elenilson Santos (Avante), Pastor Ibanes (PTC), Chiquinho Alves (PRB), Wladimir Costa (SD) e Peteca de Jesus (PSC).

Em um programa de rádio (provavelmente sua), o deputado federal Wladimir Costa (SD) anunciou nesta sexta-feira (27), que será candidato ao senado. Duas vagas são disputadas pelos postulantes.  

MUDANÇA DE RUMO

Zé Carlos, Presidente Estadual do PV-PA, está em Brasília, onde participa da convenção nacional do Partido Verde. O evento define a posição dos verdes em relação à disputa presidencial e o leque de alianças nacionais e estaduais.  

O PT não goza do apoio dos verdes há muito tempo, por isso, o veto à aliança com Paulo Rocha (PT) no Pará já era esperado por todos, menos pelo pré-candidato ao senado, o advogado Jarbas Vasconcelos, que confirmou o que adiantamos ontem: Ele avalia trocar a disputa ao senado para lançar-se candidato ao governo do Pará. E justifica: "É uma reação legítima ao atentado sofrido à minha candidatura ao senado".

Anunciado como pré-candidato ao senado, Jarbas Vasconcelos (PV) travou longas conversas com o senador Paulo Rocha, mas o plano de uma aliança foi por água a baixo. Com isso, Jarbas pensa em apresentar seu nome ao governo. 

Se essa possibilidade for confirmada pelo PV, Jarbas Vasconcelos retira votos da esquerda, pois tem trânsito e apoiadores nesse meio. Além disso, tira voto de que ainda pensa no voto útil pró-Lula, que Paulo Rocha acabaria recebendo por osmose, devido o ressentimento pela prisão do ex-presidente. 

E olha, Jarbas tem recursos próprios para tocar parte de sua caminhada é um bom debatedor para a campanha no rádio e na TV. 

Não se sabe se o PV quer isso, já que tem conversas adiantadas com o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), afim de apoiá-lo ao governo do Estado.

O ISOLAMENTO DO PT

Quanto ao PT, segue isolado e sem o apoio de nenhum partido. 

O único que sinaliza abraçar o náufrago é o PCdoB, mas tá cobrando caro demais pelos poucos votos que tem e exige muito: Apoio prioritário à candidatura federal da ex-governadora Ana Júlia. Os pré-candidatos a deputados do PT querem saber se serão novamente sacrificados para manter os caprichos do cacique do PT, que eleito por 8 anos como senador, ainda exige submissão aos seus acordos eleitorais com o MDB e o setor empresarial do Estado.

Daqui para o fim do prazo para que os partidos decidam e anunciem oficialmente seus candidatos, muita coisa ainda pode acontecer e o blog AS FALAS DA PÓLIS estará atento para deixar todos muito bem informados sobre os bastidores dessas articulações políticas.
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As mudanças no tabuleiro eleitoral no Pará

28 de Julho de 2018, 14:11, por AS FALAS DA PÓLIS

JarbasVasconcelos confirma que pode deixar a disputa do senado pelo governo do Pará. Foto do seu Facebook. 

Por Diógenes Brandão

O Pará tem 3 senadores: Flexa Ribeiro (PSDB), Jader Barbalho (MDB) e Paulo Rocha (PT).    

Dois deles, Flexa e Jader disputam a reeleição. Assim como eles, mais 13 pré-candidatos tentam a sorte no dia 07 de Outubro. 

São eles: Mário Couto (PP), Zé Geraldo (PT), Jader Barbalho (MDB), Jarbas Vasconcelos (PV), Flexa Ribeiro (PSDB), Ursula Vidal (PSOL), Zequinha Marinho (PSC), Xaropinho do Povo (PPL), Coronel Osmar (PDT), Sidney Rosa (PSB), Dr. Elenilson Santos (Avante), Pastor Ibanes (PTC), Chiquinho Alves (PRB), Wladimir Costa (SD) e Peteca de Jesus (PSC).

Em um programa de rádio (provavelmente sua), o deputado federal Wladimir Costa (SD) anunciou nesta sexta-feira (27), que será candidato ao senado. Duas vagas são disputadas pelos postulantes.  

MUDANÇA DE RUMO

Zé Carlos, Presidente Estadual do PV-PA, está em Brasília, onde participa da convenção nacional do Partido Verde. O evento define a posição dos verdes em relação à disputa presidencial e o leque de alianças nacionais e estaduais.  

O PT não goza do apoio dos verdes há muito tempo, por isso, o veto à aliança com Paulo Rocha (PT) no Pará já era esperado por todos, menos pelo pré-candidato ao senado, o advogado Jarbas Vasconcelos, que confirmou o que adiantamos ontem: Ele avalia trocar a disputa ao senado para lançar-se candidato ao governo do Pará. E justifica: "É uma reação legítima ao atentado sofrido à minha candidatura ao senado".

Anunciado como pré-candidato ao senado, Jarbas Vasconcelos (PV) travou longas conversas com o senador Paulo Rocha, mas o plano de uma aliança foi por água a baixo. Com isso, Jarbas pensa em apresentar seu nome ao governo. 

Se essa possibilidade for confirmada pelo PV, Jarbas Vasconcelos retira votos da esquerda, pois tem trânsito e apoiadores nesse meio. Além disso, tira voto de que ainda pensa no voto útil pró-Lula, que Paulo Rocha acabaria recebendo por osmose, devido o ressentimento pela prisão do ex-presidente. 

E olha, Jarbas tem recursos próprios para tocar parte de sua caminhada é um bom debatedor para a campanha no rádio e na TV. 

Não se sabe se o PV quer isso, já que tem conversas adiantadas com o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), afim de apoiá-lo ao governo do Estado.

