Diga não ao preconceito e a xenofobia contra os médicos cubanos
22 de Setembro de 2013, 18:36 - sem comentários aindaNo Facebook da Eunice Guedes*
Em relação aos/as médicos/as cubanos/as indaguei como foi o processo para eles chegarem até aqui ao Brasil ou como se inscreveram e como chegaram até aqui?
Nós eu e amigas indagamos sobre isso a alguns e a resposta foi interessante. Afinal como as Maribel, a Vilma, a Mercedes, o Mario saíram para cá? Primeiro descobri que tem médicos/as de todas as províncias de cuba (província sendo a mesma coisa de estado aqui no Brasil).
Depois o sistema cubano de poder e decisão é diferente do brasileiro. Não existe democracia representativa em Cuba. Ela é democracia direta, ou seja, a representação é ascendente e os órgãos/ministérios estão representados em todas as cidades/províncias.
Assim o Ministério da Saúde cubano divulgou em todo o país a solicitação do governo brasileiro e médicos/as se inscreveram em vários cantos de cuba nas várias representações populares e governamentais. A seleção foi baseada em critérios entre os quais: disposição para vir;ter mais de 10 anos de formado; ter participado de outras ações internacionais semelhantes.
Assim os /as escolhidos/as foram os melhores dos inscritos em cada localidade. Se alguém tiver oportunidade indague a cada um sobre isso.
Para cá não vieram a ralé (como na época da colonização de Portugal) mas os melhores. Existe respeito maior desse povo (cubano) do que isso?
De nos enviar quadros dignos para necessidades tão básicas em muitos municípios do Brasil que é ter médico e atenção primária funcionando?
Não se sustenta assim a xenofobia e o preconceito sobre a formação dos médicos cubanos.
Nota do blog: Muito bem Eunice Guedes. Eu também tive a oportunidade de entrevistar 03 destes profissonais e percebi o quanto são compromissados com a saúde da população que atendem em Cuba, Venezuela e agora do Brasil. Assim que publicar, te marcarei pra veres.
Aproveito para dizer que vou publicar seu texto no blog AS FALAS DA PÓLIS e compartilhar nas redes sociais. O povo brasileiro e paraense precisam respeitar e tratar bem que veio nos ajudar a resolver esse sério e grave problema que é a saúde pública.
*Eunice Guedes é psicóloga, formada pela UFPA onde leciona e militante da causa da saúde pública.
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Jatene e Zenaldo terão que sair da propaganda
22 de Setembro de 2013, 18:26 - sem comentários ainda
No blog do Bordalo.
O
governador Simão Jatene e o prefeito Zenaldo Coutinho, ambos do PSDB,
receberam no início deste mês recomendação do Ministério Público do
Estado do Pará, por meio do promotor de Justiça Domingos Sávio Alves de
Campos 4º promotor de Justiça de Direitos constitucionais, Patrimônio
público e Morada Administrativa advertindo para a retirada de imagem
pessoal nas propagandas oficiais veiculadas pelo Estado e o município
nos meios televisivos. Caso não atendam à recomendação, Jatene e Zenaldo
poderão responder judicialmente pela prática de improbidade
administrativa.
As recomendações pedem que sejam tomadas medidas para que as propagandas oficiais do governo do estado e da prefeitura veiculadas na televisão não mais desrespeitem os limites impostos nas Constituições federal e estadual e para isso, seja retirada a imagem pessoal dos gestores das propagandas oficiais veiculadas na televisão bem como qualquer simbologia que remeta a sua pessoa, partido, etc. O prazo será de até 15 dias úteis, no caso do governo estadual, e de 30 dias úteis para o governo municipal.
As recomendações pedem que sejam tomadas medidas para que as propagandas oficiais do governo do estado e da prefeitura veiculadas na televisão não mais desrespeitem os limites impostos nas Constituições federal e estadual e para isso, seja retirada a imagem pessoal dos gestores das propagandas oficiais veiculadas na televisão bem como qualquer simbologia que remeta a sua pessoa, partido, etc. O prazo será de até 15 dias úteis, no caso do governo estadual, e de 30 dias úteis para o governo municipal.
O promotor já instaurou um inquérito civil público para apurar as irregularidades na propaganda do Governo do Estado do Pará. Domingos Sávio alerta que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos “deverão estar vinculadas ao caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo, então, constar nomes, símbolos ou imagens que idealizem a promoção pessoal de autoridades e servidores públicos”.