O ISOLAMENTO DO PT

Quanto ao PT, segue isolado e sem o apoio de nenhum partido. 

O único que sinaliza abraçar o náufrago é o PCdoB, mas tá cobrando caro demais pelos poucos votos que tem e exige muito: Apoio prioritário à candidatura federal da ex-governadora Ana Júlia. Os pré-candidatos a deputados do PT querem saber se serão novamente sacrificados para manter os caprichos do cacique do PT, que eleito por 8 anos como senador, ainda exige submissão aos seus acordos eleitorais com o MDB e o setor empresarial do Estado.

Daqui para o fim do prazo para que os partidos decidam e anunciem oficialmente seus candidatos, muita coisa ainda pode acontecer e o blog AS FALAS DA PÓLIS estará atento para deixar todos muito bem informados dos bastidores dessas articulações políticas.
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Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Belém depois de 07 anos e arranca suspiros de 60 mil pessoas

26 de Julho de 2018, 7:34, por AS FALAS DA PÓLIS

Esquadrilha da Fumaça propiciou um espetáculo nos céus de Belém na tarde desta quarta-feira (25).
Foto: Raimundo Paccó/Estadão.

Por Diógenes Brandão

A previsão da meteorologia indicava a possibilidade de chuva, o que poderia estragar a festa, mas sob o calor de mais uma tarde de verão, deu tudo certo. O trânsito simplesmente parou com engarrafamentos em diversos pontos de Belém. No entanto, ao invés de reclamações e estresse, todos fitavam os céus para apreciar o show.

É que no ar, sete aeronaves do modelo A-29 Super Tucano faziam piruetas e manobras radicais e na terra, milhares de pessoas curtiam o espetáculo com gritos, suspiros e aplausos. 

Um show para quem foi assistir a apresentação. Foto: Raimundo Paccó/Estadão.

Foi assim que a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça levou só para a Estação das Docas, cerca de 60 mil pessoas, segundo a coordenação da OS Pará 2000, que administra o local. 

Os prédios do centro também ficaram cheios de pessoas, muitas delas aproveitavam para filmar e fotografar as piruetas dos pilotos da Força Aérea Brasileira. 

Cerca de 60 mil pessoas lotaram a Estação das Docas para assistirem a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Foto: Eliseu Dias/Agência Amazon.

Em atividade há cerca de 60 anos, a Esquadrilha da Fumaça não vinha a Belém há 07 anos. 

O blog apurou que a volta do espetáculo aos céus de Belém foi articulada pelo deputado federal Nilson Pinto (PSDB), que desde o mês de Abril, preside em Brasília a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Por sua relação com a cúpula das forças militares, o deputado paraense foi atendido em seu pedido para que Belém fosse escolhida como uma das cidades para integrar o tour da Esquadrilha da Fumaça pelo Norte-Nordeste do país. 

No Norte, além de Belém, só Porto Nacional, no Estado do Tocantins receberá a ilustre visita destes aeronautas. O circuito de visitas da Esquadrilha da Fumaça às cidades faz parte da comemoração pelos 145 anos de Santos Dumont e durante 20 dias, os pilotos farão apresentações das manobras, com o objetivo de difundir a imagem da FAB.

Em cima da Baía do Guajará, os aviões da FAB fizeram arte nos céus de Belém. Foto: Cristiano Cantão.

oficial de comunicação da Esquadrilha, tenente Eduardo Marques, informou falou ao jornal OLiberal, sobre a satisfação de retornar a Belém depois de sete anos. “A novidade são os novos aviões, estamos pela primeira vez com os A-29 Super Tucanos. Essas aeronaves guarnecem as fronteiras do nosso país. São aviões de ataque projetados para levar armamentos. Na categoria, é o melhor que há no mundo, então é muito importante apresentar o avião, porque a tecnologia é 100% nacional, motivo de muito orgulho para nós”, pontuou.

Da janela do seu prédio,  Marcelo Kalif também registrou as manobras radicais dos pilotos da FAB.

Do forte do Castelo, Thiago Gomes registrou os aviões e os espectadores do show promovido pela Esquadrilha da Fumaça.

Com um azul perfeito no céu de Belém, as sete aeronaves ajudaram a colorir ainda mais a foto de Thiago Gomes.

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Violência no Pará: Político é assassinado no dia do seu aniversário e a 200 metros de uma delegacia

26 de Julho de 2018, 3:49, por AS FALAS DA PÓLIS

A vítima foi baleada há 200 metros de uma delegacia e morreu no dia em que completava 50 anos.

Por Diógenes Brandão

O ex-vereador de Pau d’Arco, Carlos Eduardo Barbosa Pereira, conhecido como "Neto do Chicão", foi executado a tiros no município de Redenção, sudeste do Pará. 

O crime aconteceu no fim da tarde desta quarta feira 25, por volta das 18 horas, quando “Neto do Chicão” completava 50 anos de idade.

A vítima foi vereador por três mandatos e uma vez candidato a vice-prefeito pelo PP, juntamente com o ex-prefeito Maurício Cavalcanti (MDB), nas eleições de 2016. 

Carlos Eduardo Barbosa Pereira, conhecido como "Neto do Chicão" foi vereador no município de Pau D'arco (PA)

De acordo com a polícia, o ex-parlamentar foi assassinado a 200 metros da delegacia de Redenção, quando chegou a uma casa de jogos no Centro da cidade e foi alvejado quando entrava no prédio. As investigações para identificar e prender os assassinos ainda não tem nenhum suspeito identificado.

Testemunhas que estavam dentro do estabelecimento disseram que ouviram apenas os tiros e que não deu para perceber quem atirou. Segundo informações repassadas pela polícia, tudo indica que a vítima já vinha sendo seguido e que as características apontam para crime de execução.  

Atualmente, "Neto do Chicão" não tinha mandato e nem ocupação definida.
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Dornélio Silva: Advogados do MDB também foram ao TRE-PA contra a DOXA Pesquisas

24 de Julho de 2018, 20:06, por AS FALAS DA PÓLIS

Para Dornélio Silva, a estratégia do MDB é usar medidas judiciais para tentar coagir quem não está no projeto de poder de Helder Barbalho.

Por Diógenes Brandão


Ao ler a postagem Advogados de Helder Barbalho iniciam uma guerra jurídica nas eleições de 2018, o cientista político Dornélio Silva entrou em contato com o blog para dizer que no início do mês passado foi pego de supressa com a chegada de um procedimento jurídico semelhante ao que foi expedido hoje contra Márcio Miranda e que sentiu-se intimidado, mas respondeu ao pedido e aguardou os advogados do partido de Helder Barbalho, os quais não foram averiguar o que solicitaram em juízo.


"Me pareceu mais uma tentativa de coagir e nos impedir de informar à sociedade os resultados das pesquisas que realizamos no Estado. Mas estamos há 30 anos nessa área e  como apresentamos os números que realmente os eleitores informam em nossas checagens, os resultados das urnas comprovam nossa seriedade: Acertamos o resultado das últimas eleições para o governo em 2014 e em 85% dos municípios pesquisados nas eleições municipais de 2016", informou Dornélio, ao blog AS FALAS DA PÓLIS.

Com mais de 30 anos de profissão, tendo realizado pesquisas para todos os partidos existentes, Dornélio Silva revelou em primeira mão que recebeu no dia 06 de Julho, um requerimento formulado pelo MDB/PA com vista ao partido do pré-candidato Helder Barbalho ter acesso ao sistema interno de controle, à verificação e à fiscalização de coleta de dados, utilizados pela Doxa/LTDA, relativamente à pesquisa eleitoral registrada sob o número: PA- 07425/2018.
 
Ao acatar o pedido do MDB, o TRE-PA obrigou a DOXA Pesquisas a agendar uma visita do representante do partido de Helder Barbalho, com o objetivo de realizar o exame aleatório das planilhas, mapas ou equivalentes da referida pesquisa, em horário comercial, no prazo de 2 (dois) dias – sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a contar do término do prazo acima concedido.

Obedecendo o pedido judicial, Dornélio Silva e sua equipe de pesquisadores juntaram todas as provas requeridas e aguardaram a visita dos advogados do MDB-PA, que por sua vez não foram verificar o que solicitaram à justiça eleitoral.

Dornélio ainda lembra que durante as eleições de 2014, quando Helder Barbalho foi derrotado por Simão Jatene, a DOXA pesquisa sofreu uma tentativa de censura prévia, tendo sido impedido de divulgar 04 pesquisas eleitorais realizadas naquela disputa. Leia em DOXA: O erro das pesquisas e o resultado eleitoral

Na última pesquisa realizada por seu instituto, na antevéspera do segundo turno das eleições de 2014, deu 51,5% Jatene e 48,5% Helder (votos válidos). O resultado das urnas foi de 51,92% para Jatene e 48,08% para Helder. Ou seja, a DOXA foi o instituto de pesquisa que mais se aproximou do resultado daquela eleição.

Leia aqui, a pesquisa da DOXA, registrada e realizada em fevereiro deste ano, que provavelmente motivou o MDB-PA a ingressar com uma nova medida judicial no TRE-PA.
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Advogados de Helder Barbalho iniciam uma guerra jurídica nas eleições de 2018

24 de Julho de 2018, 17:38, por AS FALAS DA PÓLIS

Advogados de Helder Barbalho (MDB) iniciam uma guerra jurídica que pode acompanhar todo o processo eleitoral de 2018.

Por Diógenes Brandão

Faltando 75 dias para as eleições de 2018, os advogados do MDB, partido de Helder Barbalho, pré-candidato que concorre pela segunda vez ao cargo de governador do Estado do Pará, ingressaram nesta terça-feira (24) com uma ação cautelar no TRE-PA, pedindo liminar de produção antecipada de provas em Ação Cautelar Preparatória contra o DEM e o deputado estadual, Márcio Miranda, pré-candidato ao governo, que hoje se encontra em segundo lugar na última pesquisa eleitoral registrada na Justiça Eleitoral do Pará.

No pedido feito à justiça eleitoral , os advogados de Helder Barbalho consideram que Márcio Miranda e o DEM vem realizando vários eventos pelo Estado, durante o período que é considerado de pré-campanha e por isso pedem que o pré-candidato e seu partido apresentem a prestação de contas de todos os gastos realizados até aqui.

Em seu despacho, a juíza Luzimara Costa Moura, relatora do processo observa em seu despacho: 

"...Ainda não adentramos sequer no período de registro de candidatura, e assim, não estaria o Partido ou o candidato tampouco obrigados a apresentar os gastos com tais eventos como gastos de campanha, haja vista que nem mesmo escolha em convenção ainda ocorreu, gerando a potencialidade de que os atos citados possam escapar ao controle e fiscalização da Justiça Eleitoral. Sendo o processo de Prestação de Contas referente às Eleições Gerais de competência deste Regional, assim como também os processos de propaganda extemporânea, que inserir-se-ão na esfera de competência dos Juízes Auxiliares desta Corte, não resta dúvida de que a medida deverá ser apreciada por este Colegiado. ISTO POSTO, verificando que exsurgem dos autos os requisitos autorizadores, DEFIRO A LIMINAR para determinar, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ 3.000,00 (três mil reais)". 