O promotor alerta que “este preceito não tem sido respeitado nas propagandas do Governo do Estado veiculadas na televisão” e que os agentes públicos devem observar e respeitar “aos princípios elencados no artigo 37 da nossa Constituição Federal, dentre eles o princípio da Legalidade, impessoalidade e Moralidade” quem, segundo o MP, as propagandas do Governo do Estado na TV afrontam, podendo configurar “lesão ao erário Estadual por se utilizar de dinheiro público para promoção pessoal”.
No caso de Zenaldo Coutinho, que foi alvo de denúncia da vereadora Marinor Brito (PSOL) por prática de propaganda ilícita, o promotor reconhece que o tucano não vem aparecendo na propaganda televisiva nas últimas semanas, mas a recomendação foi emitida nos mesmos termos do governador e é válida para que a prática não volte a ocorrer como em meses anteriores.
(Diário do Pará) http://migre.me/gacuF
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Violência e abuso de poder no alto escalão do governo do Pará
13 de Setembro de 2013, 16:17 - Um comentárioDenuncia de abuso de poder do Secretário de Segurança do @GovernoPara será noticiada por um veículo de imprensa local. Aguardem!
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Portal ORM é invadido e grupo assume a autoria do ataque
8 de Setembro de 2013, 22:43 - sem comentários ainda
No fim da noite deste domingo (08), algumas pessoas comentavam nas redes sociais sobre a invasão ao portal ORM e este foi retirado do ar por este estar veiculando o vídeo do ANON-H4 (http://pastehtml.com/view/df8s7ahax.html).
Na página do grupo que assume a autoria do ataque, além do vídeo, a frase:
“TV ORM, você adora mostrar que os manifestantes são Vândalos? Correto? Vamos mostrar pra você quem REALMENTE é Vândalo!”
"Você pode ter certeza que retiraremos seu poder inútil que tem nas mãos preparem-se. SOMOS ANONYMOUS - SOMOS ANON-H4.
PARAENSES VOLTEM AS RUAS - POIS A MÍDIA É A NOSSA INIMIGA PRINCIPAL”.
Até às 01:30, nenhum canal de comunicação da empresa havia se manifestado sobre o ocorrido.
Ao ler, curti uma postagem publicada na linha do tempo do Facebook de uma das pessoas que se manifestou sobre o caso, o jornalista Rodrigo Monteiro e logo em seguida fui citado pelo assessor especial do governo do Estado do Pará e "coincidentemente”, o jovem que ostenta como imagem de capa do seu perfil no Facebook, a logomarca do PSDB e também membro da nobre família Maiorana, que detém outorgas de rádio e TV (Afiliada Globo), além de editar o jornal OLiberal no Pará.
Rômulo Maiorana Prantera, provocou, tentou ofender, se vitimou e depois de alguns comentários, a postagem foi retirada do ar.
Coincidência: Assessor Especial do governo do Estado é da família que comanda empresa de comunicação no Pará |
A impressão que fica é que "A Carta da Amazônia" (http://www.diogenesbrandao.blogspot.com.br/2013/09/internautas-publicam-carta-da-amazonia.html) incomodou bastante as pessoas que acham que são donas do nosso Estado.
Por fim, a "sugestão" dada ao assessor de comunicação do Conselho de Medicina do Pará, Rodrigo Monteiro, que publicou e retirou a postagem minutos depois, sem a mínima justificativa, foi certeira e surtiu um rápido efeito.
Ordens são ordens, diria Renato Russo..Assista o vídeo que foi postando no endereço (http://www.orm.com.br/)
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Bicheiros são presos, mas ainda falta um senador
6 de Setembro de 2013, 23:45 - sem comentários ainda
Depois
da águia, o coelho: polícia estoura Parazão e prende 70 pessoas ligadas
ao jogo do bicho no Pará, Rio e Bahia. R$ 2 milhões apreendidos no
Banpará e R$ 800 mil no Parazão. Filho de Luizinho Drumond entre os
presos. Bicheiros podem ter lavado dinheiro com a compra de uma profusão
de imóveis em Belém. “É o resgate de uma dívida histórica da Segurança e
da Justiça do Pará”, diz promotor sobre a operação "Efeito Dominó".
Reportagem da Perereca mostra a exploração de pessoas pobres pelos capos
da jogatina.
Neste saramandaico estado do Pará, já houve tempo
em que os capos do jogo do bicho convocavam coletiva de imprensa para
desancar a polícia.
Pior: até ameaçavam a polícia com uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar supostos casos
de corrupção policial.