O pedido pode dar em nada ou encaminhar para um processo, caso seja identificado algum gasto abusivo, que pode qualificado como abuso de poder econômico ou como campanha extemporânea. Mas o certo é que Márcio Miranda e seu partido tem um prazo estipulado para apresentar notas fiscais, contratos de prestadores de serviços e demais gastos com os eventos que o MDB reclama por transparência.

Abre-se a partir de hoje, um precedente jurídico, que deve acompanhar esse cabo de guerra entre tucanos e barbalhistas: A judicialização das eleições deste ano.

Um antenado comentarista do blog, que prefere não se identificar, pergunta:  

"Afinal, o Helder Barbalho ou seu partido (0 mesmo de Temer), já apresentou alguma nota fiscal ou recibo dos eventos que ele tem realizado ou participado durante esta pré-campanha? Não é ele a mudança? Ou vai esperar ser acionado na justiça com os mesmos argumentos usados pelos seus advogados para poder fazer o mesmo? Tenho minhas dúvidas de que falará a verdade, já que nega com veemência que tenha recebido propina das empresas acusadas de desviar dinheiro público, como foi descoberto pelas investigações da Lava Jato."

Até o fechamento desta matéria, não houve qualquer manifestação de Márcio Miranda ou do seu partido, o DEM-PA, sobre que medidas que serão tomadas pela defesa do pré-candidato.
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Quem deve ser o vice de Márcio Miranda?

23 de Julho de 2018, 21:20, por AS FALAS DA PÓLIS

Diante diversos nomes, o pré-candidato ao governo do Estado, Márcio Miranda, ainda não escolheu seu vice.

Por Diógenes Brandão

Em um evento que lotou o ginásio do SESI, o PR anunciou na última quinta-feira (19), que o deputado federal Lúcio Vale (PR) será o vice de Helder Barbalho (MDB) na chapa em que disputarão o governo do Estado. Embora Lúcio tenha anunciado que o evento seria transmitido ao vivo pela redes sociais, isso não aconteceu. 

Faltando 15 dias para o início da campanha eleitoral, circulam pelas redes sociais especulações de nomes que estariam sendo cogitados para serem o vice de Márcio Miranda (DEM). Entre eles, tucanos como Ana Cunha, Adnan DemachkiAlexandre Von e José Megale. Mas além do PSDB, outros partidos também podem apresentar interesse pela vaga. É o caso do PPS, que teria como alternativa, o deputado federal Arnaldo Jordy para a tarefa. 


O PSB também goza de muito prestígio junto ao pré-candidato do DEM, mas até agora não apresentou um nome com a envergadura suficiente para se configurar entre os "concorrentes". Segundo uma servidora da ALEPA, o deputado estadual Sidney Rosa poderia ser o vice de Márcio, mas é orgulhoso demais para recuar e retirar sua pré-candidatura ao senado.

Ouvindo cientistas e analistas políticos de peso, o blog AS FALAS DA PÓLIS conclui que assim como Helder Barbalho escolheu seu vice por ele vir com a força de uma região estratégica, o nordeste paraense, Márcio Miranda também precisa de uma região com o peso político necessário para ajudá-lo a chegar ao segundo turno.


Nas últimas eleições, os vices foram escolhidos, representando regiões do estado. 

O de Ana Júlia (2006) veio de Santarém, Odair Corrêa; o vice do segundo governo de Jatene veio, também, de Santarém, Helenilson Pontes (2006); do terceiro governo Jatene veio do sul do Pará, Zequinha Marinho (2010). Helder escolheu para seu vice na sua 1ª eleição de 2014, Lira Maia, de Santarém. Agora, Helder muda sua estratégia e escolhe alguém com trâmites maiores na região Nordeste paraense que representa 24% do total dos eleitores paraenses: Lúcio Vale (PR).

Uma cartada de mestre, já que Helder precisa aumentar sua estimativa de votos e seu tempo na propaganda de rádio e tv.

Diante deste fato concreto, Márcio Miranda precisa valorizar a região metropolitana ou do nordeste paraense, assim como sinalizar para os tucanos, que embora queira iniciar uma nova era no Estado, está alinhado com o conjunto de apoiadores.

Para um atento observador e leitor do blog, o nome ideal para ser o vice de Márcio Miranda seria alguém articulado em comum acordo com o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB). 

Para o nosso colaborador, essa escolha teria um efeito duplo: Acabaria de vez com rebeldia que metade da base de Pioneiro faz para adentrar de corpo e alma na campanha de Márcio Miranda e colocaria a força da máquina de duas prefeituras tucanas: A de Belém e de Ananindeua, que junto com outros municípios da RBM representam 32% do eleitorado paraense.

Parece uma conta óbvia, mas não é. Afinal, Márcio Miranda não é tucano e setores do PSDB não escondem que não querem largar totalmente o poder nas mãos do aliado, por mais que ele não demostre sinais de que pretende centralizar em si as decisões de governo, pois foi eleito por 3 vezes consecutivas como presidente da ALEPA e indicado com pré-candidato ao governo, por um grupo de quase 20 deputados estaduais, os quais fazem parte de um amplo leque de partidos e não por escolha do governador Simão Jatene, como muitos dizem, como forma de colar no sucessor, a rejeição e o desgaste natural dos três mandatos do tucano.

Já Márcio Miranda, que goza da menor rejeição entre os pré-candidatos ao governo, não pode abrir mão do apoio dos prefeitos das grandes cidades, bem como do próprio governo do Estado, que assim como os prefeitos de sua base, se prepara para inaugurar importantes obras, tanto na região metropolitana, quanto em todo o Estado do Pará.   
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Helder Barbalho: Quem tá comigo, tá comigo 100% comigo! Será?

18 de Julho de 2018, 12:55, por AS FALAS DA PÓLIS

Reunidos nesta segunda-feira (16), a maioria das lideranças políticas do PSD rechaçaram a aliança com Helder Barbalho (PMDB) e declararam apoio a Márcio Miranda (DEM).


Por Diógenes Brandão

"Quem tá comigo, tá comigo 100% comigo". A frase foi proferida pelo ex-ministro da Integração Nacional de Michel Temer e pré-candidato ao governo do Estado do Pará, Helder Barbalho (MDB), durante a inauguração de uma agência do INSS, em um município do interior.

Não se sabe o motivo e o contexto em que a frase foi dita, mas ela ganhou ampla divulgação nas redes sociais. 

Para alguns, a fala soou como uma prova do perfil autoritário e uma demonstração de extrema boçalidade por parte de Helder, que em tom ameaçador, tentava "enquadrar" os parlamentares que andavam com ele, mas não estavam 100% fechados com sua pré-candidatura. Outros já acham que a fala é uma imposição para que seus aliados se mantivessem alinhados com sua pré-candidatura e evitar o que chamam de "trairagem".



No entanto, a realidade é dura para quem vai tentar pela segunda vez, conquistar apoio ao seu projeto de poder e chegar ao governo do Estado, tal como seu pai, o senador Jader Barbalho tanto deseja. 

Um exemplo disso é o PSD paraense, que em sua maioria não está disposto a ceder à pressão do presidente Temer para uma aliança com o MDB nas eleições para o governo do estado. 

Nesta segunda-feira (16), as principais lideranças do partido no Pará participaram de uma reunião com o principal adversário da família Barbalho: Márcio Miranda. 

No evento convocado pelo deputado federal Joaquim Passarinho, os deputados estaduais Coronel Neil, Júnior Ferrari e Gesmar Souza, assim como importantes prefeitos, vice-prefeitos e alguns vereadores que juntos representam a maioria do partido, demonstraram repúdio à imposição do PSD nacional, diante da possibilidade do partido vir a apoiar a candidatura de Helder Barbalho. 

Em uma clara demonstração de unidade do partido, a maioria dos integrantes da chapa proporcional fez questão de participar do encontro. Os líderes do PSD paraense reforçaram a importância de seguir acompanhando a pré-candidatura de Márcio Miranda (DEM) e de resistir a qualquer interferência externa, afirmando que estavam ali representando seus eleitores e esta foi uma posição tomada após conversas com suas bases populares. 

Márcio Miranda agradeceu o apoio importante de parte significativa do partido e aproveitou para apresentar as principais linhas de ação, caso seja eleito governador do Pará, com fortes ações na área social e políticas públicas para o desenvolvimento, com investimentos em infraestrutura, saúde e educação. 

Estiveram presentes três dos quatro pré-candidatos a deputado federal sete dos 12 pré-candidatos a deputado estadual, mas por estar viajando, o presidente do PSD no Pará e ex-vice-governador Helenilson Pontes não compareceu ao evento, mas cogita-se que ele, junto com o deputado federal delegado Eder Mauro e o vereador de Belém, Sargento Silvano são os únicos que estão mais voltados a apoiar a pré-candidatura de Helder, o que demostra um racha no partido, que pode trazer grandes problemas para o futuro da legenda no Pará.

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Adnan: Vale deve 10 bilhões ao Pará

17 de Julho de 2018, 19:23, por AS FALAS DA PÓLIS




A convite da FACIAPA, que congrega todas as Associações Comerciais do Estado, nesta segunda feira, estive apresentando aos Presidentes de Associações, informações sobre o processo de renovação de concessão da Ferrovia de Carajás, os motivos da renovação antecipada, os valores sub estimados pelo Governo Federal, o porquê do Governo determinar que a Vale como pagamento pela renovação da ferrovia de Carajás construa a FICO (ferrovia no Centro Oeste), como também apresentamos informações da Ferrovia Paraense que vai de Barcarena até o Sul do Pará e da extensão da Ferrovia Norte Sul de Açailândia a Barcarena, assuntos muito comentados nos últimos dias. 

Reafirmo que esse assunto merece atenção especial da classe política, como também da sociedade paraense, pois os recursos realmente devidos pela Vale são em torno de 10 bilhões de reais e ao nosso ver devem ser aplicados no Pará que é o território onde a Vale causa impactos com a extração de minério e não no Centro Oeste como determinou o Presidente Temer.  

Não podemos ser preteridos novamente.  

Já fomos preteridos há décadas, quando a Vale decidiu construir a ferrovia de Carajás em direção a São Luiz e não a Barcarena, alegando pouca profundidade no Porto de Barcarena.  

Ora, a distância de Parauapebas a Barcarena é 235 kms menor que a distância de Parauapebas a São Luiz. Esses 235 kms a menos de custo na construção da ferrovia de Carajás era mais do que suficiente para fazer a dragagem do Porto de Barcarena.  

Economicamente era mais interessante pra Vale, mesmo porque durante esses 30 anos de transporte de minério pela ferrovia, imaginem a economia que a empresa teria transportando por uma distância 235 kms. menor. 

Ao que tudo indica os argumentos na época não eram técnicos e sim políticos A exemplo de hoje, que politicamente querem destinar recursos do Pará pro MT e GO Outra oportunidade como essa, só daqui há 30 anos.
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Eder Mauro e Priante negociam aliança de Bolsonaro com Barbalhos. Seguidores se recusam a acreditar

13 de Julho de 2018, 19:16, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Diógenes Brandão


Há duas semanas atrás, o deputado federal Eder Mauro (PSD) gravou um vídeo rebatendo acusações feitas pelo deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade), que o acusou de ser  pau mandado da família Barbalho. A partir disso, diversos dos seus próprios seguidores passaram a indagar o posicionamento do deputado-delegado. 