Aliás, como você vê nas fotos acima, extraídas de uma postagem histórica da Perereca (http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/03/nos-tempos-da-bicharia.html) os bicheiros até ameaçavam o distinto público com uma greve geral.
Manchetavam os principais jornais do Pará, com direito a simpáticas
charges; possuíam entidade representativa e até porta-voz – o hoje
senador Mário Couto Filho...
Eram os tempos da águia: de tão
escancarado, o jogo do bicho até “doava” dinheiro para "as obras
sociais" do Governo do Estado – e os bicheiros falavam abertamente dessa
propina, singelamente apelidada de "doação".
No entanto, neste
6 de setembro de 2013, ou seja, 25 anos depois, os capos do jogo do
bicho finalmente tiveram o seu dia de coelho: caçados pela polícia,
acabaram no xilindró.
“Hoje estamos resgatando uma dívida
histórica, tanto do sistema de segurança como do sistema de Justiça
desse Estado”, disse o promotor Milton Menezes, do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público
Estadual, ao falar à imprensa sobre a operação “Efeito Dominó”, que
colocou em cana 70 pessoas ligadas à jogatina, em três estados: Pará,
Rio de Janeiro e Bahia...Continue lendo.
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Internautas publicam a carta da Amazônia em Belém
6 de Setembro de 2013, 15:34 - sem comentários ainda
"A Carta da Amazônia foi elabora no âmbito do Amazonweb - 1º Fórum de Ativistas Digitais da Amazônia - que durante dois dias promoveu desconferências, rodas de conversas e oficinas em Belém do Pará, a cidade das mangueiras; Foram momentos que marcaram a história de cada um dos participantes, que dois dias antes do III Fórum da Internet no Brasil, debateram as demandas locais, assim como as dificuldades do acesso à internet na região, o PNBL, o PLIP do Fórum pela Democratização da Comunicação, a espionagem nas redes, os direitos autoriais, o Marco Civil da Internet, as bandeiras das comunidades de usuários de Software Livre, o uso das redes sociais nas mobilizações das mais variadas manifestações que já foram realizadas mundo à fora e o apoio à campanha "Nossa Amazônia", entre outros temais correlacionados. Como não poderia deixar de acontecer, o evento revelou as iniciativas e ações desenvolvidas por quem faz comunicação digital no Brasil e em todo o planeta. O evento contou com o patrocínio do CGI e teve a presença de autoridades da área da comunicação digital de vários Estados do país, que puderam conhecer um pouco mais do que é feito e como é que é possível fazer ativismo na internet, em lugares onde um simples link pode custar até R$ 12 mil reais, como é o caso de cidades do Marajó e da Transamazônica.
"A carta da Amazônia" é a síntese dos debates ocorridos no #Amazonweb e foi apresentada no encerramento do III Fórum da Internet no Brasil, realizados em Belém do Pará, sendo que este último ocorreu no dia
05 de Setembro de 2013.
As entidades e movimentos da sociedade civil presentes no 1º AmazonWeb, realizado nos dias 1 e 2 de setembro e no III Fórum da Internet no Brasil realizado nos dias 3, 4 e 5 do mesmo mesmo, na cidade de Belém, vêm a público declarar:
O modelo de governança da Internet no Brasil, conduzido pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil - CGI.BR, é referência para comunidade internacional como sistema eficiente e representativo da multi setorialidade composta pelos diversos segmentos da sociedade brasileira.
O método de governança do CGI produz coesão em torno de políticas para avanço quantitativo e qualitativo da Internet no Brasil e tem como referência os valores expressados em seu decálogo de princípios construídos consensualmente por todos os setores. O AmazonWeb apóia o modelo brasileiro de governança e reconhece a legitimidade do CGI na sua missão institucional.
O “Marco Civil da Internet” é um projeto de lei que visa a consolidar direitos, deveres e princípios para a utilização e o desenvolvimento da Internet no Brasil. A iniciativa partiu da percepção de que o processo de expansão do uso da Internet por empresas, governos, organizações da sociedade civil e por um crescente número de pessoas colocou novas questões e desafios relativos à proteção dos direitos civis e políticos dos cidadãos. É crucial o estabelecimento de condições mínimas e essenciais para que a Internet continue livre e aberta e permita a inovação contínua, o desenvolvimento econômico e político e a emergência de uma sociedade culturalmente vibrante.
Defendemos a imediata aprovação do relatório do marco civil da internet que garante a neutralidade da rede, essencial para o livre desenvolvimento da internet, das tecnologias a ela relacionadas e à garantia da liberdade de expressão nos meios digitais.