Monossilábico, ele nega, mas não convence a todos e por isso continuam perguntando-lhe se ele tem ou não um acordo político com a família de Jader e Helder Barbalho. 



Com a visita de Jair Bolsonaro ao Pará, jornalistas perguntaram-lhes como seriam feitas as alianças eleitorais do PLS e na matéria 'Só não vamos fazer pacto com o diabo', afirma Bolsonaro, do jornal O Estadão, fica claro que Eder Mauro e o deputado José Priante (MDB), primo de Helder, são os responsáveis pelas negociações entre o partido de Bolsonaro e o MDB de Helder e Jader Barbalho, onde o filho disputará o governo do Estado do Pará e o pai uma vaga ao senado.

Em um trecho da matéria acima citada, podemos ler a seguinte informação: 

Em visita a Marabá nessa quinta-feira (12), ao ser questionado pelo Estado sobre a aliança, Bolsonaro afirmou que não participa das conversas de aproximação entre o PSL e o MDB no Pará, que na prática representa uma aliança indireta com o clã Barbalho para formar palanques, mas que não pode evitar acordos nas sucessões estaduais. "Se o nosso foco é a cadeira presidencial, paciência", disse o pré-candidato. "Só não vamos fazer pacto com o diabo" .

Logo mais a frente, outra informação precisa:

"O PSL tem um diálogo com o grupo oposicionista (ao governo do Pará), mas uma aliança ainda está indefinida", completou. Em Brasília, a costura entre o PSL e Helder é conduzida pelos deputados paraenses Eder Mauro (PSD), pai de Rogério, e José Priante (MDB), primo de Jader. Mauro desconversa sobre as negociações, mas adianta, porém, que nas conversas com Helder, está acertado que ele ditará a segurança pública no Estado num eventual governo do grupo."

Com a aliança, Bolsonaro amplia e consolida efetivamente sua intervenção política no Pará, usando o palanque de Helder Barbalho e recebendo uma ajuda positiva em sua imagem, seja através do uso político eleitoral feito pelo jornal Diário do Pará, bem como nas emissoras de rádio e TV da RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, pertencentes à família Barbalho, onde Eder Mauro já goza de diversas participações em programas e matérias supostamente jornalísticas, mas que firmado o acordo, ganharia mais apoio político dos prefeitos e toda a rede que dá amparo ao MDB no Pará, tanto na esfera jurídica, quanto no setor empresarial e, claro, mantendo-se em evidência nos meios de comunicação da oligarquia local.

Como nenhum dos citados nega e nem assume a possível aliança em suas redes sociais, parte dos seguidores e pretensos eleitores de Bolsonaro, Eder Mauro, Helder e Jader Barbalho parecem não quererem acreditar que isso seja verdade. 

Tratados como cego no meio de um intenso tiroteio, onde a descrença e a desconfiança imperam, no meio de versões e especulações, só lhes resta tirar suas próprias conclusões sobre o pragmatismo político desta campanha eleitoral, já que a classe política a cada dia que passa conta com menos credibilidade perante a sociedade brasileira. 

O problema são os eleitores, que independente de qualquer coisa que aconteça ou fiquem sabendo, continuam votando nos seus ídolos e ao mesmo tempo, como se sofressem de um distúrbio bipolar, reclamam da classe política que temos.

A partir do compartilhamentos nas redes sociais é possível ler diversos comentários de seguidores, sobretudo de Bolsonaro, recusando-se a acreditar no que lêem e acabam acusando a informações da probabilidade da aliança com os Barbalhos como sendo uma Fake News. 

Veja alguns destes comentários:








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No Pará: Bolsonaro ameaça dar um "ponto final" na fiscalização ambiental e pode subir no palanque de Helder

13 de Julho de 2018, 8:43, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Diógenes Brandão

Longe de mim fazer a defesa do discurso dos chamados ecochatos e nem mesmo criticar o direito do pré-candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro de expor suas opiniões sobre temas que ele toca com uma superficialidade ímpar, mas sua vinda ao Pará foi um verdadeiro teatro melancólico, de uma classe política iletrada e atrasada, que o nosso país infelizmente ainda nutre. 

Desde a tarde desta quinta-feira (12), quando desceu de um vôo comercial e participou de eventos na cidade de Marabá, Bolsonaro foi recebido por seus seguidores e militantes que mobilizaram-se através das redes sociais para recebê-lo já no aeroporto

Segundo a polícia militar, cerca de mil pessoas compareceram ao local e receberam camisas com o nome do presidenciável, as quais foram distribuídas pelos organizadores do evento. Entre seus famosos e hipnotizantes impropérios, Bolsonaro disse que não estava ali fazendo campanha e sim uma visita para conhecer os problemas da região.

Do aeroporto, Bolsonaro partiu em carreata pelas ruas de Marabá. Além de uma grande trio elétrico, haviam pickups, carros de luxo e até tratores que se dirigiram até a orla da cidade, onde um evento lá programado foi suspenso e Bolsonaro entrou em um carro e partiu para reuniões reservadas, sem muitas explicações aos seguidores que ainda queriam lhe acompanhar.

Bolsonaro então reapareceu no jantar promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, onde discursou evocando promessas de mudar a legislação ambiental para segundo ele "dar uma "segurada" na fiscalização ambiental. A fala foi considerada uma clara demonstração de que o pré-candidato que aparece em 2º lugar nas pesquisas eleitorais feitas até aqui, tem como objetivo piorar o que já está incontrolável: Os conflitos por terra, madeira e demais recursos naturais na região. 

Com a promessa, Bolsonaro acena para a aceleração da devastação das terras, afrouxando a legislação ambiental e diminuindo a já capenga condição de trabalho dos agentes dos órgãos oficiais de controle e fiscalização do Estado brasileiro. Isso em uma das regiões que mais concentra mortes por causa dos conflitos entre grileiros e trabalhadores rurais sem terra, além de ser onde mais se pratica a extração ilegal de madeira, minérios e outras riquezas, tendo para isso a matança de lideranças populares e sindicais, além de dizimar comunidades tradicionais e promover a devastação da mata e do solo. Tudo feito por criminosos que chegam em nossa região com cercas, armas e tratores e deliraram ao ouvir da boca do pré-candidato do PSL, que terão ajuda para continuarem enriquecendo afrontando as leis brasileiras.

‘Só não vamos fazer pacto com o diabo’

Em matéria do jornal Estadão se lê: Apesar de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, manter o discurso contra “políticos tradicionais”, o diretório do partido no Pará costura uma aliança com o ex-ministro da Integração Helder Barbalho, do MDB, que concorre ao governo do Estado nas eleições 2018. Na disputa federal, o senador Jader Barbalho, pai de Helder e patriarca do grupo, manifesta apoio, pelo menos formalmente, à pré-candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles, de seu partido, e espera uma definição do nome que o PT lançará à Presidência.

“O PSL tem um diálogo com o grupo oposicionista, mas uma aliança ainda está indefinida”, completou. Em Brasília, a costura entre o PSL e Helder é conduzida pelos deputados paraenses Eder Mauro (PSD), pai de Rogério, e José Priante (MDB), primo de Jader. Mauro desconversa sobre as negociações, mas adianta, porém, que nas conversas com Helder, está acertado que ele ditará a segurança pública no Estado num eventual governo do grupo. 

Assista o vídeo com o trecho de uma reportagem de Julho do ano passado, sobre uma parte da realidade enfrentada pelos servidores públicos de órgãos como o IBAMA e o ICMbio, que com muitas dificuldades tentam cumprir seu dever funcional e logo em seguida assista a parte do discurso de Jair Bolsonaro, ao fazer promessas mirabolantes e ameaçadoras contra a lei e os marcos regulatórios da gestão do Meio Ambiente, que já não são presentes naquela região e ele ainda vai botar mais gasolina no fogo, que já incendeia veículos oficiais e casas de agricultores, sem falar das centenas de vidas de inocentes perdidas e as que padecem no trabalho escravo e nas péssimas condições existentes para a grande maioria da população, que é esmagada pelos latifundiários que receberam seu "mito" nacional em Marabá e que hoje visitará Parauapebas.


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Wlad chama Arnaldo Jordy, Eder Mauro e Edmilson Rodrigues de ratos fujões e covardes

12 de Julho de 2018, 18:30, por AS FALAS DA PÓLIS

Wladimir Costa não poupou os deputados por terem se ausentado da sessão que deliberou sobre o futuro dos servidores públicos federais. "Vocês são covardes, ratos fujões", disparou.

Por Diógenes Brandão

Em mais vídeo transmitido ao vivo através de sua fanpage no Facebook, o deputado Wladimir Costa (Solidariedade) disparou duras críticas a três dos seus colegas da Câmara dos Deputados: Arnaldo Jordy (PPS), Eder Mauro (PSD) e Edmilson Rodrigues (PSOL).

Wladimir acusa os três deputados paraenses de terem fugido da sessão que debateu o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, O PLN 2/2018. 

"Os congressistas decidiram retirar do texto da LDO o dispositivo que proibiria a concessão de reajustes aos servidores e a criação de cargos no serviço público no próximo ano, ainda que com efeitos financeiros posteriores a 2019. A retirada foi defendida pelos parlamentares de partidos da oposição, porém, durante os debates, a maioria dos demais partidos acabou liberando suas bancadas ou orientando o voto pela retirada do texto da LDO do art. 92-A". Leia aqui

Contra Eder Mauro, Wladimir Costa foi enfático: "Eder Mauro, você meu amigo é funcionário público há uns 30 anos, já estás pra te aposentar e você fugiu como um rato fujão, como um rato covarde. Só porque tu tens indicação? Tu indicou o diretor do DNPM, importante órgão aí do governo federal, no Estado do Pará. Com medo de perder o teu cargo? 


Em outra parte do vídeo, Wladimir Costa diz que Eder Mauro mais uma vez apunhala os funcionários, pois segundo ele, o delegado deputado não faz nada para a segurança pública. "Digo e repito: "Tu ficas orando, eu acho que pro Satanás, pra morrer gente, pra acontecer assalto, pra acontecer desgraça, pra ti ir lá em cima e chorar e fortalecer o teu discurso. Mas tu não colocou um prego numa barra de sabão", disparou.


O deputado federal Arnaldo Jordy foi chamado de falastrão e de que vive de blá, blá, blá. Já Edmilson Rodrigues vai voltar a dar suas aulas, profetizou Wlad.

Assista os principais trechos da live de Wladimir Costa:


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A cooptação eleitoral, a disputa pelo governo e pela prefeitura de Ananindeua

10 de Julho de 2018, 21:30, por AS FALAS DA PÓLIS

Tendo sido apoiado por Simão Jatene e logo em seguida cooptado por Helder Barbalho, Jefferson Lima abandou os tucanos no 2º turno das eleições de 2014 e acabou sendo derrotado pela 2ª vez em 2016, quando disputou as eleições para prefeito de Ananindeua e perdeu as eleições ainda no 1º turno, já com total apoio do PMDB.
Por Diógenes Brandão

Há 37 dias para o início da campanha eleitoral deste ano, os pré-candidatos que disputam a preferência eleitoral para o governo do Estado, senado e as vagas na ALEPA e na Câmara dos Deputados disputam as lideranças políticas pelos municípios paraenses, uns metendo os pés pelas pernas, como diziam os mais velhos.