Apoiamos o desenvolvimento nacional de tecnologias livres de comunicação que permitem a livre conexão entre cidadãos, a segurança na rede, privacidade dos dados e soberania tecnológica de nosso país. Por isso apoiamos o desenvolvimento das redes sociais federadas, livres e descentralizadas, baseadas em software livre e de código aberto. Nesse sentido, apoiamos o Blogoosfero.cc, plataforma livre e soberana de comunicação desenvolvida em software livre nacional.
Compreendemos a importância da inclusão digital para o desenvolvimento de uma nação livre e soberana e para a garantia do acesso à internet de qualidade como direito humano, por isso exigimos do Governo do Pará a reavaliação do programa “Navega Pará” para sua ampliação de forma séria e comprometida com a garantia de repasse de recursos para sua viabilidade técnica, implementação com sustentabilidade, garantindo a inclusão digital em todos os municípios e para as populações tradicionais como quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outros.
Apoiamos também à ação popular mantida pelo autor substituto, o sociólogo Domingos Conceição, contra o “convênio” entre a Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa) e a TV Liberal, afiliada da Rede Globo, no Pará. Assim, os ativistas digitais, lideranças dos movimentos sociais e demais participantes do 1º AmazonWeb referendam o pensamento de que a sentença proferida na 21ª vara cível do Estado do Pará, ignorou argumentos importantes que deixam claro nos autos do processo que a relação entre a Funtelpa e a TV Liberal não se trata de convênio e sim de um contrato disfarçado. Esse “convênio” é um escândalo e um desrespeito à sociedade paraense, portanto exigimos a conclusão do processo de apuração – legal, administrativa e política do caso e respeite o verdadeiro caráter público da TV Cultura do Pará.
Conclamamos todos os movimentos da sociedade civil a um engajamento mais efetivo na defesa da campanha em favor do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Livre, que visa regulamentar artigos que tratam da comunicação social e que são fundamentais para assegurar o soberano direito à informação.
A multinacional Amazon.com, empresa estadunidense de vendas online, pediu o registro do domínio .AMAZON na rede mundial de computadores. O pedido foi feito à ICANN, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, responsável pela coordenação global do sistema de identificadores exclusivos da Internet, entre eles endereços numéricos e os respectivos nomes de domínio.
A aprovação deste pedido significará o domínio exclusivo da empresa, privando interesses de brasileiros, peruanos, bolivianos e demais países que compõem a Amazônia Global, do direito de registrar na Internet qualquer site cujo nome termine em .AMAZON. Na prática, significa que uma organização dos países da Amazônia Global só conseguirá registrar um site com o final .AMAZON se tiver autorização prévia da empresa Amazon Inc, Assim, endereços como “www.manaus.amazon”, “www.river.amazon”, "www.acai.amazon", "www.ianomani.amazon". "www.qualquercoisa.amazon" seriam exclusivos da empresa detentora deste domínio de primeiro nível. Além disso, a empresa estadunidense fez o pedido do registro em várias línguas.
Em repúdio à tentativa de privatizar o domínio .amazon, apoiamos a campanha “Nossa Amazônia” e conclamamos a todos que assinem a petição online, que reúne assinaturas dos brasileiros contrários ao registro, disponível no endereço www.nossaamazonia.org.br.
Por fim, queremos expressar nosso mais profundo descontentamento com o fato de que a comunicação via internet em nossa região, seja a mais precária e com menor infraestrutura do país, chegando ao absurdo de custar mais de dez mil reais, um simples link de 1mb, em municípios do arquipélago do Marajó e da transamazônica, só pra citar como exemplos.
Essa realidade precisa ser mudada urgentemente e por isso, reivindicamos que o governo federal, o governo do Estado do Pará e o Comitê Gestor da Internet possam intervir e mudar essa condição a que estamos submetidos na amazônia, pois consideramos que sem a inclusão digital, continuaremos mais excluídos do que já somos.
Belém, 05 de Setembro de 2013.
Assinam:
CUT-PA.
CTB-PA.
FNDC-PA,
SUCESU- PA.
SINDPD-PA.
BARÃO DE ITARARÉ-PA.
REVISTA PZZ.
ASL-PA.
PARATODOS.
UNE.
UJS.
KIZOMBA.
COLETIVO FORA DO EIXO-PA.
MOCAMBO.
FÓRUM DE MULHERES DA AMAZÔNIA PARAENSE.
MOCAMBO.
NUP@M - NÚCLEO DE PRODUÇÃO AMAZÔNICA.
INTERVOZES - COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.
CUT-RJ.
SINDIPETRO-RJ.
Compreendemos a importância da inclusão digital para o desenvolvimento de uma nação livre e soberana e para a garantia do acesso à internet de qualidade como direito humano, por isso exigimos do Governo do Pará a reavaliação do programa “Navega Pará” para sua ampliação de forma séria e comprometida com a garantia de repasse de recursos para sua viabilidade técnica, implementação com sustentabilidade, garantindo a inclusão digital em todos os municípios e para as populações tradicionais como quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outros.
Apoiamos também à ação popular mantida pelo autor substituto, o sociólogo Domingos Conceição, contra o “convênio” entre a Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa) e a TV Liberal, afiliada da Rede Globo, no Pará. Assim, os ativistas digitais, lideranças dos movimentos sociais e demais participantes do 1º AmazonWeb referendam o pensamento de que a sentença proferida na 21ª vara cível do Estado do Pará, ignorou argumentos importantes que deixam claro nos autos do processo que a relação entre a Funtelpa e a TV Liberal não se trata de convênio e sim de um contrato disfarçado. Esse “convênio” é um escândalo e um desrespeito à sociedade paraense, portanto exigimos a conclusão do processo de apuração – legal, administrativa e política do caso e respeite o verdadeiro caráter público da TV Cultura do Pará.
Conclamamos todos os movimentos da sociedade civil a um engajamento mais efetivo na defesa da campanha em favor do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Livre, que visa regulamentar artigos que tratam da comunicação social e que são fundamentais para assegurar o soberano direito à informação.
A multinacional Amazon.com, empresa estadunidense de vendas online, pediu o registro do domínio .AMAZON na rede mundial de computadores. O pedido foi feito à ICANN, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, responsável pela coordenação global do sistema de identificadores exclusivos da Internet, entre eles endereços numéricos e os respectivos nomes de domínio.
A aprovação deste pedido significará o domínio exclusivo da empresa, privando interesses de brasileiros, peruanos, bolivianos e demais países que compõem a Amazônia Global, do direito de registrar na Internet qualquer site cujo nome termine em .AMAZON. Na prática, significa que uma organização dos países da Amazônia Global só conseguirá registrar um site com o final .AMAZON se tiver autorização prévia da empresa Amazon Inc, Assim, endereços como “www.manaus.amazon”, “www.river.amazon”, "www.acai.amazon", "www.ianomani.amazon". "www.qualquercoisa.amazon" seriam exclusivos da empresa detentora deste domínio de primeiro nível. Além disso, a empresa estadunidense fez o pedido do registro em várias línguas.
Em repúdio à tentativa de privatizar o domínio .amazon, apoiamos a campanha “Nossa Amazônia” e conclamamos a todos que assinem a petição online, que reúne assinaturas dos brasileiros contrários ao registro, disponível no endereço www.nossaamazonia.org.br.
Por fim, queremos expressar nosso mais profundo descontentamento com o fato de que a comunicação via internet em nossa região, seja a mais precária e com menor infraestrutura do país, chegando ao absurdo de custar mais de dez mil reais, um simples link de 1mb, em municípios do arquipélago do Marajó e da transamazônica, só pra citar como exemplos.
Essa realidade precisa ser mudada urgentemente e por isso, reivindicamos que o governo federal, o governo do Estado do Pará e o Comitê Gestor da Internet possam intervir e mudar essa condição a que estamos submetidos na amazônia, pois consideramos que sem a inclusão digital, continuaremos mais excluídos do que já somos.
Belém, 05 de Setembro de 2013.
Assinam:
CUT-PA.
CTB-PA.
FNDC-PA,
SUCESU- PA.
SINDPD-PA.
BARÃO DE ITARARÉ-PA.
REVISTA PZZ.
ASL-PA.
PARATODOS.
UNE.
UJS.
KIZOMBA.
COLETIVO FORA DO EIXO-PA.
MOCAMBO.
FÓRUM DE MULHERES DA AMAZÔNIA PARAENSE.
MOCAMBO.
NUP@M - NÚCLEO DE PRODUÇÃO AMAZÔNICA.
INTERVOZES - COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.
CUT-RJ.
SINDIPETRO-RJ.
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O Globo admite que errou ao apoiar a ditadura
1 de Setembro de 2013, 1:32 - sem comentários aindaEm o Globo.
"Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O GLOBO não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país.
À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma.”
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