Com 1/3 dos eleitores paraenses concentrados na região metropolitana de Belém, as principais candidaturas investem pesado na cooptação de lideranças populares e comunitárias, pois nem todos conseguem chegar à todas as regiões e muitos acabam sendo iludidos por cabos eleitorais e lideranças políticas, que ora confessam fidelidade a um, mas depois juram apoio para outros.

Em Ananindeua, por exemplo, sentindo que precisava reforçar seu time, o prefeito Manoel Pioneiro emplacou o vereador Rui Begot (Avante), como presidente da Câmara Municipal do município, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. A eleição de Begot foi considerada uma cartada de mestre e um duro golpe, em reação aos planos de Helder Barbalho, que tenta cooptar vereadores da base de Pioneiro, mas pode ser iludido com apoio de vereadores que estão supostamente indecisos.

Begot foi candidato em chapa única e eleito por unanimidade para o biênio 2019/2020. Com isso, a manutenção da hegemonia política do prefeito Manoel Pioneiro em Ananindeua, soma e reflete-se na articulação de mais 15 dos 25 vereadores, que já declaram apoio à pré-candidatura de Márcio Miranda (DEM) ao governo do Estado. Os demais, ainda estão dialogando com o pré-candidato democrata e boa parte deles tende a sair de cima do muro e definirem-se claramente em relação ao pleito de Outubro.

Um destes casos é do atual presidente da Câmara Municipal, o vereador Dr. Daniel Santos (PSDB), que mesmo sendo do partido do atual governador Simão Jatene, vem sendo "cantado" pelo MDB, para que pule do barco tucano em apoio a Helder Barbalho (MDB), pré-candidato ao governo do Estado. Para seduzir Dr. Daniel, Helder teria prometido-lhe apoio para sua campanha de pré-candidato a deputado estadual e para 2020 ser o sucessor de Pioneiro, como futuro prefeito de Ananindeua.

Acontece que ao circular em off no metiê político, a informação não caiu nada bem aos ouvidos do prefeito e do deputado estadual do MDB, Francisco Melo, mais conhecido como Chicão, candidato a prefeito de Ananindeua pelo então PMDB, em 2012. Sentindo-se preterido em 2016 pela candidatura do radialista Jefferson Lima, "Chicão" teria confessado a uma fonte do blog de que está cansado de ser esquecido nas negociações políticas e promessas feitas pelos caciques do seu partido, neste caso, Helder e Jader Barbalho.

Derrotado nas eleições de 2014, quando foi candidato ao senado, depois de receber 741.427 votos com o apoio de Simão Jatene (PSDB) no primeiro turno e ter pulado para a campanha de Helder Barbalho (PMDB) no segundo turno, Jefferson Lima caiu no ostracismo político e ganhou como consolo um programa de tv e de rádio na RBA.  

Mesmo em evidência, dois anos depois Jefferson Lima foi derrotado por Manoel Pioneiro ainda no primeiro turno das eleições para a prefeitura de Ananindeua, em 2016.

A história da política paraense nos mostra que não há espaço para quem não se decide na polarização entre partidos como o PSDB e o MDB. Fazer jogo duplo pode acabar deixando o sujeito sob suspeita e desconfiança eterna pelo dois partidos e cair em desgraça entre os eleitores, que podem até gostar de ver traições, mas não confiam nos traidores.
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Campeões de votos patinam nas redes sociais

10 de Julho de 2018, 17:25, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Diógenes Brandão e Jefferson Galvão

Um levantamento inédito realizado pelo Comitê Digital Pará - empresa especializada em WebMarketing Eleitoral - fez a comparação entre o número de votos recebidos e o número de seguidores que cada deputado federal e estadual paraense e cada vereador de Belém tem em suas fanpages.

Nessa disputa, destacam-se em número de seguidores no Facebook os policiais que adentraram recentemente na política. O melhor posicionado é o Sargento Silvano, vereador de Belém, que obteve 3.903 votos na eleição de 2016 e, atualmente, tem na sua página 336.064 seguidores. Ou seja, 8.610,4% do número de votos que obteve em sua estreia nas urnas. 

No outro extremo está o também estreante Igor Andrade (PSB), que obteve 7703 votos para vereador - mais que o dobro do sargento Silvano -, mas possui apenas 155 seguidores, o que representa apenas 2% dos votos obtidos. 

Três vereadores não possuem fanpages: Moa Moraes (PSDB), Blenda Quaresma (MDB) e Fabrício Gama (PMN).  


Entre os deputados federais, Eder Mauro lidera com 176.095 seguidores, o que corresponde a 66,2% dos 265.983 votos obtidos nas urnas de 2014. 


Na outra extremidade figura outro campeão de votos, o deputado federal Lúcio Vale, que arrematou 148.163 votos em 2014, mas conta com apenas 2.247 seguidores, o que representa 1,5% do total de votos obtidos. 

Dois parlamentares estaduais não possuem fanpages: Renato Ogawa (PR) e Dr. Haroldo Martins (DEM).   


No legislativo estadual, quem lidera a disputa por curtidas no Facebook é o Coronel Neil (PSD) com 64.882 seguidores, o que corresponde a 127,2% dos 50.990 votos obtidos. 


Já o deputado Eraldo Pimenta (PMDB) está na lanterna em número de seguidores. Embora tenha 03 fanpages, apenas uma tem sido atualizada e é seguida por apenas 550 pessoas, o que dá 1,8% dos 30.089 votos recebidos em 2014.    

Alguns parlamentares mantêm  fanpage e perfis ativos no Facebook. Outros possuem mais de uma fanpage ativa. Optamos por comparar a votação apenas com a fanpage mais curtida ou atualizada de cada parlamentar.

Veja o raking eleitores x seguidores dos demais políticos:








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Diógenes Brandão